Uma Babá Em Apuros - Finalizada escrita por Luhluzinha


Capítulo 8
Capítulo 6 - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Eu nem sei como dizer o quanto estou feliz! hahaha.. Vcs nao foram embora, alias, depois do castigo muitas resolveram dar o ar da graça nos comentes, estou pensando seriamente nisso... vou dar um chá de sumiço de novo :P kkkkkk.. brinks! Então aqui tenho mais UBA -UBA pra vcs meus xuxuzinhos. Queria agradecer especialmente a fofíssima
Evellyn Pereira Pattinson pela recomendação, obrigada viu. Vcs nao tem ideia de como eu fico besta quando vejo que algo louco e esquisito que sai da minha cabeça se torna algo que voces gostam! :)
Enjoyyy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/268216/chapter/8

Capitulo VI – Parte II

- Voce esta ensinando o Thommy mentir Nanny!

Disse Sofi sentada no tapete do quarto do irmão mais velho.

- Não Sofi; eu estou ensinando ele a sobreviver! – frisou bem a palavra. – Fui clara Thommy?

- Uhum! – ele assentiu de boca cheia de bolachas.

Isabella suspirou aliviada.

Quando Alice entrasse por aquela porta querendo arrastá-la pra qualquer lugar que fosse; Thommy iria fazer um bom drama; daqueles bem mexicanos. Iria fingir estar com dor; passando mal, ou até leproso. Mas ele iria convencer Alice de que queria ela com ele nesse momento de dor.

- Cadê a Andy? – perguntou pra Sofi que deu de ombro.

Não era a primeira vez que ela perdia a menina de vista; Isabella não tinha idéia do que iria fazer da vida quando Andy aprendesse a andar.

- Andy.. Andyyy!!!

Achou a bebe na beira da escada.

- Hey! Fujona; já pensou se você cai? Eu morro junto; portanto fique longe da escada!

Andy deu um sorriso e começou a chupar os dedos. Isabella rolou os olhos se sentindo uma tonta; como se a garota entendesse 1% do que ela falava.

Olhou para o relógio. Nove e meia da noite; sua noite de folga acabava de começar.

Que Alice esqueça de mim! Amém!

Fez ate o sinal da cruz para dar mais credibilidade a sua pequena oração.

Mas então os passos que tinha a delicadeza do bater de asas de borboleta e o desastre da queda de um elefante; atingiu os ouvidos da Nanny.

Rapidamente se sentou ao lado de Thommy e enfiou o termômetro na boca do garoto que iria protestar se não fosse o olhar pidão de Isabella.

- Naannyyy!!!! Temos compromisso gatinha!

Alice apareceu na porta toda saltitante.

Isabella percebendo que tinha esquecido de esquentar o termômetro no colchão, soltou um pesaroso suspiro. Nem pra salvar a própria pele ela era esperta. Como iria agora provar que Thommy estava com febre?

- Alice, minha intuição babalistica diz que é melhor eu adiar essa noite... essa noite – engoliu seco sem saber definir a noite que estaria por vir – esta noite de garotas. – disse por fim.

- Babalistica? – questionou Alice com um sorriso debochado no rosto – NOOOOSSA CARA que palavrinha mais sem criatividade pra voce criar. – caiu na gargalhada.

Isabella rolou os olhos para a própria falta de inteligência.

- Certo, Alice, mas acredito que ficará para depois o nosso passeio... minhas obrigações com as crianças vem em primeiro lugar.

Isso. Isso. Isabella quase fez uma dancinha da genialidade pelo fato de soado tao madura e responsável.

- Ahh.. sem essa cara; quem voce pensa que engana com esse papo? – Alice caminhou até Thommy arrancando da boca dele o termômetro – Meu sobrinho esta sem febre ou qualquer outra complicação. É apenas um pé quebrado e ele já vai dormir como o resto da penca. A noite é nossa Bellinha!

Isabella olhou para Thommy. Era a vez dele entrar em cena. Luz câmera e ... ação.

- É Nanny; eu estou bem. Voce tem cuidado de nós a semana toda, pode ir sem peso na consciência.

Isabella piscou atordoada. O chão tinha sumido de seus pés,o oxigênio tinha virado ácido, e a trombeta do apocalipse soou em seus ouvidos.

