Zayn

— Vai dar tudo certo. — sussurrei, alisando a nuca e os ombros de Juliet. — Eles vão se entender e vocês vão poder continuar conosco.
— De qualquer jeito vamos embora — ela parecia triste. Niall havia se esforçado tanto para fazer daqueles últimos dias perfeitos, mas tudo estava indo tão errado. Eu só queria ter aqueles últimos dias com a Juliet, com as meninas. Eu não queria simplesmente perdê-la porque Louis tinha entendido tudo errado. Em falar em Louis, ele e Ella estavam trancados no quarto a mais de uma hora e nada.
— Não vamos falar sobre isso, vamos? — beijei sua nuca, envolvendo meus braços em sua cintura com carinho. — A gente veio aqui pra curtir e ficar mais um tempo juntos. Lembra? — sorri de lado. Ela alisou meus braços de cima abaixo. Sorri, sussurrando coisas em seu ouvido, dizendo que eu a amava e que já não me entendia como gente sem ela. Os meninos estavam do lado de fora, prontos para curtirem um som já que Niall tocada violão aquela altura e Liam cantava um cover zoado do Bruno Mars.
— Porque a gente não sobe? — ela sussurrou. Eu sorri de lado, levantando e abraçando ela enquanto caminhávamos grudados até o andar de cima. Antes de irmos para quarto, ouvimos Louis e Ella conversando já que a porta estava meio aberta e parecia que estavam se entendendo novamente. Sussurrei um “eu estava certo” e continuamos indo em direção ao quarto. Juliet estava mais animada, virava-se para, beijando-me com vontade e puxando os fios da minha nuca. Empurrei a porta, ainda com as mãos envolvidas na cintura dela, fechando logo depois que passamos, trancando em seguida. Os risos baixos dela me deixavam arrepiado, eu fui empurrando seu corpo para trás até cairmos na cama.
— Vai com calma — ela riu debochada. Sorri, inclinando o rosto dela, beijando seu pescoço, roçando as mãos nas extremidades de seu corpo. Senti seus dedos vacilarem sobre minha nuca, arranhando-me por cima da camisa, puxando a mesma para cima com força e um tanto desesperada. Sorri de lado, puxando seu lábio inferior e chupando-o delicadamente. Puxei minha blusa, jogando para o lado e voltando para beijá-la. — Me faça sua agora. — ela sussurrou entre o beijo. Eu a encarei, olhando dentro daqueles lindos olhos castanhos. Tirei sua blusa aos poucos, puxando seus lábios pra mim, descendo as mãos até sua bermuda e abrindo a mesma. Julis arranhou minhas costas com força, levando as mãos até a minha calça e eu a ajudei a tirá-la. Pressionei meu corpo no dela, roçando nossas pernas, puxando as mechas soltas em sua nuca. Fui beijando entre seus seios, descendo aos poucos os lábios por sua barriga, fazendo-a inclinar a cabeça para trás e soltar leves suspiros. Abaixei o restante de sua bermuda, mordendo o lado interno de suas coxas, apertando as mesmas aos poucos e fazendo-a gemer. Não um leve gemido, um daquelas que faz qualquer homem ficar louco.  Sorri subindo os dedos sobre sua calcinha e voltando para beijá-la. Vasculhei atrás do travesseiro — você acha mesmo que eu havia escolhido um quarto e não havia me prevenido? Por favor — procurando uma das camisinhas que eu havia posto lá mais cedo. Mordi seu queixo, apertando cada vez mais meu corpo no dela.
— Agora... — Juliet rosnou. Enrosquei os dedos na sua calcinha, puxando-a com força, fazendo-a gemer mais alto do que o possível quando sentiu as tiras sendo rasgadas. — Não faz assim... — gemeu no meu ouvido. Afastei suas pernas, mas antes que eu pudesse fazer algo ela se virou por cima de mim, jogando os cabelos para trás e inclinando para me beijar. Segurei sua cintura com força, puxando seu corpo para mim, envolvendo minha língua na dela.
— Eu te amo. — disse engasgado pela respiração cortada. A virei de novo, dessa vez enfiando os dedos em seus cabelos e a segurando pela cintura. Encostei os lábios nos dela, beijei seu lábio inferior. Encostei minha testa na dela e não tinha como não me sentir o homem mais sortudo do mundo depois de vê-la sorrir daquele jeito. Seu corpo descia contra o meu, fazendo a cama bater na parede cada vez mais forte, fazendo seus gemidos abafados pelos meus lábios me deixarem louco. Vou beijando a lateral do seu rosto, sussurrando que a amava, senti seus dentes cravarem na pele do meu ombro e gemi.
— Arrrr, eu... — sua voz estava cortada. Talvez pelos nossos corpos deslizando um sobre o outro, ou por meus lábios pressionados nos dela, ou talvez fosse somente o nosso amor falando por si. — eu...
— Eu te amo. — falamos juntos. Sim, era amor.