Pequena Travessa escrita por Arline


Capítulo 15
Capítulo 15 - SEGUNDA TEMPORADA


Notas iniciais do capítulo

Rélou pipou! Voltei!


Pra quem ainda não comentou, comente! Dá tempo!


Espero que gostem do capítulo! Me digam!


Já a fic entra na reta final!


Bjs e até!



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CAPÍTULO 4


Meus dias não poderiam estar melhores. Saber que meu corpo entendeu que eu não estava grávido, me deixou muito feliz. De verdade. Aquela coisa de enjoos e humor estranho não mais existia. Leah estava certa; aquilo realmente passava.


Enquanto eu consegui manter a calma com o passar dos meses, Bella se mostrava cada vez mais ansiosa, e com medo de não conseguir levar a gravidez por muito tempo. Aos seis meses, sua barriga estava mesmo aparecendo. Muito. Dava nervoso de ver o quanto estava grande e esticada, contudo, Leah nos garantiu que tudo estava dentro do esperado, nenhuma surpresa.


Quer dizer... Bella me surpreendeu ao aceitar de bom grado os quilos que ganhou naqueles últimos meses, e ainda dizia querer engordar mais, pois era sinal que nossos bebês estavam bem e crescendo. Ela também não pirou com aquelas coisas de estrias nem chorou horas a fio dizendo que estava feia e enorme. Ela estava mais linda do que nunca.


Nossos bebês também resolveram fazer surpresa... Não se mostraram nem a pau. Eu pedi, conversei com eles, prometi um carro e um apartamento pra cada um, mas nem isso adiantou. Nada! Aquelas crianças queriam nos fazer esperar até a hora do parto mesmo. Mas ainda poderíamos fazer uma tentativa... Bella estava com uma consulta marcada e eu, muito carinhosamente, conversei com meus monstrinhos e pedi que eles fossem bons com o papai. Com certeza eles me ouviriam daquela vez.


Mesmo não havendo nada de errado, Leah achou por bem que as consultas passassem a ser quinzenais. Eu estava satisfeito com aquilo, me dava a sensação de estar cuidado mais de meus filhos e de Bella. Teríamos uma consulta dali dois dias pela manhã eu estava bem animado.


— Bicha! Agora é você quem visita nossos pais, hun? — Emmett gritou atrás de mim, quase me derrubando da cadeira com o susto que tomei.

— Eu vou ser pai, Emmett... Se eu morrer, com certeza vou infernizar sua vida por ter feito com que eles ficassem órfãos... E tenho mais certeza ainda de que Bella vai cortar seu pinto fora, só pra que você não tenha pequenos monstrinhos. Não me assuste, porra!


Ele me olhou meio estranho e sentou-se longe, adotando a mesma posição que eu. Meus olhos estavam fixos no céu e nas poucas estrelas que apareciam timidamente entre as nuvens. O clima de Forks era mesmo uma merda! Em minhas memórias, não havia uma imagem da lua e do céu estrelado. Meus filhos mereciam um clima melhor, recordações melhores.


— Algum problema, Edward? Você está todo calado e olhando o céu... Pedindo ajuda de Deus?

— Nada, Emmett... Só constatando que o céu de Forks é ridículo.


Meu irmão riu e se aproximou, batendo de leve em meu ombro. Ainda bem, porque se ele viesse com aqueles socos que dava, eu lhe quebraria uns três dentes.


— Você gostava quando éramos pequenos. Lembra-se de quando passávamos horas e horas no jardim e tentávamos encontrar diferentes figuras nas nuvens?


Sorri. Aquela era uma boa lembrança.


— E nós também brincamos muito aqui no jardim... Lembra-se de quando enterramos a cara da Alice na lama? E estava chovendo tanto! Mamãe disse que ela ficaria dura por dentro, quando a lama que engoliu endurecesse.


Aquele dia foi realmente impagável! E a surra que levamos... Ficamos sem poder nos sentar direito por uns bons dias. Forks não era tão ruim assim...


— Fomos felizes aqui. — comentei, olhando pra Emmett.

