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– Você está com ele? – Ronald Weasley gritava para Draco enquanto partia para cima do mesmo.

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- Não se meta no que não é da sua conta Weasl... – Draco falava enquanto o Weasley dava um soco em seu nariz, fazendo-o cair no chão.

Gritei.

- Draco, Draco? – Gritava enquanto me jogava no chão e tentava ignorar o sangue que escorria do seu nariz.

- O QUE VOCÊ FEZ? – Olhava com ódio para o Weasley

Draco se levantou, se soltando de mim e partiu para cima do Weasley.

- Seu filho de uma... - Draco falava enquanto o atingia no nariz também, fazendo com que Ronald caísse para trás com o impacto.

- Pare, parem vocês dois. – Eu gritei quando vi que o Ronald pegou a sua varinha e que Draco fez o mesmo.

Joguei-me entre os dois, para que eles finalmente parassem, porém tudo que vi foi um lampejo de luz vindo sobre mim e logo após não vi mais nada.

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Eu estava deitada em um lugar confortável, talvez uma cama. Sentia o meu corpo dolorido demais e sentia-me cansada demais até mesmo para abrir os olhos ou ao menos me mover. Comecei a entrar em pânico sobre onde estava até que ouvi duas vozes conhecidas discutindo.

- Eu só não te lanço um Avada agora pois sei que ela iria se importar – Ouço Draco falando irritado.

- Eu sei por que está com ela, Malfoy – Weasley falava com desgosto.

- Ah, sabe? – Draco falava tirando sarro.

- Eu sei muito bem sobre aquilo de você e o Blaise sobre... – Ele falava lentamente.

- Isso mudou – Draco respondeu rapidamente e percebi uma pontada de desespero em sua voz, desespero por Ronald realmente saber.

- Você não vai brincar com ela, eu ainda a amo. E, sinceramente, você não a merece. – Ronald falava.

- Eu sei que eu não a mereço – Ele falou baixinho, porém o suficiente para eu ouvir.

Tentei abrir os olhos e –com dificuldade- consegui.

Eu estava na minha cama, no meu dormitório. Draco estava sentado numa poltrona vermelha com dourado –da qual certamente não gostou- na ponta esquerda do quarto e o Ronald numa outra poltrona na ponta direita do quarto.

- Hermione – Draco quase gritou quando viu que eu abri os olhos e se sentou ao meu lado, onde pegou a minha mão –Como você está?

Olhei para lado e vi que Ronad permanecia lá, imóvel e sem acreditar na cena que via.

- Bem – Disse respondendo e mentindo. – O que aconteceu? – Eu perguntei e só depois me lembrei das luzes vindo em direção a mim. Um dos dois havia me jogado um feitiço, um que não consegui gravar o nome na hora.

- Ah, aquilo foi um feitiço – Dizia Ronald animado.

- Quem... –Nem terminei a frase e Ronald já falou novamente

- Malfoy, foi ele – Respondeu, fazendo com que eu olhasse para Draco, incrédula.

- O feitiço seria para ele, mas você apareceu na frente e... Desculpe-me, eu sou horrível – Draco falava abaixando a cabeça.

- Sim, é – Respondi e ouvi Ronald soltar uma risada.

- Wesley, por favor –ele se assustou pela forma como o chamei- eu quero falar com o Draco, sozinha.

- Draco? – Ele perguntou irritado – Não era “Malfoy”?

- Saia daqui – Eu falei irritada, porém sem forças para elevar a voz demais. Só havia percebido os narizes machucados de ambos agora.

- Não, Hermione. A gente precisa conversar. E é uma coisa da qual você vai se interessar, muito. – Ele falava e então parou e olhou para Malfoy.

- Ela ainda não está recuperada, tenho certeza que você pode falar com a Hermione mais tarde. – Draco falava com pressa.

- É claro, aquele papel ainda está de pé? – Ronald me perguntou fazendo-me lembrar do seu convite para conversarmos na frente da sala precisa hoje à noite.

- Sim – respondi.

- Não – Draco disse como se a minha resposta não valesse nada.

- Sim, Weasley, eu irei. Saia daqui agora. – Eu disse e então ele foi.

- Hermione, ele só quer que você vá para colocar coisas na sua cabeça... – Draco falava entrando em pânico.

- O que está escondendo de mim, Draco? – Perguntei com a voz baixa.

Ele ficou em silêncio por um tempo.

- Hermione, por favor... Só não, só não vá – Ele pedia enquanto me olhava nos olhos.

- Eu ouvi a conversa de vocês, sobre o Blaise... – Eu falava, mas ele me interrompeu.

- Hermione... Você não vai. – Ele falou como quem encerrasse o assunto.

Abri um sorriso.

- É claro que eu vou.