Carpatos escrita por Senhorita Escritora


Capítulo 15
Sou sua, imbecil.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.

Leiam as notas finais, elas irão explicar o meu desaparecimento repentino.



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''– Sabe, esse garoto pode até ter um alto grau de psicopatia, mas é impossível negar que o que ele sente por você é algo muito forte. Que garoto faria o que ele fez quando você estava desacordada na escola? Ele estava vermelho de raiva e seus olhos não enxergavam nada além de você. - disse.











Eu não queria que ela tivesse razão, mas ela tinha...Porém havia uma explicação para isso, uma única explicação que respondia muitas perguntas aparentemente sem respostas.






– Nathan não é humano Yasmim. Essa é a verdade.

– O que?''

– Você só pode estar brincando. - Ela se levantou e balançou a cabeça repetidas vezes. - Isso é loucura, Rúbia! - Ela quase gritou.

Não pensei que Yasmin teria essa reação. A garota estava quase entrando em crise. Me levantei também, e tentei acalmá-la.

– Yasmin, eu sei que parece loucura...Mas não é! - Eu segurei seus ombros. - Você precisa confiar em mim. Seja minha amiga.

Ela suspirou e manteve seu olhar em mim.

– Cara. - suspirou. - Isso parece coisa de filmes e livros.

Sorri. Ela já estava melhor. - Vem, vamos tomar um café forte, você vai precisar.

[...]

Abri os olhos sentindo raiva, na verdade muita raiva.

– Bom dia, minha bela adormecida. - Ele disse, enquanto se atrevia a se aproximar de mim,segurar meu rosto possessivamente entre suas mãos e encostar seu lábios sobre os meus. - Não pude resistir em te sequestrar,querida. - Ele sussurrou com os lábios encostados na minha orelha.

Eu estava na casa dele. Mas como?

Como ele conseguiu me trazer sem me acordar?

Eu sei que eu durmo como uma pedra, mas isso...Era bizarro!

– É melhor se aprontar, querida. - Ele disse enquanto seguia para a porta com passos leves e ágeis.

Grunhi e afastei os cobertores de cima de mim. Olhei em volta e avistei minha mochila e várias sacolas de compras sobre um piano de cauda que eu nem havia percebido que se encontrava no quarto.

– O que aquele idiota fez? - sussurrei.

Suspirei pesadamente e tentei recordar de alguma brecha...De algo que pudesse me ajudar a recordar o momento em que eu estava dormindo. Tudo estava normal quando me deitei em minha cama de solteiro remendada. Meu pai tinha se despedido de mim como sempre fazia e apagado as luzes.

Nathan era muito esperto, tão esperto que até eu esquecia do que ele era capaz para fazer as coisas que ele queria. Levantei da cama com passos lentos e olhei com raiva para as sacolas que deviam estar cheias de roupas das maiores marcas da Europa e blá, blá, blá ...

Peguei as sacolas sem ver ao menos as roupas que haviam nelas e segui para o banheiro com passos pesados. Eu queria pirraçar com ele, mas eu o conhecia muito bem para temê-lo. Joguei as sacolas no chão e me preparei para um banho rápido.

[...]

Enrolei-me na toalha branca e abri as sacolas. Ele havia comprado tênis, meias, calças, jaquetas, blusas e claro que a marca não seria nada mais e nada menos que a ''Louis Vuitton'' a mais cara do mundo.

Como se eu já não soubesse disso.

Revirei os olhos e vesti as roupas quase as socando contra o meu corpo. Eu estava irada.

– Rúbia, o café está pronto. - Sua voz me causou arrepios. O fruto do meu ódio estava mais perto do que eu pensava.

Segui até a porta e a abri com certa violência. Ele estava me encarando e pude ver um brilho de humor em suas feições.

– Está linda, ma petit. - Ele sorriu.

Por que ele tinha de ser tão lindo? Eu sentia uma raiva descomum quando meu auto-controle se desmontava como uma torre de babel. E como uma masoquista, eu me via o admirando feito uma adolescente apaixonada.

– As roupas ficaram muito bem em você. Espero que tenha gostado dos meus presentes. - Ele segurou minha mão e levou-me até a cama, onde havia uma enorme bandeja com vários petiscos.

Era a segunda vez que eu tomava café na (mansão) casa dele. E eu rezava para que esta fosse a última vez...

Sentei-me na cama sem encará-lo. Peguei a xícara de café e bebi com vontade. O gosto era muito bom.

– Cuidado para não se engasgar. - Disse enquanto se sentava ao meu lado.

Sorri ironicamente. - Obrigada por se preocupar.

– Sei que está fervendo de raiva, mas eu não me importo.- Nathan falava mais para si mesmo.

