Eu E Severus escrita por Manih


Capítulo 19
Cozinhando a glória, engarrafando a fama e zumbificando


Notas iniciais do capítulo

Então gente linda.
Aqui é a Min, pra quem não sabe: A pessoa que a Manih escolheu pra continuar a fic.
Se alguem tiver alguma dúvida, manda nos reviews ou MP, tenho certeza que vou adorar responder
Enfim, os dois ultimos capítulos (Esse e o anterior) Fui eu que escrevi, espero que tenham gostado >



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Pov Lilith

Aula de poções.

Era a minha próxima aula.

Certo, eu mal podia esperar pra ver o – meu – Sev.

Fui pulando para as masmorras e então entrei na sala. Sentei em uma mesa vazia e logo Millene sentou do meu lado.

– Silencio. – Severus disse ao entrar. Todos se calaram imediatamente, era até engraçado.

Ele começou a explicar sobre a poção que íamos fazer a poção Amortentia. A poção do amor mais poderosa que existe, porem muito perigosa e blá, blá, blá. Nem prestei atenção, eu já sabia essa de cor. Não que eu já a tivesse feito... Para mim pelo menos... Ah qual é. Você tem que ajudar seus amigos quando pode! Ainda mais quando é um gênio e tem o potencial.

Então uma ideia veio na minha cabeçinha. Claro! Como nunca pensei nisso antes?! Jeito perfeito de irritar o meu sebosinho.

– Professor? – disse levantando a mão. Ele odiava que o interrompessem.

– Sim, Srta Devon? – ele me fuzilava com os olhos.

– Quando vamos cozinhar a gloria professor? – a sala inteira explodiu em gargalhadas, seu olhar pra mim era de “eu vou te esganar”.

Todo ano, ele falava para os primeiros anos, que podia ensinar a cozinhar a gloria, engarrafar a fama e a zumbificar.

– Quietos. – ele disse sem ter o que falar e então continuou a explicar a poção.

– Professor? – o interrompi novamente, ele iria me esganar, assim que estivéssemos dispensados era melhor que eu saísse correndo.

– Srta Devon, creio que já saiba como fazer essa poção. – ele arqueou as sobrancelhas num gesto de desafio.

– Sim... Mas eu tenho uma pergunta. – eu disse devolvendo o olhar.

– Pergunte logo. – ele disse já visivelmente irritado.

– Quando vamos engarrafar a fama? – novamente a sala inteira explodiu em gargalhadas, eu tinha um olhar debochado pra ele.

Meu santo Merlin. Eu estava mexendo com fogo.

– Quietos! – ralhou novamente retomando a explicação.

Finalmente, ele mandou todos começarem a poção e fomos até as prateleiras pegar todos os ingredientes.

(...)

Já estávamos no meio da aula de poções, apesar de sermos todos do ultimo ano a maioria das poções estava dando completamente errada. Aliais, a pouco um caldeirão havia estourado e o – meu – Severus tinha sido obrigado a levar a pessoa à ala hospitalar. Ele saiu da sala bufando. Um aluno da minha casa comentou que ele parecia um touro enlouquecido.

Severus passava por todos os caldeirões, sendo... Ele.

Ou seja

Ele estava colocando defeito em tudo e mandando refazer desde o inicio.

Até que em determinado momento chegou então a vez de ele passar no meu caldeirão. – e devo dizer, minha poção estava perfeita – eu arqueei minhas sobrancelhas e fiz um olhar desafiador, tenho certeza que ele quis me estrangular.

No fim da aula, minha poção estava perfeita – talvez fosse a única que deu certo – Tinha um brilho perolado e um vapor que subia em expirais.

– Vejamos. – ele disse quando o tempo acabou. – Todas estão deploráveis... – ele disse e então parou em frente do meu caldeirão. – A sua serve. Vamos. Todos em volta do caldeirão da Srta Devon. Rápido! – Todos se apressaram pra ficar em volta do meu caldeirão. – Agora, me digam. Que cheiro vocês sentem?

– Eu sinto cheiro de... Rosas... E esmalte... – disse uma garota da Lufa-Lufa.

Sim, era aula dupla.

– Eu sinto cheiro de livros novos... E tinta... – disse outra garota da minha casa, eu nunca tinha falado com ela na vida.

– Eu sinto cheiro de... Vassoura nova... Grama recém-cortada... E sinto cheiro do cabelo do... – Se pronunciou Millene, mas parou logo que percebeu o que estava fazendo.

