A Fúria dos Etruscos (Percy Jackson Universe) escrita por Phoenix M Marques W MWU 27


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, obrigado pelos reviews! Aqui vai mais um capítulo, espero que gostem!



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Ao final da aula, Hunter guardou seu material na mochila o mais rápido possível e saiu da sala, esperando pelo grupo de Neko. Como de costume, o grupo saiu por último da sala, indo ao encontro do monitor.

— Vamos, então? – convidou Hunter.

— Claro – retrucou Neko.

Ele os guiou até o final do corredor, onde dobraram à direita. Pelas janelas era possível ver a neve que se amontoava do lado de fora do prédio. Ao chegarem ao corredor onde ficava a sala dos professores, Hunter seguiu em frente. Neko e os outros estacaram, e ela franziu a testa.

— Não vamos entrar...? – exclamou ela para Hunter, que já ia para o outro corredor.

— A reunião não será aqui – disse ele, retrocedendo um passo e notando a distância para o grupo. – Os professores estão reunidos em outro local.

Paul olhou intrigado para a porta da sala, que tinha um vidro semitransparente. Aparentemente havia movimentação na sala dos professores, e ele coçou a cabeça.

— Mas, monitor Matt... – começou ele.

— Por favor, Paul, não temos tempo. Prometi aos professores que chegaríamos lá assim que a aula terminasse, e já estamos atrasados em dois minutos.

Não era à toa que Hunter era o monitor. Seu tom de voz seguro e decidido sempre convencia seus ouvintes, e um pouco de apelo para os professores também funcionava, como no caso de Neko e seus amigos naquele momento, que resolveram não discutir e seguir Hunter.

Finalmente, eles chegaram ao último corredor, do qual só havia uma saída, que era também a saída da escola. O plano de Hunter estava prestes a funcionar – ou melhor, a primeira parte dele – sem nenhum contratempo, quando de repente Neko exclamou:

— Espere. Depois daqui não tem mais salas. Você está querendo dizer que os professores querem falar conosco lá fora, na neve?

— Não, até porque os professores não chamaram vocês – disse Hunter de supetão.

— Como é? – disse Paul, intrigado. – Você nos diz que o Conselho de Classe que falar conosco, nos faz atravessar metade da escola e quando chegamos ao final você diz que os professores não nos chamaram?

— Que história é essa, Matt? – quis saber Neko. – É melhor nos explicar direito.

Hunter suspirou e seus ombros caíram. Sua paciência era imensa, mas estava se esgotando.

— Olhem, é meio complicado falar tudo aqui. Este lugar é perigoso, ainda mais para vocês.

— Perigoso? Para nós? A escola? – indagou Dippie. – Só se o perigo for fazer a gente cair no tédio das aulas.

— O que quero dizer é que vocês não podem mais ficar aqui. – Hunter encarou o grupo. Era mais alto que todos eles, mas sentiu-se acuado ao ver os olhares de todos voltados para ele, inquiridores. – Preciso levá-los a um local onde vocês estarão seguros. O único local no mundo onde os seus pais – ele indicou Paul, Neko e Dippie – e a sua mãe – ele apontou para Rina – saberiam que vocês estavam a salvo.

Isso fez com que Dippie, Neko e Paul ficassem ainda mais intrigados, mas Rina, até então em silêncio, ergueu os olhos para Hunter e tirou seu capuz.

— Minha mãe? – balbuciou ela. – Você... Sabe onde ela está? Ela está viva? Ela está bem?

— Sua mãe está viva e está bem, e talvez eu possa te levar até ela, se vocês me acompanharem – implorou Hunter.

— Que é isso! – exclamou Paul. – O que você pode saber sobre o meu pai? Eu cresci ouvindo dizer que ele havia morrido depois que eu nasci!

— Eu também! – disse Neko.

— E eu! – bradou Dippie.

— Seja o que for que tenham contado a vocês sobre os seus pais, eles não estão mortos – afirmou Hunter. – Isso eu posso garantir. Posso esclarecer tudo a respeito dos seus pais, qualquer dúvida que vocês tenham, se vocês, por favor, me acompanharem.

— Qualquer coisa para que eu tenha notícias da minha mãe. Eu topo – disse Rina, com uma determinação que nenhum de seus colegas jamais havia visto.

Ela andou até ficar cara a cara com Hunter, que a olhou desconsolado. Ela era quase duas cabeças mais baixa que ele.

— Obrigado, Rina... Pela confiança.

— Contando que você esteja falando a verdade, não precisa se preocupar – disse ela seriamente.

Hunter deu um sorriso fraco, e olhou para os demais.

— E vocês?

— Eu ainda não estou levando fé nenhuma nessa história – admitiu Neko.

— E eu concordo plenamente – acrescentou Paul, bajulador.

— Vamos fazer o seguinte – arriscou Hunter em uma última cartada. – Venham comigo até o... Local, e eu explicarei tudo a vocês com calma. Se depois disso, vocês acreditarem em mim e gostarem, vocês ficam, e minha missão estará cumprida. Caso contrário, se vocês não acreditarem em mim nem gostarem, eu trago todos vocês de volta.

Neko, Paul e Dippie se entreolharam desconfiados.

— Você nos dá sua palavra – começou Neko – de que se nós não gostarmos nem um pouco desse local aí, você nos traz de volta para cá?

Hunter assentiu sem piscar.

— Tem minha palavra, ou engulo meu crachá de monitor.

— Eu gostaria de ver isso – disse Paul, e Neko e Dippie riram.

O monitor fez uma careta para Paul.

— Enfim... Vamos, então? Quando mais cedo formos, mais cedo chegaremos.


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Notas finais do capítulo

reviews?