Abri meus olhos e logo um cheiro de bebida me deu enjoou, mais logo passou estava no quarto do Damon novamente deitada em sua cama, no quarto estavam Caroline, Bonnie, Elena, Katherine e Rebecca.

Elas estavam espalhas pelo quarto, suspiraram aliviada ao me ver com os olhos abertos novamente, logo se amontoaram na cama sentando no pé da mesma, novamente aquele cheiro de bebida subiu no ar me enjoando corri para o banheiro do quarto do Damon e novamente vomite.

Voltei à cama e me sentei com as pernas fazendo uma borboleta, não estava me sentindo bem de forma alguma, mas, se me perguntarem eu mentiria.

- O que está acontecendo Olivia? – perguntou Rebecca – Kol me disse que desde ontem você está assim.

-Não é nada, deve ser apenas alguma coisa efeito colateral dos feitiços da Dianna – disse pensativa.

-Vamos parar de se fazer de idiota Olivia? – disse Katherine – Desde quando feitiços tem efeitos colaterais?

-Katherine tem razão – disse Bonnie – Feitiço não tem efeito colateral, ainda mais em vampiros.

- Foi assim de um dia para o outro? – perguntou Elena.

Parei e pensei se fosse obervar bem o fato não era tão recente havia um tempo em que vinha tido um mal estar, algumas mudanças de humor e até mesmo um sono descontrolado.

- Faz um tempo – disse baixo – Mais só o mal estar, mais não deve ser nada.

- Olivia, você já pensou que pode estar grávida? – perguntou Caroline.

-Grávida? – dei uma risada – Vocês são bem engraçadas.

-Porque pensa nisso Carol? – perguntou Rebecca.

-Porque eu me sentia assim no começo, até a barriga começar a crescer.

-Isso é loucura, eu não posso estar grávida – disse desesperada.

-Olivia calma – disse a Elena pegando em minha mão.

-Não, eu não posso – disse – Vampiros não ficam grávida.

-Eu sou vampira e estou grávida – sorriu Caroline.

- Não isso não é real – disse.

-Só temos uma forma de descobrir – disse Katherine – Bonnie gostaria de fazer as honras?

-Claro – sorriu a bruxinha.

Rebecca apagou as luzes e Bonnie começou a dizer seus feitiços, não sentia nada apenas um leve sono, então as falas cessaram e as luzes se acenderam sozinha, Bonnie sorriu e disse:

-Parabéns mamãe – disse ela.

-Não, Bonnie agora não é hora de eu ter um filho – disse assustada.

-Mais você vai – disse Elena sorrindo.

-Eu nem consigo acreditar – disse agora mais alegre – Mais vocês tem que me prometer uma coisa.

- O que? – perguntaram.

-Não contem a ninguém, nem ao Stefan, nem ao Kol, nem ao Tyler, nem ao Matt e muito menos ao Damon.

-Porque não vai contar ao Damon? – perguntou Katherine.

-Porque eu não quero que ele saiba

- Olivia esse filho só pode ser dele – disse Caroline.

-Filha – corrigiu Bonnie.

- É uma menininha? – perguntei alegre.

-Não mude de assunto, porque não quer que ele saiba?

-Por que…

-Porque nada, aquele cabeçudo erra sempre mais nós ouvimos as desculpas dele, se esse filho é dele ele precisa saber Olivia – disse Rebecca.

- Você sabe que ele não vai te desculpar se não souber – disse Elena.

-Você não tem mais cinco anos, ele ama você – disse Caroline – Então me poupe conte a melhor noticia da vida dele.

- Acha que ele vai gostar?

-Damon pode não demonstrar mais ele ama você e ama crianças – sorriu Katherine.

-Então eu acho que tenho que contar a minha família a novidade.

-Primeiro ao Damon – sorriu Bonnie.

-Está bem – sorri

[…]

Nós todas descemos as escadas, sábia que mais cedo ou mais tarde todos ficariam sabendo, antes que eu pudesse voltar e me sentar no sofá Damon apareceu e parecia preocupado.

-Está tudo bem?

-Tudo ótimo – sorri.

-Eu sei que você pediu um tempo mais eu posso falar com você?

-Pode – disse alegre.

