Inimizade Colorida escrita por PotterWon


Capítulo 9
Capítulo 8 - Surpresas na monitoria.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Tenho uma novidade: Inimizade Colorida chegou aos seus 103 leitores. Imaginem o quanto eu estou feliz? EU ESTOU MUITO FELIZ GENTE, QUE COISA MAIS INCRÍVEL ♥
Bom, nem tantas pessoas comentaram no capítulo anterior, fiquei triste com isso também ): Mas, como eu sou uma autora muito dedicada kkkkkk, eu estou aqui postando novamente após apenas três dias desde a última postagem. Estou fazendo isso por que fiquei muito feliz com o número dos leitores, e também por que essa semana irei viajar, então provavelmente não vou ter muito tempo de postar ):
Mas enfim, espero que gostem do capítulo. Qualquer dúvida meu twitter é @PotterWon. Enjoy it!
PS: LEIAM AS NOTAS FINAIS E POR FAVOR NÃO SE ESQUEÇAM DE COMENTAR!



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Jamais imaginei em toda a minha vida que um dia eu beijaria Scorpius Malfoy por livre e espontânea vontade. Afinal, nunca fomos nada mais do que pessoas que conseguem suportar um pouco a presença uma da outra.


Nós paramos de nos beijar. Ambos nos olhamos confusos. Não sabíamos ao certo por que havíamos nos beijado.


– Preciso ir, te vejo na monitoria Weasley. – Disse ele saindo de imediato.


Fiquei perplexa e com raiva ao mesmo tempo. Apenas Malfoy era capaz de beijar uma garota e após isto dizer secamente “te vejo na monitoria Weasley”. Honestamente, eu estava começando a pensar que Malfoy era mais complicado do que Lily quando se tratava de qualquer tipo de relacionamento.


Com o tempo que me restava, tomei um longo banho quente e dormi durante uma hora e meia ou mais. Após levantar da cama, troquei de roupa, colocando minhas vestes de Hogwarts, pois éramos obrigados a usar nossos uniformes durante as rondas.


Segui para o escritório da diretora para saber qual seria o local em que Malfoy e eu deveríamos fazer as rondas. Pronunciei a senha “Gota de limão” ao chegar à gárgula que dava entrada à sala de Mcgonagall. Segundo tio Harry, a senha era a mesma desde seus tempos em Hogwarts.


Passados menos de três segundos, uma escada em caracol se formou. Subi as escadas, chegando à porta do escritório. Bati duas vezes na porta.


– Entre. – Disse Mcgonagall, que estava sentada em uma enorme cadeira de couro na cor preta, à beira de uma velha mesa de madeira.

– Com licença professora. Estou aqui para saber em que local Malfoy e eu iremos fazer as rondas.

– Ah sim. Mas, creio que seja mais apropriado nós esperarmos o senhor Malfoy. Por favor, sente-se. – Disse a professora pegando um pedaço de pergaminho, começando a fazer anotações.


Sentei-me em um sofá vermelho á frente da mesa de Mcgonagall durante dez minutos, que fora a exata demora de Malfoy.


– Com licença professora. – Disse ele adentrando na sala.

– Está atrasada, senhorita. – Provoquei, fazendo Malfoy revirar os olhos.

– Muito bem, vocês irão fazer as rondas nas masmorras, perto da Sala Comunal da Sonserina.


Aquele parecia não ser o meu dia de sorte. Além de ter que fazer as rondas da monitoria com Malfoy pelo resto do ano, eu teria que fazê-las em uma masmorra fria, escura e deprimente.


Malfoy e eu saímos do escritório da diretora e caminhamos até as masmorras em um constrangedor silêncio. Nenhum de nós ousava sequer olhar um para outro.


Após uma hora de ronda pelas masmorras, sentei-me em um canto e me encolhi, abraçando minhas pernas devido ao frio que fazia naquela noite de outono.


– O que foi aquilo mais cedo? – Disse Malfoy, que estava encostado em uma pilastra, com as mãos nos bolsos, de costas para mim.

– Eu não sei do que você está falando.

– É claro que sabe Weasley. Por que me beijou? – Disse ele, vindo até onde eu estava.

Nós nos beijamos Malfoy. Não se beija sozinho, ao menos se estiver treinando como beijar em um travesseiro ou...

– Direto ao ponto, Weasley. – Ele interrompeu.

– Certo. Bem, acho que... Foi o momento Malfoy, mas não se preocupe. Garanto que não acontecerá novamente.

– Mas, e se eu quiser que aconteça novamente? – Disse ele fazendo-me arregalar os olhos.

– O que? Você ficou louco? – Eu disse incrédula, levantando-me em um salto.

– Não Weasley, eu não fiquei louco. E só que...


