As Súplicas De Um Vagabundo escrita por Maria Chinikoski
Notas iniciais do capítulo
Finalmente vou publicar meu primeiro livro, Hime's, que dará início à uma série :D com 340 páginas, está ok o 1º livro: O primeiro caminho
Não sei se coloco yaoi nos outros livros kkk
Posso dizer que após uns dias acabei me afastando dos outros colegas, graças ào Yuuri.
Mas hoje foi realmente um péssimo dia.
Tudo começou com um ataque de ciumes... E terminou... Bem, vou lhe contar, depois você pode tirar suas conclusões!
-----xX
Um dia após o último capítulo:
- Estou com medo... – suspirou Christin durante o almoço. Yuuri tinha voltado para casa, resolver uns negócios com seu pai.
- Do que?
- Esses garotos... Me dão medo...
- Quem? – perguntei e me assustei ao ver ela apontar os brutamontes, garotos de outra turma do mesmo ano que o meu, porém mais fortes e idiotas, prontos para comer qualquer princesinha retardada.
- Eles... Parece que me seguem...
- Eles não vão te incomodar. – falei confiante.
No outro dia...
Fui até o vestiário e ouvi os brutamontes.
Eles haviam seguido Christin novamente.
- Por que continuam com isso? – perguntei confiante.
- Hora, se não é o defensor dos viadinhos.
- Calado, seu estúpido! Se vocês se atreverem a tocar UM dedo na Christin, eu os mato! – briguei.
- Ui – brincaram eles.
- Tudo bem – falou o mais sério deles enquanto sorria e trocava de blusa – Não queremos nada com alguém comprometida... Não queremos problemas... Mas... Vocês estão mesmo juntos?
- Sim! – esbravejei. Era a única saída.
Outro dia...
Yuuri não quer mais falar comigo desde que Christin anda perto de mim.
- Ela é idiota! Você está caindo no jogo dela!
- Não existe jogo nenhum, Yuuri...
- Será? – perguntou ele entre lágrimas.
- Idiota – eu o beijei.
Mais um dia...
- Pedro... – falou o líder dos brutamontes, David – Já que você está mesmo com a Christin...Não se importa em perder o Yuuri?
- Viado desgraçado! – dei-lhe um soco na boca.
O moleque era o mais magro e “perfeito” do grupo... Geralmente atraía as melhores garotas, não dava tanto medo... Mas era gay e queria o MEU Yuuri. Há tempos percebo isso...
- Isso significa? – disse ele rindo, limpando o sangue da boca.
- Não vai tocar em nenhum.
- Existe alguma mentira ai, Pedro... E eu vou te arrancar quem quer que seja...
----xX Hoje
- Pedro?
- Olá, Christin! - sorri.
- Posso... Falar com você? - pediu ela toda tímida no caminho para as salas.
- Claro... Por que está tão pálida? - me preocupei, tocando seu rosto enquanto ela parecia querer se esconder dos brutamontes mais velhos, todos com caras de pedófilos, mas eu entrei na frente.
- É que os caras...
- Cahan, vamos nos atrasar - pigarreou Yuuri enquanto corria e me puxava.
- Então, Christin! - falei enquanto ignorava meu macaquinho ciumento.
- Já vai bater o sinal - falou Yuuri me puxando pelo braço para longe de Christin.
- Tudo bem, Pedro, podemos conversar depois. - falou ela fechando a cara e andando até sua sala.
- Por que fez isso?
- Sei lá.
- Você tem problema, Yuuri!
- Vamos logo!
Entrei na sala e fiquei lá olhando o professor de filosofia discutindo ética.
Fiquei a maior parte do tempo cochilando e pensando no que Christin queria falar comigo.
(...)
- Yuuri, o que você tem hoje? - perguntei quando íamos saindo da escola. Não havia encontrado mais Christin. Talvez ela fora embora antes.
- Nada...
- O que aconteceu quando você pegou meu celular à alguns minutos atrás? E por que ficou com aqueles brutamontes no recreio, me encarando?
- Nada...
- Yuuri! Eu quero saber! - empurrei ele contra o muro.
- Não precisa, Pedro...
- Por quê? Tem a ver com a Christin?
Ele não respondeu.
- YUURI!
- Ela... Ela disse por mensagem que tinha recebido a sua para se encontrar com ela no armazém... E eu apaguei...
- Mensagem?
- POR QUE, PEDRO? ELA É TÃO IMPORTANTE?! - gritou Yuuri, mas eu simplesmente o larguei.
- Você... Falou algo pra aqueles moleques?
- O que importa? – ele choramingou, virando de lado – Eles só queriam saber se ela era alguma coisa sua e eu disse que não e que podiam ficar com ela...
Por um minuto parei para raciocinar... Eu não havia mandado mensagem...
E eles...
E...
- YUURI! IDIOTA!!! – dei um murro no moreninho e sai correndo para o outro lado da cidade, no armazém.
Mil idéias me passando na cabeça... Só tive tempo de pegar um velho pedaço de ferro enferrujado encostado no lixeiro.
[P.O.V Christin]
Medo...
Pedro…
- Pedro? – chamei no velho armazém abandonado, muito escuro.
Já estava quase no fundo... Você mentiu, Pedro? Não vai vim?
Uma lágrima caiu...
- Então você veio? – ouvi uma voz medonha, que conhecia...
