Cavaleiro De Cristal escrita por LBeyond
Notas iniciais do capítulo
Mais uma parte CSI da historia!
Digam adeus, porque esse é o ultimo by CSI!
Mas não fiquem tristes tem mais coisa ai pra frente.
E pra quem reclamava da tristeza... Animem-se!
Nesse capitulo coisas boas acontecem.
Mas é a só a calmaria antes da tempestade! KKKKK!!!
E nesse capitulo deu a Loka no narrador!
E nas notas finais comentários dele!
Beijos! Espero que gostem!
Imediatamente, Orlando mandou fazer o teste do bafômetro nos dois adolescentes que estavam lá e correu para a sala de descanso dos investigadores procurando por Cinde.
- Cinde! Cinde! – entrou correndo e chamando por ela.
- O que foi Orlando? – disse parecendo preocupada.
- Eu achei uma pista que pode ajudar no caso. – ofegou.
- O que? – disse esperançosa.
- Vem aqui na sala do Mille. – e os dois foram em direção a sala dos computadores.
- Mille, preciso de você! – disse Orlando ao entrar.
- No que precisar detetive. – respondeu se empurrando e girando em sua cadeira na direção deles.
- Abre de novo aquele vídeo do interrogatório de Micha e Joshua Clarent. Nesses tempos aqui. – ele entregou um papel com a hora em que cada frase foi dita: começo e fim – E passa todos os quatro seguidos.
- Me dá 7 minutos. – disse Mille, mas ele terminou antes disso – Pronto.
- Pode dar play.
“...Detetive Orlando, aqueles adolescentes estavam bêbados de mais pro meu gosto ... eu e micha estamos ou não falando a verdade ... saber como ver cabe a você decidir ... lembre-se de buscar a verdade!”
Orlando olhou para Cinde que estava boquiaberta com um olhar de “entendeu?”.
- Como você conseguiu isso. Quer dizer, achar isso... – disse sem entender direito aquela situação - Eu olhei esse depoimento umas três vezes e não vi isso!
- Eu olhei esse vídeo mais de trinta vezes, decorei tudo o que ele diz, escrevi três vezes a mão todo o dialogo. – Cinde o olhava com uma cara de “não acredito!” ainda boquiaberta e sem palavras - E toda vez que ele ia falar uma dessas frases ele me chamava, eu acho que essa mensagem era só pra mim. – disse com um olhar de um menino esperançoso que há muito tempo tinha se perdido.
- Orlando eu... – começou pausadamente procurando as palavras certas - Eu não te vejo assim faz muito tempo e... – ouviram uma batida na porta.
- Detetive Orlando – disse um outro investigador pondo a cara para dentro da sala, era um jovem homem, alto e cabelo castanho escuro com mechas loiras, de rosto harmonioso e aparência gentil e moderna -, o teste do bafômetro dos garotos saíram. – disse ele que antes tinha só a cara pra dentro da sala, agora estava com metade do corpo dentro.
- E? – disse Orlando indicando para que continuasse.
- Todos negativos. – disse com um charme, que qualquer garota cairia.
- Obrigada Élan.
- Sem problema. – antes de lançar um olhar para Cinde e sair da sala. Assim se tornou inevitável ela ficar vermelha.
- Droga! – bateu na mesa - Eu devia. Eu devia saber!
- O que? – disse Cinde se recuperando do olhar de Élan - Que o garoto tinha mentido?
- Não que quase um dia depois não ia mais haver vestígios de álcool neles.
- É mesmo. – disse pensativa - E agora? Como vamos saber se o garoto fala a verdade?
- A cabana! – disse esperançoso - No meio da floresta. Temos que ir lá!
- E eu vou ficar aqui! – disse Mille enquanto os dois saiam pela porta principal do laboratório (Sim! O laboratório tem uma entrada lateral!) - Não que alguém se importe. – disse tristonho para si mesmo vendo-se sozinho na sala novamente e soltou um longo suspiro.
Foram na viatura da policia até a cabana no meio da floresta. Foi uma longa viagem até lá (Na verdade é uma longa viagem ate lá! Cerca de uma hora e meia quase duas em uma velocidade considerável), isso deu tempo para que Orlando pensasse em tudo o Joshua dissera.
Aquelas palavras ainda martelavam em sua mente, ainda lhe perturbavam, mas agora a única diferença é que essas palavras começavam a fazer mais sentido, mas continuavam sem uma explicação sensata.