– Vamos Srta Millene. – Snape sabia ser mal. – Todos ficaram extremamente curiosos, continue.

– Sinto o cheiro do cabelo do Detric... – ela disse corando ao extremo.

Ué. Nunca vi a Millene corar.

Vi Detric corar também, não pude segurar o riso.

– Esta achando graça Srta Devon? E o que a senhorita sente? – ele perguntou arqueando as sobrancelhas.

– Uma enorme vontade de te matar. – resmunguei baixinho provocando risos dos que estavam ao meu redor, felizmente Severus não ouviu.

Eu me arqueei um pouco sobre a poção e inspirei.

– Eu... – tomei folego e comecei novamente. – Eu sinto cheiro de rosas... E lavanda. – menti.

– Estão dispensados. – ele disse finalmente, e quando eu ia saindo de fininho ouvi sua voz, talvez até um tanto rouca. – Você fica Srta Devon.

Ele esperou até todos saírem, e começou a falar.

– Acha muito engraçado ficar fazendo graçinhas na minha aula não é? – ele disse chegando perto.

– Mas... Eu ainda tenho uma pergunta professor. – ele estava com uma cara confusa.

– Pois me diga! – ele disse, havia curiosidade na sua voz.

– Quando vamos aprender a Zumbificar? – eu disse e ri.

Ele riu.

Eu to com medo.

To com muito medo.

Eu praticamente debochei da cara dele e ele riu!

– Você mentiu. – ele disse indo ao ponto, o motivo de ter pedido para mim ficar aqui. Não era uma pergunta. – E eu quero a verdade.

– Eu não menti... Professor... – disse evitando olhar em seus olhos.

– Serio? – ele disse em tom debochado e eu assenti. – Então olhe nos meus olhos.

Não ousei erguer minha cabeça para olhar em seus olhos. Mas o vi se aproximando.

Ele segurou meu queixo firmemente – e inocentemente. Sim, claro. Inocente não, quem eu vou enganar? – e me fez levantar a cabeça, assim podendo mirar meus olhos.

– Eu senti cheiro de... – ele esperou – Ervas... E poções. – Disse finalmente corando.

Espera... Aquilo que eu vi em seus olhos era... Brilho?! E ele parecia até um tanto... Contente.

– Ótimo. – ele disse soltando meio queixo.

O que ele fez a seguir me surpreendeu.

Ele me beijou.

Sim, ele me beijou. E eu nem tive que dar a minha poção pra ele!

Uma poção que eu não tenho... Ou tenho...

Se algum professor perguntar eu não tenho pelo menos.

Mas assim que eu abri os olhos, ele não estava mais lá.

“Comensal da Morte estúpido”.

(...)

É incrível como o tempo passa rápido!

Logo já seria natal, e então em janeiro seria o aniversario daquele comensal estúpido – porem meu – Eu tinha que fazer algo... Talvez uma surpresa... Ainda não sei. Tenho que pensar, mas tenho certeza que terei uma ideia genial. Tenho que ter.

Eu sempre tenho.

Pov Severus

Cá estava eu. Jogado no meu quarto, com uma garrafa de Whisky de fogo nas mãos. E a cada gole, eu me lembrava dos lábios dela naquele dia nesse mesmo quarto.

Não que fosse necessário a garrafa de Whisky para me lembrar dos lábios dela, a sensação deles sobre os meus ainda estava viva. Eu ainda podia senti-los.

Agora eu me lembrava do cheiro que emanou daquele caldeirão... Que preencheu minhas narinas...

Eram de cravos... Os mesmos cravos que ela havia me dado aquele dia no enterro... Ervas... Poções... Lírios... E o cheiro adocicado que tinha os cabelos de Lílith.

Que cada vez que o vento vinha, trazia aquela doce fragrância as minhas narinas.

Eu já devia estar muito bêbado, alucinando sobre os cabelos de uma das minhas aulas.

Estúpido.

E ah! Lírios...

Como eu sentia falta da minha Lílian. Eu ainda sentia que estava a traindo... Mas dessa vez, somente pequena parte de mim falava isso...

A outra parte... Bom...

A outra parte me controlou hoje, quando tomei os lábios da garota para mim.


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Notas finais do capítulo

E então?
Estou aprovada?
lkjhgtfrdesgfhgjhkj
Até mais gente linda >