— Somos felizes aqui, cara. Seus filhos também serão. — eu sorri pra Emmett, ele sabia o que estava passando em minha cabeça sem que eu precisasse contar — Você não está com medo? Se fosse comigo, eu estaria desesperado, mesmo se fosse um só.

— Só tenho medo de perdê-los. Eu surtei ao saber que Bella estava grávida, surtei mais ainda por ser trigêmeos, mas pensar que qualquer coisa pode dar errado me faz surtar mais ainda. — Emmett respirou fundo e apertou a mão em meu ombro, como se dissesse que me entendia — Eles são meus, Emmett. Nada, nada mesmo pode tirar minha família de mim.


Recebi um olhar completamente estranho de meu irmão. Um olhar que ele nunca havia me dado, que eu nunca havia visto dar a alguém. Tinha qualquer coisa como orgulho ali e eu fiquei bem sem graça, minhas bochechas ficaram quentes. Eu estava sendo um completo idiota sentimental por tratar daquele assunto com Emmett.


Nossas conversas eram, em sua maioria, sobre trabalho, alguma bebida e nada muito sério. Emmett, assim como eu, levava a vida de modo divertido, mesmo se preocupando com quase tudo. Só ali, naquele momento, eu percebi que estávamos sendo muito mais irmãos do que em todos aqueles anos.


— Estou feliz por você, Edward. De verdade. Estou feliz que você tenha Isabella e em breve, seus bebês. Estou feliz por você ter sido firme em sua decisão de deixar a vice-presidência da empresa; eu sei o quanto aquilo é importante pra você, sei do medo que você tinha de decepcionar nosso pai. E eu não posso mesmo dizer que imagino o medo que você está sentindo agora, mas conte comigo pra qualquer coisa, ok? Tudo dará certo e teremos muitos bebês barulhentos correndo por essa casa.


Aquilo era quase uma declaração de amor! Sem conseguir me conter, puxei meu irmão e o abracei o mais apertado que pude, sentindo meus ossos protestarem. Emmett eram um monstro de grande... Meus filhos acabariam por se assustar com ele uma hora ou outra.


— Eu te amo, cara. De verdade. — mesmo não querendo admitir, Emmett merecia que eu lhe dissesse aquilo em voz alta. Eu sabia que ele também me amava.

— Eu também amo você, bicha louca. Agora você pode me soltar, ok? Se eu me apaixonar por seus belos olhos, pode ter certeza que uma coisa bem grande entrará em uma parte do seu corpo!


Eu o soltei, mas nem tivemos tempo de respirar; Alice pulou sobre nós e acabamos por derrubá-la no chão. Seus gritos chamaram a atenção dos outros, que começaram a gritar também. Minha mãe pedia que não enfiássemos a cara de Alice na grama, meu pai dizia que era pra enfiarmos a cara de Alice na grama. Bella e Jasper alto nos chamavam de idiotas, Renée e Rose gritavam pra Alice acertar nossos companheiros. Eu sabia que aquela mulher não estava normal ainda... Eu sabia!


— Quero todo mundo limpo em dez minutos! Não vou atrasar meu almoço de domingo por conta de vocês!


Eu comecei a rir e me levantei, ajudando Alice em seguida. Ela estava medonha! Tinha grama colada até na orelha.


— Mãe, hoje é sábado e está de noite! Andou bebendo? — perguntei, enquanto me aproximava de Bella, que me olhou meio torto.

— Claro que não! Só que quanto mais cedo vocês jantarem, mais cedo vão embora e daí eu tenho mais tempo de começar a adiantar tudo pra amanhã.


Eu sabia que era mentira. Dona Esme não perdia a oportunidade de dizer que sentia nossa falta, que nos queria ali, como havia sido até Emmett decidir se casar. Ele foi o primeiro a tomar um rumo na vida e depois disso, cada um de nós fez o mesmo. Para afirmar meus pensamentos, minha mãe não se importou em nos abraçar e beijar, mesmo a gente estando mais sujos que criança depois de brincar na praça.