Chegaram a uma estrada de terra batida por dentro da floresta que levava a o único lugar que já foi habitado tão dentro da floresta. Ninguém morava lá a anos, mesmo sendo do lado oposta da trilha dos cavalos selvagens, ainda sim era perigoso.
Diziam que a floresta, a noite era assombrada por fantasmas dos que viveram lá no passado.
Bobagem!
Mas de certo modo, a floresta a noite inspirava medo até no mais corajoso.
Estacionara o carro na frente do deveria ser a varanda e a porta da frente da casa, mas estava tão destruído que aquilo nem mais podia ser chamado de casa, nem que fosse casa destruída ou cabana abandonada.
- Credo! O que esses adolescentes tinham na cabeça pra ficar num lugar desses? – disse olhando a casa (do que deveria ser) de cima a baixo – Nem os mortos iriam quer morar num lugar desses.
- Concordo. – disse olhando a casa – Seja o que for que aqueles adolescentes faziam aqui... Boa coisa não devia ser.
Cinde andou até os escombros do tal lugar que deveria ser a porta da frente, empurrando os escombros das paredes caídas, ela acabou se aranhando toda naquela pequena passagem caindo aos pedaços.
- Credo! Credo! Credo! – reclamava ela – Até rato aqui deve ter.
- O caso da familia Fiori, dose anos atrás, o filho mais novo de um casal italiano sem querer pôs fogo na casa e saio para passear na noite, matando os pais e a avó que dormiam tranquilamente, o garoto tinha 5 anos, bem agora ele tem 17 e se culpa até hoje por isso.
- Como você chegou ai mais rápido que eu? – perguntou Cinde que ainda estava no meio do caminho destruído.
- Usei a entrada reconstruída da lateral. Na pericia dizem que só um cômodo não foi atingindo, o quarto do garoto que ficava do outro lado do foco inicial do fogo. Deve ser esse cômodo. – disse olhando o cômodo – Esses adolescentes fizeram uma mudança e tanto aqui! – exclamou Orlando admirando o lugar.
- Por que você não me falou? – reclamou Cinde.
- Do caso Fiori?
- Não da entrada.
- Pensei que sabia disso. Você não veio aqui da primeira vez?
- Não quem veio foi o Élan. Você podia ter me poupado um belo de um trabalho, muitos arranhões e... Uhg! – gemeu ela, seu gemido de reclamo havia se fundindo com o barulho de vidro.
- O que foi? – perguntou preocupado.
- Pisei em algo! – ela se abaixou e pegou com uma de suas luvas algo do chão – é uma garrafa de cerveja. – ela olhou por volta – Tem em todo lugar. Aqui, ali e... – ela se abaixou novamente e se levantou com um saquinho nas mãos – Orlando! Não acredito! Aqui tem drogas!
- E “Lá vai ter bebidas, e umas coisas que vai deixar a gente ligadão, umas paradas lá de cheirar, vai ser o maior barato”. – disse Orlando com um ar pensativo.
- O que?
- Foi o que Joshua disse que ouviu GB e Dustin conversando. Bebidas e, as drogas devem ser as coisas de cheirar.
- Se essas garrafas e esses saquinhos tiverem o DNA e as digitais dos garotos então...
- Joshua estava dizendo a verdade! E os garotos não são tão inocentes assim. – olhou em volta estendendo os braços para cima indicando o ambiente - Alguma coisa deve ter acontecido aqui para resultar no que aconteceu. – Cinde tinha terminado de embalar as evidencias e tinha saído do lado destruído da casa e entrado no cômodo bom.
- Mas o que aconteceu aqui? – perguntou ela confusa.
- Cinde! – exclamou.
- O que?
- Nos nunca vamos saber o que aconteceu aqui porque não terminamos de pegar os depoimentos das crianças!
Os dois se entreolharam por um momento e como se tivessem levado um choque, saíram às presas para o carro.
Cinde entrou no banco do passageiro e deixou que Orlando dirigisse dessa vez.
Voltaram correndo, mais rápido que vieram, para a delegacia a fim de terminar o que haviam começado.
Cinde estendeu a mão no telefone e já estava discando um numero quando Orlando interviu.
- O que está fazendo?
- Ligando pro Mille o pro Élan.