Malfoy ficou na minha frente. Nós fitamos um ao outro e ele delicadamente colocou uma mexa de meu cabelo atrás da minha orelha.


– Você não é mais aquela garotinha sabe-tudo que andava de cabelos amarrados, com as mãos cheias de livros pelos corredores. Assim como eu não sou mais aquele garotinho que tinha cabelos penteados para trás, e usava camisas abotoadas até o pescoço.

– As coisas mudam Malfoy, já deveria saber disso. – Eu disse.

– Eu sei disso Weasley. E é por esta razão que te beijei. Você está diferente... De um jeito que eu aprecio.


Malfoy me imprensou contra a pilastra, colocando suas duas mãos na parede, fazendo com que eu ficasse entre seus braços.


– Malfoy...


Antes que eu pudesse terminar, Malfoy me beijou. Não fora como mais cedo em meu quarto. O beijo agora era cheio de desejo, era urgente.


Ambos sem fôlego, paramos o beijo para respirar.


– Nós, provavelmente devemos ter enlouquecido. – Eu disse ofegante.


Malfoy nem sequer esperou-me respirar. Ele me tomou em seus braços e novamente me beijou.


Eu não sabia por que simplesmente não recusara seus beijos. Talvez no fundo eu o quisesse, por mais que naquele momento tudo aquilo me parecesse insano e perigoso.


A porta da Sala Comunal da Sonserina se abriu, e nós imediatamente nos separamos.


– Ah, oi cara. Não sabia que faria rondas aqui nas masmorras. – Disse Zabini cumprimentando Malfoy.

– Malfoy, eu não estou me sentindo bem. Acho que vou dormir. Tudo bem para você? – Eu disse sem jeito.

– Claro.


Segui para a Sala Comunal dos monitores. E a última de expressão que pude ver fora a de Zabini, que parecia incrédulo ao ouvir Malfoy dizer que estava tudo bem em eu voltar para o dormitório no meio das rondas daquela noite.


Ao chegar à Sala Comunal, joguei-me no enorme sofá. Fiquei perdida em meus pensamentos, que estavam voltados a recentes acontecimentos na monitoria.


O que será que Malfoy estava pretendendo? Por que, de uma hora pra outra, ele havia reparado em mim de outra maneira? Eu gostaria de saber como nós concordamos em nos suportar de uma forma um tanto estranha para pessoas que se odeiam. Na verdade, eu ao menos sabia o que significava a palavra “nós” em relação a Malfoy e eu depois daquele dia.


A porta da Sala Comunal se abriu, então avistei um garoto de cabelos platinados e olhos azul-acinzentados.


– Ei, está melhor? – Perguntou ele.

– Sim.

– Então, onde paramos? – Disse ele selando meus lábios.

– Espere. Malfoy, precisamos conversar.

– Certo, pode dizer.

– Bem, o que é isso? – Eu disse.

– Ah isso? Não é nada, foi um acidente na aula de feitiços quando eu...

– Não Malfoy, não este machucado. Quando eu digo isto, eu quero dizer que... O que está acontecendo entre nós?

– Bem, eu não sei. Nós nos entendemos, apenas isto. – Disse ele.

– E como ficamos agora Malfoy? Temos que assumir para todos, temos que encarar isso como um compromisso... O que faremos?

– Vamos deixar tudo como está Weasley, entende? Quando quisermos... Podemos dar alguns amassos. – Disse ele me fazendo rir. – Por que está rindo?

– Nada. É só que... Toda essa história me parece engraçada.

– Por quê?

– Eu não sei. Apenas o fato de nos odiarmos, e quando estamos sozinhos, nós simplesmente, ignoramos tudo isso. – Eu disse.

– Bem, acho que vou dormir. – Disse ele dando ombros ao o que eu havia dito.

– Certo. Acho que vou dormir também. – Eu disse, levantando-me do sofá.

– Não quer vir dormir comigo? – Disse ele sorrindo maliciosamente.

– Não tão rápido Malfoy. Não sei o que está pensando sobre mim, mas acredite, não passa perto de dormir com você em um, de certo modo, primeiro encontro. – Eu disse com raiva.

– Mas nós já nos beijamos antes disso.

– Boa noite Malfoy. – Eu disse entrando em meu quarto e fechando a porta.


Ao me deitar, percebi o quão insano aquilo me parecia. Definitivamente, Malfoy e eu devíamos estar loucos.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Gente, mesmo se não gostaram, por favor, comentem ok? Eu PRECISO saber o que vocês estão achando da fanfic. E não fiquem com medo de dizer o que ficou bom, ou o que ficou ruim. Eu aceito críticas, pois elas servem para que eu possa me tornar uma escritora melhor, entendem?
Enfim, beijos e até a próxima postagem.