A Viagem Dos Novos Argonautas escrita por O Coração Negro


Capítulo 36
Capítulo 36 Aracne – POV Hazel




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Capítulo 36 Aracne – POV Hazel

Ao saber que encontraria seu irmão nessa ilha Hazel se sentiu ansiosa, ela queria vê-lo, saber se estava bem, porém a traição de Cassandra havia sido uma facada, afinal até que ponto a maldita vidente devia ter mentido? Seu irmão estaria realmente ali? Com estes pensamentos Hazel mergulhou nos túneis, porém diferente dos outros ela não “caiu”, os túneis simplesmente mudaram de forma se adequando de maneira a que ela pudesse “deslizar” até perder velocidade o bastante para chegar ao fundo.

- Para onde irei agora? – perguntou Hazel para si mesma.

Hazel não sabia onde estava, porém não foi difícil encontrar uma saída, ela apenas precisava pensar que gostaria de sair e os túneis se dobraram a sua vontade, um corredor direto aparecer que subia indo para algum lugar, do novo corredor havia uma entrada de ar.

- Que seja um local seguro – disse Hazel seguindo o caminho, a todo momento brotavam cristais e jóias no chão, porém não lhes deu atenção, com sorte algum arauto os acharia e receberia sua parcela de azar.

Mesmo com a ajuda de seus poderes, Hazel demorou exatamente uma hora para chegar à superfície, não podia imaginar que havia decido tanto, o sol incomodou seus olhos e ela se protegeu com as mãos, depois de sair de um lugar tão abafado o ar puro foi realmente relaxante.

- Você demorou – disse uma voz vindo de uma árvore, Hazel buscou a fonte do barulho, era Cassandra, a filha de plutão puxou sua spartha pronta para lutar.

- Veio tentar me capturar de novo? – perguntou Hazel, ela cogitou se devia fugir, porém Cassandra estava absolutamente sozinha.

- De certa forma, acredite eu sabia que isso tudo aconteceria e sabia que você chegaria aqui... – disse Cassandra – e não trouxe um exercito para te capturar, isso é o bastante para confiar em mim?

- Não – disse Hazel ainda precavida, afinal a vidente havia levado todos para uma armadilha.

- Hazel – suspirou Cassandra – pense em tudo que aconteceu, eu disse toda a verdade para vocês no Argo, realmente quero a ilha no fundo do mar, porém para isso tive que enganar Gaia e os arautos, eu sabia que era impossível para vocês invadirem o calabouço, então armei tudo para vocês entrarem lá como “convidados”, juro pelo estige que planejo libertar vocês e fazer todo o possível para vocês fugirem.

Foi o juramento de Cassandra que fez com que Hazel baixasse ligeiramente a espada, porém ainda não conseguia confiar totalmente, então a vidente continuou.

- Uma vez que os outros estiverem lá dentro, libertarei Piper e seus outros amigos, seu irmão também está lá – disse Cassandra – você irá ver Nico de novo.

Foi a menção do irmão que baixou completamente a guarda de Hazel, a história de Cassandra apenas era plausível, porém a filha de plutão não podia deixar de imaginar que poderia estar caindo em um falso “charme”.

- O que vem a seguir? – perguntou Hazel com a espada completamente embainhada.

- Eu e você entramos, vai ser mais fácil, todas as forças de Gaia na cidade procuram seus amigos, te levarei até meus aposentos e você vai estar segura lá até a hora certa – disse Cassandra.

O plano parecia tão absurdo que não podia ser mentira, Hazel aceitou pelo simples fato de poder ver Nico de novo, também os argumentos de Cassandra eram plausíveis, afinal como ela mentiria sobre o estige ou enganaria Piper? Mas ainda parecia uma espécie de aposta na honestidade de Cassandra.

