Os Guardiões escrita por Rodneysao


Capítulo 3
Capítulo 3 - Outro Uzumaki e as três espadas


Notas iniciais do capítulo

hasuahsusah surto de inspiração!! escrevi tudo isso hoje de manhã ,espero que gostem ^^



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- Suzaku-sama estamos chegando? – Saisou perguntou enquanto observava o oceano passando por baixo deles, Suzaku estava em sua forma verdadeira, uma fênix enorme verde e azul com três caudas, eles estavam voando sobre o oceano em direção a um arquipélago distante.

- Em uma ou duas horas estaremos lá.

- o que tem de especial nessas ilhas para serem tão longe da costa?

- São locais de repouso – Suzaku fez uma pausa – Essas ilhas foram construídas por nove dragões, esses dragões dominavam o mundo a milênios atrás, quando os humanos ainda tinham a capacidade de usar magia, eles usam essas ilhas como lar.

Saisou estremeceu com o pensamento de estar cara a cara com um dragão – mas eles não vão se importar se nós invadirmos as ilhas assim?

Suzaku deu uma risadinha – não, eles não se importam muito, alem disso eles gostam de companhia.

Enquanto conversavam Saisou avistou no horizonte quatro pontos flutuando no céu e mais cinco pontos no mar – o que é aquilo Suzaku-sama?

- são as ilhas Tengoku Kyu Shima, as nove ilhas celestiais.

- Mas! Mas! Flutuando?!

Suzaku riu – Hahahaha, mesmo depois de conhecer uma fênix milenar você ainda se surpreende com simples ilhas flutuantes? Hahahahahaha!!

Saisou corou de vergonha – Não é a mesma coisa! – enquanto as ilhas se aproximavam ele ponderou – e o que vamos fazer nessa s ilhas?

- Vamos pegar três espadas forjadas pelos dragões com cristais maciços tirados do centro da terra e banhados no sangue dos guardiões.

Saisou ficou em silencio contemplando o que Suzaku lhe disse, apesar de curioso para saber sobre essas espadas ele não perguntou, preferiu esperar para ter uma surpresa.

Eles pousaram em uma das ilhas flutuantes, a ilha parecia ser rica em fauna e flora, era como uma floresta gigante flutuando no ar – Venha – Suzaku disse, agora em forma humana, os dois andaram por entre as arvores até encontrarem um enorme templo feito de mármore branco no meio da floresta, o templo era muito bem construído, detalhes em ouro cercavam as colunas e beirais, vinhas se entrelaçavam nos corrimãos das escadarias e no topo do templo uma esfera de ouro maciço parecia irradiar calor como um sol – Saisou, esse é o templo de Amaterasu, a dragão do Sol.

- Caramba... é muito bonito – Saisou não pode deixar de se endireitar em respeito a esse local, é um local sagrado e deve ser respeitado.

- Estou feliz que tenha gostado, levei algumas semanas para construí-lo – veio uma voz de dentro do templo, Suzaku entrou e Saisou seguiu logo atrás, dentro do templo tinha um enorme pátio, vários e vários metros quadrados de piso de mármore frio, no centro desse pátio Amaterasu estava deitada, um gigantesco dragão branco com garras e presas douradas, suas escamas eram enormes, mesmo as mais pequenas tinham o tamanho de um escudo grande.

Suzaku se curvou em reverencia – Amaterasu-sama. – Saisou rapidamente seguiu o gesto de sua sensei e se curvou também.

- Levantem-se, desculpe a indelicadeza de meus irmãos, Suzaku, eles não puderam comparecer hoje.

- Não estou ofendida, eu sei que eles tem seus próprios deveres.

Amaterasu virou seus olhos para Saisou – Então esse é o filhote que você está treinando? Ele parece ter muito potencial, seu chakra é bem fluido e controlado para sua idade.

Saisou corou com o elogio e Suzaku riu – Ele é um bom aluno – a fênix disse enquanto bagunçava os cabelos do menino.

Amaterasu se levantou e pegou com as garras um baú de madeira que estava atrás de si – Aqui estão as espadas, cada um dos herdeiros deve nomeá-las para que a magia funcione, e já vou dizer-lhes, vocês tem que encontrar seu verdadeiro nome, infelizmente eu não posso lhe ensinar como encontrá-lo pois nem eu sei como.

Suzaku acenou enquanto pegava um pergaminho e selava o baú dentro – Nós voltaremos com os outros herdeiros em alguns meses, Amaterasu-sama.

