Uma Babá Em Apuros - Finalizada escrita por Luhluzinha


Capítulo 7
Capítulo 6 – Parte I


Notas iniciais do capítulo

Euuu seiii.. mancada esse sumiço todo neh? Mas eu tenho minhas justificativas oks?
- Tava morrendo de saudades da familia.
- Trabalho no loja da minha mãe.
- Cuido dos meus 3 irmaos pequenos
- Limpo a casa
- Estive fazendo uns vestibulares pra ver se consigo transferir a facul pra mais perto de casa.
- E a mamae desligou a net por motivos obvios. Com net em casa a pessoa que vos fala nao vive! kkkkkk e nem lava a louça! :P
E vou deixar claro: EU NÃO DESISTI DA FIC! Foram apenas contra tempos mesmo, e houve sim uma falta de inspiraçao, mas ja ta quase superada.. eh que apareceu uma outra historia na cabeça e misturou tudo! kkkk
Chega de lero lero.. Enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/268216/chapter/7

Capitulo VI – Parte I


– Quando será que ela vai embora?

Isabella tentou ignorar o cochicho de sua mais nova amiga na mansão. Nelly era uma das empregadas que tinha a sua idade; acabaram encontrando afinidade uma na outra, mas se tinha uma coisa que Isabella Swan não suportava eram cochichos.

– Acho que não é da nossa conta Nelly. Afinal a casa é dela também!

Nelly rolou os olhos.

– Entendi; voce esta de TPM! Mas serio mesmo; não agüento mais Esme Cullen no meu pé!

Pegou o balde e foi se afastando enquanto Isabella terminava e arrumar as coisas na sua bolsa. Sem querer acabou encontrando uma foto dela e de seu melhor amigo Jacob.

Ficou um tempo fitando a imagem. Uma nostalgia a possuiu e fui levada no dia em que tiraram a fotografia. Tinham ido tentar uma pescaria e ela tinha gritado horrores com medo daquele bicho de escamas que vive debaixo d’agua, comumente conhecido como peixe, a arrastasse para o fundo do mar.

“Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar eu levava a Bellinha pro fundo do mar...”

Riu. Riu ao lembrar de como Jake sabia fazer ela rir. Mesmo morrendo de raiva, ele conseguia tirar dela um sorriso; talvez a sua mãe estivesse certa, ela e Jake deveriam ter tentado algo mais que amizade.

– Seu namorado?

Se assustou com a aproximação repentina.

– Thommy! – ralhou brava – Poderia ser menos sorrateiro?

– Não. E voce não respondeu a minha pergunta!

Isabella rolou os olhos e viu que o tênis do garoto estava mal amarrado. Agarrou o pelo braço até o sofá.

– Não! – agachou para arrumar o cadarço – Ele é apenas meu melhor amigo!

– Sente saudades dele?

– Muitas! – Isabella disse com um sorriso.

– Certeza que é só um amigo?

– Única que eu tenho! – Isabella respondeu mostrando a língua.

– Então você é solteira? Solteira de tudo?

– Sim! – Isabella se levantou rindo – Porque todo esse interesse Thommy?

Ajeitou a gola do uniforme da escolinha de futebol.

– Nada! – ele deu de ombros – Vamos; ta na hora.

Isabella encarou o pequeno desconfiada. Mas ignorou. Foram até o jardim onde Andy recebia os cuidados de sua avó que com uma colher de papinha tentava negociar alguma palavra em troca.

– Vamos Andy; diga : VOVÓ!

Era até uma cena engraçada. A mulher toda pomposa e elegante fazendo caras e bocas para Andy.

– Oh! – colocou a colher no prato – eu desisto! – encarou Isabella – Essa menina já deveria andar e já deveria falar alguma coisa não acha?

– Acho que ela vai fazer isso na hora que se sentir segura, senhora. – respondeu Isabella o mais submissa possível.

– Pode ser! – disse Esme ponderando a resposta da Swan – Aonde vão?

– Thommy tem futebol.

– E Sofie? – questionou vendo a menina posicionada ao lado da babá.

– Ela gosta de ir para assistir.

– Bem – Esme deu de ombros – Eu e Andy também iremos!

