A Corça escrita por Minene


Capítulo 16
Defesa Contra As Artes Das Trevas


Notas iniciais do capítulo

Hey Guys!
Primeiro: DESCULPAS. Foi mal mesmo a demora, eu enrolei, enrolei, enrolei e só vim postar agora.
DESCULPAS, LOONY. Eu queria dedicar esse cap. a você, mas não vou. Porque eu tenho outros caps melhores em mente, e que vou dedicá-lo a você, que me mandou recomendação *-*
Estou feliz porque bati meu recorde de capítulo mais longo nesse último! Aeeeww õ/ Enfim, curtam o capítulo de vocês.
#Júh



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- Tiago... Anda, Pontas, acorda...

Sirius cutucou Tiago mais uma vez, e este abriu os olhos, se espreguiçando. Foi quando percebeu que não estava na sua cama, e que estava super desconfortável. Sentou-se e olhou em volta, abismado. Estava em cima da mesa da sala. A blusa amassada, os óculos tortos e os cabelos extremamente despenteados.

- Mas o quê aconteceu aqui? - Perguntou, ainda sem acreditar. A sala estava suja, o carpete imundo, copos e cálices estavam aqui e ali. Também tinha gente deitada, mais velha e provavelmente bêbada também. A cozinha estava de pernas para o ar, alguns salgados espalhados e pratos virados. O sol já nascia.

- Pontas... Estamos ferrados. Mamãe vai chegar em duas horas, e acho que ela não vai gostar nada do que vai ver. 

Tiago ficou em choque e pulou da mesa, passando a mal apressado na roupa.

- Sirius, temos que arrumar isso aqui rápido!

Eles correram para a área de serviço, conseguiram vassouras, panos, baldes, pás e sacos de lixo e começaram a arrumação. Primeiro, mandaram, à vassouradas, os convidados que ainda dormiam bêbados em lugares cada vez mais inusitados e então Sirius foi para o quintal, varrer e recolher o lixo enquanto Tiago cuidava da cozinha. Tiraram os papéis de balas e de salgados do chão, recolheram os restos de comida, jogaram fora as bebidas que ainda restavam nos copos e juntaram. Limparam a piscina e depois, Tiago pôs luvas de borracha e começou a lavar a louça com os copos, pratos e talheres enquanto Sirius recolhia a sala. Depois tiveram que limpar. Tiago tirou o carpete da sala (na qual havia uma mancha gigantesca de uísque de fogo) para lavar e Sirius colocou as cadeiras e os pufes nos lugares. Passaram panos molhados no chão e por fim jogaram perfume na casa toda. Caíram no sofá, cansados.

- Acho que batemos o recorde de limpeza de todos os planetas - Murmurou Tiago, suado e ofegante.

-Com certeza...

- Aí, Almofadinhas, o que aconteceu ontem? Eu lembro de estar procurando a Lily e...

Sirius fez cara de culpado, ou talvez de pena.

- Bom... Elas estavam lá fora, no quintal. Você bebeu muitas e... Caiu aí na mesa - Ele apontou -A Lily foi embora um pouco depois. 

- Ela me viu? - Perguntou Tiago, desesperado.

- Sim, né... Era um poucoo impossível ninguém ter te visto.

Tiago abaixou a cabeça, triste de ter feito papel de idiota pra Lilian. 

- E você e Emily? O que rolou?

Sirius ficou mais animado.

- Ah! Não sei o que tá acontecendo com a gente, mas estamos juntos. Simples assim. Mas agora vamos nos arrumar porque daqui a pouco sua mãe chega.

*   *   *

O carro estacionou na área de desembarque da estação.

- Eu entro com você, querida...

- Não, mamãe, vou sozinha, não tem problema.