- Bom... foi decidido em nossa ultima reunião que vocês podem usar as ilhas para construir a vila que estão querendo, mas há algumas regras, primeiro conhecer e respeitar o ambiente e o dragão de cada ilha, segundo não aborrecer os dragões, nós não faremos mal a ninguém da vila, mas também esperamos que nos deixem para fazermos o que quisermos e por ultimo o ambiente de cada ilha é único e imutável, os moradores que vierem para cá terão que se adaptar a elas sem destruir o ambiente.

- Eu entendo – Suzaku acenou – não se preocupe, eles não vão quebrar as regras, eu sei disso. Adeus e até logo.

Os dois se viraram e saíram do templo, não antes de ouvirem “boa viagem”.


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Sasuke não sabia a quanto tempo estava andando sem parar, seus pés estavam já bem machucados por tropeçar em pedras e galhos secos, seus joelhos, mãos e até um pouco do rosto estavam ralado pelo mesmo motivo. Para não se perder, Chojiro o forçou a amarrar uma corda na cintura e seguir seus comandos.

- Vamos parar por agora, você não está em condições de caminhar mais.

Sasuke se sentou na onde estava mesmo, pelo tato ele percebeu que era grama, o clima era ameno e fresco o que o fez acreditar que estavam em uma floresta, desde que ficou cego ele não disse uma palavra, ele ainda estava em choque, nunca em sua vida ele pensou na possibilidade de acabar cego, nunca em seu clã isso era mencionado, pois como qualquer usuário de doujutsu a cegueira é o pior castigo possível. Um barulho abalou o silencio do ambiente, era como se algo tivesse desabado a sua frente – Aqui, coma isso, são algumas frutas que encontrei na floresta.

Sasuke comeu com gratidão, ele não fazia ideia do tempo que ficou andando, suas pernas estavam queimando e sua garganta estava seca, ele agradeceu mais ainda quando percebeu que as frutas eram uvas, maçãs e laranjas, pois alem de matarem a fome mataram a sede. Depois de comer ele se recostou em uma pedra enquanto contemplava o que iria fazer agora – onde estamos?

Chojiro se deitou na grama próximo ao Uchiha de maneira a protegê-lo de qualquer ameaça, depois vira seus olhos para Sasuke que estava correndo seus olhos tentando ver alguma coisa – estamos próximos ao litoral de Mizu no Kuni, quando chegarmos lá eu vou levá-lo para uma ilha para nos encontrarmos com um velho amigo.

Sasuke se surpreendeu, do vale do fim até o litoral de Mizu no Kuni eram dias correndo – quanto tempo nós andamos?

- Cerca de três dias.

- por que você está me carregando atrás de você, o que você quer comigo?

Chojiro suspirou aborrecido – eu já te disse, seu clã está fadado a morrer e eu vou quebrar essa maldição junto com você e seu irmão.

Sasuke ficou pensativo agora, toda sua ambição de vida caiu por água abaixo depois de descobrir que não foi Itachi quem traiu a vila, foi seu clã todo, ele imediatamente procurou os responsáveis por isso e chegou à conclusão que foi culpa do conselho de Konoha por tê-lo forçado a matar sua família, mas ele não poderia falar isso agora pois ele tinha certeza que Chojiro era contra qualquer tipo de vingança pessoal – mas... por que você precisa de mim e de Itachi?

- Sasuke – o lobo suspirou aborrecido – como você espera que eu salve seu clã se nem você e nem seu irmão estão por perto?

- então você quer que eu e Itachi nos tornemos simplesmente procriadores?

Chojiro rosnou em aviso, Sasuke rezou para não ter passado dos limites – Sasuke, vou te perguntar apenas uma vez, se você me responder errado eu vou ter certeza de fazer sua vida ainda mais miserável. Do que é feito um clã? O que é preciso para que um clã exista?

Sasuke ia responder mas hesitou, essa era uma pergunta séria e pelo que ele conhecia do lobo até agora uma resposta idiota e sem pensar poderia causar muito mais que cegueira – Um clã é feito de... uma família e uma kekkei genkai? – ele fechou os olhos depois de responder, temendo uma pancada ou mesmo ser eletrocutado.

Chojiro suspirou – não é a resposta que eu queria e nem é a certa, mas em algo você tem razão, tem que ser uma família... – Sasuke soltou um suspiro aliviado – Guarde bem o que eu vou dizer, pois eu tenho expectativas para você, e se você não as cumprir eu tenho certeza que vai acabar morto em um beco qualquer como um vagabundo que não merece a mínima atenção. Um clã é muito mais do que uma simples família com uma linhagem, de fato linhagem de sangue não é requisito para se ter um clã, um clã tem que ter unidade e principalmente, tem que ter tradição e respeito entre os membros, uma família comum não faz um clã, o que faz um clã é sua identidade e tradições.

