Inimizade Colorida escrita por PotterWon


Capítulo 10
Capítulo 9 - Novos sentimentos.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores da minha vida! Primeiro gostaria de dar boas vindas aos novos leitores, espero que estejam gostando da fanfic.
Segundo, gostaria de pedir desculpas. O certo era eu ter postado no dia 24 ou 25, mas como todos estavam ocupados com ceia de natal, almoço de natal, presentes e etc, achei melhor postar hoje.
Ah recebi muitos reviews no capítulo passado, fiquei super feliz *-* Espero que este capítulo tenha muitos também!
Este capítulo é dedicado á:
* Tahii (Pelo comentário número 100);
* MisaAmane (Pela recomendação maravilhosa);
* Nath Weasley (Pela recomendação maravilhosa também kkk)!
Gente eu postei uma nova fanfic, haha. Isso mesmo. Ela é do casal romione, por enquanto só tem o prólogo ainda, mas se quiserem ler, aqui está o link: http://fanfiction.com.br/historia/308675/A_Garota_Do_Lago/
Bom, é isso. Espero que gostem do capítulo e POR FAVOR NÃO SE ESQUEÇAM DE COMENTAR. Lembrem-se que quanto mais vocês comentarem, mais rápido o próximo capítulo sairá! Leiam as notas finais. Qualquer dúvida ou comentário a parte, estou no twitter @PotterWon. Enjoy!



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Me vi estirada sobre o chão gelado da Sala Comunal dos monitores após um cansativo treino de quadribol. Fechei os olhos e me perdi em meus pensamentos, que se focavam em novas jogadas para o time.


Abri os olhos imediatamente quando senti lábios gelados pressionarem os meus, e um corpo jogar todo o seu peso sobre mim. Era Malfoy.


– Você ficou louco? Já pensou se nos pegam? – Eu disse com a voz levemente exaltada.

– Encare isto como uma aventura Weasley. Vai me dizer que não gosta de aventuras?


E dito isto, Malfoy aproveitou para me beijar quando entreabri meus lábios para questioná-lo.


– Qual é o nome disso que está havendo entre nós? – Eu disse ofegante.

– Eu não sei. Uma amizade colorida, eu acho.

– Mas nós não somos amigos. – Questionei.

– É uma inimizade colorida então Weasley. Agora, fale menos e beije mais.


– Oh meu Deus!


Lily estava boquiaberta parada a porta da Sala Comunal.


– Lily, não é o que parece! – Eu disse tirando o corpo de Malfoy sobre o meu, me levantando.

– Bem, parece que o Malfoy te agarrou de novo, como no baile ou no dia seguinte.

– É mais ou menos isso. – Disse Malfoy colocando seu braço sobre meus ombros. – Weasley e eu temos...

– Nada, nós não temos nada Lily. – Eu disse tirando o braço de Malfoy de meus ombros e puxando Lily para meu quarto. Pude ver a expressão perplexa de Malfoy antes de fechar a porta.

– Certo Rose. Você irá me explicar o que está acontecendo entre você e Malfoy agora.


Lily cruzou os braços esperando uma resposta.


– É complicado. – Eu disse me jogando em minha cama.

– Não parece tão complicado assim, Rose.

– Certo. Naquele dia, quando Malfoy e Mclaggen estavam brigando, depois que você foi embora... Bem, nós nos beijamos. E tornamos a nos beijar mais tarde nas rondas da monitoria. Agora, nós temos isso.

– E você concorda com isso que está acontecendo entre vocês? – Perguntou Lily incrédula.

– Eu não sei. – Eu disse massageando minhas têmporas.

– Mas, o que isso significa Rose? Vocês estão se conhecendo, vocês estão namorando ou...

– Significa que quando nos dá vontade, nós simplesmente, nos beijamos. – Eu disse tentando encontrar algum argumento que fizesse toda aquela situação fazer sentido.

– Retiro o que eu disse sobre essa história não parecer tão complicada.


Lily sentou-se a beira da cama com uma expressão pensativa.


– Já pensou em jogar o jogo dele?

– Como assim? – Perguntei.

– Rose, você está na mão dele. Ele te beija quando quer. Você poderia deixá-lo com vontade, entende?

– Mas, como eu faço isso?

– Quando ele te beijar, recuse. E poucos minutos após recusar, beije-o novamente.

– Você quer que eu o deixe confuso? – Perguntei para ter uma certeza de que estava acompanhando claramente os pensamentos de Lily.

– Exatamente. – Disse Lily estalando os dedos e dando um sorriso satisfatório. – O mais importante é mostrar que ele não tem domínio sobre você. Resumidamente, fique no controle da situação.

– Lily, eu realmente gostaria de morrer sua amiga.


Nós duas rimos e após isto, Lily começara a contar de seus planos para o natal, dizendo que gostaria de levar Zabini para conhecer a família. Não achei uma boa ideia, mas resolvi não dizer nada.


Após terminar todas as tarefas que os professores haviam passado, coloquei minhas vestes e segui para as masmorras para mais uma ronda. Malfoy estava sentado em um pequeno banco de madeira muito antigo, em frente a Sala Comunal da Sonserina.


– Você demorou. – Disse ele, me fazendo concordar internamente.

– Eu estava ocupada com algumas coisas.

– E então, onde estávamos mais cedo? – Disse ele se aproximando de mim, segurando delicadamente meu rosto.