- Bom... Já que insiste... Boas aulas, me mande cartas para me contar as novidades. Beijinhos - Sua mãe depositou-os na bochecha de Lilian, que, corando de vergonha, pois já tinha quinze anos, colocou suas malas no carrinho e mais próximo e correu para dentro da estação. Nem se dignou a falar com Petúnia. Este recesso estava realmente chato. O Natal foi simples, a virada de ano também e tudo estava incrivelmente normal. Lilian estava até animada para voltar às aulas. Aguardou um senhor de idade passar entre as plataformas 9 e 10 e, normalmente, Lilian atravessou-a, como se fosse feita de fumaça, surgindo do outro lado, onde um trem enorme estava parado, esperando os alunos para voltar à Hogwarts. Lilian foi surpreendida por Emily, que disse um "Olá! Como foi as férias?" animado e entrelaçou seu braço no dela, caminhando na estação.

- Normais, e as suas?

- Per-fei-tas! - Emily separou - O Sirius foi na minha casa na véspera do Natal e me pediu em namoro! Ele não é lindo?

Ela fazia gracejos com a mão livre, suspirando a cada segundo.

- Sim... - Mumurou Lilian, desconfortável, entrando num vagão com a amiga. Numa cabine já estavam todas as outras meninas, rindo.

- Oi Lily! - Elas falaram, cumprimentando. Lilian respondeu e sentou-se entre elas. Sirius entrou na cabine, sorrindo.

- Olá, meninas. Em, vem cá...? - Disse, dirigindo-se a Emily.

- Claro, Six - Ela levantou e saiu abraçada à ele. 

- Aííí... Eles são tão lindos juntos! - Exclamou Meggie, dando risinhos. Lilian já estava farta daquilo. Por quê suas amigas tinham que ser assim, melosas e bobas? Por quê elas só falavam de meninos? Era tão ridículo! Levantou-se e deu a desculpa de que tinha de ir ao vagão dos monitores. Na verdade, sua intenção era mesmo essa, já que não tinha mais nada pra fazer.

O vagão dos monitores era um lugar sofisticado, pois, para estar ali, você deveria, obrigatoriamente, ser exemplar. Apenas uma cabine ocupava todo o vagão, e servia para todos os monitores receberem regras e instruções já ditas e depois circularem pelos outros vagões. 

Lilian sentou do lado de Remo, que era seu parceiro da Grifinória, já que é necessário dois monitoress para cada Casa (Provavelmente um garoto e uma garota).

- Oi.

- Oi, Lily! Como foi o Natal? - Ele perguntou.

- Legal, e o seu?

- Nada demais... Nenhuma novidade?

Lilian ia responder quando entrou o professor de Feitiços e começou a dar as regras, fazendo com que os dois se calassem. Vinte minutos depois, os dois saíram conversando, o que fez com que Tiago, ao vê-los passarem despreocupadamente e sem perceber por seu vagão, fervesse de chateação.

- E até hoje eu me pergunto como o Aluado pode ser assim! Que coisa mais chata! Ele não podia deixar a Lily para mim e procurar uma garota mais a cara dele? - Esbravejou, cruzando os braços e batendo a cabeça na janela.

- Mas a Lily é a cara do Remo... - Murmurou Pedro, no qual foi retribuído com um olhar mortal do amigo. 

- Talvez por que o Aluado é babaca e nerd? - Disse Pedro de novo. Só estavam os dois na cabine, pois Sirius e Remo tinham evaporado momentos antes.

- Está dizendo que a Lily é babaca e nerd? - Perguntou Tiago ameaçador.

- Não, mas é tipo isso né? - Ele respondeu, despreocupado. 

*   *   *

- Vou pra cabine dos garotos, Lily... E você? - Remo perguntou, quando terminaram sua ronda e davam a volta. Lilian se sentiu desconfortável outra vez.

- Eu... Eu vou dar outra ronda... - Ela abaixa a cabeça e tenta andar mais rápido, porém Remo segura seu braço.

- Lily...? Você brigou com as meninas ou coisa assim?

