Estranho Encontro escrita por Isabella Cullen


Capítulo 18
Capítulo 18 Nossa lua de mel


Notas iniciais do capítulo

Ai gente recebi mais uma recomendação da fiction e isso me deixou super feliz! Aqui vai mais um capítulo fresquinho e espero que algumas coisas sejam explicadas para vocês entenderem melhor! Beijos meus lindos!



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Londres. Roma. Paris.  Dançamos valsa num restaurante em Londres. Jantamos a luz de velas em Paris. Fomos a todos os museus de Roma e ainda tiramos muitas fotos de tudo que nos rodeava. Lua de mel perfeita em todos os sentidos. Edward sempre aprontava alguma e me enchia de presentes, mas ele fazia algo único na hora de entregar cada um. Como o lindo anel que me deu na Torre Eiffel ou ainda outro colar quando fomos ao Louvre. Cada jóia era algo único e lindo. Nossas noites repletas de amor e de conversas. Vimos o amanhecer numa vinícola antiga em Portugal e bebemos muitos vinhos na viagem até chegar na Espanha. Nos tornamos especialistas em vinhos e rimos de outros casais que também estavam em Lua de mel.

- Precisamos fazer isso mais vezes. – ele disse quando entravamos no jato.

- Vou amar agora fazer isso a três.

- Charlotte está bem Bella, minha mãe liga todos os dias.

- Estamos a um mês fora Edward... um mês sem ela!

- Vamos a Disney no final do ano. – ele falou rindo. – Sente-se. Vou colocar o cinto para você.

Fiquei pensativa enquanto Edward depois de colocar gentilmente meu cinto foi dar algumas instruções ao comandantes e a nossa aeromoça. Eles nos tinham levado para todos os lugares e já conhecia muito bem Renata, ela era um amor. Estávamos agora indo para a Alemanha, isso me dava medo, Michael mandou recados. Sue me procurou no casamento e Leah não estava se tratando. Só Jacob que sumiu. Esse nunca mais me ligou ou entrou no meu caminho de novo. Os Black, todos eles me davam muito medo. Acabei dormindo e só acordei em nossa parada para reabastecer o jato e comermos algo. Edward também estava tenso, disfarçava, mas estava tudo estava para colidir.

- Bella vamos para o hotel e amanhã vamos no banco. Não temos pressa.

Naquela noite eu não dormi. Fiquei olhando a cidade da janela do meu quarto, a cidade ganhava vida e Edward se mexia na cama. Não dormi nada naquela noite. Nos arrumamos e fomos para o banco que não ficava a muito do hotel.

- Sra. Cullen, seja bem vinda. – disse o gerente sorridente. Eu olhei para Edward quando ele me chamou pelo meu novo sobrenome.

- Eu avisei que você tinha casado recentemente.- ele disse no meu ouvido sorrindo.

- Bom dia.

- Venha, estávamos esperando a senhora desde que soubemos da morte de seu ex-marido.

- Só pude vir agora.

Ele nos levou para uma sala que tinha vários sistemas de segurança parecidos com  os que eu conhecia muito bem. Ele nos deu um numero e segui para o cofre equivalente aquele número.

- Sra. Cullen, eu vou esperar lá fora. Privacidade total, as câmeras de seguraça são desligadas assim que os cofres são abertos. Por isso não se preocupe em olhar com calma o conteúdo. – ele disse e saiu. A porta travou atrás de nós.

- Estamos presos aqui? – Edward perguntou.

- Assim que desativarmos o cofre a porta vai abrir novamente.

- Esse sistema é bem conhecido pela gente. Fala seu nome.

Me posicionei.

- Isabella.

Nessa hora uma caixa apareceu. Tinha um formato de mão. Coloquei minhas mãos e depois de todas as luzes ficarem verdes eu tirei a mão e um cofre do outro lado da sala abriu.

- Sala interessante. – disse ele sendo bem sarcásticos.

- Vamos acabar logo com isso.

O cofre não tinha muitas coisas. Muitos papéis que eu e Edward só ficamos olhando. Em todos eles tinha um nome. Jenks. Jenks Smith advogado.

- Acha que devemos...

Eu estava olhando para uma carta. Tinha o papel da empresa.