- Pra que?
- Pro Mille pra ele preparar a gravação dos adolescentes e pro Élan pra ele preparar as crianças e a sala de interrogatório 2.
- Ah, ta bom.
Quando Cinde e Orlando chegaram à delegacia, Micha já havia chegado com o Sr. e a Sra. Clarent acompanhando-a.
- Cinde eu quero que você... – começou a dizer Orlando quando foi interrompido pela Sra. Clarent.
- Detetive Orlando, por que a minha filha tem que passar por isso de novo? Ela já não fez isso antes? Por que então de novo?
- Cinde vá na frente que eu te encontro depois.
- Ta. – disse Cinde e saiu.
- Sra. Clarent – começou Orlando -, tente entender, da ultima vez ouve uma interrupção e agora nos precisamos terminar de pegar o depoimento de Micha e de Joshua, isso é crucial para a investigação.
- Não está claro já Joshua fez isso e ele tem que ser punido, não há mais nada para minha filha disser. – continuou ela, Orlando olhou para a menina que olhava para o chão, desconfortável, empresada contra o corpo da mãe.
Orlando deu um grande suspiro, fechou os olhos por um momento pensativo e finalmente disse.
- Se isso ajudar vocês podem acompanhar Micha no interrogatório. - os pais acenaram que “sim” com a cabeça – Me acompanhem, por favor. – o “por favor” de Orlando soou com um tom de desgosto, ele não queria eles lá.
Eles foram andando os quatro até o corredor onde ficava a sala de interrogatório, Cinde estava na porta da sala 2 olhando a procura de Orlando, quando o viu foi ao seu encontro dizendo:
- Orlando a sala está pronta e o menino já está... – ele a interrompeu.
- Por favor, Sr. e Sra. Clarent entrem e aguardem um momento, por favor. – disse Orlando parecendo pouco à-vontade, quando eles entraram, ele fechou a porta e ficou do lado de forra com Cinde.
- O que foi? – perguntou preocupada Cinde.
- Cancele esse plano, não chame o menino. Fui colocado por eles em uma situação em que tive que os deixar ficarem para o interrogatório da menina. Não tive escolha! É direito deles, e pelo que eles disseram ainda pouco sobre o menino, pegar o depoimento do menino e da menina juntos com a presença deles, seria um grande erro! Erro que eu não estou disposto a cometer.
- Tudo bem. Quer que eu entre junto?
- É, ajudaria a aliviar a pressão. – os dois entraram na sala, Orlando se sentou na cadeira de frente para os três e começou o interrogatório. - Micha deve estar sendo muito difícil para você, eu lhe entendo. Mas você tem que nos contar tudo. Pra onde eles foram depois que lhe botaram no porta-malas?
A menina balançou a cabeça que não e afundou na cadeira.
- Que isso filha diga o que aconteceu ao detetive e... Espera, você disse porta-malas? O que aconteceu? – se desesperou a mãe. Micha apontou com o seu pequeno dedo indicador para Cinde, fazendo gesto para que ela se aproximasse. Cinde andou até a menina e se agachou ao lado da cadeira, a menina colocou as duas mãos em forma de concha na boca e cochichou algo no ouvido de Cinde. Cinde fez que “sim” com a cabeça se levantou, andou em direção ao policial que estava perto da porta e sussurrou algo para ele e ele saiu da sala, Cinde andou de volta em direção a mesa e voltando a palavra novamente aos pais da menina disse:
- Sr. e Sra. Clarent, Micha quer que vocês saiam da sala de interrogatório, para que ela possa continuar seu depoimento.
- O que? Mas porque filha? – disse o Sr. Clarent confuso olhando em direção a Micha, que so se encolheu na cadeira e cobriu o rosto com suas pequenas e pálidas mãos – Tudo bem filha se é o que você quer. – disse ele em um tom de pai compreensivo.
O Sr. Clarent conseguiu entender de primeira o desconforto da filha, mas a mãe maluca (Ai!), digo... Sra. Clarent ficou doidona (Ai!), quero dizer... um tanto relutante diante a situação e cabeça dura do jeito que é (Ai, ai, ai! Ta bom entendi!), quis dizer... persistente do jeito que é, se negou a sair e deixar a filha no interrogatório sozinha novamente, não depois do jeito que ela voltou do ultimo, que para quem não lembra: debulhando-se em lagrimas.