- Não, eu... - Ela levanta a cabeça e sem querer se perde naquele mar de olhos cor de âmbar quase azuis. Abaixou a cabeça depressa novamente. Por quê, santo Deus, por quê? Ela pensou, desesperada. Tinha que ficar louca e ter uma queda pelo seu melhor amigo logo agora? - Elas são tão diferentes de mim que eu... Eu nem quero ficar lá. Mas tudo bem, vou procurar alguma cabine vazia e...

- Não, Lily - Ele segurou seu queixo, fazendo com que ela, obrigatóriamente, olhasse para ele de novo, e ela teve vontade de fechá-los para não precisar ver nada - Pode vir com a gente, se quiser.

- Com o louco do Potter lá? Nem pensar! - Ela disse, exagerada, se soltando dos braços dele - Olha, Remo, não tem um pingo de problema, pode ir com eles. Eu estou bem. Tem muita gente em minha volta que pode ficar comigo...

Remo soltou uma risada abafada.

- Lily, eu sei como se sente. Eles são sim meus melhores amigos. Mas um deles é meio bobão e os outros dois são populares e metidos. Eu nem sei como  aguento eles, mas aguento. E, vou lhe dizer uma coisa que provavelmente vai lhe deixar muito, muito, muito chateada. Você tem tudo a ver com o Tiago.

Lilian bufou impaciente. Remo ficou pensativo e mudou sua opinião:

- Na verdade, vocês não tem nada de iguais. Mas, ainda assim, são incrivelmente feitos um pro outro. Lily, não sei o que se passa na sua mente, nem sei se tem alguém por quem você goste de verdade, mas, dar uma chanche para ele não seria tão ruim. Eu tenho certeza que, se você quiser, ele poderia ser outra pessoa totalmente diferente por você - Ele sorriu e saiu andando. Lilian saiu a procura de uma cabine, seus pensamentos todos embaralhados. 

*   *   *

- Por quê, exatamente, me trouxe até aqui? - Perguntou Emily, enquanto Sirius se sentava do seu lado. Ele, ninguém sabe como, conseguira uma cabine vazia e levara Emily consigo.

- Porque eu quero fica sozinho com você que é mais divertido, sabe... - Ele fez cara de safado - E - Se recompôs - Eu que não ia ficar ao lado daquela suas amigas babacas.

- Six! - Emily o empurrou de leve, rindo logo depois - Nem vai falar assim delas...

- Mas são todas fofoqueiras! Como você aguenta elas, Em?

- Nem sei... Acho que sou uma delas também... - Ela respondeu, pensativa. Sirius a abraçou.

- Não... Você é muito mais... Como posso dizer? Madura... - Ele a puxou para si, tomando-lhe os lábios. Emily pôs a mão em sua nuca e ele segurava sua cintura. A porta da cabine se abriu. Lilian, que acabara de entrar pensando que o lugar estava vazio, deu um suspiro de surpresa e os dois se separaram.

- Oh, meu Merlin, desculpa. Mesmo. Eu... Ahn... - Ela corou ao máximo e saiu da cabine sem esperar resposta e, ainda quase explodindo de tão vermelha, saiu andando a procura de outra cabine. Por quê aquilo só acontecia com ela? Agora nunca mais conseguiria olhar na cara de nenhum dos dois. Olhou para trás para ver se eles estavam atrás dela, por nenhum motivo óbvio, e deu cara com quem menos esperava naquele momento: Tiago.

- Lírio? O que foi? - Ele olhou através dela - Tem alguém te perseguindo?

Lilian se desconcertou tanto que nem percebeu que ele, para ela não dar de cara no chão, segurava seus braços. Ele estava incrivelmente perto.

- Não, não, não. Eu... Tchau - Ela tentou se desvencilhar, mas estava claro que não conseguiria.

- Olha, eu preciso falar com você. É rápido. Se você está triste comigo por ter feito aquilo na festa, eu te juro, Lily, foi meu sub-consciente ainda por cima bêbado. Só queria que...

- Tá, sem problemas, vou indo - Ela murmurou, tentando se desvencilhar de novo.

