Eu E Severus escrita por Manih


Capítulo 20
Lembre-se de mim


Notas iniciais do capítulo

Então minha gente?
Um feliz natal a todos e a vossas familias.
Cap ainda tem bonus de pov severus
P.s::: Manih desejou um feliz natal e disse que ta esperando o Severus dela em baixo do visgo.
P.s²: O sev é meu também. u.u ans



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Manhã de natal.

Lílith podia ver os flocos de neve descendo pela janela do seu dormitório.

A garota ainda se encontrava na sua cama, dessa vez olhando para o teto. Ainda era cedo.

Ela fechou os olhos se concentrando em como o dormitório estava calmo.

– Lílith! Acordaaaa. Millene! Angelina! – era Rose. – Vamos! É natal! – ela gritava, provavelmente já teria acordado toda a casa da corvinal.

– E porque deveríamos levantar agora? – perguntou Lílith.

– Pois é natal, e temos que aproveitar. – ela parou um pouco e falou séria. – Antes que os pombos dominem o mundo.

– Vai dormir Rose! – disse Angelina.

– Ainda são sete da manhã! – reclamou Millene.

– Os pombos vão te pegar se não calar a boca. – completou Lílith com um sorriso maldoso. Rose pareceu ficar com medo, recentemente a garota tinha adquirido um medo por pombos, ainda achava que eles iam dominar o mundo.

– Pombos são bons... – ela parecia não acreditar no que falava. – Não é Angelina? – ela procurou apoio na amiga.

– Não. – disse Angelina jogando um travesseiro na garota. – Agora vai dormir, ou os pombos vão te possuir.

Rose imediatamente se meteu de volta nas cobertas.

– Merlin, por favor. Proteja-me! – ela rezava baixinho na sua cama.

Logo, depois de um tempo Millene, Rose e Angelina já dormiam novamente.

Lílith ainda estava acordada, algo a provocava insônia. Talvez... Seria o beijo que Severus tinha lhe dado.

“Maldito estúpido comensal da morte bipolar!”, ela pensava com raiva.

Ela não o entendia. Uma hora estava brabo com ela sem nem a direcionar um sequer olhar, na outra estava a provocando, e na hora seguinte a beijava. E logo depois? Sumia.

Severus a deixava enraivecida e em nervos. Mas ao mesmo tempo fazia o seu coração palpitar de uma forma estranha.

Fazia-a sentir algo no estomago. Como se fala mesmo?

Ah é! Fazia-a sentir borboletas no estomago.

Pov Lílith

As garotas dormiam, e eu estava acordada pensando nos presente que eu havia comprado a todos... Meus amigos e amigas... Dumbledore, e é claro... Severus.

Primeiramente a Angelina eu tinha comprado uma pena de repetição rápida. Com seu jeito meio nerd de ser eu sabia que ela iria adorar.

A Millene, eu havia a dada um livro sobre quadribol. Eu não entendia muito sobre, mas o vendedor falou que o livro era muito bom. E como ela era uma ótima jogadora eu sabia que ela iria gostar. A Detric eu não sabia muito bem se deveria lhe dar um presente, mas ainda assim lhe dei um livro de quadribol também. O mesmo que eu havia dado a Millene.

A Lino eu havia um bisbilhoscópio alterado por mim. Ele não apitaria e giraria mais na presença de algo estranho. Mas sim na presença de alguém com uma doença grave transmissível. Essa tinha sido uma das minhas melhores ideias. Ele iria amar.

Aos gêmeos Weasley eu havia dado um Kit de química em conjunto com algumas ervas, anotações e coisas que lhes seria útil. Só espero que a Sra. Weasley não confisque.

A Renata eu havia dado um bisbilhoscópio comum. E a Tonks umas botas que eu havia visto em uma vitrine em Hogsmeade.

A Rose... Bom. Eu ia adorar ver a reação dela ao abrir o presente.

A Dumbledore eu havia dado umas calças largas e coloridas, ele iria adorar. As calças também brilhavam no escuro.

E a Severus... Eu havia dado... É.

(...)

As garotas já haviam acordado novamente, e agora descíamos para o salão comunal. Havia uma arvore de presentes com vários embrulhos com etiquetas nos pés da arvore.

Fomos abrir os presentes.

Rose havia dado um amuleto a nós todos, dizia ela que espantava os pombos malignos que queriam dominar o mundo.

Rose abriu o meu presente.

– AH. TIRE ISSO DAQUI. – gritou ela jogando a caixa longe. As garotas se aproximaram pra ver o que tinha ali, começaram a rir.

– É de pelúcia Rose! – disse pegando o pombo de pelúcia que eu havia dado a ela da caixa.

Ela pegou o pombo ainda um pouco temerosa.

Millene havia me dado algumas ervas diferentes, disse que a mãe dela havia trazido de uma viagem, aquilo seria útil.

Renata havia me dado uma agenda de anotar deveres e Tonks uma pena de repetição rápida.

Dumbledore havia me dado um jogo de xadrez bruxo. Angelina um par de luvas.

E Lino um grande saco de bolinhas explosivas. Eu não sei onde ele tinha arranjado isso.