– Não sei, não me lembro muito bem.


Comecei a colocar em prática o que Lily havia me dito mais cedo. Desviei-me dele quando chegara perto para me beijar e andei até a porta da Sala Comunal da Sonserina calmamente.


– Bateu a cabeça antes de vir para cá? – Disse ele arqueando uma sobrancelha.


Eu não o respondi, apenas comecei a folhear meu livro de poções que eu havia levado em mãos, e sentei-me no banco em que ele estava quando cheguei.


– Pensei que a Potter já soubesse sobre nós. – Disse ele sentando-se no chão, ao meu lado após algumas horas de um longo silêncio.

– Achei que ninguém deveria saber sobre nós. Mas agora, ela já sabe. Seria impossível ela esquecer o que viu hoje.

– Quer dizer que você se lembrou do que houve mais cedo? – Disse ele dando um sorriso cínico.


Revirei os olhos e voltei a folhear meu livro novamente. Após alguns minutos, nossa ronda havia acabado. Era o momento perfeito para beijá-lo e o deixar confuso, como Lily deixara a entender. Eu não entendia muito sobre relacionamentos, por isso sempre segui os conselhos de Lily – que surpreendentemente, apesar de mais nova do que eu, sabia muito mais sobre.

“Vá Rose, passe confiança” – Repeti diversas vezes para mim mesma.


Levantei-me e aproximei meu rosto do rosto de Malfoy, lentamente fechei meus olhos e selei nossos lábios com delicadeza.


– Posso te perguntar algo? – Eu disse.

– Claro.

– Por que você tem uma tatuagem de uma borboleta no traseiro? – Perguntei sem delongas.

– Fiz uma aposta com um amigo trouxa e, como você pode ver, eu perdi.

– Entendo. Bem, eu já vou indo. As rondas acabaram. – Eu disse.

– Vou com você.


E assim, ambos seguimos juntos para a Sala Comunal dos monitores. O frio estava extremo naquela noite, ainda mais nas masmorras.


– Está com frio? – Perguntou ele.

– Você não está?

– Estou acostumado Weasley. Esqueceu que eu vivi nessas masmorras durante seis anos?

– É, mas eu não Malfoy!


Malfoy revirou os olhos e tirou sua capa, depositando-a em meus ombros. Fiquei perplexa e olhei de esguelha para ele.


– Obrigada. – Eu disse. – Qual será a verdadeira razão para estarmos fazendo o que andamos fazendo nos últimos dias?

– Ora, talvez você goste de mim muito mais do que imagina, Weasley.

– E talvez você esteja se iludindo um pouco demais, Malfoy. – Revidei. – Ou melhor, talvez você goste de mim. Afinal, eu não propus algo entre nós, mas você sim.

– Tem que aprender a diferenciar diversão de sentimentos querida Weasley.


Eu não soube o que responder naquele momento, mas Malfoy havia conseguido me deixar enfurecida sem mesmo saber o porquê de estar assim.


– Boa noite. – Disse ele ao chegarmos a Sala Comunal.

– Noite. – Eu disse me virando meu rosto, ignorando o beijo que Malfoy insinuara me dar.


Eu gostaria de entender tudo o que estava acontecendo. Mas eu nunca conseguia chegar a uma conclusão que fizesse sentido.


**


– Rose, o que foi? – Perguntou Hugo a me ver quase cochilando em cima na da mesa no café da manhã.

– Ah, nada. Não dormi muito bem.

– Imagino, com todas essas rondas na monitoria. Por falar nisso, como estão sendo as rondas com Malfoy? – Disse Albus.


Lily e eu nos olhamos imediatamente.


– Ah, você sabe. – Respondi a primeira frase que me veio à cabeça.

– Fazer rondas da monitoria com Malfoy não deve ser nada agradável mesmo. – Disse Hugo comendo um pouco de bacon que por um segundo, lembrou-me papai.


Em outra mesa não muito distante dali, estava Malfoy rodeado de garotas Sonserinas, que beijavam suas bochechas e em muitos momentos, ficavam próximas demais de sua boca. Fiquei enfurecida.


– Com licença. – Eu disse me retirando da mesa.


Encostei-me a uma pilastra no corredor e sentei no chão. Eu não sabia o que estava acontecendo com comigo. Seriam ciúmes, talvez?


Eu estava ficando louca, esta seria uma explicação mais do que plausível. Afinal, o que mais explicaria eu estar concordando com o que está acontecendo entre Malfoy e eu, ou o porquê de eu ter ficado com raiva quando Malfoy disse que eu era apenas uma “diversão” noite passada.


“Você não está gostando do Malfoy Rose... Isto é apenas orgulho ferido” – Repeti para mim mesma em silencio diversas vezes.


– Ei, o que aconteceu? – Disse Albus vindo até mim, me despertando de meus devaneios.

– Nada, só não estou me sentindo bem.


Albus me estendeu sua mão e eu a segurei, me levantando do chão.


– Al, você acha que tenho chances de ficar louca? – Eu disse deitando minha cabeça em seu ombro.

– Acho que você está se confundindo com a Lily.


Ambos rimos e seguimos para a mesa da Grifinória novamente. Malfoy olhou para mim e rapidamente desviei meu olhar para a comida, pois meus olhos também estavam voltados para ele.



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Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações? *-*
Beijos, até o próximo capítulo ♥