Diário De Uma Vampira escrita por Katherine Pierce


Capítulo 2
No Beco


Notas iniciais do capítulo

ESSE CAPÍTULO FICOU UM LIXO DE TÃO POBRE!! Mas espero que gostem haha leiam as notas finais...



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Acordei cansada demais, porque já era madrugada. Tentei dormir de novo mas nada.

Não tinha nada para fazer. Era simplismente tedioso ficar em casa. Não gostava de sair do quarto porque senão encontrava meu pai, porque parecia que ele vivia me seguindo. Não tinha amigos para me acompanharem em passeios. Não tinha passatempos ou hobbies. Era apenas eu, sozinha, sem nada e nem ninguém.

Olhei de novo aquele colar que havia ganhado. Era lindo demais, não conseguia desviar meus olhos dele. Me perguntei qual era o significado daquele símbolo, não era nada do que havia visto na vida toda.

Continuei deitada e pensei na vida. Como sempre.

Era tão difícil. E ao mesmo tempo muito fácil de estragar minha vida. Embora não tenha sido feliz na minha vida, nunca pensei em suicídio ou auto-mutilação, acho desnecessário, uma coisa sem sentido. Apenas convivo com a minha dor à espera da felicidade.

E que dor! Tem gente que passa fome, já eu, tenho que conviver com a dor de meus pais serem completamente... Felizes sem mim.

Quando dei por mim, era de manhã, provavelmente tinha café da manhã lá na cozinha. Estava com fome então fui lá, disposta a enfrentar meu pai se necessário.

Ao invés da reação negativa que achei que teria, na verdade ele me ignorou completamente quando entrei e minha mãe me cumprimentou com o habitual “bom dia”. Não podia ficar melhor, como meu pai ficou em casa ontem imaginei que ele iria trabalhar hoje, pois ele nunca ficava dois dias seguidos em casa, mesmo em feriados ou datas festivas, seu trabalho era mais importante do que a família.

Minha mãe também iria. Nunca faltava um dia sequer do trabalho, vá lá se saber porque.

E como previ, eles foram mesmo. Meu pai já colocava o casaco e minha mãe o esperava pela porta.

Então eles foram me deixando sozinha com os funcionários que sempre me evitavam como se eu tivesse uma doença contagiosa. Até que era ótimo porque sempre me deixava a sós, mas, sempre me senti solitária.

De repente tudo me pareceu abafado embora as grandes janelas estivessem abertas, então resolvi me dirigir as estufas. Lá tinha a paz e o sossego que precisava, além de que o ar era límpido.

Cheguei lá, estava fresco e as árvores cobriam toda a luz do sol. Sentei-me num banco lá e respirei fundo. Era realmente bom ir lá, era como se todo o ar puro purificasse meus pulmões, era um lugar onde podia ir quando quiser porque ninguém além do jardineiro, às terças quintas e domingo, ia lá de manhã. Era meu cantinho secreto, e eu realmente adorava lá.

Talvez eu tenha vagueado tanto nos meus pensamentos que achei ter visto uma cabeleira muito loira passar diante dos meus olhos.

Pisquei. Nada. Levantei-me e examinei o local, porém não havia uma presença que não fosse a minha apenas. Talvez eu estivesse tendo alucinações porque eu nunca durmo o essencial para meu corpo, nunca dormia mais do que quatro horas por dia. Meu médico dizia que era insônia e me dava muitos remédios e nada funcionava, mas nunca me senti indisposta por dormir tão pouco.

Pra falar a verdade há muitas coisas estranhas sobre mim... Posso citar meus motivos pra detestar o sol. Não é apenas porque odeio o calor, mas o sol realmente me machuca, deixando minha pele muito vermelha. Sempre preferi a noite ao dia, as estrelas me fascinam assim como a lua. E no escuro, meus sentidos ficam mais aguçados, vejo e ouço muito melhor do que alguém normal realmente faria.

Detesto luzes fortes, elas machucam meus olhos me deixando meio cega por alguns minutos, na verdade tudo o que se relaciona à luz me afeta. Nisso tudo sempre preferi a noite, escuro e frio.