O Sr. Clarent conseguiu convencer a esposa a deixar a menina, e saíram os dois da sala. O Sr. Clarent abraçando a esposa que limpava as lagrimas com um lencinho e entre os soluços dizia:
- Por que ela não quer agente por perto? Ela devia nos querer perto dela a todo instante! Isso deve ser bem coisa daquele Joshua! Aquele desgraçado... – e tornava a chorar.
Joshua tinha chegado acompanhado com o policial que havia deixado aquela sala a pouco instantes. Joshua olhava triste para a figura dos pais virando andando pelo corredor.
Ele tinha ouvido tudo!
Ele entrou na sala e logo avistou Micha encolhida na cadeira, mas assim que ela viu o irmão deu um salto e foi correndo abraçá-lo.
-Oi Micha! É bom te ver de novo! – ele lançou um olhar indiferente para Orlando e disse – Olá! Detetive Orlando. – disse seu nome pausadamente.
- Olá, Joshua! – respondeu no mesmo tom – Fique sabendo que eu peguei sua mensagem secreta!
- Que mensagem, detetive? – disse se sentando na cadeira em frente ao detetive – Não me lembro de ter deixado nenhum bilhetinho e nenhum mapinha das pistas para você. – disse sarcástico e para completar acrescentou um risinho mais sarcástico ainda.
- Engraçadinho! – retrucou Orlando. Joshua respondeu com um riso sarcástico, meio focado e mais auditivo que o primeiro.
- Então Micha – começou Cinde interrompendo a guerra silenciosa de olhares entre Orlando e Joshua - , conte-nos o que aconteceu depois que te puseram no porta malas do carro.
- Eles nos levaram para uma cabana quase toda destruída. – respondeu Micha.
- Seria essa cabana aqui? – Cinde lhe mostrou uma foto da cabana.
- É essa mesma. – respondeu animada.
- E o que aconteceu lá? – perguntou curiosa ela.
- Eles iam pra dentro da cabana e iam deixar a gente lá mesmo so que o Dustin voltou e disse que não iria deixar a gente lá por que éramos irmãos dele. Ai ele nos levou pra dentro da cabana. Lá eles tinham uns pozinhos que eles ficavam cheirando, e eles bebiam umas coisas que a garrafa parece com a da cerveja que o papai toma no domingo. – respondeu tão rápido como uma criança de sua idade faria quando lhe perguntasse uma pergunta ensaiada.
- E depois? – Cinde instigou a menina a continuar, e logo percebeu que a guerra de olhares ainda continuava, mas escolheu não dar muita importância a isso e continuar ouvindo Micha.
- Foi quando o GB pediu pra que o Dustin me levasse até ele, mas eu não queria e o Joshua tentou me puxar de volta, mas o Dustin o empurrou e... Joshua só estava me defendendo, eu juro!
- Tudo bem! Eu acredito em você. Por favor, continue. – disse tentando tranquiliza-la, pois estava quase vendo a cena do choro se repetir de novo. Micha respirou fundo e continuou mais calma, mas não aliviada
- Depois disso eu só vi muito sangue, então Joshua me levou para a floresta e o Cristian apareceu e nos levou pro bando dele. – ela suspirou fundo novamente e completou - Só.
- Obrigada Micha. Você e seu irmão já podem ir pra casa.
- O Joshua não quer ir pra casa! – disse Micha rapidamente.
- Por que?
- Mamãe brigou com ele. Ele que ir pra casa da Tia Lílian.
- Mas seus pais são os responsáveis de vocês.
- Não tem como dar um jeito? – perguntou Joshua com um tom que Orlando nunca tinha o ouvido falar: de desespero.
- Vou ver o que eu posso fazer. – assim Micha deu um abraso no detetive Orlando.
- Obrigada, detetive Orlando. – disse mais uma vez com um tom que surpreendeu novamente Orlando: o de gratidão.
No dia do Julgamento...
...Havia muita gente entre elas o Sr. e a Sra. Clarent, os pais de GB, detetive Orlando, a Tia Lílian e junto dela Shelly que ficou sabendo do Julgamento por Micha e foi lá dar apoio a Joshua.