“Querida Isabella,

 tentei evitar isso o máximo possível, tentei fazer com que nada disso acontecesse, mas foi impossível. Se estiver lendo isso é porque não pude evitar que me matassem. E antes de qualquer informação adicional eu queria dizer que eu te amo e fui muito feliz desde o dia em que te encontrei. Minha linda Isabella, você e Brian foram as surpresas mais agradáveis que eu já tive. Nunca esqueça que meu amor fez eu te colocar numa redoma de vidro e te proteger de tudo e de todos.

Agora, por mais estranha que possa ter sido minha morte, acredite que foi um assassinato. Tenho recebido ameaças desde que descobri que meus pais foram mortos. Sim, Bella para ficar com minha herança os Black mataram meus pais, só que eles pensavam que eu era um menino inseguro como Jacob, que se deixa levar por qualquer choro da mãe e de sua irmã. Quando eu te conheci quis uma coisa melhor e livre dos meus fantasmas. Por isso casamos rápido e não mantivemos muito contato.

Eles nunca ficaram felizes com nada a respeito da gente, Brian e a doença foram só motivos para eles revelarem isso mais descaradamente. O fato de você ter encantado a mim e a Jacob também não ajudou. Eles tinham raiva porque Jacob não quis casar com a menina que eles julgavam ser adequada, ele queria você e me disse que iria esperar até os últimos anos de sua vida por você. Na época até fiquei com medo, mas depois isso se apagou.

Procure Jenks, seja cuidadosa, proteja nosso filho, seja forte. Tudo que ele falar siga a risca ele sempre cuidou de você, ele foi sua redoma de vidro. E eu confio nele a sua vida, o bem mais preciso que um dia eu tive. Te amo”

- Tem o endereço dele aqui. – Edward disse olhando um cartão e um numero de telefone.

- Isso foi demais para mim Edward. – parecia que eu tinha levado um soco no estomago, me sentia sem forças.

- Feche esse cofre e vamos sair daqui. Vai levar os documentos?

- Vou, mas creio que tenhamos que tomar cuidado, não sabemos o que temos nas mãos.

- Vou ligar para alguns amigos e enviar isso para um  cofre particular em Seattle. O tal de Jenks é de lá, os papéis vão ficar perto dele.

- Quero ir para casa... ver Charlotte... me tira daqui.

E assim que Edward tratou de deixar os papéis em mãos seguras voltamos para casa. Na viagem eu imaginava que os Black eram malucos o suficiente para matar minha família e isso poderia vir de qualquer lado. Uma viúva com um filho sozinha seria um alvo fácil, um alvo manipulável. Só que veio Edward e isso estragou tudo. Eu não estava mais sozinha e indefesa e isso estava colocando eles em evidencia.

- Eles queriam tomar meus bens. Isso com certeza daria acesso a tudo, até o que prova que eles mataram os pais de Michael. – disse deitada nos braços de Edward no jato. Ele ficou calado, com certeza ele também achava isso.

- Eu sabia que você ficaria assim quando chegasse a essa conclusão. Por isso preparei uma coisa para você. – ele sorriu. Edward pensava em tudo. Ele se levantou e foi até um pequeno quarto que tinha no jato. E voltou com uma caixa grande de veludo.

- O que é isso?

- Para guardar suas jóias. Quero que você sempre use alguma, por isso de dei tantas na viagem. Cada uma um lugar especial.

Ele pegou a minha mala de mão e abriu. Eu tinha guardado lá as que ele me deu. Ainda nas caixas.

- O colar que dei em Roma. Que representa a nossa felicidade. – ele disse guardando a jóia na caixa. – O anel que compramos em Paris, para abrilhantar seu dia. – e ele foi guardando na caixa – A pulseira que compramos na Espanha. – era uma das minha favoritas. Fina e com o nome de Charlotte na parte mais grossa. – A tornozeleira que você amou num antiquário em Londres.  E tudo mais que eu te der daqui pra frente.

Edward era um romântico e eu o abracei. Eu estava feliz com ele e nada nem ninguém iria estragar isso. Ele me levou para o quarto e ali nos amamos apaixonadamente sem nos importar com nossos gemidos altos demais para o espaço pequeno.     

    


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Notas finais do capítulo

Mereço comentários ou pedradas????????? Beijos meus lindos!