- Lilian - Ele disse, mais preocupado - É sério, tá tudo bem? Você tá muito estranha! 

Lilian, parecendo sair do "transe", se ajeitou e estufou o peito.

- Por acaso você viu alguma cabine vazia por aí?

- Quê? Como? Ah, sim... Bom, acho que não, já está ficando de tardinha, você não deveria pôr o uniforme?

Ela olhou para suas vestes e, percebendo que ele dera uma deixa, ela deu as costas e correu para o vagão dos monitores.

*   *   *

- Por aqui, alunos! - Gritava Lilian do lado de fora da estação, separando os alunos do primeiro ano  - Peguem uma carrruagem e serão levados para a escola! Andem, andem! 

Ela preferia ter estado em casa, com Petúnia e sua família trouxa do que ali, onde tudo tinha que acontecer com ela. Se bem que nem foi tão humilhante. Porém sim. Porém não. Pegou uma carona na carruagem com Alice e Frank, namorados a dois anos e Molly Prewett, uma garotinha de cabelos laranjas e muitas sardas na área do nariz, meio desengonçada. Era do segundo ano, e parecia terrivelmente tímida durante toda a viagem. 

Na hora do jantar, ela sentou-se longe, apesar de suas amigas a terem chamado milhões de vezes, na qual foram ignoradas. Quando ela levantou para ir ao dormitório, Louize correu para acompanhá-la e tentou iniciar conversa:

- Que te aconteceu hoje, amiga? Espero que não esteja chateada ainda com aquela festa sem graça do Potter, né?

- Não, Lou, nem é... Eu, sei lá... Hoje me senti meio estranha. Nem sei o que é. Não quero virar uma dessas garotas depressivas e anormais.

Louize riu..

- As vezes eu me assusto com você, Lily. Não se preocupa, você deve estar triste com o que o Tiago fez. Vem, vamos pro dormitório que amanhã temos aula.

*   *   *

- Ooooi, florzinha!

- Vá ao inferno, cachorro - Respondeu Roxanne para Sirius, que passou por ela no corredor à caminho da aula. Os marotos riram e entraram na sala. Contudo não havia carteiras, pois elas haviam sido arrastadas para um canto. Os outros alunos estavam de pé, e a professora Merrythought segurava sua varinha, esperando todos os outros entrarem.

- Bom dia - Ela disse, quando a porta se fechou, ao último aluno entrar - Hoje, como início de semestre, precisamos adiantar os nossos trabalhos pois os N.O.M's estão chegando e preciso de vocês preparados. Vamos esquecer os Bichos-Papões e seguir com algo mais perigoso. Dementadores.

A sala ficou em eterno silêncio. Todos se entreolharam. 

- Isso mesmo - Continuou a professora - Vou ensiná-los a se defenderem dos dementadores. Primeiro, alguém sabe me dizer o que são dementadores?

Várias mãos se ergueram no ar, mas a professora Merrythought apontou para apenas uma.

- Dementadores - Começou Lilian - são criaturas encapuzadas que sugam a felicidade das pessoas. São os guardas de Azkaban.

- Exato. Dez pontos para a Grifinória pela resposta precisa - Disse a professora mais uma vez - Por isso, quem vai preso em Azkaban, não se importa com a "prisão" em si. Mas apenas com os dementadores. Que fazem com que a pessoa se sinta totalmente mal e infeliz. E vou ensiná-los o feitiço do Patrono, que são as formas espectrais de um animal que protegem dos dementadores. O feitiço é simples. Repitam comigo: "Expecto Patronum"

"Expecto Patronum" - A sala ecoou.

- Ótimo. Agora, como vocês sabem, o dementador suga as lembranças felizes, nos deixando fracos. Por isso, vocês precisam pensar em lembranças felizes, se puderem, a lembrança mais feliz que vocês tiverem - Ela esperou alguns segundos - Pensaram? Ótimo. Agora, se separem e, ocupando a mente apenas com essa lembrança feliz, pratiquem o feitiço. No início, será apenas um fio prateado, mas, depois de prática, um animal tomará forma. Bom, comecem.