Nosso jantar não poderia ser melhor. O pequeno Lucca estava dormindo e não participou, mas pedi que Alice o deixasse no carrinho, perto de nós. Ela meio que ficou brava com aquilo, o moleque estava com nove meses e não ficava mais no carrinho, que estava até guardado em meio às tralhas que meu pai mantinha na garagem. Bem... Ter que pegá-lo, limpar, colocar um pano por causa do pó e tentar fazer o menino caber ali dentro foi meio complicado mesmo. Eu também me irritaria comigo. Eu gostava de ficar com Lucca. Ele me dava gritinhos estridentes e risadas gostosas, e mesmo parecendo preguiçoso pra andar, se embolava nas palavras mais do que eu pensei que um bebê seria capaz.


Alice também não estava mais estranha comigo. Quando Bella contou sobre a gravidez, Alice ficou meio distante de mim e quase não me deixava ficar com meu sobrinho. Aquilo me chateou de verdade e a chamei pra uma conversa séria, eu queria entender o que havia acontecido de errado! E foi muito ruim ver minha irmã chorando e pedindo que eu não deixasse de amar seu pequeno só porque eu seria pai. Não havia a mínima possibilidade de alguma coisa parecida com aquela acontecer; aquele moleque era um pouco meu filho também.


— E então? Já pensaram em nomes? — meu pai perguntou realmente interessado.

— Ainda não... Queremos saber quantas meninas e meninos. — Bella respondeu mais concentrada em comer pela terceira vez.

— Eu pensei em nomes legais! — Emmett se pronunciou e eu gemi. Aquilo não seria bom — Para meninas nós temos: Edwandina, Edwalícia, e Edwaléia.

— Pelo amor de Deus! Minhas meninas não terão esses nomes! Rezemos para que sejam meninos!


Bella estava mesmo assustada com aquilo, enquanto eu rezava pra não morrer ali mesmo. De desgosto. Sério, Emmett não era normal...


— Mas eu pensei em nomes legais para meninos! Edwanderson, Edwilson e Edwanley.

— Certo. Suas escolhas estão descartadas, Emmett. Agradecemos seu esforço, sim?

— Qual é, Edward? Essas crianças serão únicas! Quem no mundo teria um nome igual ao delas?

— Elas serão únicas e especiais por seres minhas. Não precisamos de nomes medonhos, irmão. Mas é sério, agradeço mesmo seu esforço.


Ele pareceu decepcionado, mas acabou nem falando mais nada. Meus filhos não precisavam mesmo enfrentar a fúria do mundo tão cedo... Com aqueles nomes, gastaríamos muito dinheiro com psicólogos e contratando professores particulares, pois era certo que sofreriam bullying em qualquer escola que frequentassem. Em casa mesmo eles sofreriam, porque eu jamais deixaria em paz uma criança com qualquer nome daquele.


Minha mãe se retirou com Renée logo após o jantar; elas até que se aproximaram e uma ajuda pra lavar a louça é sempre bem vinda. Bella não parava de agradecer pelo tratamento de sua mãe, como se aquilo fosse uma obrigação minha. Não era. Se eu não quisesse ajudar, deixaria a mulher pirar mais ainda, mas era bom poder ajudar a alguém, independente de quem fosse.


Todos conversavam animadamente, ignorando minha presença, mas isso não me importava; meus monstrinhos estavam fazendo acrobacias na barriga de Bella e era muito bom senti-los mexer daquele jeito. Era sinal de que estavam bem.


— Eles estão agitados... Você está sentindo alguma coisa?


Minha pergunta saiu antes mesmo que eu pudesse pensar. Um deles fez alguma coisa estranha, deixando a barriga de Bella pontuda demais do lado. Porra, pareciam mesmo aliens... Ou então, depois de ficar grávida, Bella adquiriu poderes estranhos de esticar a barriga!


— Estou sentindo sono com você passando a mão em minha barriga. Está tudo bem, Edward, não estou sentindo nada.


As pessoas normais não sentem sono quando passam a mão na cabeça delas? Por que Bella era tão estranha daquele jeito?


— Oh, não!


O grito de minha mãe, vindo da cozinha, me assustou. Os outros não se importaram muito e continuaram a conversa, mas eu acabei me levantando pra ver o que era. Quando cheguei, a cena não poderia ser pior... Renée tinha uma faca apontada pra minha mãe, que estava com uma expressão estranha, como se gostasse daquilo. Era o medo! Ela estava tentando distrair a doida e correr dali!


