Carpatos escrita por Senhorita Escritora


Capítulo 14
O que?


Notas iniciais do capítulo

Olá people rs. O capítulo tá meio pequeno,mas prometo caprichar no próximo.

Obrigada a todas que comentaram! Vocês são lindas!

Boa leitura ^-^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/269047/chapter/14

‘’– Rúbia! - Ele gritou com raiva e se aproximou preocupado.



– O que?! - usei o mesmo tom dele e tentei não fazer caretas de dor. Minhas costas doíam tanto que precisei me apoiar no carro.









De repente ouvi um carro se aproximando e um dos meus maiores problemas estavam frente á frente á mim.















Nathan e sua mãe estavam saindo carro com sorrisos de comercial de creme dental. Não escondi o meu desagrado por vê-los e mantive a expressão emburrada.

















Iria ser um longo e terrível dia.’‘
















– Olá meu amor! - Aquela mulher abraçou meu pai como um polvo grudento. - Senti sua falta.












.






– Eu também. - Ele sorriu, mas desfez o sorriso assim que viu quem estava perto de mim.



Nathan ignorou meu pai e envolveu-me com seus braços de maneira delicada. Logo meu rosto estava colado sobre seu peito.




– É tão bom saber que eu posso te abraçar agora. - Ele sussurrou com os lábios próximos da minha bochecha.





Nathan parecia sincero com suas palavras. E por um momento me senti segura em seus braços...O que era ridículo pela situação em que eu estava.






–Rrrarran. - Alguém pigarreou propositalmente.








Empurrei Nathan com certa dificuldade, já que ele não cooperava, e virei o rosto para encontrar a figura carrancuda do meu pai. Ele cruzou os braços sobre o peito e encarou Nathan com frieza.









– Eu ainda não agradeci por ter salvado minha filha, garoto. Obrigado. - Ele se aproximou e estendeu a mão para Nathan que imediatamente lançou um sorriso e apertou a mão de meu pai. - Mas eu não quero você mais perto dela.









O que?– Ele se afastou e seu sorriso desapareceu, imediatamente senti seu olhar sobre mim. Ele me encarava com uma certa raiva.









‘’O que disse á ele?’‘









Sua voz estava calma, mas nela continha uma certa ameaça.









Engoli em seco e balancei a cabeça sem ter coragem de encará-lo.









Nathan voltou a falar, mas agora sua voz não estava mais tranquila. - Eu não acho que isso seja da sua conta, senhor. Eu gosto da sua filha e pretendo ficar com ela. - Ele sorriu descaradamente. - Tenho certeza que minha mãe também apóia minha decisão.









– O que? - Agora foi a vez de meu pai ficar chocado. - Quem você pensa que é, garoto? - Ele se aproximou pronto para bater nele, o que me deixou assustada ,pois Nathan acabaria em um piscar de olhos com o meu pai.








Tentei me aproximar, mas só consegui tropeçar alguns centímetros a frente.






– Meu filho está certo, querido. Eu não vejo mal algum em vê-lo namorando com sua filha, afinal, eles não são parentes mesmo. - Pietra se manteve entre eles e abraçou meu pai que ainda não correspondia seu abraço.






Nathan permaneceu no mesmo lugar, retribuindo o olhar assassino do meu pai com tranquilidade.








– Pietra, precisamos conversar. - Ele se afastou do abraço dela e segurou sua mão a puxando enquanto se afastavam. - E você, garoto. - Ele parou e encarou Nathan. - Fique longe dela.










Olhei para Nathan que me fitava com um olhar meio assassino. Seus braços estavam tensos e grudados em seu corpo. Engoli em seco, e como uma covarde comecei a me afastar dele com meus passos mancos e lentos.












– Hoje a noite irei ao seu quarto, e é melhor que me conte a verdade ou eu a encontrarei sozinho. - Ele disse em alto e bom som.












Travei na hora e olhei para trás para ver um Nathan virado de costas e se afastando de mim com passos certeiros e rápidos. Olhei de volta para frente e suspirei pesadamente, eu não queria admitir, mas ver Nathan irritado me deixava com medo...Medo de que ele fizesse algo estúpido com a pessoa que eu mais amava nesse mundo.