Shelly ficou perto da sala onde Joshua estava e ficou lá esperando para lhe dar um abraço de boa sorte antes de ele entrar. Ela vestia um vestidinho florido em tons claros e um bolerinho branco de crochê, usava também uma sapatilha branca e uma meia rosa clara de laçinhos. Ela andava de um lado para outro, nervosa e ansiosa, até que ele apareceu trajando um terno preto e uma camisa social também preta, uma gravata vermelha e sapatos sociais pretos, parecia de luto.
Ao ver Joshua, Shelly correu para ele e lhe deu um abraço apertado que ele retribuiu timidamente com um ar mórbido.
- Boa sorte, eu sei que você não é culpado, mas boa sorte. – Joshua não a olhava nos olhos e estava com uma cara de como se estivesse com receio de algo então Shelly perguntou - O que foi Joshua? Está tudo bem?
- Tenho medo de que me culpem por algo que fiz pra defender minha irmã. – disse tão preocupado quanto ela, mas tentando, falhamente, não transparecer isso.
- Não se preocupe eu sei que você vai ser inocentado disso, como você disse você só estava defendendo Micha.
- E se eles não acreditarem.
- Eu vou continuar sempre ao seu lado. – Shelly segurou na mão de Joshua.
- Joshua, venha. – disse Lílian chamando Joshua, o julgamento estava para começar.
- Bem já está na hora. – e assim Joshua se despediu de Shelly, Joshua se virou e viu que Shelly ainda segurava sua mão e continuou andando enquanto Shelly continuou no mesmo lugar ate as suas mãos se separarem, quando Joshua se virou para olhar uma ultima vez para Shelly antes de entrar ele a viu entrar com os pais de Shelly a levarem para dentro do tribunal para assistir o julgamento de Joshua.
Lá foi o mesmo ritual de juramento: eu juro solenemente só disser a verdade e nada alem da verdade e bla, bla, bla.
A primeira coisa que aconteceu de interessante foi chamaram os dois outros adolescentes da banda de Dustin para depor:
- O que aconteceu naquela tarde de sexta-feira durante a “festinha” que vocês davam? – perguntou o advogado de acusação.
- Bem, nos chamamos o Dustin para a festa/reunião de banda que nos íamos fazer na cabana, só que os irmãos dele se esconderam no porta-malas do carro do GB e eles meio que entraram de penetra na nossa festa/reunião. Só que ai o Joshua surto e tentou matar todos nos com uma barra de ferro. – disse o colega de banda de Dustin, o K+.
- Os pais de Dustin sabiam dessa festa?
- Não.
- Por que?
- Porque os pais de Dustin, segundo ele, queriam ter um feriado em familia e não iam o deixar ir à festa.
- Sem mais perguntas meritíssimo.
- Eu gostaria de fazer algumas perguntas à testemunha, meritíssimo. – disse o advogado de defesa de Joshua.
- Prossiga. – disse o Juiz.
- É verdade que nessa festa havia drogas e bebidas alcoólicas?
- Não.
- Serio? Não é o que diz o relatório da criminalista. Meritíssimo, foi encontrado saches de Maconha e Cocaína, alem de varias garfas de cerveja, a maioria delas vazias, e todos os elementos citados anteriormente tem as digitais e o DNA de Kaio Maisk, conhecido como K+; Dustin Clarent; Fernando Frendes, conhecido como FF; e o falecido e único maior de idade do grupo: Gabriel Bruno, conhecido como GB. Como você explica isso? – K+ tremeu, tremeu, olhou para todos os lados e não respondeu – Sem mais perguntas Meritíssimo.
- A próxima testemunha é Micha Clarent. – anunciou o policial.
- Bem Micha, porque você e Joshua foram à festa de Dustin na Cabana abandonada? – disse o advogado de acusação.
- Só falo se o Joshua estiver aqui comigo!
- Bem minha querida isso está fora de questão. – disse o Juiz.
- Tudo bem Micha eu estou aqui. – disse Joshua por mente à ela.
- Tudo bem. – respondeu mentalmente a ele - Tínhamos ido ver o Cristian e ele nos pediu para que seguíssemos o Dustin. – respondeu ao advogado.
- Criança, esclareça-se. Quem é Cristian?
- É um cavalo selvagem.
- E ele... – disse o advogado reprimindo o riso - ...fala?
- Bem sim e não, ele fala só comigo e com o Joshua.
- Só com vocês dois? – disse tentando agora reprimir um ataque de risos e tentando manter a seriedade.
