The Game escrita por eduarda, DramioneFanClub


Capítulo 16
(16) Então acho que é isso que eu quero de você.


Notas iniciais do capítulo

Depois de receber uma MP da Bruna Potter Black Malfoy pedindo que eu postasse rápido eu acabei entrando escondido na internet e escrevendo esse capítulo. Aproveitem e façam uma boa leitura! Eu leio TODOS os reviews e sou grata a todos eles, porém eu leio pelo meu celular e eu não consigo responder por lá, simplesmente não aparece para "enviar". Fim de semana eu estarei de volta com o computador e irei dar a devida atenção que todos vocês merecem! Amooooooooooo todos vocês e estamos quase chegando nos 2OO reviews o/
Ps: escutem essa música -pode ser enquanto leem o capítulo- é muito Dramione! Hahahaha, boa leitura!
http://www.youtube.com/watch?v=1SmxVCM39j4



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Congelo e vejo Malfoy atrás dela ainda sem entender o que estava acontecendo.

- Como é? – Perguntou Harry confuso e olhando para mim.

Se eu já estava vermelha de vergonha eu fiquei trezentas vezes mais ao ver que Malfoy gargalhava. E fui para cima dele.

- Por que – Eu falava tentando bater na cara dele, porém o garoto era muito maior que eu e o que eu conseguia era apenas bater em seu peito –você- bati outra vez- disse isso?

- Espere, é verdade? – Harry perguntou enquanto Gina colocava a mão no estomago e parecia que iria vomitar.

- NÃO! – Gritei virando para olha-los. Mas mesmo se fosse verdade, o que eles tinham a ver com a minha vida?

- Ela quis dizer que sim. – Malfoy disse sorrindo.

- Eu quis dizer que não. – Disse o olhando irritada.

- Sim. – Ele disse.

- Não. – Eu disse.

- Não. – Ele disse.

- Sim. – Eu disse e Malfoy abriu um sorriso – Quer dizer, não.

 -Gina – Harry falava – Pergunte a Hermione.

Meu coração gelou. Não queria aquilo da dor de garganta em mim novamente.

- Hermione, amiga.  Eu vou te perguntar e você vai ter que responder. Tudo bem?

- Não. Você não acredita em mim? Nenhum dos dois? Precisam usar isso desse “jogo” para ter certeza de algo que na realidade nem é da conta de vocês? – Eu estava irritada e, mesmo só tendo dormido ao lado de Malfoy na noite passada e nada a mais, eu não iria responder a pergunta. Não iria, pois, como meus amigos eles deveriam ter confiança em mim. Eles não me responderam. – Ótimo, consigo ver Hogwarts daqui, não preciso que ninguém vá mais comigo. – Disse isso e sai andando rápido, mesmo com a minha perna ainda dolorida, deixando eles para trás e bufando de raiva.

- Teve bons sonhos? – Ouço uma voz dizer ao meu lado, viro-me e vejo Malfoy praticamente correndo para me acompanhar.

- Sai daqui.

Mas ele continuou do meu lado –mesmo comigo o ignorando o tempo todo- falando coisas sem sentido como “Granger, acabei de bolar uma cantada. Escute, me chame de Dementador, que eu te mostro meu beijo fatal.”

Cheguei a Hogwarts e logo após cheguei ao meu quarto, Malfoy ainda me seguia, mas, antes dele entrar no quarto eu fechei a porta na sua cara. Estava cansada de todos eles.

Olho-me no espelho na esperança de ver a pessoa mais horrível no mundo, porém não a encontro. A maquiagem e o cabelo que eu havia feito há um dia ainda permaneciam impecavelmente belos. Apenas as minhas roupas e a grande “bola” vermelha na minha coxa denunciavam o que passei na noite anterior.  Deito-me na cama e logo vejo um pergaminho em cima do travesseiro. Abro-o e o leio.

“Eu lhe entendo, lhe entendo perfeitamente. Ainda mais por não ter conseguido lhe dar explicações, mas, por favor, Mione, deixe-me falar com você hoje à noite.

Encontre-me na frente da sala precisa, às 20hrs.

Rony”

Amasso o papel e o jogo no chão, mas logo penso se deveria ir ou não. Decido ir, porém só seria mais tarde. Ouço Malfoy bater na porta.

- Ainda está zangada? – Ele diz do lado de fora da porta. Não respondo. – Escuta, sabia que o salão principal abriu sozinho logo depois que fomos embora? O testa rachada que falou. Acho que realmente tem algo nos controlando e queren... – Ele falava, mas eu o interrompi.

- O que quer de mim, Malfoy? – Perguntei com a voz baixa e entrando num assunto totalmente diferente.

- Como assim? – Ele pergunta confuso

- Nós nos beijamos ontem. – Eu admiti.

- Sim.

- E?

- “E?” O que, Granger?

- Escute – digo enquanto me aproximo da porta e falo, permanecendo com ela fechada- Não sou igual a todas essas meninas que você “pega”, Malfoy.