— ... Aí, quando eu a peguei, ela correu pela casa e disse que não faria mais.

— Meu Deus! Ela era terrível!


Eu vi a faca sendo colocada na gaveta e uma colher dando lugar a ela na mão de Renée.


— Muito! Não adiantava mudar a senha do canal para adultos, ela sempre descobria e achava que estava assistindo escondida de nós.

— Acho que é por isso que ela se dá tão bem com Edward... Metade de sua adolescência ele passou trancado no banheiro. Colocar medo não adiantava, sabe? Cansei de dizer que o pinto dele ia cair, que ia nascer pelos no corpo inteiro e ele ia ficar igual a um lobisomem, mas não adiantou nada! Depois que ele descobriu que era bom, não parou mais.

— Ah! Deve ser mesmo, Esme! Longe de mim vigiar alguma coisa, mas é uma gritaria no quarto desses dois... Todo dia! Fico até com vergonha de olhar pra eles no dia seguinte.

— E quando eles ficavam aqui em casa? Renée, a gente escutava cada coisa... Um dia eu desci pra beber água, era madrugada e não me importei, eles disseram que só iam terminar de ver um filme e já estavam subindo, mas quando eu cheguei ao pé da escada... Mulher, eu quase tive um troço no coração!

— Você está impressionada por nada, Esme... Com certeza não era algo tão escabroso assim.

— Era! Edward estava sentado no sofá e Bella estava meio de cabeça pra baixo ali, com as pernas pra cima e aquela bunda branca de fora! Tudo bem que eu conheço e faço o famoso 69, mas daquele jeito? Renée, eles são pervertidos! Pervertidos!

— Mãe! Sogra! Pelo amor de Deus! Vocês estão falando de mim! — me pronunciei, não aguentando mais ouvir aquelas coisas. Atingi o nível infinito de vergonha.

— E daí, querido? Vocês fazem sexo mesmo! A única na seca aqui é a Renée.

— Gente, vamos deixar esse papo de seca de lado, certo? Renée, vamos embora que já está tarde e mãe, nós nos vemos amanhã. Beijo e tchau.


Onde já se viu uma coisa dessas, gente? Falar da vida sexual de outra pessoa assim, pelas costas dela? Tudo bem, eu era um tanto ativo demais, mas ninguém precisava saber!


Por sorte, minha sogra nada mais comentou e eu pude passar meu fim de semana de forma calma e divertida com Bella, e meus filhos fazendo acrobacias dentro de sua barriga. Escolher os nomes não deu em nada, nem tentamos mesmo, ficaria pra quando nascessem; olhar a cara poderia ajudar em algo. Ou não.


A segunda-feira chegou cheia de resmungos por parte de Bella. Mesmo a consulta sendo na parte da tarde, ela acabou acordando cedo e estava me enchendo a porra do saco, dizendo que estava com sono. Que dormisse, droga! Eu estava com os olhos dela por acaso? Mas, para evitar uma discussão ou greve de sexo, fingi que a escutava e me mantive um pouco afastado até a hora de sairmos.


O caminho até o consultório foi meio estranho também. Bella sempre me olhava de lado e bufava, como se eu fosse o culpado por qualquer coisa que lhe acontecesse. Eu falei que suas roupas não caberiam mais, que sua barriga já estava grande, mas ela não me deu ouvidos e disse não precisar de nada. Resultado: Bella estava com uma camisa minha e uma calça de moletom sem o elástico. E eu estava passando uma vergonha da porra ao lado de uma mulher vestida igual a um mendigo. Querendo ou não, eu a levaria pra comprar roupas depois da consulta. Dali alguns dias era capaz de ela estar usando minhas cuecas!


Ao nos sentarmos, algumas mulheres olharam Bella meio de lado, como se repudiassem a forma como ela estava vestida. Aí não! Só eu poderia sentir vergonha da minha mulher!


— Edward, eu acho que quero ir pra casa... Podemos ligar e remarcar a consulta.

— Ah, mas não mesmo! Eu avisei, não avisei? Agora, engula sua vergonha e aguente!


