Uma Babá Em Apuros - Finalizada escrita por Luhluzinha


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Acho que tem gente que ta merecendo algumas recomendações hein??? kkkkkkkk



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Capitulo V

Isabella mantinha os olhos abaixados. Esme parecia um general. Andava de um lado para o outro diante dela e das crianças. Thommy estava começando a se chatear com aquilo e tinha uma expressão rude. Odiava as visitas de sua avó.

Esme segurou o queixo de Isabella, examinando seu rosto.

- Qual é o teu nome?

Assustada Isabella olhou para Mary que assentiu para que respondesse.

- Bella. – soltou num fio de voz.

- Bella... – a Senhora Cullen repetiu e soltou o rosto de Isabella que e encolheu mais ainda contra Andy. – Eu perguntei o seu nome e não apelido.

- I..Isa. Isabella Swan! – gaguejou de pernas bambas.

Esme Cullen parou bem na sua frente e encarou seus olhos. Um olhar malignamente verde, cruel e cansado.

- Nacionalidade? – perguntou Esme.

- Americana. – respondeu prontamente

- Tipo sanguíneos?

- “O” positivo.

- Posição política?

- Neutra, senhora.

- Formação acadêmica?

- Letras e literatura.

- Idade?

- 23 anos.

- Teve catapora?

- Sim, senhora, aos meus cinco anos.

- Da Vinci ou Miguelangelo?

- Impossível escolher.

Esme a encarou furiosa.

- Não existe essa opção no questionário.

- Da Vince. – respondeu Isabella engolindo seco.

Esme assentiu.
- De um giro de 360 graus.

Isabella colocou Andy no chão e toda desajeitada fez o a mulher psicótica pedia.

Analisou a distancia da sala até a porta. Será que conseguiria correr? Atingiria o jardim e poderia se refugiar em uma das arvores até anoitecer totalmente e sumir de volta pra debaixo da saia de sua mãe.

- Hum.. – Esme resmungou imparcial – Razoável. E aparenta ter dois pés esquerdos. E um tanto sem sal.

Isabella não conseguiu reprimir a careta.

Que vaca!

Bem que ela sabia que não era a miss universo. Mas sem sal? Isabella se achava um tanto saborosa sim. Aquilo foi ofensa. E das grandes!

- Eu disse algo que te incomodou? – Questionou Esme um tanto cética. Isabella tratou logo de se recompor.

- Não senhora.

- Sabe – ela começou a andar para perto do corrimão da escada – Voce tem muita sorte de não ter boa mira. – passou o dedo indicador analisando se havia algum vestígio de poeira no móvel – Caso tivesse me acertado – fez um sinal para Mary que prontamente foi até o bar e serviu uma bebida – você estaria morta. – deu um sorriso que arrepiou a pobre Swan até a alma.

- Peço perdão por aquilo senhora; eu jamais tive a inten...

- Calada! – interrompeu Esme e Isabella engoliu seco – Você fala apenas quando eu permito entendeu?

Isabella assentiu. Mal conseguia respirar. Sentia que em qualquer instante romperia em lagrimas.

Esme Cullen era de dar pesadelos. Não pela aparência; porque era linda. Uma quarentona com tudo em cima. Seu batom vermelho era de dar inveja; porque Isabella sabia que não era qualquer uma que podia usar tal cor e não ficar vulgar. Naquela mulher de rosto dócil e ações cruéis; exalava respeito. Seus cabelos não tinham um fio fora do lugar; com ondas perfeita e imóveis.

Observou a experiência de Esme ao sorver todo liquido da bebida entregue a ela.

- Você esta sob o meu olhar Isabella Swan!

- Mamãe! – os passos pesados e a voz descontraída de Emmett romperam o recinto e a tensão – Para de implicar com a Nanny! Sabe como é difícil encontrar uma que de certo com seus netos!

- Oh meu bebê que saudades!

E Isabella presenciou a maior transformação já vista. De mulher Iceberg Esme foi para mulher vulcão. Toda calorosa e gentil. Apertou as bochechas de Emmett como se ele fosse mesmo um bebê. Abraçou e beijou deixando a sua marca na testa, no nariz e em ambos lados do rosto.

- Chega mamãe! Chega!

- Ora seu ingrato! Quando pretendia me visitar?

Emmett deu uma piscadela para a babá e foi tranquilamente levando a mãe para outro cômodo. As vozes dos dois foram desaparecendo e quando deu por si tinha duas mãos gentis a segurando pelos ombros.

- oh querida; esta em estado de choque.

Mary a ajudou a se sentar.