Todos ergueram suas varinhas, e, desordenadamente, começaram a gritar "Expecto Patronum". Como a professora dissera, só saíra algumas faíscas prateadas das varinhas. Depois de algumas práticas, já foi possível ver alguns bichinhos opacos na frente das varinhas de alguns. Lilian quebrava a cabeça para ver sair alguma coisa a mais da sua quando a professora mandou que parassem.

- Agora, vamos colocar um pouco mais de pressão. Ali - Ela apontou para um armário, que ninguém havia reparado até agora - Tem um dementador.

Todos exclamaram alto e deram passos pra trás.

- Calma. É apenas um bicho-papão e tomou sua forma. Pois se usássemos um de verdade teriamos muito mais prejuízo. Quero que façam uma fila - Todos obedeceram. Ela segurou a porta do guarda-roupa - Prontos? Vou abrir... 1... 2.... 3...!

A porta abriu e dele irrompeu um ser encapuzado de preto, mãos esqueléticas e esdrúxulas saindo pelas mangas e o rosto encoberto pelo longo capuz. Imediatamente todo o ar ficou frio e triste... A professora gritou em meio aos sussurros da coisa:

- Srta. Dutton, agora!

Meggie, a primeira da fila, correu para frente, parecendo morrer de medo e ergueu a varinha. Fechou os olhos, se revitalizando e gritou, ao abrí-los:

- EXPECTO PATRONUM!

Um gaivota majestosa saiu da ponta de sua varinha, e o bicho-papão-dementador vacilou, caindo para trás atrás bater no fundo do guarda-roupa, no qual a professora fechou a porta.

- Muito bom! - A gaivota desaparecia aos poucos quando a professora elogiou - Muito bom! Próximo!

Era a vez de Lilian. Ela deu um passo pra frente e esperou a professora abrir o armário. Outra vez aquele sentimento de frio, de medo e de infelicidade cobriu o local quando o bicho saiu rastejante lá de dentro novamente. Lilian pensou na melhor lembrança: O dia em que recebera a carta de Hogwarts, onde confirmava todas as coisas que Severo havia lhe dito. Ela gritou:

- EXPECTO PATRONUM - E uma corça, graciosa e delicada cavalgou pelos ares, espantando o dementador novamente. A professora elogiou, e ocorreu o mesmo com todos os outros. O de Tiago se transformara num cervo bonito e elegante, e o de Sirius um cachorro grande e negro. Aluno vai, aluno vem, chegou a vez de Severo, na qual dividia a aula de Defesa Contra As Artes das Trevas com a Grifinória. Ele parecisa suar frio, mas ao mesmo tempo parecia muito confiante em si. A professora abriu o armário, ocorreu o mesmo sentimento e ele gritou o feitiço.

Todos ficaram abismados. O Patrono de Snape era o mesmo de Lilian: Uma corça graciosa e delicada, que pairou sobre os alunos e fez o dementador retornar ao armário novamente. Estava tudo silencioso e Severo estava pálido, a cabeça abaixada. Todos, ou pelo menos a maioria, sabia que, se o Patrono de uma pessoa é igual ao de alguém, significa que essa pessoa tem realmente uma emoção muito forte pela outra. Lilian, que estava num canto junto com todos os outros que já tinham feito o teste, olhava para ele, não com nojo, ou surpresa, mas com pena. A professora fingira que nada havia acontecido:

- Vamos, Sr. Snape, dê  lugar para o próximo!

Severo não sentou no mesmo lugar que os outros, saiubastante escondido da sala, Lilian ainda lhe olhando mais confusa ainda.

- Por quê estão todos com essas caras? - Perguntou Tiago, que não percebera o ocorrido.


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Notas finais do capítulo

E então? Qual as suas opiniões? Fiz esse cap as pressas, mas espero que esteja bom, pela quantidade de palavras :



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