Sins and Virtues escrita por Jereffer, Lady G


Capítulo 2
Avareza - Generosidade


Notas iniciais do capítulo

Gabi - Eu sinto muito pela demora, mas aqui esta. O novo capitulo. Tenho que pedir ao Je-san desculpas por que eu enrolei sem querer aqui pra postar. Mas aqu iestamos nós. E esse capitulo esta diferente que o primeiro não só pelo o obvio, mas o começo é diferente, entao nao ficara aquele coisa repetitiva ;)
Sem mais delongas, - como diria meu querido irmãozinho. E boa leitura o/
Jereffer - Na verdade é que a minha parte, de certa forma, continua a da minha enrolada nee-chan :) E agora realmente sem mais, Enjoy



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AVAREZA


Lucy fazia uma careta diferente a cada folheto no mural. Ou a missão era muito difícil, ou muito fácil, muito estranha, ou muito sem noção. Era sempre muito e nunca o suficiente. Mirajane ainda tentava entender qual a missão “perfeita” que Lucy tanto esperava, até a mesma vir a sua direção.


– O que foi Lucy? Esta com dificuldades para escolher uma missão? – perguntou de sua forma gentil de sempre.

– Sim, preciso de uma que me dê muito dinheiro, mas sem muito esforço, tem alguma para me sugerir? – debruçou sobre o balcão, massageando as têmporas.

– Esta com dificuldades financeiras? – não era para ser tão direta a pergunta, o que acabou fazendo Mirajane levar a mão na boca imediatamente com um rostinho de “me desculpe”.

– Sim. – bufou com a insatisfação financeira.

– Oras, peça aos meninos que te ajude! Onde estão Natsu e Happy?

– Não quero fazer missão em grupo, pois terei que dividir... – fechou a cara e cruzou os braços, a albina arqueou a sobrancelha. E ficou de boca aberta ao ver que Lucy teve um pensamento tão egoísta.

– Bom, ai não sei o que te falar, sinto muito Lucy...

–Tudo bem. – deu um fraco sorriso e saiu da Guilda, que agora era menor, bem menor.


Após desviar de algumas cadeiras, ou resto delas, Lucy foi em direção a sua casa. Se não fosse pelo seu pai ter pago suas contas incluindo o aluguel estaria dormindo de favor no quarto de Levy ou na casa do Natsu. Mas tinha ainda uma pitada orgulho e se negaria a esses favores. Vinda de uma família rica seria uma péssima brincadeira de a ironia fazer com que ela tivesse tais problemas com dinheiro. Nunca ligara para ele, talvez por que nunca imaginou que ficaria tão difícil tê-lo agora. Ainda mais desses sete anos que se foram num piscar de olhos tinha que trabalhar muito para isso.


– Lu-chan? – uma voz feminina chamou pelo seu nome.

– Oi Levy-chan! – saudou a amiga que vinha na direção oposta. E ficou de boca aberta ao ver o grande Dragon Slayer de Ferro segurar algumas caixas de presentes.

– Baixinha por que justo eu tenho que carregar isso?

– Por que os meninos estão ajudando com os outros preparativos... Pare de reclamar, é pelo Mestre. – depois de resmungar alguns palavrões suspirou derrotado.

– Para quem são estes presentes?

– São para o Mestre Lu-chan, você se esqueceu?

– Do que?

– Do aniversario do Mestre é hoje, até o Laxus ta preparando algo especial, estes presentes são meu, do Gajeel, Jet, Droy e do Lily... Estamos levando para Guilda. Será uma festa surpresa... Mas eu me lembro de ter falado isso para você. – cruzou os braços, seu olhar estava serio, mas logo mudou sua feição para o preocupado. – O que foi?

– Nad-nada não!