A maneira arrogante que ele falava me impulsionava a agredi-lo de alguma forma. Como eu queria ter coragem de jogar o café nele.

– Seu querido papai não irá impedir minhas ações sobre você. - continuou. - Você é minha. - segurou meu rosto e fez com que eu encarasse seu olhar que ao mesmo tempo era tão intimidador e igualmente convidativo.

Eu estava no ápice do descontrole e não medi minhas ações ao jogar o café sobre seu rosto.

– Eu não sou sua!- Gritei como uma louca. E levantei da cama até me encostar sobre a parede mais distante dele.

Nathan manteve seu rosto abaixado, enquanto limpava o restante do café que escorria sobre seu rosto. Mas depois de breves segundos seu rosto se arqueou lentamente até que eu sentisse o peso do seu olhar sobre o meu.

Merda.

Ele se levantou e seguiu com passos lentos na minha direção com um olhar sobrenatural.

– N...Nathan e...eu. - Tentei me desculpar. Eu estava fraquejando pelo medo.

Ele sorriu perversamente e em menos de um segundo seu corpo estava praticamente na minha frente.

– Eu poderia fazer muitas coisas...Mas prefiro fazer você imaginar do que eu sou capaz. - sua mão deslizou sobre o meu cabelo até encontrar minha cintura e puxar-me brutalmente contra ele. - Você é minha. - Seus lábios estavam próximos demais e antes que eu pudesse desviar meu rosto, ele já estava me beijando com muita intensidade.

Eu estava arrependida.

Muito arrependida na verdade.

Sua mão que estava na minha cintura desceu lentamente até o meu quadril. Seus dedos estavam apertando minha bunda. Eu sabia que isso iria dar marcas,mas na verdade, pouco importava no momento.

Eu precisava fugir...Mas como?

Seus lábios ainda guerreando com os meus. Eu lutava, mas era inutilmente. Nathan só iria para quando me visse quieta e obediente entre seus braços.

Tentei fingir que estava me rendendo. Deixei que ele me beijasse como queria e relaxei os músculos do meu corpo até parecer á vontade. Mas ao contrário do esperado, Nathan não parou, mas sim continuou o seu ataque á mim, só que agora era muito mais intenso.

Suas mãos desceram lentamente até encontrarem minhas pernas e senti desgraçadamente que estava sendo erguida até estar na altura dele, com seu quadril encaixado entre minhas pernas. Seus se lábios libertaram dos meus que estavam inchados e depositaram beijos até encontrarem a pele de meu pescoço.

– Nathan. - sussurrei. - Não.

Eu estava com medo...Meu plano super bobo não deu nada certo e agora minha situação tinha piorado ainda mais. O que eu iria fazer?

– Diga o que eu quero ouvir - sussurrou. - Ou não irei parar.

Ele falava à sério, já que seus dedos estavam brincando com o botão do meu jeans. Seus olhos estavam olhando-me com malícia. Seus lindos olhos.

Engoli em seco...O que ele queria que eu dissesse?

''Diga que é minha''

O quê? Encarei o sem acreditar. Ele lançou um sorriso maldoso e esperou pacientemente.

Eu não tinha outra escolha. Então aceitei participar do joguinho doentio dele...

– Sou sua. - sussurrei.

– Diga novamente. - Ele estava quase rindo.

Revirei os olhos e contei mentalmente de 0 á 10. - Sou sua. - murmurei.

Imbecil.

'' Você só confirmou um fato, ma petit.''

Ma petit o caralh...

[...]

A escola estava estranha...Seria correto dizer que, as pessoas estavam muito estranhas.

Algumas garotas choravam e outras se reuniam em grupinhos e falavam olhando de maneira assustada para mim.Tentei fazer de conta que isso era coisa da minha cabeça, mas foi só aparecer um belo cartaz colado no mural da escola para fazer minhas idéias se destorcerem:

'' QUERIDA MEGAN. DESCANSE EM PAZ.''

''PS: VOCÊ SEMPRE SERÁ A NOSSA MELHOR CAPITÃ DE TORCIDA.''

Como assim, ela morreu? Olhei assustada para o cartaz que no final estava escrito com letras pequenas:

''Velório aberto ao público das 13h até ás 17h.''

Notas da autora: Assistam ao trailer oficial da estória!


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Notas finais do capítulo

Então, foi assim, tipo...Tá parei rs. Meu povo, ultimamente ando muito ocupada com o meu curso de Engenharia da Computação...Imaginem o que é ter que fazer cálculos diáriosssss! Minha cabeça tá á mil. Espero que me entendam, por favor.

Não vou poder postar os capítulos de maneira rápida, mas eu não vou desistir dessa estória e espero que vocês também não o façam.

Kisses