No dia seguinte, Sam acordou alegre e sorridente desceu as escadas, deu bom dia à sua mãe, pegou sua mochila e foi para a aula. Lola estava à sua espera no portão do colégio.

-Bom dia! – cantarolou Sam. –Desculpe não ter te ligado ontem, voltei para casa um pouco tarde, tive um imprevisto na praça. – dizia sorridente.

-Isso me parece novidades pela frente... – Debochava Lola.

-Pois é... Você nem imagina o que aconteceu ontem. – Encaminhando – se para a aula seguida por Lola. – Eu estava voltando para casa e resolvi dar uma volta naquela praça da fonte. Havia uma banda tocando ali, então eu parei para assisti-la e o melhor de tudo é que fui convidada a participar dela, por um flautista encantador!

-Ora, não me diga você vai participar de uma banda! –Exaltava Lola. –Mas espere, que eu saiba você não sabe tocar nada. –Rindo.

-Eu sei cantar! –Se gabando com um largo sorriso no rosto.

-Senhorita Lola e senhorita Sam, entrem já para as suas salas! – Uma voz aguda reclamou.

-Sim Senhora Rudolph... – Disseram em coro em uma voz de desânimo.

-Depois nos falamos, se eu me atrasar mais uma vez o professor Paul me mata.

-Tudo bem, te vejo no refeitório. – Diz Lola antes de correr para a aula.

Sam entra na sala senta-se no lugar costume, no meio. Todos conversavam quando o professor em uma voz grossa os silenciou, iniciando a aula enfim. Quase no final da aula, Sam desvia o olhar cansado para a janela, mudando sua expressão imediatamente, perdendo totalmente a concentração, ela avistara o lindo flautista no portão de seu colégio. Seus olhos brilhavam e seu coração estava em disparada. Fixava o olhar no relógio contando os minutos para o término da aula. Finalmente o sinal é disparado e Sam já estava fora da sala de aula, correndo para encontrar Lola.

-Lola, Lola...! – Sam gritou ao avistar a amiga, ela puxou Lola pelo braço até o portão do colégio.

-O que foi Sam, o que foi? – Lola perguntava sem entender nada.

-O flautista... – Explicava Sam. Lola parou instantaneamente.

-O quê? Onde? Deixa eu ver! – Lola olhava para todos os lados a procura do lindo flautista. As duas então seguiram em direção à saída do colégio, onde encostado no muro se encontrava um belo e alto jovem, que com certeza não era do colégio. –Nossa! –Exclamava Lola.

-Eu sei... Eu sei... Ele é maravilhoso. – Sam se aproximando de Derek, solta as mão de Lola, e em um sorriso doce o cumprimentava. –Olá... Ahn... O que faz aqui?

-Puxa... Bela recepção... – Rindo. Sam corava as maçãs do rosto abaixando sua cabeça como costumava fazer sempre que estava sem graça.

-Desculpe... Como vai? – Dizia Sam tentando consertar o erro.

-Eu estou bem, vim aqui te buscar, nós vamos ensaiar agora.

-Ahn? Ensaiar? Ensaiar o quê? Pra quê? Temos alguma apresentação? –Debochava Sam.

-Meu Deus... Quantas perguntas! Explicarei no caminho tudo bem assim? – Respondia Derek sorrindo de lado, como sempre fazia.

-Ah... Esta é minha amiga Lola, nos conhecemos desde pequenas. – Sam apresenta Lola apontando para ela.

-Prazer em conhecê-la Lola, meu nome é Derek. –Se apresentava ele na maior simpatia.

-Ahn... Prazer Derek. –Cumprimentando-o. –Tchau Sam, preciso ir para casa agora. –Despedia-se Lola com uma piscada discreta.

-Tchau Lola, mais tarde te ligo.  

-Tudo bem. – Lola foi para a sua casa, e Derek chamou Sam até seu carro, antes de entrar Sam admirou o belo carro do rapaz.

-Vai ficar aí o dia inteiro ou podemos ir ensaiar? –brincou Derek.