Entrar no castelo não foi problema, Cassandra disse exatamente onde Hazel tinha que aparecer com a entrada do túnel e a esperou lá, a filha de plutão achou que em situações normais todos os pontos da propriedade teriam guardas, porém ali naquele pequeno lugar não havia ninguém além de Cassandra que sorria como se dissesse “eu disse”.

Elas esperaram durante horas, Hazel estava aflita, esta parte do plano de Cassandra consistia em esperar o momento certo para libertar os outros, porém quando seria o momento certo? Cassandra era uma poderosa vidente e Hazel apenas podia imaginar que sendo assim a vidente saberia, elas esperaram nos aposentos de Cassandra durante horas.

- Está na hora – disse Cassandra se levantando – a estas horas tudo deve estar pronto.

Hazel foi se levantando quando Cassandra barrou seu caminho.

- O que...? – disse Hazel

- Desculpe, mas quando se sabe de tudo acaba-se esquecendo algumas coisas – disse Cassandra fazendo drama – aqui pegue isto.

Cassandra entregou a Hazel um envelope amarelo.

- O que tem aqui? – perguntou Hazel, Cassandra tinha aquele jeito misterioso de agir que levantava sempre mais perguntas.

- As informações que eu prometi, apenas caso eu não tenha tempo de dizer – disse Cassandra.

- Por que você não me disse tudo enquanto estávamos aqui esperando? – perguntou Hazel.

- Minha cara Hazel, eu vejo tudo e sei de tudo, se eu te contasse aqui tenho muita certeza de que você iria me encher de perguntas – disse Cassandra fazendo careta – passei a vida respondendo as perguntas das pessoas, acredite, sempre que eu digo algo importante elas sempre querem saber mais, é um verdadeiro incomodo.

Hazel fez questão de começar a abrir a carta, porém Cassandra a impediu.

- Não leia agora – disse Cassandra.

Hazel assentiu, pois seria demorado uma discussão por algo trivial assim e ela queria encontrar seu irmão o mais rápido possível; Cassandra a guiou pelos corredores de pedra, a determinados momentos faziam curvas de aspectos mais demorados enquanto a vidente murmurava “para não encontrar com guardas”, até que finalmente chegaram a área que devia ser o calabouço.

- Por aqui – conduziu Cassandra abrindo a porta de uma sela. Hazel deu uma espiada dentro, ali estava Piper, a filha de Afrodite estava acorrentada e inconsciente, porém parecia bem.

O que aconteceu foram exatamente longos dez minutos em que Hazel e Cassandra levaram para convencer Piper de que a vidente estava do lado deles afinal, depois libertaram os demais argonautas, porém o encontro com Nico foi perturbador, Hazel teve que se conter para não chorar, seu irmão estava completamente “destruído”; os pés do garoto estavam esmagados, seu corpo coberto de feridas de torturas nos mais altos níveis de dor.

– Nico! – exclamou Hazel abraçando o irmão, esse fez cara de dor, mas retribuiu o carinho como pode, seus braços pareciam incapazes de se mover direito – você vai ficar bem! Temos ambrosia e néctar no Argo, você vai ficar bem... – disse Hazel mais para si mesma.

- Hazel, obrigado... – disse Nico, os olhos dele estavam inchados de apanhar e vermelhos provavelmente de chorar – pessoal, acho que vou precisar de ajuda, não consigo andar.

Hazel não quis soltar o irmão, porém Percy e Jason eram simplesmente mais fortes, fora que ela também não estava em condições de lutar; quando chegaram ao navio Hazel prontamente foi cuidar de Nico lhe dando ambrosia, as mãos de seu irmão tremiam muito tornando impossível ele se alimentar.

- Oh Nico – disse Hazel quando o irmão finalmente estava pronto para dormir, e voltou para o convés, tudo parecia desabar, o navio estava se afastando do chão e aconteceu muito rápido para que ela pudesse acompanhar, Eric colidiu com Bianca em pleno ar e eles caíram nas cavernas abaixo da cidade.