Meu pai.









Ao entrar em casa pude notar vários livros em cima do sofá. Olhei melhor e vi que eram os livros que Nathan entregara ao meu pai. Suspirei com raiva. Eu ainda teria que estudar, não que eu não gostasse de fazê-lo, mas eu não via a hora de comer algo que não fosse sopas e gelatinas e ir para minha cama.









Enquanto comia meus deliciosos ovos fritos, me assustei com um barulho estranho vindo da janela. Pareciam pedras sendo arremessadas contra o vidro.









Levantei da mesa assustada e fui até a janela com passos lentos. Quem seria?








Eu só pensava na hipótese de encontrar aquela garota...Eu sabia que a intenção dela era me matar, isso já era muito óbvio.





Engoli em seco e tentei não ser tão psicótica. Balancei a cabeça e suspirei tomando coragem para dar mais alguns passos. Quando cheguei na janela toda tensão evarou e se transformou em alívio.


Havia uma cabeça loira sorrindo descaradamente para mim.

Yasmin.


– Oii amiga! - Ela gritou.




– Eu não sei se você sabe, mas existe uma porta na minha casa também. - ironizei enquanto abria a janela. - Mas, se preferir você pode entrar pela janela mesmo.




–Haha. - Ela sorriu e seguiu em direção á porta.


Quando Yasmin entrou na cozinha, só consegui fazer uma coisa. Correr para abraçá-la. Eu sentia tanta falta de uma amiga e saber que eu tinha uma era maravilhoso para mim naquele momento.

– Estou sentindo um ar de saudade pairando no ar. - Ela provocou.

– Ah cala a boca e me abraça. - Rimos juntas, conversamos sobre baboseiras e comemos as besteiras que ela tinha comprado.


Era tão fácil esquecer dos seus problemas quando se está feliz.





Em um certo momento nós duas ficamos em silêncio. Depois de tanto brincar e se divertir como duas amigas loucas, agora, estávamos em silêncio e largadas no sofá.







– Eu sei que você deve não gostar muito de falar sobre isso, mas...- Ela hesitou e me encarou. - Eu queria saber o que você realmente tem com aquele garoto.





Engoli em seco, e desviei o olhar. Eu não sabia o que dizer à ela...Deveria mentir? Yasmin era minha melhor amiga, mas qual reação teria ela ao saber da verdade?


– Você realmente quer ouvir a verdade? - perguntei hesitante enquanto me sentava corretamente no sofá.

– É tão pesado assim? - Ela se ajeitou no sofá também e me fitou apreensiva.

– Você nem faz idéia.- disse com um longo suspiro.

Expliquei tudo à ela, o modo estranho como Nathan entrou na minha vida, as chantagens dele sobre mim e a maneira obsessiva como ele me trata. 


– Então ele suborna você?! Como você o aguenta? - Ela perguntou.




– Eu não o aguento, mas acho que já estou acostumada. - Não acredito realmente disse aquilo.Balancei a cabeça em desaprovação.




– Até eu ficaria acostumada. O cara é um gato. - Ela riu, mas ficou séria novamente. Ela também tinha falado besteira - Porém, é meio difícil de acreditar que ele teve a coragem de ameaçar você de uma maneira tão covarde assim.


– Eu sei, mas o que Nathan sente por mim é temporário. Ele é muito instável, talvez se interesse por outra garota e me deixe em paz... - Ou não, pensei. Será que Nathan ficaria comigo por muito tempo? Um arrepio subiu na espinha ao imaginar essa hipótese.


– Sabe, esse garoto pode até ter um alto grau de psicopatia, mas é impossível negar que o que ele sente por você é algo muito forte. Que garoto faria o que ele fez quando você estava desacordada na escola? Ele estava vermelho de raiva e seus olhos não enxergavam nada além de você. - disse.





Eu não queria que ela tivesse razão, mas ela tinha...Porém havia uma explicação para isso, uma única explicação que respondia muitas perguntas aparentemente sem respostas.







– Nathan não é humano Yasmim. Essa é a verdade.





O que?







NOTAS DA AUTORA: e não deixem de assistir ao trailer oficial da estória.

 

 

 

 

 







Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se gostarem comentem...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Carpatos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.