Quando acordei, já era mais de 12h dia. Nossa, havia dormido pra caramba, mas merecia.

Fui para a sala, e pedi comida chinesa, não estava nem um pouco afim de fazer comida.

Quando a comida chegou, Rocket acordou, essa gulosa só pensa em comer?

Por incrível que pareça, Sweet foi a ultima a acordar.

Quando foi a tardezinha, nós ficamos na sala assistindo tv.

-bem garotas, como estão se sentindo? Perguntei.

-diferente. Disse Sweet, fazendo um breve sorriso.

-com saudades da mamãe. Disse Rocket.

-eu também. Falei.

Ficamos um tempo em silencio, até que resolvi quebrar.

-bem Sweet, deve ter sido difícil pra você né? Que sempre foi quieta e comportada, matar um demônio gigante. Falei sorrindo.

-nem tanto. Disse Sweet.

-como assim? Perguntou Rocket.

-deixa pra lá. Disse Sweet se levantando.

-Sweet Pea Scarpin,  A SENHARA VAI VOLTAR AQUI AGORA MESMO E EXPLICAR O QUE ESTA ACONTECENDO! Gritei e as duas olharam assustadas para mim.

-é que..... disse Sweet de sentando. – eu nunca quis ser comportada, sempre tive um espirito rebelde, mas precisava me manter com os pés no chão por nossa família.

-por que, mamãe sempre cuidou de nós com todo o amor possível, ela passa quase o dia todo fora para dar a vida que sempre quisemos. Disse Rocket.

-por isso mesmo. Quando eu tinha 17 anos, papai morreu, foi muito triste para todos. Rocket se revoltou e virou rockeira, eu me mantive firme, mamãe precisava de alguém, e você Baby, só tinha 12 anos.

-você ficou firme por nossa causa? Perguntei e Sweet afirmou com a cabeça.

-quando mamãe entrou em depressão, ela ficava uma parte do dia na psiquiatra e outra parte tentando se manter firma aqui em casa, mas eu sabia que ela não conseguiria, então a ajudei com as tarefas. 3 anos depois, mamãe começou a trabalhar no clube, com medo de não ter dinheiro para sustentar a casa e pagar minha faculdade, então ela ficava o dia todo fora, e eu ficava tomando conta da casa, quer dizer, ainda tomo. Mas a questão é: sempre quis curtir a vida, mas tive que ter pés no chão.

-desculpe por estragar sua vida Sweet. Disse Rocket.

-você não estragou mana. Disse Sweet dando um breve sorriso a ela.

-estraguei sim, se não tivesse me revoltado, teria de ajudado com a Baby e com a casa. Disse Rocket triste. – me desculpa?

-Rocket não foi culpa sua, não foi culpa de ninguém, eu fiz isso por que eu quis, e não me arrependo disso. Disse Sweet.

-bem, mas Sweet, não se preocupe, tudo dará certo agora, ficaremos sempre unidas, e quando você terminar a faculdade, poderá ir curtir a vida direito. Falei.

Nós nos abraçamos, mas ninguém chorou, somos todas muito fortes. Assistimos um filme de comédia para alegrar o clima.

Estávamos todas contentes com nossa missão bem sucedida, só espero que a próxima não seja tão arriscada.

Quando deu a noite, estavamos conversando no quarto da Rocket, quando do nada, todas apagamos juntas, como se fosse planejado...

MOBSR On

Quando abri meu olho, estava novamente em frente ao trono da morte, e dessa vez ela estava sentada lá. Minhas irmãs vieram junto comigo.

-bem vindas senhoritas Scarpin. Disse a morte.

-prazer. Disseram em unissolo.

-fico muita agradecida com a missão de vocês, recebi aqui em torno de 35 almas, e entre elas, policiais, estou muito orgulhosa. A vos agoniante da morte entrava pelos nossos ouvidos.

-foi uma missão bem complicada, mas conseguimos, e acho que por matar policiais, ganhamos um bônus não? Perguntei de braços cruzados.

-razoável, 5 minutos com a Baby Doll, nada a mais. Disse a morte.

Do nada, uma porta que fica na parede se abriu. Nós entramos correndo lá dentro, e vimos nossa mãe, sentada em uma cadeira com algemas.

-MAMÃE. Gritaram minhas irmãs e correram para abraça-la.

-filhas, estão tão feliz em ver vocês! Me digam, estão todas bem? Perguntou mamãe olhando fundo nos nossos olhos.

-mãe, você não vai acreditar, conseguimos fazer o que a morte pediu mãe! Conseguimos. Disse Rocket.

-estou orgulhosa, de todas vocês. Mas tomem cuidado queridas, o mundo surreal pode ficar mais perigoso. Disse mamãe.

-sabemos disso mãe, mas não se preocupe, nós vamos de tirar daqui o.k.? falei sorrindo para ela.

Nós ficamos mais um tempo abraçada com a mamãe, e foi ai que eu me toquei, a algema da mamãe, nós havíamos encontrado ela!

-o tempo acabou. Disse a morte.

-não espere..... não terminei a frase e havíamos voltado pra casa.

Quando voltamos, estavamos meio tontas, então resolvi esperar para falar minha conclusão.

-meninas, sabem a algema que estava na mãe de mamãe? Perguntei e elas afirmaram. – a chave que encontramos no mundo surreal é dela!

-Baby isso é...brilhante por isso achamos a chave, para libertar mamãe. Disse Sweet olhando admirada para mim.

-mas a morte já não vai libera-la? Perguntou Rocket.

-a morte pode ter nos enganado, vamos guardar a chave no seu bolso Rocket, para quando voltarmos lá, liberarmos mamãe. Falei.

Nós conversamos por mais um tempo, e depois fomos todas deitar, não sabíamos o que teria para amanha não é?