- Hazel! – Frank gritou para ela – vá com ele, preste atenção, você tem doze horas para encontrar Eric e sair, sei que será perigoso, mas durante este tempo iremos voar o mais alto possível acima da ilha entre as nuvens para não sermos encontrados – Frank beijou a garota – confie em mim e volte inteira.

Hazel olhou nos olhos de Frank, parecia simplesmente ilógico irem salvar Eric, porém ela confiava em seu namorado e obedeceu. A queda foi leve, seu domínio sobre as passagens subterrâneas havia se refinado ao ponto que um leve pensamento podia alterar o formato de um túnel.

Hazel se viu novamente no interior das cavernas, normalmente ela não possuía uma boa visão noturna, mas por algum motivo dentro de um túnel ela não tinha dificuldades de ver, ela andou pelos túneis não dando atenção as jóias e cristais que sua maldição atraia.

- Droga, para onde devo ir? – disse Hazel para si mesma, afinal onde Eric estaria? Um dos túneis se abriu, talvez em resposta a seus pensamentos e ela acompanhou, porém uma sensação ruim a fez sacar a espada por reflexo, alguém se movia nos túneis, seria Eric ou um dos arautos?

Hazel se escondeu sem dificuldade quando um enxame de aranhas passou pelo túnel, a filha de plutão sentiu um arrepio, não tinha medo de aranhas, porém aquele enxame de grandes aranhas peludas foi realmente assustador, então algo cobriu momentaneamente a visão da garota.

- Mas o que...? – antes mesmo de ela conseguir terminar a frase, ela notou que uma grande aranha peluda a jogou para cima como se fosse um trapo, enquanto as companheiras a enrolavam em uma teia, ela atingiu o chão sentindo dor, as aranhas começaram a puxar a garota usando um comprido fio de teia.

A garota ficou temporariamente em pânico, a teia era tão grudenta que ela não conseguia mover a mão que segurava a spartha para se soltar, e ser arrastada pelo chão como um saco de roupa suja era dolorido, mas a sensação de pânico logo parou quando ela teve uma idéia; a filha de plutão se concentrou em encontrar as jóias que se escondiam nessa terra e as chamou para a superfície por vontade própria, pouco a pouco a medida que ela era arrastada as jóias se encarregavam de afrouxar as amarras e as teias iam se soltado.

A única coisa que passava pela mente da garota enquanto era arrastada pelas criaturas peçonhentas era “anda logo”, sabia que as aranhas estavam levando ela para algum lugar e não devia ser bom, logo alcançaram um lugar mais frio e úmido que parecia terrivelmente com um grande ninho branco; Hazel terminou de cortar as teias que a prendiam, mas não se moveu, devia esperar o momento certo.

Uma figura monstruosa se moveu a frente, da cintura para baixo era uma gigante tarântula de pernas coloridas e peludas, da cintura para cima uma mulher que talvez um dia pudesse ser chamada de bela se não fosse às costas cheias de finos pelos pontiagudos, e a boca que eram as presas venenosas de uma aranha, cheias de uma baba verde gosmenta e aparência venenosa.

- Minhas crianças me trouxeram uma meio-sangue – disse a mulher aranha com sua voz estranhamente baixa e sufocada, como se seu próprio veneno a atrapalhasse a falar, a mulher aranha cheirou o rosto de Hazel, fazendo com que a garota se contraísse para não tocar naquelas presas nojentas – parece ser uma filha de plutão, excelente preciso me alimentar bem para a próxima ninhada... eu preferiria um garoto, filhos dos três grandes são ótimos procriadores, porém uma garota é um ótimo alimento...

“Aracne” pensou Hazel, a garota não tinha duvidas que aquela era a hora de agir, se ela demorasse muito a garota podia ser envenenada ou pior ser devorada; Hazel se levantou de súbito chutando a barriga peluda da mulher aranha que voou para trás surpresa.

