Your Love Is Off The Chain escrita por Nalu Braddock


Capítulo 30
Smells like a blood.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, môres. Obrigada pelas reviews!



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Pov. Justin. 

Aonde é que você está Selena? Pensava eu enquanto fitava a hora no relógio em meu pulso. Você disse só 10 minutos de atraso. Já se passaram meia hora. 

- O senhor vai pedir alguma coisa? - falava mais uma vez o garçom se aproximando de mim. 

- Não. 

Um olhar que simulava pena foi lançado sobre mim.

- Ela vai vir, ok? Ela só deve estar ajudando Miley. - falei estressado enquanto o telefone pairava em minha mão. 

xxx

M: Alô ? Justin ? Ligou pro número errado? 

J: Não Miley. É que... - pausa. - que barulho é esse? 

M: Música, garotos gritando, garotas enlouquecendo. É o baile Justin, você queria o que? Um silêncio como se fosse um funeral? 

J: Baile? Achei que você ainda estivesse com Selena. 

M: Ela não está com você? 

J: A quanto tempo você saiu? 

M: Deve ter uns 40 ou 50 minutos. Justin, o que está acontecendo? Ela não está ai? 

J: Eu tenho que desligar. 

xxx

Vamos lá Selena, atenda! Implorava eu dentre milhões de pensamentos. 

- Alô...

- Graças a Deus Selena! Onde você es...

- Brincadeira! HAHAH, eu não posso atender no momento... mas deixa um recado depois do bip que eu retorno. Ou não... 

Tinha me esquido de como eu odiava correio eletrônico. 

- Ei amigo! - chamei um dos garçons enquanto deixava uma nota de 1 dolar pelos pãozinhos que beslicara. - Pode tirar a reserva da mesa. 

- Mas senhor, aonde o senh...

Ignorava qualquer pensamento absurdo que passava em minha cabeça. Merda cadê a chave? Pensava enquanto tapeava os bolsos. 

Quando finalmente o carro abriu, entrei numa rápido do mesmo jeito que o liguei. Enquanto corria pelas ruas desertas de Filipi City, sentia um desânimo me atingir. Esteja bem, por favor. 

A casa revestida de madeira de Selena tinha todas as portas e janelas fechadas. 

- SELENAAAA! - gritava enquanto tremia. - SELENA VOCÊ TÁ AII? 

Com um golpe forte na porta consegui arromba-la. Mas o que vi não me animou nada. A sala vazia, sem uma alma viva, sem luz... sem Selena. Fiz o mesmo procedimento em todos os comodos da casa: Acender as luzes enquanto as mãos tremiam, ver que não tinha ninguém e segurar a vontade de gritar. 

- Demi... demi deve saber onde ela se meteu. 

Novamente corri para o carro, que por descuido deixei-o aberto. 

xxx

D: Justin? 

J: Demi, você tá aonde? No baile? 

D: Sim, sim. Você tá nervoso? O que foi? 

J: Não dá pra explicar agora. Não sai daí!

xxx

Um ou dois carros passavam pela rua, mas eu estava em tão alta velocidade, que mal conseguia vê-los direito.

Pov. Selena. 

Um cheiro forte de enxofre entrara por meu nariz, o que me acordara.

- Ora ora ora, vejamos que acordou. - falava Christian com um sorriso de orelha a orelha. Ignorei qualquer besteira que ele fosse falar a seguir, e comecei a me debater. Eu estava presa em um tipo de pilastra grossa e empoeirada. Parecia estar em um galpão, ou garagem de um apartamento velho. 

- Tsc, tsc. Nem adianta tentar tirar as algemas, ou tentar fugir. Elas são de titanio. Peguei com um dos amigos de cela que eu tinha. Você sabia? Que eu já estava preso ? 

Balancei a cabeça enquanto o pano empoeirado que cobria minha boca, apertava fortemente meus lábios. 

- Pois eu estava. Amanhã é meu julgamento... isso a chica sabe, não é mesmo? - Christian se aproximava de mim, e se agaixara, ficando do meu tamanho e colocando os dedos magrelos e quentes em meu queixo. - A vadia da Demetria já deve ter te contado, afinal, você é a melhor amiga dela. Você a salvou de mim, certo? 

A risada embriagada dele me fez estremecer. O medo que sentia naquele momento, se misturava com minha estupidez de não pensar nas consequencias de sair por ai sozinha, tarde e na vespera do julgamento de alguém que ajudei a prender. 

- Vamos conversar. 

Assim que ele puxou o pano para debaixo de minha boca, senti meus lábios dormentes e secos.

- SOCORRO! SOCOOOOORRO! - gritava em vão.

Novamente Christian deu sua risada bêbada. - Não adianta, ninguém vai te ouvir. Ninguém vai me ouvir. Provavelmente vão me pegar amanhã, mas hoje... hoje eu tenho algo a fazer. 

- Porq-quer está fazendo isso Christian? Isso só vai aument-tar a sua pena. 

- Você acha que me importo com isso? Lá sou tratado como rei, e só vou ficar alguns anos. Mas fazer você sofrer... fazer a vagabundinha que me dedurou pra polícia sofrer, e que despertou naquela outra vadia aquela vingança que me trouxe tantas cicatrizes sofrer... isso vale muito mais do que ficar menos tempo na prisão. - ele tirara a blusa branca e larga para mostrar o estrago que Demi lhe fizera no abdomêm. Ali, bem no meio, da pele branca estava o que o levou a fazer tudo o que estava fazendo. "Demi was here". Uma culpa dentro de mim, me fez arrepiar-me dos pés a cabeça. Se eu não tivesse ido com Demi, pra fazer essa maldita vingança, ela não teria coragem de termina-la. E quem sabe Christian não estaria ali, agora. Podendo me matar, torturar. Me fazer sofrer. 

Talvez a culpada de tudo, tenha sido eu. 

Eu causei meu próprio sofrimento. 


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