Eu E Severus escrita por Manih


Capítulo 21
O principe mestiço


Notas iniciais do capítulo

eeeeeeeeeeeeeeeeee então minha gente?
Esse é um cap mt especial sabia? Hj é aniversario do principe mestiço mais lindo de todos os tempos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/267415/chapter/21

Pov Lilith

Eu passeava calmamente pelas masmorras – eu estava dando um passeio noturno – quando de repente Filch aparece gritando comigo.

Ué. Eu sou inocente!

Mentira.

Os gêmeos e eu, no momento corríamos em disparada pelo castelo, fugindo de um Filch que gritava como louco atrás de nós.

Eu falei pro Fred que ele não deveria ter dado um pé na bunda daquela gata.

Mentira de novo.

Mas eu posso alegar que disse:

“Vai logo Fred, antes que o Filch venha, se você não vai vou eu!”.

Sou inocente, como já disse antes.

Ou talvez nem tão inocente assim.

Mas quem deu o pé na bunda na gata não fui eu!

– Fred... – comecei mais logo parei ao perceber que os gêmeos já não estavam mais junto de mim, agora eu corria sozinha e como uma louca pelas masmorras.

Onde que eles se meteram?

– Eu sei que você esta ai! Insolentes! Imundos! Como ousam machucar minha gata!

É. Agora euzinha aqui. Iria morrer antes de realizar todas as minhas genialidades.

Iria morrer antes de ver os pombos dominarem o mundo.

Eu desejava ter escrito um testamento... E agora, como ficara minha salinha sem mim? E se aquelas anotações caem em mãos erradas?

Eu estava completamente ferrada, alem de ter “participado” do ato de ter dado um pé na bunda naquela gata do Filch – eu queria ter participado – estava fora da cama.

Escondi-me em um cantinho escuro enquanto Filch se aproximava.

– Espere só. Dumbledore não ficara nem um pouco feliz. – resmungou Filch.

Eu fechei os olhos, como se aquilo pudesse me deixar invisível, esperando pelo momento que Filch me encontraria e tentaria me matar quando algo me segura e me puxa para dentro de uma sala. Tentei gritar, mas uma mão foi a minha boca, me impedindo de fazê-lo.

– Quem diab... – me preparava para insultar a pessoa de todas as formas possíveis, por ter me dado aquele susto, quando me deparei com frios olhos negros. Estes estavam frios e calculistas.

Ótimo.

Desde o natal, ele passou os dias me ignorando, e agora resolve me salvar de ser expulsa?

É. Eu ainda não posso tomar nenhuma detenção.

– Mas que prazer em vê-la por ai. – disse Severus, notava-se ironia na voz dele. Ele não esperou uma resposta, simplesmente me deu as costas e caminhou para o seu quarto.

Eu deveria segui-lo?

O segui em passos devagar, me lembrando da vez que o dei uma cantada barata. Estava tudo como naquele dia. – Tudo se lê Severus bêbado.

– Então... Ahm... – comecei pensando em dar mais uma das minhas cantadas baratas, só para descontrair.

– Nem me venha com uma das suas cantadas baratas, Devon. – disse ele virando o rosto para me olhar e arqueando as sobrancelhas.

Ele estava deitado de bruços na cama, era a visão do paraíso.

– Vai ficar ai babando? – debochou Severus. – Sirva-se. – ofereceu ele acenando com a cabeça para a garrafa com Whisky de fogo.

Só neguei, já havia tido uma experiência com essa bebida, preferia as cervejas amanteigadas.

Do lado da garrafa de Whisky havia uma de água, fui lá e a peguei; Bebendo um gole.

– Vai ficar ai babando, professor? – provoquei-o quando percebi que o mesmo olhava.

– Vou. – ele disse arqueando as sobrancelhas.

(...)

Acordei sentada em uma poltrona, Severus já não se encontrava as vistas. Quando percebi que era de dia, sai de fininho; Tinha muita coisa para fazer.

(...)

Já estava tudo pronto, todo mundo escondido e todas as luzes apagadas quando ouvimos o trinco ser girado, o morcegão abriu a porta.

– SURPRESA! – gritamos quando ele acendeu as luzes.

Sim, tínhamos feito uma festa surpresa para o morcegão. E é. Eu ia morrer.

– MAS O QUE É ISSO?! – gritou ele com a varinha em punho devido ao susto.

Os gêmeos Weasley abafaram uma gargalhada. Eu também.

– Surpresa... – eu disse corando e rindo ao mesmo tempo.

– MAS...

– Acalme-se Severus. – interrompeu Dumbledore. – Lílith teve a ideia de uma festa surpresa, e nos acatamos a ideia. – Dumbledore sorria.

– Urgh. Certo. – concordou de mau gosto.

– Aproveite a festa Severus, coma um pedaço de bolo. – sugeriu Dumbledore piscando para os gêmeos, provavelmente Severus não viu.

Mas ué...

Dumbledore piscando pros gêmeos?

O que tem ai?

– Não obrigado. – disse ele carrancudo sentando num banco que tinha ali perto.