- Matem-na! – rugiu Aracne, Hazel normalmente tentaria lutar, porém o ninho de Aracneera cheio de teias brancas que lembravam os ovos das aranhas pequenas, então ela fez o mais obvio e pegou duas pequenas pedras que haviam brotado do chão para começar um fogo, não foi difícil, pois já havia feito isso varias vezes em treinamento.

- Minha ninhada! – gritou Aracne, o fogo se alastrou rápido pelas teias, Hazel pode ouvir o som de pequenas aranhas queimando, então Aracne avançou para ela rugindo, Hazel pensou rápido e fez duas pedras preciosas do tamanho de bolas de futebol entrar no caminho das patas da aranha.

- Toma isso! – gritou Hazel pulando em Aracne com a espada e cortando uma das patas, Aracne que acabou de perder umas das pernas gritou e tropeçou nas pedras preciosas, seus pelos tocaram o fogo e ela se incendiou.

- Você vai pagar por isso! – gritou Aracne, Hazel não esperou para ver, ela correu pelo túnel com toda velocidade no mesmo que era perseguida por uma aranha gigante em chamas, fez um túnel mudar de forma entrou por ele e fechou a entrada, porém mesmo assim não parou de correr achou que talvez uma das aranhas pudesse cavar.

- Para onde agora? – perguntou Hazel para si mesma, um terceiro túnel se abriu e ela entrou por ele, achou que devia estar perto, pois seu poder não devia falhar, então algo passou por ela, uma onda de fraqueza que cortou sua ligação com os túneis e ela sabia que estava perto.

Os túneis não se abriam mais a sua vontade, Hazel fez algo irracional e seguiu a aura de fraqueza, imaginou que quanto mais forte fosse a sensação mais perto estaria de seu alvo e não deu outra virou uma curva em um túnel e deu de cara com Eric.

- Ah, é você – disse Eric parecendo chateado – esperava outra pessoa...

- Quem? – perguntou Hazel friamente – desative essa coisa para eu poder moldar os túneis e nos tirar daqui...

Eric estava estranhamente obediente, a aura de fraqueza diminuiu e ele seguiram por um túnel que levava a superfície; Hazel olhou para Eric, ele estava quieto e comportado, parecendo pensativo, a filha de plutão não ligou, pois de certa forma isso era uma melhora, eles sentiram a corrente de ar, porém era noite.

- Para onde agora? – perguntou Eric.

- Temos que achar um jeito de sinalizar para os outros, o Argo deve estar em algum lugar acima de nós – disse Hazel.

- Tenho outra idéia – disse Eric, uma sombra no chão maior tomou a forma de um corvo de apenas um olho vermelho, era uma ave grande o bastante para carregar ambos, porém ela ainda olhou para Eric de forma incerta.

- Isso é seguro? – perguntou a Eric, o garoto fez que sim com a cabeça e ambos embarcaram, o pássaro feito de sombras era estranhamente solido, porém tinha a textura de um tapete peludo, o pássaro bateu as asas e levantou voou com ambos nas costas. Talvez ser noite tenha sido uma sorte, pois o pássaro era uma camuflagem perfeita, passaram exatamente duas horas procurando o argo nos céus, Hazel se sentia estranhamente apreensiva, afinal Eric não parecia estar comando o pássaro, perdia tempo girando um estranho pacotinho vermelho nas mãos, mas no fim encontram o Argo e desembarcaram no convés sem dificuldades.

- Hazel – disse Frank se adiantando e abraçando a garota e lhe beijando.

- Nem pense em me cumprimentar assim - disse Eric arrogantemente se dirigindo a seus aposentos.

- O que aconteceu depois que nos separamos? – perguntou Percy.

- Depois, ainda temos algo a fazer, Hazel a ilha, você tem que por Atlântida de volta no fundo do mar – disse Frank.

- Não sei se sou capaz – disse Hazel, mesmo que Cassandra tivesse dito que era seu destino parecia algo impossível.

- Confie em seu poder, você é uma filha dos três grandes – disse Frank segurando sua mão.

