Cinzenta escrita por Cinzenta


Capítulo 5
Hotel e Sonho


Notas iniciais do capítulo

Heyy povo, nao demorei dessa vez, ta vendo?? UHASUAHUSHA



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De inicio, eu pensei que ele estava tirando uma da minha cara, mas percebi que os seus olhos eram de sinceridade, e não havia notas de humor na voz dele.

Entramos em um hotel comum, daqueles que tem em todas as cidades. Fomos até a recepção como se ele não tivesse falado nada. Acho que eu estava abalada demais com a história dele. E novamente, eu não me reconhecia nos meus atos, mas eu acreditava nele.

–Gostaríamos de um quarto – eu falei para a recepcionista. Nós achamos melhor dividir um quarto porque poderia ocorrer um ataque noturno.

–Temos uma vaga no 333 pode ser? – Ela disse olhando para nós como se fossemos criminosos.

Eu corei.

–Claro, pode ser

–Vocês vão ficar aqui por quanto tempo?

–Sairemos amanha de manha– disse Alex

Ela nos levou até o quarto 333, e falou que se precisássemos de qualquer coisa, era só telefonar para a recepção.

–Aposto que ela está se perguntando por que estamos no mesmo quarto– disse ele rindo com aquele sorriso mais brilhante que o Sol aparecendo no canto dos lábios dele.

Eu ri também, além de ficar vermelha. Será que era um erro ficar no mesmo quarto que ele?

Como ele não dormia a mais de 48 horas, eu me ofereci para ficar no primeiro turno e acordar ele exatamente às duas horas da madrugada.

Assim que ele começou a roncar (na verdade, ele não roncou, era só um jeito de dizer que ele estava dormindo) eu comecei a refletir em tudo que tinha acontecido naquele mesmo dia. Cemitério, sozinha, sem memória, a aparição da estranha Perséfone, a lanchonete, a vampira, a Fúria Acidália, a chegada de Alex com a Fúria, Argos... Isso tudo fazia parte de um mundo que eu conhecia, mas mesmo assim, era extremamente inacreditável e estranho, Por que os deuses não podiam nos ajudar? Afinal, eles não são deuses? Não é esse o papel deles? Ajudar? Eram tantas perguntas que a minha cabeça doía. Olhei no relógio, eram quase uma e meia da madrugada. Fui para o banheiro, e tomei um banho. Eu quase me esqueci, Argos nos dera mochilas com roupas limpas e novas, antes de partir, estavam cheias de coisas que eu nunca ouvi falar, como néctar e ambrosia, Alex deve saber o que são.

Coloquei uma camiseta laranja onde estava escrito “Acampamento Meio Sangue” e uma calca jeans preta e coloquei a minha jaqueta de couro preta, porque estava frio.

Quando abri a porta do banheiro, encontrei Alex olhando para mim.

–Que foi? Perguntei rindo

–Você não me acordou, já são duas e dois...

Nós demos mais risadas.

–Bem, me desculpe, eu fui tomar banho, e tem roupas nas mochilas que Argos nos deu

–Eu sei, já fucei lá. E Andy, não coma nenhum pouco de néctar ou ambrosia a menos que eu fale ok?

–Por quê?

–Porque se você comer sem necessidade, você vira cinzas. Acho que não seria uma sensação muito agradável .

–É, não vou comer.

–Bem, chega de papo. Vá dormir.

–Ok, boa noite.

Eu deitei e apaguei, nem percebi o quão eu estava cansada até eu fechar os olhos.

 ***************

Eu estava correndo, algo estava vindo atrás de mim, e eu tinha que fugir. Era o típico pesadelo que você pode encontrar em qualquer livro, história, filme ou seja lá o que você quiser inventar

“Eu to te vendo HAHAHAHAHAH“ dizia uma voz histericamente no meu ouvido, mas quando eu virava, não tinha ninguém, era só aquela sensação de perseguição. Comecei a correr novamente, mas dessa vez fui obrigada a parar, na verdade, eu quis parar, mas eu não consegui. É claro que eu estava vendo aquele penhasco enorme e profundo, mas minhas pernas não me obedeciam... Eu comecei a cair.

Estava parecendo a Alice, quando de repente, eu estava andando na beira de uma praia. Estava chovendo e numa placa dava para ler “Bem vindo à Miami” . O clima estava péssimo e nevando, o que ironizava a frase que estava em baixo “a cidade mais quente dos EUA” .

“Por favor, não me mate” .

“Se eu não te matar, como vou fazer para ela trabalhar para mimr?”

“Ela virá, eu sei, EU VI!”

“Quando você vai parar de acreditar nesses seus deuses tolos e se juntar a mim, querida Sofia?”

“Eu não quero me juntar a você! E nada que você faça ou fale vai me fazer mudar de idéia!”

“E quanto ao seu pai? Aposto que ele não gostaria de morrer tão cedo né?”

“Você não faria isso”

“Tem certeza de que eu não faria?”

“não”

“ótimo, vou te dar mais um dia, e ore para os seus deuses para que eu não mate o seu pai”

Olhei para a direção das vozes, havia duas pessoas, a menor, Sofia, estava tremendo como uma louca, e a outra era uma mulher que agia como se Sofia estivesse dando um ataque de adolescente.

A mulher olhou na minha direção, e falou

“Eu sei que você está ai, Andrômeda. Pois bem, venha salvar a sua preciosa amiga traidora, talvez ela te conte sobre o que estou falando”

E sumiu.

Despertei. Alex tomou um susto. Ele estava olhando para a Lua, quando me ouviu pular da cama.

–Temos que ir. Vamos.

–Ir? Para onde?

–Miami.

–Ah?

–Miami. Sofia está em perigo.


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Notas finais do capítulo

Salve um semideus, salve um sáriro UASHUASHUAHUH oks parei com isso
Bjs
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