E deu qualquer desculpa e saiu correndo. “Como posso ter me esquecido?”, perguntou-se rangendo os dentes. Makarov fora sempre, - mesmo do seu jeito festeiro de ser, gentil como tudo e todos da famosa Fairy Tail e melhor ainda, acolheu Lucy quando ela precisou. Quando havia chego a casa, caminhou até a sua cama, e agachou-se para pegar uma caixa. Que até então não tinha nada nela ao não ser fotografias de todos da Guilda. Conjurou em poucas palavras uma magia, que fez assim aparecer o seu dinheiro embaixo das fotografias. Não era muito, era parte do presente que seu pai havia dado. Com aquele dinheiro dava para comprar um bom presente. Talvez algo que pudesse estar a altura daquele senhorzinho tão gentil. Mas um lado que Lucy desconhecera veio a tona, quando recusou a comprar qualquer coisa com aquele dinheiro. Era o seu dinheiro e não iria gastar com qualquer “coisa”. Guardou o dinheiro novamente. Não se esquecendo de claro de conjurar a magia. Ninguém pegaria aquele dinheiro, era só dela.


– Eu preciso de mais dinheiro, assim conseguirem comprar algo legal para ele. – tentou confortar a si mesmo.


Mais tarde na Guilda, todos davam os famosos parabéns para o mago ancião. Menos Lucy, que ficou envergonhada com atitude de mais cedo, e graças ao seu pensamento avarento a fez ficar bem distante de todos da Guilda. O resultado de tudo isso foi que ela acabou indo embora mais cedo, e mal olhou nos olhos do mestre, o mesmo percebeu que algo de errado havia acontecido com a loira, que não se manifestou nisso. Acabou ficando sozinha na sua casa, sozinha não, estava acompanhada do seu tão amado dinheiro.


GENEROSIDADE


Em meio a toda a folia que marcava sua festa de 89 anos, Makarov acabou sentindo a necessidade de um pouco de ar fresco e silêncio. A Fairy Tail sabia mesmo como festejar, mas mesmo o líder das festanças se sentia mais inclinado a ficar pensando ao chegar á uma idade tão avançada... E depois de ter tomado uma quantidade bem significativa de álcool.

– Laxus, netinho - disse ele acenando para o mago trovão, que parecia estar em alguma espécie de amigável luta com Bickslow, tendo o mesmo Lisanna em seus ombros, enquanto seu subordinado tinha Wendy. Aparentemente o objetivo eram desequilibrar seu oponente usando apenas suas passageiras.

– Diga, Vovô - disse ele, sem tirar os olhos de seu oponente - Rápido, se eu for possível. Minha autoridade pode começar a ser questionada se eu perder mais uma vez!

– Não é culpa minha - bufou Lisanna - A Wendy-chan é um alvo muito pequeno!

Aquilo fez Makarov revirar os olhos.

– Claro, longe de mim interromper uma atividade tão produtiva - disse ele - Eu vou tomar um ar, quem sabe comer alguma coisinha para abrir o apetite antes do bolo. Avise a todos...

– Que você não enfartou por causa da música, apenas foi dar uma volta? - perguntou ele - Sim, eu posso fazer isso. E leve minha carteira, eu não tive paciência para escolher o barril certo de bebida para você, compre você mesmo.

– Bom, um simples cartão é o presente adequado vindo de um neto, mas aceitarei sua generosidade - disse o velho arqueando as sobrancelhas e indo acatar a sugestão do mesmo.

Uma neve caía de forma suave, mas isso não era um real incomodo, pois ruas de Magnólia durante a noite eram bem iluminadas e cheias de lugares agradáveis para quem pudesse pagar pelos serviços oferecidos, e eram muitos: massagens, degustação de petiscos, degustação de bebidas, entre outros.

Makarov seguiu a avenida enquanto olhava as vitrines. Sua atenção foi especialmente atraída por uma onde era possível ver diversos espetos de carne assando, belas garçonetes vestidas de Maids e uma linda placa dizendo “como quanto puder a partir de preços especiais”.