- VOCÊ? CADÊ O PEDRO?!
Os garotos da outra sala saíram do escuro, me rodeando.
- QUE? PEDROOOO! SOCORR-
Mas fui presa e um pano foi amarrado na minha boca.
- Quietinha, garota...
Pedro... – chorei...
- Vai ficar bem calminha agora... – disse um vindo um uma tesoura.
Me assustei e comecei a ir para trás, mas amarraram minhas mãos e senti pés me jogando no chão.
- Hun, hun!
Mas não adiantava... O que... Vão fazer?
SOCORRO, PEDRO!
- Assim... – disse um deles, rindo, pegando meu vestido e cortando-o enquanto eu chorava...
[P.O.V. Autora]
Christin chorava amargamente enquanto aquelas mãos impuras retiravam sua roupa à força e a expunham aos outros três. Mas de nada adiantaria...
Ela podia ouvir um zíper ser aberto.
As palavras eram afogadas na mordaça e mãos imundas percorriam seu corpo enquanto outros riam às custas da sua humilhação.
Nunca imaginara ser um recado falso... Por que seu Pedro?
- Gostosinha...
Ela fechara seus olhos, se espremendo contra si mesma, tentando impedir, mas era impossível.
- Eu vou primeiro...
Mãos agarraram seus seios e ela podia sentir um corpo se aproximar... Era seu fim?
- Não precisa ficar assim, garotinha...
Malditos lábios que a tocavam...
Malditos...
Malditos!
- EU FALEI PARA NÃO ENCOSTAREM NELAAAAA!!!!!
Um barulho forte de gritos e um corpo pulando em cima dela a assustaram.
Quando Christin abriu os olhos, viu o seu estuprador de olhos arregalados, agarrando-a com força até poder encarar seu peito.
Quando ela olhou, mais um grito foi abafado com a mordaça... A cena era chocante... Todos encarando uma garota assustada, um Pedro assustador e um estuprador com um ferro transpassando seu peito e tirando-lhe o sangue.
Pedro puxou o ferro e chutou o corpo contra o chão.
- IDIOTA! VOU TE MATAR POR ISSO! – gritou o irmão do estuprador, correndo junto com os outros contra Pedro.
Foi uma questão de tempo e muitos golpes aprendidos no karatê e no judô para fazer restar dois corpos vivos, um perdendo a vida com um ferro no pescoço, cortando-lhe a jugular e três já mortos.
- Christin... – chorou Pedro – Me perdoe...
Ele caiu de joelhos e chorava descontroladamente ao lado dela, até perceber que ela estava nua.
- Me perdoe...
Ele a desamarrou e deu-lhe sua jaqueta.
- Pedro – chorava ela.
- Christin... – ele tremia e seu nariz já escorria de tanto chorar, mas ela pulou contra ele e o abraçou forte, chorando um bom tempo.
- Pe-Pedro...
- Eu sou um IDIOTA!
- NÃO! – disse ela calando-o com um beijo.
Ele, de início assustado, abraçou aquele corpo nu e perdeu as forças do joelho, caindo com ela.
- Obri-gado, Pedro... Obrigado – chorou ela mais forte ainda.
- Christin...
Por sorte sua jaqueta cobria um pouco das pernas da garota, então ele a pegou no colo e a levou para casa, toda cheia de sangue.
(...)
- Não há problema, Pedro?
- Não, minha mãe saiu e não vai voltar hoje...
Ele sabia que ela saíra com o pai de... Yuuri...
- Tome um bom banho e eu vou trazer roupas pra você...
- Obrigado... Pedro...
Ela o abraçou por trás e ali permaneceu um bom tempo.
- Christin...
- Pedro...
(...)
[P.O.V. Pedro]
Peguei roupas para ela e fui esperar no sofá quando a campainha tocou.
- Yuuri? – fiquei bravo ao abrir a porta.
- Você me odeia, não?
- Sim...
Eu ia fechar a porta quando a voz de um idiota me chamou atenção.
- Vamos, Yuuri, deixe-o. Ele prefere ela...
- Não, David...
- Ora, idiota, não tinha percebido que estava aqui... E agora? Cansou de menininhas inocentes e vai tentar comer o Yuuri?
- Se você não está com a Christin...
- Chega! – falou Yuuri.
- Ora, me surpreendo que você saiu um pouco antes... Adoraria ter visto o seu sangue jorrar também...
- O que está falando?
- Dos idiotas que você mandou atrás da Christin!
- Eu não mandei...
- E você, Yuuri, já me trocou né?
- Ele só estava me acompanhando...
- Ele não é tão infiel como você, Pedro!
- FODA-SE, SEU BABACA! – dei um murro na boca dele – E NA PRÓXIMA FIQUE LONGE DOS MEUS AMIGOS! E DA CHRISTIN!
- PARA DE FALAR DELA, PEDRO! – gritou Yuuri.
- Falar de mim? – Christin realmente apareceu na hora errada e no lugar errado!
- Christin? E... Essas roupas... Do Pedro... Vocês...
Eu sabia que não ia aguentar aquilo. Não me traiu ao falar coisas erradas na hora errada?
Simplesmente fechei a porta e ouvi um choro e murros, mas tentei não ouvir as ameaças e palavrões...
Me perdoe, macaquinho...
Mas... Você passou dos limites!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
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