Sim, eu era mesmo cruel. Bella nunca me ouvia, eu sempre estava errado, ela sempre sabia de tudo. Pelo menos aquilo serviria pra que ela aprendesse a confiar um pouco em mim e no que eu dizia.


— Você pode me comprar algumas roupas? As minhas não cabem mesmo.

— Eu te acompanho, ok? Você usa o cartão que te dei.


O cartão! Aquilo foi um problema... Bella não queria aceitar de jeito nenhum, assim como não quis aceitar a conta no banco também. Mas, me diz uma coisa: Como ela se manteria sem trabalho? Sempre que precisasse de alguma coisa ia ficar me pedindo? Depois que ela arrumasse um emprego eu fecharia a conta e pegaria o cartão se ela quisesse, mas até lá, não havia outra saída senão aceitar. Ela era minha mulher, droga! Custava alguma coisa?


Fomos chamados e aquela conversa morreu. Pelo menos por alguns minutos...


— As roupas não cabem mais, hein? — Leah falou, achando que estava brincando. Aquilo fez Bella chorar — Engula o choro, mulher! Que bom que suas roupas não cabem; isso mostra que a barriga está crescendo e você está ganhando todos os pesos necessários.

— Mas eu não precisava ter colocado essa roupa estranha, Leah...

— Concordo! Mas não é pra discutirmos suas roupas que estamos aqui, certo? Vamos ver como as coisas estão?


Isso. Melhor mesmo.


Deixei que elas falassem pelo tempo que quisessem, mantendo minha calma quase intacta; eu queria mesmo era saber da ultrassonografia. Eu queria mesmo era que aqueles moleques resolvessem se mostrar. Isso sim era importante. E quando chegou o momento, engoli meu coração e mandei que ele ficasse quietinho. Bem, não muito, porque se ele ficasse quietinho queria dizer que ele tinha parado de bater e, por consequência, eu estaria morto. Não, não era legal o coração ficar quieto.


— Vamos lá! Um eu já consegui ver! — Leah estava muito empolgada e eu quase enfiei o dedo dentro de sua boca e puxei sua língua pra fora, junto com todas as palavras.

— E você vai falar agora ou vai esperar até que eles me mandem uma mensagem telepática?


Eu estava calmo pra cacete!


— Só estou confirmando os outros dois e marcando na tela, seu jumento sem educação.

— Eu estou te pagando Leah... Seria bom você me tratar um pouco melhor, não acha?

— E eu estou tratando! Se não estivesse, já teria te mandando à puta que o pariu verbalmente, querido.

— Calem a boca! Eu quero saber como meus filhos estão! Toda vez é isso! Toda vez vocês brigam! É amor incubado?

— Não é não, Bella... Eu gosto de mulher, querida.


Certo! No dia seguinte eu procuraria outra médica pra Bella. Todo aquele tempo Leah se aproveitando dela... Sempre passando a mão, apalpando, apertando... Toda a atenção era por isso!


— Pronto! Posso falar?

— Deve!


Bella estava animada, assim como eu. Era agora que eu piraria!


— Três meninos. Espero mesmo que tenham saúde e que não sejam parecidos com o pai.

— Três meninos! Rá! Eu disse que seriam meninos! E nos dê licença, Leah, eu quero mesmo beijar minha mulher.


Nem lascando que eu faria mais aquelas coisas com Leah presente... Depois ela ia se trancar no banheiro e imaginar minha mulher nua e se exibindo pra ela...


— Dá pra acreditar? Três menininhos... Está feliz, Edward?

— Porra, muito! Além de ter acertado que seriam três meninos, eu ainda ganhei nossa aposta, amor! Não deixe eu me esquecer de passar na farmácia, sim? Precisarei comprar algumas coisinhas...

— Você é um pervertido, não? Estava só esperando mesmo uma oportunidade pra conseguir alguma coisa com minha parte traseira, hã?


Claro! Óbvio que eu estava esperando uma oportunidade! Bella parecia não entender minhas indiretas e eu tive que usar uma aposta pra conseguir aquilo. E ainda bem que eu ganhei, porque senão, seria em mim que alguma coisa entraria. Eu hein...


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