- Eu sei.

- E? – Eu repito.

- “E?” O que, Granger? – Ele repete.

- Você não entende.

Respiro fundo. Passam-se minutos até que eu fale novamente e passo a achar que ele já saiu dali.

- Malfoy? – Pergunto.

- Sim – Ele responde, mostrando que ainda esta ali.

- Me responda de novo... – Vou dizendo e já sei a resposta. Sei que ele quer que eu seja só mais uma de suas garotas. Apenas uma diversão enquanto ele fica preso em Hogwarts.  - O que você quer de mim? – Faço a pergunta novamente.

- Você, por completa. – Ele responde baixo e eu balanço a cabeça.

- Eu não acredito e muito menos confio em você.

- E eu estou tentando mudar isso.

- Falando para Gina que nós dormimos juntos?

- Eu tinha acabado de acordar, nem sabia o que eu estava falando.

Fico em silêncio.

-Desculpe-me. Não deveria ter dito aquilo.

- Não, não deveria. – Digo e deito na minha cama. Passou um tempo até que ele falar novamente.

- E você, Hermione. O que você quer de mim? – Ele pergunta e eu fico em silêncio. Logo lembro que ele me fez uma pergunta e ponho as mãos no pescoço.

- Eu não sei. – Digo e a dor passa.

- Acho que eu devo contar uma história. – Ele disse.

Fico em silêncio.

- Tudo bem – Ele continua- Vamos voltar alguns anos quando eu descubro que o Weasley estava namorando com a Brown. Sei que eu disse que passei a te notar depois daquele soco que você me deu, mas não é totalmente verdade. Eu percebi que sentia algo em relação a você ao ver como você lidava com o relacionamento dos dois. Uma vez estava passando ao seu lado e você logo viu eles dois aos beijos e sussurrou algo como “preciso vomitar”. Eu odiava o que ele fazia com você. Ele te fazia sentir ciúmes, pois você o amava. E eu sentia... Ciúmes, ciúmes de você, por que eu... Eu... Enfim. Aquela vez que você estava sentada na escada, logo após vocês terem ganhado o jogo de quadribol, e os viu aos beijos, aquela vez que depois o Potter apareceu, lembra? Eu tinha feito um feitiço para que eles aparecessem ali onde você estava, pois eu queria que você visse o quanto ele não te merecia.

- Você fez o qu... – Eu falava, mas ele me interrompeu.

- Espere. Eu tinha planos para nós dois, Hermione. Eu tentei me aproximar de você, mas você sempre estava na cola dos dois, e sempre acabávamos brigando. Mas ainda tinha isso de eu ser um Comensal da morte, coisa que eu nunca quis. E, vendo o quanto você tinha um futuro lindo pela frente, com toda a sua inteligência e todo o resto eu decidi te deixar livre, entende? Mesmo que fosse com o Weasley você teria um futuro melhor com ele do que comigo. Eu estava condenado. Foi difícil chegar a essa conclusão. – Ele fez uma pausa e voltou a falar – Por outro lado houve uma vez em que eu ajudei a salvar a sua vida. Lembra quando você ficou presa na mansão dos Malfoys com o Potter e o Weasley? É claro que sim. Eu me odeio até hoje pelo o que eu vi você passar, mas, como você acha que Dobby sabia a hora de aparecer? Ele foi meu Elfo, Granger. Ele deixou de pertencer ao meu pai, é verdade, mas eu nunca cortei nenhuma ligação com ele. Ele foi um grande amigo meu também, mesmo nunca tendo demonstrado isso. Quando Bellatrix apareceu eu o chamei. Havia combinado com ele umas duas semanas antes de que se eu precisasse de ajuda eu o chamaria, no caso quem precisou foram vocês, mas ele percebeu isso rápido. Te ver chorando foi horrível e eu não sei como aguentei. Na mesma noite eu tive uma briga com a minha tia e ela percebeu que eu sentia algo por você, nem que fosse um sentimento de amigo, mas ela sabia e falou que o “Lord” iria saber desse meu “ponto fraco”. Na hora em que Voldemort “anunciou” a morte de Harry e eu fui me juntar a ele e todos aos outros comensais eu fui não só por não ter motivos de continuar naquele castelo, mas também por medo de te machucarem e pela certeza de que eu deveria deixar você livre, que você merecia um futuro bom, coisa que eu não poderia lhe dar. Você foi o meu primeiro amor, e o único. Então acho que é isso que eu quero de você.

Era muita coisa para assimilar, porém a única coisa que consegui fazer foi abrir a porta devagar e dar de cara com o garoto mais lindo desse mundo. O abracei e recebi seu abraço de volta. Soltei-me de seus braços e o olhei nos olhos.

- Você é lindo. – Admiti depois de anos e anos com o mesmo pensamento. Como resposta, Malfoy tocou levemente o meu queixo e logo depois me beijou. Não havia palavras para descrever o que o seu beijo fazia comigo.


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Notas finais do capítulo

Recomendações, que tal?