Isabella tinha perdido até a voz.

- Minha avó é louca! Liga não Nanny! – disse Thommy se sentando no sofá ao lado. Sofi segurou a sua mão com se quisesse dizer que estava tudo bem.

Isabella então se permitiu respirar. Nunca tinha sido muito boa em pressões psicológicas.

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-

Do outro lado da cidade; Edward Cullen procurava motivos para não ir para casa. Aquele dia por ironia não teve reuniões de imprevistos; nem viagens urgentes; nem papeladas para assinar.  O dia tinha sido tediosamente calmo. Da janela do vigésimo quinto andar ele visualizava o entardecer na cidade de Londres. Podia ver as pessoas como pequenos pontos se movendo e tomando seus rumos. Era uma sexta feira, muitos iriam a algum bar e outros iriam para casa apenas sentir o aconchego de seu lar.

Mas com ele não era assim.

 Encarou a fotografia dos seus filhos em cima da mesa. Em vez de prazer; sentiu tortura na sua alma. Ele não era um bom pai. Não era um bom amigo. Não era um bom marido. Não era bom filho. Não era um bom irmão.

Ele só era bom em negócios. Era a única coisa que ele sabia fazer bem.

Irritado vestiu seu paletó. Era Armani obviamente. Fez uma ligação rápida para Tânya, sua mulher oficial no momento, avisando que não poderia encontrá-la porque tinha que recepcionar a sua mãe; em seguida fez uma ligação para casa avisando que tinha imprevistos e não tinha hora para chegar. Dentro do carro seguiu para seu apartamento.

Tinha um refúgio no coração de Londres. Não era muito luxuoso; na verdade não tinha o luxo que ele poderia bancar; mas havia preferido assim, algo simples e impessoal. E era ali que passava as suas horas vagas. Escutava uma boa musica, lia um bom livro, bebia um Wisk 18 anos, assistia filmes e os velhos vídeos caseiros.

Tinha um vídeo caseiro que não era tão velho assim.

Savannah quem tinha o feito. Ela estava grávida de seis meses? Não; Edward sabia que era de sete meses e 22 dias. Momentos que ele achou que era feliz. Momentos que pensou em vender o apartamento no centro porque não via mais necessidade em mantê-lo. Ele tinha vontade de ir pra casa porque sabia que Savannah estava lá com as crianças e o ajudava a lidar com Thommy e Sofi.

Bons tempos. E hoje não suportava encarar Andy e seus olhos estupidamente idênticos aos de Savannah.

Alguem bateu na porta. Edward encarou o relógio.

- Bem na hora! – murmurou retirando o vídeo da TV.

Incorporou o homem frio, calculista, arrogante e imoral.

Abriu a porta e ali estava uma mulher absurdamente linda. Era Mariene. A sua companheira de sexta feira. De todas as sextas feitas.

-

-

Depois de acalmar Andy e fazê-la dormir; Bella se deu o prazer de ir para o seu quarto se esconder um pouco.

Alice era uma pessoa completamente fora da casinha. No momento que Andy escutou: “cadê a fofuxa da tia” naquele tom agudo e estridente; chorou até Isabella não ter mais noção do que fazer. Thommy teve uma crise de raiva porque não suportou os apertões na bochecha e Sofi pobrezinha; agüentou tudo calada como sempre.

Alice falava coisas fúteis. E tinha gírias do tipo: “Noooossa cara! Fica bolado com a tia não!” Motivo o suficiente para o Thommy se trancar no quarto indignado. No final tinha sobrado para Sofi; mas Isabella notou que ela gostava daquela atenção que Alice depositava nela. Fazia ela de boneca, e falava pelos cotovelos, e conseguia extrair da sobrinha, gargalhadas. Coisa que Isabella não via com muita freqüência.

Esme tinha esquecido da Swan. Babava em cima de Emmett e mantinha o apelido “bebê da mamãe”.

Depois de se recompor; desceu para ver como Sofi estava. A sala estava lotada de malas e roupas espalhadas; Sofi maquiada e vestida como uma princesa; corria de um lado para o outro e todos aplaudiam a sua performance de fada.

Quando avistou Isabella correu em sua direção para mostrar o que a tia tinha trazido para ela de Milão.

- Realmente é lindo Sofi; podemos mostrar para a sua professora de balé. Pode usá-lo na sua apresentação!

Sofi se encantou com a idéia. E abraçou Isabella pela cintura.

A Swan riu do gesto desajeitado e espontâneo da criança até notar que eram observadas. Esme Cullen estava novamente de olho.