- Olha que querido meu sobrinho é! – disse Alice indo apertar as bochechas do garoto.

Isabella então olhou para Sofi que sorria, e que caminhou até ao seu lado e deu um beijo de boa noite e se foi. E a super desesperada Isabella correu para a sua única esperança; mas esta já dormia com o dedinho na boca em cima do tapete do quarto.

Ela queria gritar em plenos pulmões: TRAIDORES! BANDO DE TRAIDORES DA PIOR ESPECIE.

Mas não podia. Entao engoliu o grito e encarou Thommy.

- Claro que irei então. Tinha me esquecido que o querido Thommy não precisa de mim para nada!

Dramática e magoada saiu. Alice batia palminhas de dava pulinhos.

Isabella foi torturada como uma boneca de uma criança cruel. Cabelos puxados e alisados. Trocou de roupas tantas e tantas vezes. Teve a cara pintada e repintada.

E nada estava bom. Nada estava no gosto. Nada combinava. Nada. Nada. Nada. Nada agradava Alice.

Alice então decidiu fazer algo. Iria cometer um crime. Deixou Isabella no quanto por uns momentos e então voltou com um vestido azul anil. Ia até os joelhos e combinava perfeitamente com o sapato vermelho.

- Uau. É isso cara. Isso mesmo. Espera que vou tirar umas fotos!

Isabella tentou impedir, mas em segundos, Alice foi e voltou. Isabella ficou embaraçada em ser fotografada e elogiada repetidamente. Não sabia fazer poses e nem entendia a atenção que aquela baixinha sem noção depositava nela. Talvez fosse loucura mesmo. Loucura sem cura.

Quando Alice se deu por satisfeita já passava da meia noite. Hora que tudo estava realmente começando.

Luzes. Luzes por todos os lados, Gente bonita, gente famosa, gente que não parecia gente. Era uma boate privada, coisa de rico mesmo. E Isabella estava deslocada. Alice conhecia todo mundo e metade dos caras que ela cumprimentou, logo em seguida ela se virava para Isabella e fazia um comentário do tipo “Ah esse daí beija mal” ou então “Ah aquele não sabe o que fazer numa cama” ou o pior de todos “untei”.

Isabella agradeceu por estar escuro e as luzes do local ser coloridas e voltadas para um tom vermelho; porque o seu rosto queimava de vergonha.

Não era uma santinha, não, longe disso. Mas não estava acostumada de conversar sobre o assunto com outra pessoa e muito menos publicamente.

Alice depositou um copo com algo duvidoso dentro nas mais da pobre babá.

- Beba! – ordenou sorridente.

- Alice eu não gosto de beber.. sou fraca pra essas coisas!

- Beba! – dessa vez a nanica ordenou com um olhar sombrio.

Isabella temerosa aproximou o copo da boca e ingeriu. Não tinha um gosto ruim. Mas em compensação...

Edward entrou na casa. O silencio dominava cada cômodo. Afrouxou a gravata e jogou o terno no sofá e ali se sentou todo relaxado. O Wisk estava muito longe para ele alcançar sem ter que levantar.

No alto da parede tinha fotos dos seus filhos. Thomas, Sofie e Andy.

Ele poderia passar o resto da noite ali observando. Eram crianças lindas e ele deveria se orgulhar.

E se orgulhava. No fundo de seu coração petrificado ele se orgulhava de seus filhos.

- Senhor Cullen?

Levantou os olhos encarando Mary.

- Já esta tarde Mary, não deveria estar dormindo?

- Sim, mas Andy esta acordada... preciso levar a mamadeira. Precisa de algo?

Edward franziu o cenho.

- Estamos sem babá novamente?

Mary sorriu.

- Não... é dia de folga da Bella.

- Bella? – ele suspirou achando o nome um tanto peculiar. – Mary deixa que eu me viro com Andy, pode ir dormir.

- Tem certeza?

Edward se levantou.

- Sim!

Ao olhar Andy, Edward se deixou levar. Se levar pelos olhos de Savannah que eram os mesmo de sua filha. O cabelo loiro e fino e o sorriso sapeca que não importava a circunstancia estava sempre ali, em seu rosto.

Beijou e abraçou. Se deitou na cama com a menina e contou um historinha. Deu a mamadeira e acariciou as madeixas da pequena. Se permitiu.

