Meu Amado Professor De Violão. escrita por sky


Capítulo 16
Cannonball


Notas iniciais do capítulo

Heeey Carrots *----------*
Como vão????
Eu? Bem... Se é que alguém perguntou...
Bem eu adorei escrever esse capítulo, ah! Se preferirem, ousam a música ''Cannonball''
(:
Boa Leitura.



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– Lucy, fez o dever de casa? –Perguntava Caroline desesperada com o caderno rosa na mão.

–Sim! –Respondeu Lucy com a página do caderno aberta na página do dever de casa pedido há uma semana pela professora de geografia.

–Por favor, posso copiar do seu? –Perguntava Caroline já vermelha de nervosismo, não podia tirar nota baixa na matéria de Geografia, suas notas já não estavam muito agradáveis.

–Claro! Mas está tudo errado! –Disse Lucy colocando o caderno sobre a mesa da amiga.

–Dane-se, eu quero é meus 1,5! Eu necessito deles! –Disse Caroline começando a escrever no seu caderno as respostas da amiga, mas claro, mudando algumas palavras, para a professora Anabel não desconfiar.

Caroline era rápida para escrever, principalmente quando estava com pressa para acabar alguma coisa, porém, sua letra não ficava muito boa, mas ninguém podia reclamar, tinha uma boa ortografia, não errava o que era uma ótima qualidade para Caroline.

–Prontinho! –Afirmou Caroline mais calma. –Obrigada, Luh, quando precisar de cola de algo que eu fiz, eu sem dúvida irei lhe dar.

–Claro! –Riu Lucy. –Você ficou engraçada quando estava nervosa, ficou vermelha, parece um tomate.

–É... –Disse Caroline com a cabeça baixa. –Eu sempre fico desse jeito, mas e o Eliot, ele não veio hoje!

–Aham! –Disse Lucy olhando por todos os cantos da sala. –Sim, por quê? Ele está doente?

–Acho que não. –Disse Caroline mordendo os lábios inferiores. –Ontem ele estava tão bem, impossível ele estar doente, impossível. Vish... Chegou.

Anabel era a professor de Geografia, uma das melhores professoras que a escola possuía, porém, não era o que os alunos afirmavam, ela passava muitos deveres de casa e era bastante autoritária, Anabel sempre foi muito rigorosa, muitos alunos ficavam um pouco receosos ao entregar algum dever para Anabel, pois sempre ao ver um trabalho, ela sempre dava uma careta – e nunca era boa. – Os alunos costumavam a pensar que a professora nunca gostava de nada.

–Caroline! Presente? –Perguntava Anabel sentando em sua mesa.

–S-sim! –Disse Caroline ficando novamente nervosa, e novamente vermelha. Anabel lhe dava medo, e isso estava claro à todos os alunos daquela sala de aula.

–Venha, onde está seu dever de casa? –Perguntou Anabel com um tom severo na voz, fazendo Caroline estremecer.

–Aqui! –Sussurrou Caroline levando o dever de casa até a mesa de Anabel. A professora, como tinha que se esperar, fez uma careta de nojo ou algo do tipo e com as mãos, fez um sinal para Caroline se sentar.

–Lucy! Presente? –Perguntou a professora novamente.

–Sim! –Disse Lucy, um pouco mais segura, fazendo Caroline ficar assustada, na maioria das vezes a loira era mais corajosa que Lucy.

A professora olhou para o caderno da garota. Bastante autoconfiante, a morena entregou o caderno até a professora, novamente, Anabel não ficou feliz com o trabalho entregue.

–Fora de sala! Você e Caroline, alguém plagiou o trabalho de alguma! Fora de sala! –Disse Anabel calmamente.

Lucy assustada, olhou para Caroline rapidamente, e a loira permanecia vermelha de tal nervosa, porém disse:

–Por que? Ninguém plagiou ninguém!

–Será que não fui clara ao bastante, eu mandei à senhorita juntamente a Senhorita Williams saírem da sala.

–Você é uma bruxa rabugenta, que não gosta de nada que os seus alunos fazem para você. E depois reclama quando nenhum aluno gosta de você. –Disse Caroline calmamente.

–Terei que recitar a mesma frase que disse à 1 minuto atrás? –Perguntou Anabel ficando em pé.

–Mas... –Retrucou Lucy.

–Não entraram mais na sala. Levem seus materiais, estão expulsas da escola por 2 dias, para aprenderem a respeitar os seus professores!

–2 DIAS? –Berrou Lucy assustada.

–OU VÃO QUERER 3?

–Vamos Lucy, vamos pegar nossas coisas, por que essa megera não merece o nosso esforço! –Disse Caroline pegando a mochila preta.

Ambas saíram da sala, vigiadas por todos os olhos dos alunos presentes. Depois de ambas estarem fora, Caroline desabafou:

–Sabe! Eu realmente não queria vim para aula! Vai ser bom, umas férias de 2 dias!

–BOM? VAI SER PÉSSIMO? COMO CONTAREI ISSO PROS MEUS PAIS? SIMPLESMENTE CHEGAR LÁ EM CASA ‘ GENTE, FUI EXPULSA DA ESCOLA POR DOIS DIAS!’’ NO MÍNIMO ELES VÃO ME DESERDAR.