Nesse instante Isabella quase enfartou. Arregalou os olhos e as pernas viraram gelatinas.

– Tem certeza? Porque lá ficamos em uma arquibancada, não tem muita coisa para beber ou comer...

– Tem algo contra a minha presença senhorita Swan? – inquiriu Esme com uma expressão sarcástica.

– Não claro que não! – se apressou em dizer – Será um prazer! – Thommy bufou contrariado – Não é mesmo Thommy?

Thommy encarou a Nanny um tanto furioso.

– É vovó!

– Ótimo! Então vamos!

A mulher já se apressou indo para o carro. Diante do olhar bravo de Thommy Isabella deu de ombros e fez uma cara “o que eu poderia fazer?”. Pegou Andy e instalou todos devidamente no carro.

O trajeto era silencioso. E Isabella estava se sentindo pressiona sob o olhar atento de Esme. Cada movimento, respiração, batuque com os dedos, piscar de olhos era observado.

– É sempre assim silencioso? – questionou Esme astuta.

– Quase sempre. – respondeu num murmúrio.

Esme suspirou impaciente.

– Isabella – começou irritadíssima – Eu vou dizer apenas uma vez: Aja normalmente. Faça o que você sempre faz com essas crianças! Eu apenas quero saber como realmente meus netos são tratados e porque existe esse contato intimo você. Afinal... é a primeira que eu vejo se dando bem com eles.

A Swan piscou atordoada.

Esme era de dar medo. O que ela fazia com as pobres empregadas era coisa de dar dó. Fazia limpar o chão cinco vezes seguidas, os passos não podiam fazer ruídos, a comida era altamente vigiada ao ser feita (porque Isabella assim como Esme suspeitavam que uma das empregadas poderias cuspir no prato), seus gritos e broncas eram de traumatizar, seu olhar então poderia causar pesadelos.

Isabella ponderou um pouco. Mas então pensou consigo mesma; porque não?

– Se é assim que deseja. – disse com o sorriso ligando o som. – Não me leve a mal. Porque serei quem eu sou.

Pode ver pelo retrovisor Thommy sorrindo.

– Sabe dona Esme; - começou seu discurso aumentando ainda mais o som – Essas crianças aqui sentadas no banco de trás; se acostumaram comigo porque eu deixo elas serem crianças, entende? Não precisam ser responsáveis 24 horas por dia. Não precisam cuidar de si mesmo porque essa é a minha função! – deu uma piscadinha ignorando a cara de espanto de Esme Cullen. – Vamos lá Thommy, canta comigo!

Cause you're hot then you're cold
You're yes then you're no
You're in then you're out
You're up then you're down
You're wrong when it's right
It's black and it's white
We fight we break up
We kiss we make up

Sofi quicava no banco acompanhando a musica e Andy gargalhava com as caretas de Thommy. Isabella cantava feito louca. Jogava o cabelo de um lado para o outro e gritava as partes da musica. Ela sabia que Esme estava horrorizada, mas naquele momento ela estava em seu território e Esme Cullen teria que engolir; afinal de contas foi ela quem tinha pedido o espetáculo não?

– Hoje te darei um dia diferente. Espero que não me leve a mal dona Esme; mas se quer mesmo saber o que eu faço com essas crianças, vai ter que entrar na dança!

– Se retenha Isabella! – exclamou Esme assustada – Vejo que a sua maturidade ainda não foi atingida!

Isabella riu.

– Porque temos que ser assim? Maduros, sérios e corretos o todo tempo? A senhora não cansa? Não sente necessidade de ser você mesmo sem se preocupar um segundo com o que vão pensar? Estamos falando de crianças dona Esme; crianças adoram brincar; se divertir. E isso não tem nada a ver com maturidade tem a ver com infância!

Esme lançou um olhar fulminante sobre a pobre Nanny. Horror era o que passava sob a mente dela. Seus netos não estavam seguros com essa louca de pedra. Poderiam gostar dela; mas ela era irreverente; fora dos padrões, não tinha classe ou sequer modos.

Voltou o se olhar para o banco de trás com um grito preso na garganta. A decisão era: PAREM!

Mas a cena a reteve.

Podia ver o quanto os seus netos se divertiam. Podia ver algo diferente no olhar deles. Qualquer fio de tristeza havia desaparecido.