Há muito tempo ele não se permitia sentir o amor e a alegria de ser pai.

Cantarolou uma musiquinha de ninar até que lentamente Andy foi se rendendo ao sono.

- Não tenha medo Andy... pode não parecer, mas eu sempre vou estar aqui! – sussurrou se sentindo um tanto orgulhoso de si mesmo.

Se afastou a passos longos e fechou a porta do quarto. Foi então visitar Sofie. A cabeleira ruiva mergulhada nos lençóis. Sentiu o perfume de sua criança e com um beijo se despediu.

Ficou um tempo parado diante da porta do quarto de Thommy.

Porque conviver com seu menino era tão mais difícil do que conviver com as meninas? Relutante entrou no quarto. A respiração leve e tranqüila de Thommy soou como aconchego aos seus ouvidos. Se sentou na beirada na cama observando as feições do filho. Ele parecia diferente. Mais maduro e feliz.

Notou um volume a mais sobre o lençol e colocou sentindo algo duro e frio. Intrigado puxou o lençol revelando o gesso na perna direita.

Fitou por um tempo. A quanto tempo Thommy teria se machucado? O que ele andava fazendo?O que mais ele não sabia sobre o garoto? Até quando ele iria se deixar perder os momentos da vida dos filhos?

Frustrado e sem resposta alguma, voltou a cobrir Thommy e depositou um beijo na testa do menino e antes de sair do quarto ouviu vozes no andar de baixo.

Olhou no relógio e ele marcava mais das quatro da manha. Saiu do quarto e lentamente se dirigiu para o andar de baixo.

-

-

- Alice, Alice por favor fique em pé! – reclamou Isabella tentando levantar a baixinha.

- Não eu preciso manter as mãos no chão cara. Ta tuuuudoo girando!

Isabella soltou Alice e deu uns passos para trás. Ela também não se encontrava em seu estado normal, não tinha certeza se realmente tinha dançado em cima da mesa ou se tinha sido a Alice quem tinha feito a loucura ou a pior das hipóteses: as duas.

Depois de beber aquela coisa doce e deliciosa ela não agiu mais por si mesma. Tudo parecia licito e divertido para se fazer. Ela tinha até dado uns beijos. Mas em quem? Isso ela não tinha idéia!

- Ain Bella.. eu vou vomitar! – Alice encostou a testa no chão.

- Não... Alice voce sabe como a sua mãe é em relação ao chão... a Nelly vai ter uma sincope quando ela ver. Vamos para o banheiro!

- Ai Bella! Eu não consigo levantar! – Alice esfregou mais o rosto no chão gelado.

Isabella cambaleando foi até a cozinha atrás de algo em que Alice pudesse vomitar dentro.

Mas paralisou quando escutou uma voz grave e autoritária.

De repente fosse como se ela ficasse sã. E seu corpo reagisse por instinto. Soltou a panela em cima da pia e voltou lentamente para a sala. Seu patrão que tinha visto há pelo menos mais de dois meses atrás estava ali a alguns metros de distancia. Ele falava algo para Alice sobre responsabilidade. A baixinha agora estava jogada em uma poltrona e provavelmente não escutava nada.

Foi então que os olhos furiosos de Edward Cullen se viraram para ela. Isabella engoliu seco. Ela tinha raiva dele. Muita raiva. Raiva por não conhecê-lo e pela ausência dele naquela casa. Raiva por ele ter tudo e agir como se não tivesse nada. Ele tinha uma família. Tinha mãe, irmãos, filhos. Tinha pessoas que precisava dele. Que sentia necessidade da presença dele.

Apesar do olhar de Edward ter abrandado estranhamente e ter perdido o foco como se de repente fosse abduzido para outro mundo, Isabella sentiu uma coragem absurda em brigar com ele. Queria perguntar se ele não tinha vergonha de ser tão relapso com os filhos. Deu três passos duros em direção ao seu patrão e abriu a boca.

- Aonde arrumou este vestido?

Quem falou não foi ela. Seu patrão questionou com sublime incredulidade.

- Eu..  eu.. – gaguejou agora sem ter o que falar.

- Alice! – Edward se virou gritando para a irmã que parecia agora muito bem desperta.