– Quer que eu faça aviãozinho? – eu disse. E juro, saiu antes que eu pudesse conter, mas tanto faz, já sou uma garota morta mesmo.

– Não, obrigado. – disse ele se levantando e indo pegar o bolo com cara de quem comeu e não gostou.

Mas ué. Ele nem tinha experimentado o bolo ainda.

Porque os gêmeos tão rindo tanto assim e o Dumbledore ta dando risadinhas disfarçadas?

Severus Sexy Snape comeu um pedaço de bolo e então uma coisa estranha começou a acontecer.

Os cabelos dele começaram a virar rosa chiclete. E eu juro, eu não tenho nada a ver com isso. Infelizmente. Foi genial.

– Você ta uma gracinha professor. – soltei sem querer e ele arqueou as sobrancelhas. Pelo canto dos olhos pude ver os gêmeos sair de fininho dali.

Ah, claro.

Foram eles.

Também, aprenderam com a titia aqui. Só pode. – Momento ego enorme.

– MAS. O. QUE. É. ISSO? – disse ele apontando para os seus cabelos, finalmente percebeu. Professor Severus Sexy Lerdo Snape.

– Err... Cabelo? – falei dando um sorriso sem graça.

Digam a minha mãe que eu a amo?

Eu deveria correr? É. Deveria.

Então eu corri. E infelizmente, ele veio atrás. E ao fundo Dumbledore se vangloriava pelo seu cabelo e sua barba rosa.

Sempre desconfiei.

Mas voltando, o Professor Sexy Lerdo Corre Muito Rápido Snape. – Ironia o lerdo e corre muito rápido. – acabou me alçando e agora onde eu estava? Nas suas costas, como um saco de batatas!

É isso ai minha gente, olha a batata, olha a batata.

Sem nada pra fazer – Santo Merlin, que bunda! -, comecei a batucar no Sev bundão. Isso ai, comecei a batucar fazendo um ritmo estranho.

Severus Sexy Lerdo Corre Muito Rápido Bundão Snape
Vamos registrar no cartório?

Alguém deve ter me drogado.

– Planeja compor uma música Srta Devon? – perguntou ele visivelmente impaciente.

– Olha, eu até faria isso se esse tampor não fosse tão ruim.

Ele grunhiu e me jogou em algo fofinho... A cama dele...?

AH MEU MER...

Pode ir parando Lílith.

Eu mereço uma mente maliciosa dessas?

É, mereço.

Louca. – disse ele, ah, então aquele apelidinho voltou? – Agora. Eu quero uma explicação para isso. – grunhiu ele novamente apontado para os seus cabelos que agora tinha uma coloração mais arroxeada. Deixei uma risadinha escapar e ele me olhou com cara de “diga suas ultimas palavras”.

– Como você quer que eu explique se eu não fiz nada? – disse indignada colocando as mãos na cintura, fazendo-o rir de mim.

Acho que eu deveria chamar Madame Pomfrey...
Severus anda rindo demais.

– Certo... – disse ele e então ele começou a se aproximar, como um leão – ou uma cobra no caso – que vai atacar sua vitima. – Tem certeza... Srta Devon? – ele terminou sussurrando no meu ouvido, fazendo eu me arrepiar até o dedo dos pés.

Eu já disse que ele parece bipolar?

Já.

Mas vou dizer de novo.

Maldito comensal da morte bipolar!

– Absoluta! – disse me afastando dele com um grande sorriso. – Você fica bem de roxo. – falei colocando uma mão no queixo como quem esta pensando. – Mas ainda acho que fica melhor de rosa...

– Ora... Sua... – disse ele vindo com as mãos esticadas, perigosamente perto do meu lindo pescoçinho.

– Er... professor... Eu tenho muito que estudar sabe... Vou pra minha salinha. – me estiquei e dei um beijo rápido na sua bochecha. – Tchau Professor Severus Sexy Corre Muito Rápido Bundão Snape! – e então sai correndo, mas não sem antes ouvir.

“Essa garota é louca. E ainda vai me deixar louco também.”

Bati a porta da minha linda salinha atrás de mim, e escorreguei até o chão. Meu coração estava disparado... E não era pela corrida até a sala.

Eu já citei que gênio tem parafusos a menos não é? Veja Dumbledore, que até as vezes parece mais pra lá do que pra cá... Enfim, quanto mais geniosa eu fico, parece que mais parafusos eu perco!

Mas que coisa!

Espero que os gêmeos se cuidem, meus pupilos.

Toc Toc

Ué... Quem era a uma hora dessas?

Abri a porta e vi um ser de cabelos rosa na minha frente.

– Oi Tonks. – disse entrando na minha salinha.

– Você tá apaixonada pelo morcegão? – nossa que garota direta.

– O-o-que? – respondi gaguejando, merda. – Claro que não Tonks, não diga besteiras.

– Hm... Sei. Eu vi o brilho no seu olhar quando você olha pra ele Lílith. E eu vi o beijo de vocês. – disse ela dando pulinhos.

– Eu não to apaixonada por ele Tonks. – disse por fim e fiz a coisa mais sensata no momento.

Fugi.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então? o que acharam? >