O menino acenou sem soltar um som – Sasuke – o lobo chamou suavemente – o que eu quero para você é que você se torne algo que seu irmão e eu nos orgulhemos, tudo o que eu faço é para moldá-lo em uma pessoa melhor – Sasuke tomou fôlego para protestar, mas o lobo o parou – não tente me dizer que você é assim, que não vai mudar, você não tem opção, mudar ou acabar esquecido, ou pior, ser lembrado como um vilão, um assassino, eu duvido que seu irmão iria querer isso para você. – Chojiro fez uma pausa – Durma um pouco, temos muito terreno para caminhar amanhã.

Sem ter como argumentar, Sasuke deitou na relva e deixou o sono e o cansaço tomar conta. Depois que ele estava dormindo, o lobo se aproximou e deitou ao redor dele, protegendo-o do frio com seu pelo “eu sei que você vai mudar, eu posso ver já a mudança acontecendo...”.

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- Hey nee-chan! Para onde estamos indo agora? – Naruto perguntou enquanto ambos pulavam entre a copa das arvores em grande velocidade.

- Vamos para um país meio distante, próximo a Kaminari no Kuni, tem alguém que eu quero encontrar. – Akane respondeu.

- Hmm... – Naruto ficou pensativo, desde que Akane tinha contado a história, ele estava muito feliz, principalmente em descobrir que o Yondaime era seu pai. Quem diria, o Yondaime! É, ele estava muito feliz, mas era uma felicidade agridoce, seu pai estava morto e sua mãe perdida, Akane disse que ela estava viva mas não sabia onde e nem como ela estava. – Falta muito?

- Não, estaremos lá em alguns minutos, a floresta já está acabando.

Em questão de minutos ambos saíram em um enorme campo de trigo, onde vários fazendeiros cuidavam para que a colheita fosse farta. Os dois correram pela estrada em grande velocidade, desviando de eventuais carroças e pessoas, até chegarem às portas de uma pequena cidade que sobrevivia principalmente do trigo que era plantado nos arredores.

Dentro da cidade ambos andaram calmamente, Akane tinha usado um henge para esconder os ouvidos e caldas, e Naruto tinha guardado o Hitai-ate. Depois de tanto tempo com a bandana na cabeça era estranho ficar sem, pelo que Akane disse também ele não seria bem vindo novamente em Konoha, ela tinha espionado a vila e descobriu que o conselho estava caçando-o por ter desertado da vila, e também Tsunade junto com seus amigos e sensei fizeram um funeral privado, eles pensavam que ele estava morto, de fato o que foi bom pois esse era o único motivo que impediu que Danzou mandasse a ANBU atrás dele.

Ambos andaram até chegar a uma casa simples, Akane bateu na porta e esperou um pouco, um homem atendeu e aporta, ele tinha cabelos vermelhos longos amarrados em um rabo de cavalo, vestia um Haori rosa e calças brancas, mas o mais notável era sua cicatriz em forma de X na bochecha esquerda, um dos cortes se estendia até passar do nariz. – Olá?

- Kenshin? – Akane perguntou.

- Sou eu – ele respondeu sem entender.

- Perfeito, meu nome é Akane, esse aqui é Uzumaki Naruto.

Kenshin se virou para Naruto antes que ele pudesse piscar – Uzumaki...? – ele se voltou para Akane – Entre, você tem muito o que explicar, não aceito que qualquer um leve o nome da minha família assim.

Akane e Naruto entraram na casa do homem e se sentaram à mesa como se fosse uma reunião, Kenshin se sentou do outro lado e olhou com olhos afiados e desafiando-os a fazer uma besteira, Naruto notou que ele tinha uma espada na cintura e estava com a mão descansando sobre o cabo.

- Agora me digam por que estão usando o nome de minha antiga família e o que querem comigo?

- Sua irmã teve um filho.

Uma declaração simples mas que causou uma reação muito forte, os olhos de Kenshin se arregalaram e depois se estreitaram – É melhor não estar mentindo, mulher.

Akane suspirou, Kenshin estava muito desconfiado, então dela desfez o henge revelando as nove caldas e as orelhas, Kenshin recuou visivelmente ao ver – Kenshin – Akane começou – eu lhe asseguro, não estou mentindo, caso você tenha se esquecido dos ensinamentos do clã eu vou te lembrar, eu sou Akane, mais conhecida como Kyuubi no Kitsune, sou guardiã do clã Uzumaki, e esse é Uzumaki Naruto, filho de sua irmã Kushina com Namikaze Minato, o Yondaime Hokage de Konohagakure no Sato.



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Notas finais do capítulo

e aí, gostaram do Kenshin? ashaushuahusa eu adoro fazer crossovers e envolvendo o Kenshin é ainda melhor XD
deixem um review pra mim *---*



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