- Acho que sim.
- Então ta. O que aconteceu quando vocês seguiram o Dustin.
- Nos tentamos seguir ele e quando eles nos viram nos jogaram no porta-malas do carro dizendo que nos iríamos atrapalhar a diversão deles. Quando nos chegamos à cabana eles iam nos deixar no porta-malas do carro, mas Dustin nos tirou de lá dizendo que nos ainda éramos irmão dele, e nos levou par dentro da cabana. Lá tinha uns pozinhos que eles ficavam cheirando umas bebidas parecidas com as cervejas de domingo que o papai bebia. Foi quando um dos meninos começou a me olhar de um jeito estranho que estava me assustando, e ele chamou o Dustin e mandou ele me levar para perto dele, mas o Joshua não queria que me levassem e eu também não, Joshua tentou me puxar de volta, mas o Dustin o empurrou, e ele tentando me defender fez algo que deixou muito sangue no chão, ele não queria que eu visse aquilo e me puxou para fora, nos coremos par floresta e Cristian apareceu como se já estivese nos esperando então ele nos levou para o bando dos cavalos selvagens. Foi isso. – Micha falou tão rápido que eles se impressionaram.
- Sem mais perguntas meritíssimo.
- A próxima testemunha, o réu Joshua Clarent. – anunciou o Policial novamente.
- Joshua. Você tem algo a discordar ou a acrescentar na versão dos fatos contada por Micha, ou eu posso disser que tudo o que ela falou é verdade? – disse o advogado de acusação.
- Sim eu tenho algo a acrescentar. Os pozinhos mencionados pela minha irmã eram mesmo Cocaína e Maconha, aqueles adolescentes estavam extremamente bêbados e drogados. E sim tudo que Micha falou é verdade.
- Até mesmo o cavalo falante?
- Sim até mesmo o cavalo, mas ele não fala! Ele pratica telepatia. O cavalo tem nome é Cristian.
- Então você admite ter matado Gabriel Bruno, ou como era conhecido, GB?
- Sim eu admito.
- Admite ter tentado matar Dustin Clarent o seu irmão?
- Sim.
- E eu poderia perguntar o porque?
- Para defender minha irmã do GB. Pelo o que eu havia visto nos olhos dele as intenções dele com a Micha não eram boas.
- Como você poderia saber disso?
- O que um bêbado e drogado de 19 anos de idade iria querer com uma criança de cinco anos de idade? – Joshua disse isso de tal forma que fez com que o advogado ficasse com cara de besta, não sei se era porque o que Joshua havia dito era tão logicamente obvio ou se era porque o que ele pensou de obvio era assustadoramente horrível o que poderia ter acontecido com Micha se Joshua não tivesse feito aquilo.
- Sem mais perguntas Meritíssimo.
O tempo que passou enquanto o júri decidia o destino de Joshua, passava de forma cruciante, cada segundo passava cada vez difícil. Bem, pensando pelo lado positivo, o pior que podia acontecer era Joshua ir parar no corredor da morte.
O que de pior podia acontecer?
Mas... felizmente nada disso aconteceu.
- Joshua Clarent, você foi declarado Inocente diante desse tribunal. Seu crime foi considerado em legitima defesa de alguém que não estava em condições de se defender. Pode ir para casa. – bem foi mais ou menos isso que eles disseram, o discurso foi muito longo e eu não tive saco pra decorar.
Micha correu para Joshua e o abraçou.
- Vamos Joshua vamos pra casa. – disse Micha dando lhe mais um abraço.
- Parabéns Joshua. – disse Shelly lhe abraçando - Sei que não é seu aniversario – brincou -, mas parabéns! Eu não disse que tudo ia dar certo!
- Hei, Joshua. – disse detetive Orlando – eu fiz o que eu prometi para Micha vi o que era possível fazer para que a sua guarda passar para a sua tia Lílian, mas isso so pode acontecer se seus pais morrerem, ou se eles resolverem passar a sua guarda. Sinto muito.
- Tudo bem, eu sei que você fez tudo o que podia. – respondeu Joshua triste.
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Narrador=
Para quem não entendeu meus Ais...
Não se pode mais falar o que pensa nos dias atuais!
Porque se não Ele vem com cascudos na cabeça!
AINDA TÁ DOENDO!!!
Ai, ai!
(escreve escreve escreve)