- Me diga Isabella; como vão as aulas de balé de Sofie?

A Swan engoliu seco; la estava ela na mira de novo.

- Sofi é muito talentosa. Ela não dança; ela flutua! Não é mesmo Sofi?

Sofi empinou o nariz e deu uns rodopios na sala. Chamando mais uma vez a atenção para si.

- Nanny; tenho uma coisa pra você também! Nossa cara; vai ficar perfeito! Combina total!

Alice mergulhou em meio a sua bagunça na sala e de lá saiu com uma pequena caixa.

- É um enfeite para o cabelo; quando eu vi me apaixonei; mas daí descobri que não combina comigo devido aos meus cabelos curtos – ela rolou os olhos como se tivesse sido muito burra pra não ter percebido antes – mas como voce tem esses cabelões...

-Alice obrigada, mas não posso aceitar!

Alice parou no meio do caminho, chocada.

- Nossa cara; não se recusa um presente de Alice Cullen nunquinha na vida!

E voltou a caminhar em direção de Isabella já com o enfeite em forma de flor dourada com alguns detalhes em azul safira, em mãos.

Isabella nem perguntou do que era feito aquilo; apostava que era algo de alto valor monetário.

Encontrou o olhar reprovativo de Esme Cullen. Devolveria depois o suposto presente para Alice; mesmo que tivesse que fazer isso clandestinamente devolvendo para as coisas dela sem que ela visse.

- Obrigada Alice.

- Não há de que Nanny!

- Ficou bela; Bella! – jogou Emmett seu charme fazendo a Swan corar feito pimenta.

- Maninho cadê o Eddy? – questionou Alice rindo e se sentando no sofá.

- Ocupado. Como sempre!

Esme rosnou contrariada.

- Carlisle teria vergonha do que ele se tornou!

- Mamãe; também não é assim, é ele quem cuida de nossos investimentos! – rebateu Emmett.

- Mas daria para ele cuidar dos investimentos e recepcionar a sua mãe. Assim como tem tempo de saber como anda a vida dos filhos e ignora-os! Ele que não me apareça com mais uma piranha de quinta que eu deserdo esse infeliz!

- Sofi! – Isabella chamou a criança que encarava a avó chocada – Vamos dormir; já esta tarde.

E dessa vez Isabella não se intimidou com o olhar agressivo de Esme; em vez disso retribuiu. Ela poderia ser quem quer que fosse; mas não tinha direito de falar assim de Edward, não em frente da filha dele, uma criança de seis anos que já não tinha muito conhecimento de quem era seu pai.

Sofi não precisava escutar aquele tipo de conversa. Sofi não precisava daquilo.

- Boa noite Sofi! – Disse Emmett depositando um beijo em Sofi e lançando um olhar agradecido para a Nanny.

Esme e Alice repetiram o ato.

Swan subiu com Sofi para seu quarto. Ali trocou a roupa de  princesa fada pelo pijama e quando esta pronta para dar o boa noite; Sofi rompeu o silencio.

- Vovó estava falando a verdade?

- Sobre o que? – perguntou Isabella se sentando ao lado dela.

- Sobre o papai ter tempo e não passar ele com a gente.

Isabella respirou fundo. Porque ela tinha que responder esse tipo de pergunta?

- Eu não sei Sofi; mas sei que seu pai é uma pessoa muito ocupada; muito importante. E eu sei também que qualquer ser humano em juízo normal preferia estar com vocês se tivesse esse tempo.

- Você gosta de ficar com a gente?

Isabella riu e fez coseguinhas em Sofi.

- Eu adoro passar meu tempo com vocês!

- Lê pra gente? – Isabella encarou a porta do quarto e ali estava Thommy com o exemplar de Harry Potter nas mãos.

Suspirou com um sorriso. O olhar de Thommy dizia perfeitamente que ele tinha escutado a conversa.

- Claro. – chamou com as mãos – Vamos ler uma historia cheia de aventuras!

Thommy correu e deitou ao lado de Sofi.

- Nossa caraa.. isso vai ser irado!

Disse Isabella fazendo uma imitação fajuta de Alice arrancando gargalhadas dos dois.

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Notas finais do capítulo

O que acharam???
Pois bem eu achei legal; essa coisa da Nanny com seus fofuxos. Alguem ja notou que ela ta perdidamente apaixonada por eles?? kkkkk..
Creio que no próximo capitulo entramos no verão; ou seja, proxima fase da fic; teremos mais Edward Cullen pra vcs e enfim entrará em cena Tânia Denali hahaha...
XOXO XUXU'S!
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