Hazel fechou os olhos e tentou sentir os túneis que estavam a quilômetros abaixo deles, ela se concentrou o máximo em alterar a forma deles e uni-los, sentiu que eles haviam se juntado e formado uma espécie de vazio, como se a ilha tivesse se tornado um bolo sem o recheio, sua visão embaçou ligeiramente ao mesmo que suas energias começavam a se esgotar, então ela forçou tudo abaixo de uma vez; pequenas entradas se abriram ligando os corredores dentro com o mar em volta, a água invadiu o interior da ilha ao mesmo tempo que tudo desabava de uma vez e ela soube que Atlântida estava novamente no fundo do mar.

- Cuidado – disse Frank agarrando sua namorada, Hazel ficou agradecida, o processo de afundar a ilha parecia ter drenado completamente suas forças.

- Pessoal, eu tenho uma carta de Cassandra – disse Hazel tirando o envelope de papel amarelo.

- É quase como ela soubesse... – disse Piper.

- Ela sabia, Cassandra sabia de tudo desde o começo... – disse Hazel abrindo a carta, a letra de Cassandra era fina e caprichada.

Meus caros amigos, embora não tenhamos nos conhecidos tempo o bastante para chamar vocês de amigos, escrevo, pois quero que saibam de algumas coisas; primeiro fazia parte de meu destino morrer desde o começo, por isso não se culpem...

Hazel tomou alguns minutos para continuar lendo, sentiu a voz fraca e os olhos estranhamente úmidos.

... acho que vocês já devem saber, mas a água do Mnemósine pode curar Bianca e Nico está destinado a pegar a água, mas quem deve usa-la é Percy Jackson.

Hazel olhou para Percy, sem duvida ele devia salvar sua irmã.

Agora quanto a forma de deter Gaia, primeiro vocês tem que impedir as plantas da imortalidade de florecer, os deuses vão apagar o sol e dar inicio ao eclipse eterno em exatamente dois dias contados a partir de quando vocês lerem essa carta, mas isso não irá adiantar, Gaia está usando lâmpadas da tecnologia atual para fazer as plantas crescerem sem a luz do sol. E a localização de seu templo é...

Hazel olhou para os outros ao ler está parte, havia em anexo um grande mapa com a localização do templo marcada, parecia que tudo ficava cada vez mais difícil, a localização do templo era muito longe e impossível de chegar em pouco tempo, além de tudo o eclipse não iria adiantar para impedir o plano de Gaia.

Agora, existem mais três coisas que vocês tem que saber antes de desafiarem Gaia, não é possível chegar ao templo de Gaia em pouco tempo e vocês devem se recuperar dos danos antes de continuar, por isso mandem Piper pegar uma flor e arremessar pelo ar...

Hazel não continuou a ler, pois havia um grande espaço entre uma linha e outra indicando que deviam fazer isso antes de continuar, esperou Piper ir em um dos vasos e recolher uma flor e a arremessou; algo estranho aconteceu, a rosa se despedaçou virando uma purpurina vermelha e sentiram o casco do navio colidir com algo, fazendo todos se agarrarem em algo.

Todos olharam em volta, o lugar parecia um grande jardim, porém havia casas e duas garotas estavam um pouco afastadas olhando para eles, uma delas era morena e parecia incrédula, a outra era loira e olhava para o navio com um rosto emocionado, ninguém tinha absoluta certeza do que estava acontecendo.

- Sejam bem vindos ao maravilhoso Jardim de Afrodite meus jovens heróis – disse a garota loira que parecia com Piper, todos se entreolharam.








n/a: próximo capitulo o resto da carta de Cassandra.


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Notas finais do capítulo

Desculpas pela demora, mas aconteceram coisas que me atrapalharam a postar durante o dia (entra nisso a baixa quantidade de reviews) e também tive que cobrir uma ausência, mas então falta apenas mais 3 caps para terminar, espero que todos tenham gostado do capítulo.
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