Damon me levou até a biblioteca no andar superior, as meninas olharam para mim felizes e seus respectivos maridos e isso deveria significar que eles já imaginavam.

Nós entramos e Damon fechou a porta, nós nos sentamos um ao lado do outro em uma poltrona.

- Eu sou egoísta Olivia e ninguém fala que vai dar um tempo para o Damon, eu te amo muito e não vou deixar você ir a lugar nenhum, não sem mim – disse irônico.

- Damon irônico – sorri.

-Eu não sou o Stefan e não acredito em ficar longe para proteger, eu amo você minha original.

-Damon…

-Por isso quero saber uma coisa – disse ele sorrindo.

-O que Damon? – disse meio impaciente.

-Olivia Mikaelson, você quer se casar comigo?

Então ele pegou uma caixinha onde tinha um anel com uma pedra brilhante.

-Damon… eu…a…eu aceito – disse meia surpresa.

Damon colocou o anel em meu dedo e nós demos um longo beijo, ele me arrastou e eu me sentei no seu colo.

-Eu preciso te dizer uma coisa – sorri.

- O que? Isso é uma piada e você não vai aceitar se casar comigo? – disse irônico.

-Não é isso – disse.

-O que é então?

-Damon, eu estou grávida – disse feliz.

Damon me olhou e depois abriu um lindo sorriso, beijou meu pescoço e meu rosto inteiro até chegar à minha boca, beijando-me com carrinho e fraternidade.

- Vamos ter um filho?

-Filha – corrigi.

-Uma garotinha? – Damon me girou no ar – Olivia eu te amo, quando soube?

-Hoje mais cedo, Bonnie me disse – sorri – Eu não ia contar a você.

-Não é?

-Não, mais algumas coisas me convenceram de que eu te amo muito meu Salvatore.

-Eu também te amo.

-Vamos descer daqui a pouco minhas irmãs estão com os ouvidos na porta querendo nos ouvir.

-Vamos – sorriu – Você me desculpa mesmo Olivia?

-Damon, eu já errei muito, não vou dizer que não fiquei triste quando vi você com ela, mais eu te amo – sorri.

[…]

Aquela semana havia passado normalmente, todos já sabiam das novidades tanto de eu estar noiva quanto de eu estar grávida.

A semana havia passado tranquila, aquilo me perturbava muito, não tinha certeza se Dianna estava ou não morta, eu tinha que falar o mais rápido possível com a minha mãe ela saberia me responder.

E hoje ainda teríamos um jantar de comemoração aqui em casa, para comemorar minha gravidez e meu noivado e ainda teríamos que conhecer a tal da Mih.

Havia pedido a ajuda da Bonnie para não deixar ninguém entrar na biblioteca, eu entraria em contato com a minha mãe ela me ajudaria nisso.

As velas já estavam no chão acesas, logo comecei a falar os meus feitiços e elas se apagaram e meus pais surgiram, logo corri para abraça lós.

-Preciso de sua ajuda mãe – sorri.

-Pergunte-me – sorriu.

-Dianna está mesmo morta?

-Dianna está morta, mas, ela ainda consegue puxar do outro lado então é melhor você tomar muito cuidado com isso, Owen também não está morto e ainda a o fato de sua sobrinha ser filha do Niklaus – disse minha mãe.

-Você deve tomar muito cuidado princesa, essa garotinha não e tão humana quanto pensam então tomem cuidado, procurem mais sobre ela.

-Está bem – disse ganhando um beijo dos dois.

-Como vai minha netinha? – perguntou meu pai.

-Agitada – sorri – Foi você mãe?

-Não querida, as bruxas decidiram lhe conceder isso, você já sofreu de mais querida.

-Eu só tenho que agradecer – sorri.

-Agora vá, garanto que a noite de hoje será uma surpresa para você.

-Boa ou ruim?

-Engraçada eu diria – disse minha mãe.

E então eles sumiram.

[…]

Era noite acabava sair do banho, coloquei um vestido preto justo que ficou marcando minha barriga, tentei de toda forma deixa lá menor mais fora inútil, Damon apenas ria da cama.

-Você continua sexy – sorriu.

-Eu estou gorda – disse.

-E normal amor, lembra que Bonnie disse que sua gestação é mais rápida?

-Só pode – sorri.