Contrariada voltou o seu olhar para a estrada a sua frente. Respirando fundo e com a cabeça a mil. Feições sérias. Era um total contraste sua atitude com a de Isabella que ria e cantava e conversava com as crianças.

Ao chegarem a escolinha de futebol; Thommy correu na frente e Sofi foi direto para a barraca de sorvete.

Isabella foi logo atrás com Andy nos braços. Esme se aproximou rapidamente ao perceber o que acontecia.

– Isso não esta no cronograma! – bradou furiosa fazendo algumas mães e outras babás que estavam ali a olharem assustada.

– É apenas um sorvete dona Esme!

– Mas não esta no cronograma! Eles têm uma dieta balanceada senhoria Swan! O que te leva a acreditar que pode interferir nisso?

Isabella olhou para Sofi que segurava o seu picolé e tinha os olhos esbugalhados. Suspirou e pacientemente pagou o sorveteiro pegando mais dois picolés.

– Com todo o respeito Dona Esme; você veio apenas para observar não é? No final do dia pode me julgar; e dar o seu veredicto. Se quiser me demitir tudo bem! Mas não tome nenhuma decisão por ora. – entregou um dos picolés nas mãos da Senhora Cullen – Apenas aproveite. Finja que não é uma multimilionária cheia de pompa e dogmas! Seja quem quer ser; vai ser segredo!

Deu um piscadinha e saiu segurando Sofi por uma mão e indo se sentar na arquibancada.

Choque. Esme estava em choque.

Ninguém nunca tinha falado com ela daquela maneira. Ninguém nunca tinha ousado ser tão estúpida. Olhou para o sorvete em suas mãos. Sabor limão.

Puta sorte. Picolé de limão era o seu favorito; e não tinha como Isabella saber disso porque ninguém sabia. Ela era rica demais para gostar de algo tão simples. Ela deveria gostar de massa de sorvete de pistache, run ou alguma fruta exótica como açaí ou kiwi. Mas ela adorava picolé de limão. Lembrava a sua infância na fazenda de seu avô na velha Italia.

Engoliu seco e se rendendo abriu o sorvete saboreando.

Ela não precisava ser agora Esme Cullen a multimilionária cheia de pompa e dogmas.

Se sentou ao lado de Sofi e sem dar o braço a torcer não olhou para Isabella que conversava animada com uma jovem de cabelos loiros e olhos verdes. Pegou apenas o nome da garota: Briene. E o assunto: fraldas descartáveis.

O jogo começou e todos torciam animados. Isabella gritava “Vai pra cima deles Thommy!” e quando ele chutava para o gol e mesmo não acertando; a Nanny dizia “Isso ai! Vai de novo!”

Esme se viu torcendo animada pelo neto também. Tentou se conter; mas era contagiante aquele ar de família e amizade. Era tudo tão simples e sem protocolos. Para que cronograma se existia espontaneidade?

Mas algo aconteceu. Esme não soube dizer como e nem quando, mas Thommy estava caído no meio do campo e segurava a perna. Quando ela pensou em levantar avistou Isabella já lá. Como ela tinha chegado tão depressa?

Viu que Andy estava nos braços de Briene que também segurava a mão de Sofi. Sem pensar muito pegou as suas netas e se aproximou de onde Isabella e Thommy estavam.

– Calma Thommy. Vamos ao hospital cuidar disso.

– Ta doendo Nanny! Foi aquele filho da p... – Isabella tampou a boca de Thommy depressa.

– Sem palavrões garoto! Vamos!

– O que houve? – interrompeu Esme assustada.

– Acho que ele torceu o tornozelo. – Isabella com dificuldade pegou Thommy no colo. – Thommy; voce fica me devendo essa! Seu gordo!

E o garoto mesmo chorando riu.

Então Esme se deu conta; apesar de Isabella Swan não tem a mente muito bem feita; ser meio maluca e infantil. Ela era tudo o que os seus netos precisavam. Ela era uma mãezona.

Esme esperou no carro com Andy e Sofi enquanto Isabella e Thommy estavam no hospital. Não demorou muito para que seu neto e sua Nanny saíssem e ele carregasse um gesso no pé direito.