Agora eu e as garotas estávamos indo ao salão principal para tomar o café da manhã.

Ao chegar lá, constatei feliz que Dumbledore vestia o meu presente, ele parecia ter gostado.

– Rose, é pra você. – disse ao ver uma caixa em cima da mesa, dizia ser pra Rose na etiqueta.

– Vai, abra. – Incentivou Millene.

A caixa começou a se mexer e Rose recuou.

– Abre logo! – disse Angelina.

Rose foi abrir a caixa, e para nossa surpresa saíram vários pombos de dentro dela.

– FUJAM PARA AS MASMORRAS! EU FALEI! OS POMBOS VÃO DOMINAR O MUNDO! – os pombos começaram a perseguir ela e ela saiu correndo. – SOCORRO!

Tudo o que as quatro casas sabiam fazer era rir.

– Olhem! – disse uma primeiranista apontando para quatro corujas que carregavam um embrulho de tamanho mediano, porem aparentava ser pesado.

Elas deixaram cair um pouco a frente da mesa dos professores. Todos ficaram ao redor do pacote.

– Aqui diz ser para Lílith. – disse um garoto curioso da grifinória. Eu me aproximei do pacote.

– Saiam da frente! Saiam da frente! – disse Filch que vinha numa corrida desajeitada e engraçada. – Primeiro tem que passar por inspeção!

– Mas... – começou Renata. – Diz ser para Lílith.

– Tem que passar pela inspeção. – ele estava carrancudo. – E se tiver pombos ai dentro? – ele completou de muito mau humor.

Ele começou a abrir o pacote e ao abrir...

Ele explodiu na cara do Sr Filch!

Fazendo com que os cabelos do homem ficassem um pouco queimados e arrancado risadas gerais.

Peguei um papelzinho um tanto queimado no ar.

“Cuidado, pode ser um tanto explosivo. – W²”.

Pequenos e já muito sábios, aprenderam com a titia aqui.

(...)

Já era de noite.

Eu estava andando calmamente – calmamente nada, eu tava é correndo derrubando tudo o que estava no meu caminho – quando ué.

Alguém apaga a luz.

– Sh. Fique quieta. – disse a voz perto do meu ouvido fazendo espasmos de alivio correrem pelo meu corpo. Era ele.

Agora ele me puxava para algum lugar, mas eu ainda não podia ver, pois uma das suas mãos estava sobre os meus olhos me impedindo de enxergar qualquer coisa e a outra me segurava pela cintura, me guiando.

Ele entrou em uma sala me puxando junto dele para dentro da sala, agora eu enxergava, fez um aceno de varinha para a porta, provavelmente a trancando. Sua outra mão continuava em minha cintura dessa vez me mandando espasmos de prazer por todo o meu corpo.

– O que...? – comecei a falar, mas o morcegão me cortou.

– Tenho um presente. – ele pegou algo do bolso, parecia uma corrente. – Era da minha mãe.

Ele devia estar bêbado, ou doente.

Severus morcegão Prince Snape me dando uma coisa que era da sua mãe? Será que tem algum feitiço que vai me fazer morrer em duas horas?

Ele deu a volta em mim e então colocou o colar em mim.
Tinha uma linda pedra verde.

– É uma esmeralda. – disse ele se referendo a pedra. – Não ficou tão ruim, só espero que não a exploda em suas experiências.

Dei um tapa em sua cabeça, ele foi dar um tapa na minha quando algo o distraiu.

Um barulho começou a surgir em cima das nossas cabeças. Olhamos. Era um visgo.

– Que tal cumprirmos uma velha tradição de natal? – era hoje que ele me estuporava.

Mas por incrível que pareça não.

Ele sorriu.

ELE SORRIU!

Eu não estava nadinha acostumada com esse Sev que aparecia as vezes.

Ele sorriu... E então. Ele me beijou.

Céus! Eu tinha que beijar aquele homem mais vezes.

Após sairmos da sala nos deparamos com duas pessoas se beijando.

ESPERA! AQUELA É A MILLENE?

MEU SANTO MERLIN DAS CALÇAS DE BOLINHAS.

AQUELE É O DETRIC?

AI MEU MERLIN.

E espera!

Tinha um visgo em cima deles!

Eu ia dar um grito quando o Severus me lança um olhar de censura. É. Talvez fosse melhor deixa-los ali.

(...)

Pov Severus.

Eu havia acabado de entrar nos meus aposentos quando uma coruja me trás uma caixa rosa e cheia de brilho. Definitivamente aquilo não era pra mim.

Mas estava escrito que era. Não entendo que foi a pessoa insolente que me mandou uma caixa rosa cheia de brilho.

Abri a caixa e fui jogando pra fora os papeis rosa que havia ali dentro.

Então era isso? A pessoa havia mandado uma caixa rosa com brilho, cheio de papeis rosa dentro?

Já estava impaciente quando senti algo duro dentro da caixa, tirei e constatei que era uma garrafa de Wisky de fogo. E havia um bilhete grudado a garrafa.

“Lembre-se de mim”.

Era o que dizia.


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Notas finais do capítulo

Então?
O que acharam?
:)
Até o proximo