A Corrida Às Górgonas escrita por Walber Florencio


Capítulo 2
I. Walber


Notas iniciais do capítulo

Olá aqui está o 1° capítulo de fato da história, okay? Espero q gostem.. Não se esqueçam dos reviews.. Este capítulo é no ponto de vista de Walber, o primeiro semideus dentre os protagonistas.



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Walber tinha dezoito anos, era magro e alto, e usava óculos. Era um típico nerd. Cursava engenharia na faculdade e trazia na mochila livros pesados de eletricidade, mecânica e cálculo, além dos bolsos da mochila cheios de itens do curso.

Voltava do curso quando viu no meio da rua um monstro bizarro, um leão que devia pesar duas toneladas e tinha olhos e dentes assustadores. O pânico o domina e ele fica parado. Tudo aconteceu muito rápido, e de repente um garoto forte golpeia o leão com uma espada e o monstro se desmancha em areia.

Uma moto para na sua frente. Para um amante de mecânica e tecnologia, aquela moto era perfeita. Em poucos segundos, Walber estudou os circuitos da moto, admirando os traços e sua incrível aerodinâmica. O homem que a pilotava olhou para ele como se fosse matá-lo.

Walber sentiu que tinha que fazer algo e começou a mexer nos bolsos de sua mochila. Tirou parafusos, porcas, engrenagens, fios condutores e um pequeno motor elétrico. Conectou tudo numa agilidade sem igual. Logo, tinha nas mãos algo parecido com uma libélula, com cinco centímetros de envergadura. Jogou o objeto na direção do cara da moto, que estava a apenas dois metros dele. As asas bateram e a engenhoca voou. Ao se aproximar do homem, Walber apertou um botão de um pequeno controle. A libélula-robô soltou descargas elétricas. Aquilo não surtiu efeito no homem, para o desespero de Walber.

Foi quando algo lhe chamou atenção. O homem de armadura foi atingido por uma flecha e caiu, se contorcendo. Logo virou um monte de pó dourado. O outro homem, o que vinha em sua direção, olhou surpreso para o lado. Há uns vinte metros de todos, uma menina estava com um arco nas mãos. Ele fala algo como “Vocês me pagam” e desaparece numa nuvem de vapor. A moto também.

Walber caiu de joelhos. Em poucos minutos sua concepção de realidade mudou drasticamente. Estava apavorado.

O garoto e a menina se aproximam dele. Ambos sorriam. O rapaz forte estende a mão para ele.

- Olá! Me chamo Noah, e você?

- Walber! – diz, se levantando e apertando sua mão. Olha para a menina – E você?

Ela era linda. Parecia ter uns doze anos, e não chegava a um metro e meio de altura. Mas tinha feições perfeitas. Rosto redondo e rosado, cabelos pretos presos numa trança com uma tiara de prata. Sorriso meigo. Vestia uma camisa branca e um short jeans curto. Fora o fato de estar segurando um arco de prata quase do seu tamanho, era uma menina normal.

- Sou Ártemis, você já deve ter ouvido falar de mim! Muito prazer. – ela diz.

Walber já ia cumprimentá-la quando Noah começou a falar, empolgado.

- Quer dizer que você é Ártemis? Não acredito que a deusa da caça salvou a minha vida! – ele a abraçou com força.

Walber não estava entendendo nada. Noah olhou para ele, respirou e disse:

- Okay, vou explicar... Sabe os deuses gregos? Eles existem. Você está na frente de uma prova viva... Alguns deles têm filhos com mortais, semideuses como eu e você.

O estudante ouvia em silencio, cada vez mais sorridente...


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Notas finais do capítulo

Então gostaram? Reviews por favor... preciso deles para continuar postando.. Um abraço para todos..



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