Eu mereço.

POV Helena

Puta que pariu!!! Desculpa aé o palavreado gente, mas sabe quando tem uma fúria psicopata atrás de você, acho que vocês não vão pensar muito em medir as palavras. Ok isso deve tá confuso, vou começar a contar do começo. Eu, linda e maravilhosa, estava saindo do Collegiate School, uma das escolas mais caras de Nova York, que cuida de valentões até os nerd´s espinhentos, não que eu tenha algo contra esses últimos, mas digamos que também eu nunca fui um desses. Bom mas agora voltando a história, eu tinha acabado de sair do colégio e já estava próxima de casa quando esse bicho me apareci, agora to eu correndo que nem uma louca, eu como uma semideusa “muito prevenida” to aqui sem arma alguma.

Mas inteligência nunca foi o forte dos filhos de Ares, isso é pra filhos de Athena, respirei fundo e parei subitamente.

–Isso semideusa, pare de correr, você sabe que vai virar comida– diz. Dá pra acreditar que a lacraia tava com uma blusa branca escrito, “Semideus são comida”.

Ok isso realmente me irritou, quem essa lambisgoia pensava que era pra tentar me comer. Olhei pra ela com um sorriso maroto no rosto e corri até uma arvore onde arranquei um galho de aparência resistente, me voltei para a fúria que não tinha movido um musculo.

–Você deve ser filha de Afrodita, semideusa fraca– não esperei mais peguei o pedaço de madeira e taquei na cabeça dela, ela ficou atordoada, o que me deu tempo de enfiar a madeira no coração dela, depois ela se resumiu em pó.

–Éhhhh até que não foi difícil- disse sorrindo satisfeita. Senti a sensação de está sendo observada e olhei para trâs, vi um pedaço de cabelo loiro, mas decidir ignorar. Andei até em casa sem interferência.

–Mãe! Cheguei!- disse, e logo vi uma cabeleira loira pulando em cima de mim. É pois é minha mãe é loira e tem olhos castanhos, que são a única coisa incluindo o nariz que puxei dela, o resto eu era a cara do meu pai, não que eu o tenha visto, mas minha mãe sempre deixou isso bem claro, uma curiosidade da minha mãe é que ela é filha de Afrodite, pois é Ares traiu a amante com a filha, história complicada.

–MÃE.TÁ.ME.SUFOCANDO!- disse pausadamente, ela afrochou o abraço, mas não me soltou.

–Eles querem que você vá até lá– disse com ela com lagrimas nos olhos- Querem toma-la de mim- diz chorando ainda mais.

–O que? Explica isso direito mãe- pedi confusa deixando-a no sofá e me sentando na poltrona.

–Pareci que os deuses escolheram você para se casar com um deus- diz chorando ainda mais.

–COMO ASSIM? - gritei, como aqueles fulaninhos, que nunca eu se quer vi, querem me arranjar um casamento arranjado, tipo nem minha mãe tem autoridade, como eles tem coragem de procurar a minha mãe e falar isso?- Qual deles?

–Apolo, filha ele é o deus mais galinha do Olimpo, vai magoar seus sentimentos- diz minha mãe me olhando com compaixão, ela já havia parado de chorar.

–Eu não vou- disse, ou melhor, gritei.

–Eles falaram que se você não fosse, eles te matariam, vai filha, não quero te ver morta- diz minha mãe voltando a chorar.

–Ok, mas mãe para de chorar, eu fico mal de ver a senhora assim?- disse me aproximando dela.

–Senhora é, senhora sua mãe- disse levantando o dedo.

–Ahh... Amy, mas você é minha mãe- disse fazendo cara de drogada.

–Tem razão! Mas deixa pra lá, vai arrumar suas coisas tenho que te deixar no Empire State- disse se levantando.

–Mas já?

–É né, fazer o que?- dizendo isso foi para algum canto da casa que eu nem prestei atenção, subi até meu quarto, e parei ao lado da cabeceira da minha cama, onde tinha uma foto minha e da minha mãe, fui nas ultimas férias de verão, nós estávamos no Havaí, com roupas de ula-ula, sorri, minha mãe mesmo já tendo 36 anos, continuava uma mulher linda. Olhei para baixo e vi o colar com o pingente de espada e um escudo, que quando eu era pequena meu pai me deu.

É nessas horas que um pai, faz falta, sabe pra te proteger dos garotos, e dizer o quanto eles são asquerosos e nojentos, dizer que vou ser sempre a princesinha dele, me dar um beijo de boa noite e dormir comigo depois de um pesadelo.Ok Helena, sem pensamentos melosos, eles não são seus, acho que o tempo exagerado com minha mãe me deixou assim, mas fazer o que, eu amo aquela maluca. Soquei minhas roupas dentro da mochila, calças, blusas, langeries, tudo o que eu ia precisar, depois que terminei de arrumar tudo desci as escadas e encontrei minha mãe lá em baixo, com as chaves da BMW preta, esqueci de contar mas minha mãe, é uma das melhores advogadas de Nova York. Saimos de casa sem dizer uma única palavra, esse era o bom da minha mãe,ela sempre sabia quando eu não queria conversar. Passei metade do caminho olhando pela janela e vendo as pessoas felizes pelo lado de fora, e a outra metade pensando em como a minha vida no Olimpo seria um saco.

O que eu faria lá? Jogaria xadrez com Zeus, ou melhor tomaria chá com Hera, essa é boa, se é pra eu ir para lá é pra fazer da vida de todo mundo um inferno, os deuses não perdem por esperar, principalmente o purpurinado, do Apolo.

–Chegamos!- disse minha mãe. Olhei o edifício há minha frente, e me despedir de minha mãe, não me dei ao trabalho de falar com o porteiro e já entrei no elevador, apertando o numero 600, o elevador começou a correr para cima, e tive que me segurar para a pressão não me levar para cima. A porta se abriu e eu caminhei até a grande porta que havia, dei um ultimo suspiro e á abri, logo vi os doze tronos em U, e um homem loiro e muito gato falou:

–Então é ela?- disse com um sorriso malicioso no rosto, acho que já sei de quem se tratava.

–Então você é Apolo- não foi uma pergunta e sim uma afirmação.