–Serão só dois dias, e quem disse que você precisa dizer pra eles sobre isso? Agora a gente vai pro shopping, e quando chegar em sua casa, vai agir como se nada tivesse acontecido. E amanhã e depois de amanhã, iremos ao parque ou a outro lugar, e ao chegar em casa, como se nada houvesse acontecido.

–Como consegue pensar tão rápido?

–Não sei, minha mente é programada para pensar rápido.

–Por que ela não pensa assim em relação à matemática.

–Ela é programada para coisas reais, não para coisas do outro mundo. Vamos para onde?

–Onde? Como assim?

–Oras, são 11 e meia, vai ir pra casa?

–Aham, eu tenho que ir, eu tenho que ir pra escola!

–Como assim? Você estuda de tarde em outra escola? Você aguenta 2 infernos todos os dias?

–Ei! A escola de música é muito legal, se eu fosse você fazia essa escola!

–Não, eu estou inscrita naquele programa de talentos, TheXFactor.

–COMO ASSIM?

–Ah! Eu sei cantar um pouco HAHAHAHAH! Mas não passo do Bootcamp.

–Sabe... Seremos rivais.

–Como assim? Você já está torcendo por alguém que se escreveu no programa?

–Não, eu irei participar, me escrevi ontem, com o Niall Fóssil.

–Então eu tenho que te contar um segredo.

–Diga-me.

–Você vai ganhar. HAHAHAHA!

–Tá... Quero ver sua voz, cante um pouco.


–There's still a little bit of your taste in my mouth

There's still a little bit of you laced with my doubt

It's still a little hard to say what's going on



Ainda há um pouco de seu gosto em minha boca

Ainda há um pouco de você amarrada a minha dúvida

Ainda é um pouco difícil de dizer o que está acontecendo


A voz de Caroline não era nada mau, era um pouco mais alta, sua voz era mais ‘’ presente’’ , era capaz de parar alguém para ouvir. Uma voz totalmente diferente de Lucy, que era calma e suave. Caroline cantava Cannonball. Que por coincidência, Lucy sabia a letra.



– There's still a little bit of your ghost your witness

There's still a little piece of your face I haven't kissed

You step a little closer each day

Still I can't see what's going on



Ainda há um pouco de seu fantasma, sua testemunha

Ainda há um pouco de seu rosto que eu não beijei

Você se aproxima um pouco a cada dia

E eu não consigo dizer o que está acontecendo


Caroline ao ouvir a voz da amiga, ficou assustada, pensando ‘’ Desde quando você canta desse jeito?’’. Porém a loira continuou. Porém, agora, cantando juntamente a Lucy.



–Stones taught me to fly

Love taught me to lie

Life taught me to die

So it's not hard to fall

When you float like a cannonball



Pedras me ensinaram a voar

O amor me ensinou a mentir

A vida me ensinou a morrer

Assim, não é difícil cair

Quando você flutua como uma bala de canhão


E agora, com a voz suave e calma, Lucy cantava adoravelmente.



– There's still a little bit of your song in my ear

There's still a little bit of your words I long to hear



Ainda há um pouco de sua canção em meu ouvido

Ainda há um pouco de suas palavras que eu desejo ouvir



Porém, Caroline se intrometeu, fazendo a canção ficar mais bonita ou mais gostosa de se ouvir.



–You step a little closer to me

So close that I can't see what's going on



Você se aproxima um pouco de mim

Tão próxima, que eu não consigo ver o que está acontecendo



E novamente, cantando juntas, formando uma única voz.



–Stones taught me to fly

Love taught me to lie

Life taught me to die

So it's not hard to fall

When you float like a cannon


´

Pedras me ensinaram a voar

O amor me ensinou a mentir

A vida me ensinou a morrer

Assim, não é difícil cair

Quando você flutua como um canhão



Não deixava dúvidas, as duas garotas tinham muito potencial para cantarem juntas. Mas aquilo ainda causava dúvidas.



–Stones taught me to fly

Love taught me to cry

So come on courage

Teach me to be shy

'Cause it's not hard to fall

And I don't want to scare her

It's not hard to fall

And I don't wanna lose

It's not hard to grow

When you know that you just don't know




Pedras me ensinaram a voar

O amor me ensinou a chorar

Então venha, coragem

Ensine-me a ser tímido

Porque não é difícil cair

E eu não quero assustá-la

Não é difícil cair

E eu não quero perder

Não é difícil crescer

Quando você sabe que você simplesmente não sabe



Ao acabar a música, ambas se olharam e sorriram.


–Assim você irá ganhar, Carol! –Resmungava Lucy sorridente.


–Ganhar? Antes eu terei que lutar muito para ultrapassar sua voz. Não sabia que cantava, deixa o Eliot saber. –Sorriu Caroline.


–Eliot? Já sei o que ele vai falar ‘’ COMO TU NÃO ME FALOU ISSO, MAS TUDO BEM... EU SEI QUE VOCÊ NUNCA GOSTOU DE MIM.’’


–E se ele soubesse cantar? –Perguntou Caroline assustada.


–Eliot? Cantar? Não seja ridícula, Caroline.


–Lucy, a uns 10 minutos atrás, eu nunca pensei que você soubesse cantar, e agora... Sei que você possui uma voz maravilhosa.


–Será possível?


–Agora eu vejo que tudo é possível, Lucy.










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Notas finais do capítulo

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