Lá dentro, o ambiente estava bem movimentado, ao ponto de algumas pessoas estarem sentadas mais perto do fogo que o normal.

Makarov contava o dinheiro da carteira de Laxus enquanto observava aquela comida, salivando pela antecipação.

Foi então quando ele notou que ele não era o único observador. Um grupo de crianças esfarrapadas também olhava para o lugar com olhos brilhantes de desejo.

“Vamos lá, seu velho bobo, vá comer, não é possível ajudar todas as pessoas do mundo” disse a parte de seu cérebro que devia representar seu apetite. Mas o aperto em seu coração o fez andar até eles.

– Olá, crianças - disse ele amigavelmente - Está frio hoje não? Não gostariam de tomar um chocolate quente? - ele recebeu olhares desconfiados como resposta, o que o fez suspirar e estender os jewels - Eu trouxe mais dinheiro do que vou gastar, tem certeza que não vão aceitar?

Aquilo os fez decidirem depressa.

– Aceitamos sim, Velinho-san - disseram eles de forma sorridente, suas suspeitas dissolvidas - Muito obrigado!

– Não á motivos para agradecer - disse ele de forma solene - E caso precisem de ajuda, ou se cansem de viver cada dia de uma vez, a guilda na colina nos limites da cidade, Fairy Tail, está sempre com as portas abertas para novos membros.

Com vários gritos de agradecimento, a manada de crianças esfarrapadas saiu em rompante em direção a uma das lojas. A de doces, ele podia apostar.

Makarov os observou se afastar sorrindo, antes da realidade cair brutalmente em sua cabeça.

– Velho idiota! - disse ele para si mesmo, lagrimas escorrendo de seus olhos - Lá se vai sua chance de experimentar daqueles magníficos assados! - ele contou os trocados que aviam lhe sobrado “Ainda dá para uma caneca ou duas de espumante” pensou ele, consolando-se e entrando no ambiente.

Devido a sua pequena estatura, tudo que ele conseguia ver eram várias fileiras de joelhos, então ele ainda estava procurando uma mesa vaga quando uma voz incrédula chamou sua atenção.

– Mestre?! - ele se virou em direção ao som, e era uma Lucy surpresa que havia exclamado aquilo.

– Yo, Lucy - disse ele se aproximando e saltando para o assento vago - O que faz aqui?

– Bem... e-eu estav com fome, e como as festas da Fairy Tail são sempre bagunçadas... - se atrapalhou ela, mas sacudiu a cabeça e pareceu recuperar o foco - Mas e o senhor, você não deveria...

– Estar na minha festa? Bom, o bolo ainda vai demorar algumas horas para chegar, mesmo com a Erza apressando o confeiteiro - disse ele, enquanto imaginava a conhecida maga Titânia intimidando pobres padeiros.

– Eu achei ter visto o senhor pela janela, conversando com os pedintes, mas achei que era só algum...

– Outro velho anão? - riu Makarov - Não, era eu mesmo, sendo tolo em fazer com que agora outros estejam comendo em meu lugar - disse ele, sacudindo a carteira vazia de cabeça para baixo.

– Você deu todo seu dinheiro? Por quê?

– Era por uma boa causa - disse ele dando os ombros - Ser mão-aberta não deixa um gosto muito bom momentaneamente, mas a longo prazo gera resultados nobres.

– Entendo - disse Lucy, parecendo estar pensando alto.

– Bom, já que sim, você poderia recompensar essa lição de sabedoria me pagando o jantar, o que acha? - brincou ele, fazendo-a fazer uma careta.

Existiam virtudes que precisavam ser longamente cultivada.



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Notas finais do capítulo

Sim, trollamos vocês, NaLuLovers, pausa pára risada "dumau": mua hahahahahahahahahahahahahaha.
Os outros capitulos eu nao sei se vai ter casal... E por que esse nao teve casal, pelo simples fato de nao ter uma guerra NaLi e NaLu aqui dessa vez não.
E ai gostaram?