E também tem o fato de eu ter uma "saúde de cavalo". Quase nunca fico doente ou me machuco, até mesmo uma mísera cólica, dor na barriga e dor de cabeça fogem de mim.

Nunca fui do tipo que gosta de beber água, apesar de que eu saiba que ela é o fator principal para nossa sobrevivência sempre bebia outras coisas, qualquer coisa que não fosse água.

Tanta coisa diferente e tão única em mim... Eu não era nada parecida com meus pais. Minha mãe é de uma aparência saudável, tinha cabelos ruivos acastanhados e olhos cor de mel. Meu pai é atlético e olhos castanhos escuros e frios. Eu não era nada disso. Muito magra, pálida, e da onde surgiram meus olhos azuis? Sempre me intrigo com isso.

Quando começou a ficar tarde, decidi sair para uma caminhada talvez, fora da cidade onde havia uma reserva ambiental de árvores e poucos animais. O caminho era cheio de alguns becos e andava todo tipo de homem estranho. Porém, o perigo não me assusta, sei me defender desse tipo de gente, apesar de não aparentar, minha força e velocidade é maior do que muitos meninos e meninas da minha idade.

Andei e como avisei, vários homens mais velhos e estranhos. Vários me lançavam olhares e outros bebiam, me perguntei o que tinha na cabeça deles pra ficar lá estragando a própria vida num beco sendo que na cidade tinha muita mais gente.

E finalmente lá no fim de tudo onde dava pra ver a saída, pude ver uma área verde mais à frente. Mas acabei vendo algo que estranhei.

O chão estava sujo com um líquido vermelho. O rastro se seguia num beco fundo e escuro. Talvez fosse minha insanidade ou minha secreta paixão por aventuras, mas eu segui esse rastro.

Estava escuro, mas consegui distinguir o sangue no chão, o cheiro era inconfundível. Sim eu sinto cheiro de sangue, mais um fator estranho. Segui a linha até o fim do lugar e vi uma mulher loira debruçada sobre o corpo de um homem, imediatamente quis me virar e ir embora, mas não via sentido em nada disso.

Mas antes que eu pudesse ter feito alguma coisa, a mulher me viu. Sua aparência era assustadora, sua pele clara destacava olhos completamente vermelhos e a boca cheia de sangue exibindo dentes maiores e mais pontudos do que os normais.

Tentei me virar e correr o máximo que podia, mas a mulher apareceu de repente a minha frente assim que me virei – como ela foi tão rápida? E antes que pudesse gritar ela agarrou minha garganta e me pressionou contra a parede, me levantando do chão.

Ela me encarou com aqueles olhos vermelhos vivos enquanto eu me debatia tentando me soltar, mas ela muito mais forte que eu. Então ela me jogou na parede do outro lado fazendo minha cabeça bater e latejar de dor, ela veio até mim e me segurou novamente e então, com aquelas presas enormes, mordeu meu pescoço e na mesma hora senti seus dentes dentro da minha carne, e a senti bebendo meu sangue.

Em poucos segundos meu corpo começou a ficar fraco e ela finalmente descolou a boca de um pescoço, mas então ela mordeu o próprio pulso fazendo jorrar enormes quantidades de sangue e ela abriu minha boca forçando-me a beber.

Na mesma hora, num momento de terror e dor, pude sentir até um leve prazer ao beber o sangue dela. Sei que parece banal, mas foi o que senti e quase lamentei por ela ter tirado o pulso de meus lábios.

Então ela me jogou na parede de novo, mas dessa vez, pegou minha cabeça com as duas mãos e se tivesse muita gente daria pra ouvir o forte estalo quando tudo ficou escuro.


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Notas finais do capítulo

Como disse: LIXO. Agradeceria se comentassem... E mais uma coisa, gosto de fics yaoi hehe, mas como não existem tantas como eu gostaria, ficaria muito agradecida se me passassem o link se conhecer alguma... Sei que muita pouca gente gosta desse tipo de fic mas mesmo assim... Obrigada desde já! E já aviso também que vai demorar para o próximo capítulo, então nem tenham pressa...



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