– Irado isso! Meus amigos vão poder assinar!

– O mais irado – disse Isabella – é que eu vou ter que ficar te carregando né?

Thommy riu.

– Pode crer! Ei vovó. Olha o que o Dr Phill me deu. – mostrou para avó uma canetinha que mudava de cor – É para a galera toda assinar! Será que o papai assina?

Esme sorriu.

– Farei com que ele assine!

– Legal! – Thommy entrou no carro.

Isabella e Esme trocaram um olhar longo. E então a Swan se surpreendeu. Ele era gentil e agradecido. E a frese que veio a seguir quase a desmontou.

– Obrigada por tudo Bella!

Bella. Esme Cullen tinha agradecido a ela e ainda a chamado de Bella.

– Agora vamos porque estou cansada! E não se acostume com meu bom humor; ele é raro! E a próxima vez que bater de frente comigo; eu te massacro. – disse Esme voltando a sua postura original e Isabella sorriu – Estamos entendidas?

– Sim; senhora Cullen!

Chegando a mansão; logo instalaram Thommy. E Esme desapareceu, mas deixando claro que ela tinha uma aliada valiosíssima na casa. Então foi para a cozinha preparar um lanche para Thommy; mas quando se virou e deu de cara com um homem nu.

Ele estava nuzinho da silva.

– OH! MY! GOD! – exclamou dando uns três passos para trás.

O rapaz sorriu. Ele era lindo de morrer. Olhos cor do céu cabelos loiros, branquinho, todo definido e muito bem dotado.

– Não se assuste; quero apenas um copo d’água!

– ãhn?

– Agua! – ele repetiu – Quero agua!

– Arlindo! Arlindooo! – Alice entrou na cozinha; Isabella estava tão estática que só consegui mexer o globo ocular – Ah Aqui esta voce; preciso tirar mais fotos suas para o meu novo book! Oi Nanny! – disse se virando pra Isabella.

– Oi! – murmurou fracamente.

Noooossa cara! O que ta acontecendo? Voce ta bem? – Alice se aproximou de Isabella.

– Porque .. – engoliu seco – porque ele esta.. nu? – apontou para o Arlindo.

– Alie! Estamos com sede! – entrou mais cinco caras nus.

Alice começou a gargalhar.

– Oh Nanny! Quanta pureza; precisamos ajeitar isso gata! Essa é a sua noite de folga não é? Os rapazes aqui são modelos; e eu sou fotografa e estou com esse novo trabalho de “Beleza ao Natural”. Resolvi fazer o ensaio no jardim de casa!

Isabella tentou se recompor.

– Deveria ter me avisado; porque você tem crianças na casa! – ralhou com Alice.

Claro que logo se arrependeu; porque quem era ela mesmo pra mandar na casa? Ou repreender Alice?

– Nossaaaaa cara! Relaxa! É só não deixar as crianças irem pro jardim! Mantenha elas lá em cima.

– Sim! – Isabella pegou a bandeja – Thommy torceu o tornozelo; esta com o pé engessado!

– Oh! Que pena cara. – disse se tornando sentimentalista – Meu sobrinho ta bem?

Isabella piscou atordoada.

– Sim. Agora sim!

– Otimooo!!! – Alice voltou a posição de louca desequilibrada - Mais tarde levo um presentinho pra ele!

Isabella sorriu e assentiu um tanto assustada. Passou pelos modelos nus sem tentar olhar ou encostar. Era muito para o seu psicológico lidar.

– Nanny! – Alice gritou. – Vamos sair hoje!

– Oh nem vai dar; tenho que cuidar do Thommy!

– Oh sem essa cara; é seu dia de folga que eu sei!

Isabella lembrou então vagamente do que Mary disse uma vez.

“Não deixe que Alice goste de você; porque ela não aceita não como resposta para as maluquices dela.”

– Eu vou morrer! – Isabella gemeu desesperada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oláaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!! Tem alguem que ainda lê a historia aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii????
*cri-cri*
Xuxus se vcs ainda nao me abandonaram, eu sei que nao posso exigir isso - Snnif - mas de um sinal de vida ai.. comentando recomendando... que seja oks? PROMETO que a segunda parte vem logo hahaha..
XOXO :*