- Edward, eu não imaginei que voce fosse fazer questão de um vestido. Já que voce não faz questão nem de cuidar dos seus filhos e sequer esperar que o corpo de Savannah esfrie! – cuspiu Alice ficando de pé.

- Eu te recebi em minha casa. Pago todas as suas loucuras. Aceito tudo o que me pede. Mas isso não te dá o direito de entrar no meu quarto, abrir o meu closet e pegar as roupas de Savannah e dar pra uma empregada usar! – sua voz era de ódio e saia como um rosnado.

- Me perdoe – interrompeu a Isabella – eu não tinha idéia.

- Vai tirar esse vestido! Agora! – Bradou seu patrão quase cuspindo fogo.

Isabella assentiu e correu escadas acima. Tirou o vestido do seu corpo como se fosse algo corrosivo e jogou em cima da cama.

Que situação mais estanha e constrangedora. Respirava com dificuldade, confusa, tremula. Queria por um instante chorar. Não sabia bem o porque, mas sentiu que ela tinha cometido o pior crime de sua vida. Mesmo não tendo sido ela a ter invadido a privacidade de seu patrão e estar totalmente leiga sobre de onde tinha vindo o vestido.

Num súbito clarão em sua mente, ela percebeu que então era isso o que ele fazia quando estava em casa. Mexia e remexia as roupas de sua mulher morta.

Mas então porque casar de novo?

Para substituir o vazio que ele tinha dentro dele.

De certo podia ser isso. Seus filhos eram apenas lembranças das perdas que tinha sofrido seguidas vezes. Ela só sabia a historia da mãe de Thommy e tinha idéia da historia da mãe de Andy pelos comentários na mansão desde que souberam que ele iria se casar novamente. Talvez olhar para seus filhos era ver o produto do seu fracasso como homem e esposo. Então mergulhar no mundo dos negócios era a solução, porque ali ele era alguém bem sucedido.

Soltou o fôlego e rapidamente colocou uma roupa qualquer. Dobrou delicadamente o vestido e voltou para a sala.

Ali só estava ele. Com um copo de Wisk na mão.

- Se o senhor permitir eu gostaria de lavar o vestido primeiro.

Ele caminhou até a pobre Nanny que não tinha idéia de como ainda mantinha seu corpo em pé do tanto que suas pernas tremiam.

- Não! – respondeu pegando o vestido de suas mãos e então num gole só sorveu toda a bebida do copo.

- Isso não irá ocorrer novamente Senhor Cullen, espero que me perdoe por...

- Não tem perdão senhorita Swan! – ele colocou o copo em uma mesa de canto – Voce sobreviveu aos meus filhos, sobreviveu a minha mãe, sobreviveu aos meus irmão, acabou de sobreviver a uma noite com Alice... sobreviver a mim... não é nada demais para você!

Isabella observou ele indo pegar a garrafa de Wisk.

- Eu sou o mais fácil de conviver. – ele continuou e olhou para ela oferecendo um sorriso amargo – melhor dizendo: o de não conviver!

Isabella ficou encarando seu patrão subir lentamente as escadas bebendo o Wisk do gargalo da garrafa. Observou até ele desaparecer.

Quando se notou sozinha, permitiu que suas pernas desmoronassem e caiu sentada no sofá já com as lagrimas rolando pelo rosto.

-

-


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

hahaha.. Edward ta no proximo tmb xuxus. Estamos na véspera de entrar na segunda fase da fic. Novos personagens, mais Edyboy pra vcs, e a super namorada do papai e talvez um romance para a nossa babá maluquinha... kkkkk ROMANCE? :O será que teremos BEWARD?!
Só o tempo irá dizer XD
MUHHAHAHAHH.. *risada-maléfica*
#Ah uma leitora da minha fic Estúpido Cupido, me pediu para fazer uma fanfic da minha historia... bem eu permiti com alguns termos, mas ainda não obtive resposta até pq eu sumi por tanto tempo que nem sei mais se a menina ta inspirada kkkkkkkkkk.... Mas é de se imaginar o quanto eu fiquei contente da minha historia ser tao querida ao ponto de inspirar outras pessoas a escreverem.
Para as novas leitoras de UBA, Seja Bem vindas xuxus; e se quiserem conhecer EC fiquem a vontade ;)
Comente e recomendem.. vai que eu ja volto quarta feira... kkkkkkkk
XOXO XUXUSSSS :***