Calcei meus sapatos de um salto médio e deixei meus cabelos soltos, passei um gloss e uma maquiagem, Damon já estava pronto vestido seu roupas negras como sempre.

Ele se levantou e nós descemos de mãos dadas, a sala já estava cheia de nossos amigos como sempre.

- O vestido podia ser mais larguinho – riu Rebecca.

-Viu Damon, eu disse que estava gorda – disse mal humorada.

-Não liga pra Barbie Klaus não, você está linda – disse ele beijando minha bochecha.

Então nós nos sentamos na sala, havia tomado um copo de uísque, mas, não demorou muito para aquilo me enjoar, mas, logo isso passou.

-Acho melhor não beber mais – disse deitada em Damon.

-Eu também acho, não quero que a minha garotinha vire uma alcoólatra – disse Damon irônico.

-Idiota – sorri.

De repente Kol entrou ao lado de Katharine, ambos sorriam de forma sínica e suspeita.

-Achei que não fosse mais chegar – disse a Kol.

-Claro que eu ia gatinha – sorriu – Eu tinha que lhe apresentar a Mih.

-E onde ela está? – perguntou Rebecca.

-Prazer cunhadinhas – disse Katherine.

-O que? – eu e Rebecca perguntamos.

[...]

Todos nós olhávamos incrédulos para os dois, era mesmo possível que estivessem juntos? Não consigo lembrar-se de um único momento em que esses dois se dessem bem.

-Porque estão nos olhando assim? – perguntou Kol.

-Me deixa ver se eu entendi a Mih e a Katherine? – perguntou Rebecca.

-Exatamente isso – sorriu Katherine.

-Ok, isso realmente me surpreendeu – disse.

-Acho que a todos nós – disse Damon.

-Porque gente? – perguntou Katherine.

-Primeiro com todo o respeito nunca imaginei que a Katherine poderia amar um original – disse Damon – Porque vamos combinar que ela era um pouquinho vadia.

-Segundo novamente com todo o respeito meu irmão, você é meio tapadinho para alguém como a Katherine – disse Rebecca.

-Quer dizer que ninguém vai aprovar? – ambos perguntaram.

-Eu aprovo – disse Liz rindo e nós rimos também.

- Eu não vejo problema – disse Rebecca.

-Sejam felizes – eu disse – Mais antes me contem como isso aconteceu.

-Kol me ajudou a recobrar a memória depois que Klaus a apagou, então como diria o Stefan foi amor – sorriu Katherine.

-Sendo assim, seja mais que bem vinda a nossa grande e bagunçada família Katherine – sorriu Stefan.

[…]

A noite acabou bem, embora ainda estivéssemos surpresos com o novo casal Katherine e Kol, meu irmão era bem esperto quando queria ser.

Todos já tinham isso embora, então eu e Damon subimos para o nosso quarto, fazia um pouco de frio então nós deitamos e jogamos um enorme edredom por cima de mim.

Damon passava a mão na minha barriga e era uma ótima sensação, esperava que ao menos desta vez essa gravidez desse certo.

-Espero que ela se pareça com você – sussurrou Damon.

-Ela seria uma sortuda, seria uma garotinha muito sexy – sorri.

-Seria uma garotinha muito linda – sorriu.

-Espero que ela tenha os seus olhos

-Ela vai ser linda de qualquer jeito, porque é nossa filha – disse.

-Eu sei – disse beijando sua bochecha.

-Acha mesmo que Kol e Katherine vão dar certo?

-Não sei, nunca imaginei esses dois juntos – ri lembrando-se de ambos.

-Tem coisas que nem conseguimos imaginar e é realidade.

-Como essa garotinha – sorri.

-Exatamente como ela – disse – Como ela vai se chamar?

-O que você acha de Rachel?

-Rachel Salvatore é um nome perfeito meu amor.

-Rachel Mikaelson Salvatore – corrigi.

-Sendo assim vamos ter que ter a nossa própria casa - disse Damon.

-Ainda em Falls?

-Se quiser podemos ir para longe

-Acho que ninguém deixaria que nós saíssemos – sorri.

-Seria uma guerra – brincou.

-Então vamos arrumar uma casa aqui mesmo.

-Então vamos

Damon me beijou e nós pegamos no sono.