Uma Nova Infância escrita por BabbChan


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Ola a toodos!! Desculpem a minha demora... A escola toma me muito do meu tempo, entao depois fica dificil arranjar um pouco para mim :S Mas agora ja entrei de ferias ^^
Bem, nao vou atrasar mais. A minha amiga Ana-chan eh que me lembrou que eu ainda so tinha dois capitulos neste site e eu fiquei "Serio mesmo? O.O" Eh porque no outro site ja vai no capitulo 9 XD Mas pretendo agilizar a partir de agora neste aqui.
Sem mais demoras, boa leitura!!!



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Já estavam no segundo dia de viagem, quando decidiram parar e descansar um pouco. Estavam procurando o sítio ideal quando Kagome exclamou:

– Olhem aquela árvore! Me parece perfeita! - Kagome apontava para, no topo de um pequeno monte, uma grande árvore, bela e frondosa, cheia de folhas verdes, que oferecia uma vasta sombra como que os chamando para repousar. Todos concordaram e se dirigiram para lá, começando a o subir.

O monte era coberto de grama verde e flores de todas as cores. Como não era muito alto, Inuyasha, Kagome e os outros chegaram ao topo rapidamente, indo para debaixo da árvore, que ficava no centro do monte. Todos se sentaram, apreciando a brisa fresca e agradável que por ali passava.

De repente a barriga de Miroku roncou.

– Hei, Miroku! - perguntou Sango – Você está com fome?

– É….Um pouco… - respondeu, pondo a mão na cabeça como que para se desculpar.

– Eu também estou com fome. - acrescentou Shippou.

– Podíamos comer qualquer coisa. O que acha, Kagome-chan? - disse Sango.

– É uma boa ideia. Pode ser ramen? - respondeu Kagome. Todos disseram que sim.

Kagome se virou para trás para ir à sua mochila e ir buscar comida. No entanto, viu Inuyasha com a cara lá dentro e a mexer em algo. Kagome, já de olhos fechados para conter a raiva, levantou o punho à altura da cara e disse, MUITO brava:

– Inuyasha… O que pensa que está fazendo aí?

Ao ouvir o tom de voz dela, o hanyou olhou para trás lentamente, pensando numa resposta para disfarçar o facto de ele estar a remexer o saco dela, procurando comida.

– Ah… Eu… - gaguejou. De repente teve uma ideia – Eu fui buscar o ramen para todos.

Ao ouvir aquilo, a expressão de Kagome se suavizou.

– Oh… Obrigada Inuyasha. - disse, meia sem graça, fazendo o hanyou suspirar de alívio por não ter sido descoberto. Depois Kagome acrescentou – Desculpe por ter gritado com você. Eu pensava que só ia roubar comida para você mesmo.

Ouvindo isto, Inuyasha petrificou.

– Ah… Dei-deixa para lá, Kagome. Toda a gente se engana às vezes, não é mesmo? - respondeu Inuyasha, rezando para que ela não percebesse que ele estava a mentir.

– É, sim.

Inuyasha foi à mochila da colegial e tirou de lá cinco copos de ramen, um para cada um deles, e entregou para Kagome, que distribuiu por todos.

– Você ia buscar comida só para você, não é mesmo? - sussurrou Miroku, com olhar desconfiado.

– Cala essa boca! - ripostou Inuyasha, dando um tapa na cabeça dele, que soltou um pequeno "Ai!"

Quando iam começar a comer, Kagome se lembrou que ainda faltava alguém. Se levantou, foi à sua mochila e tirou um pacote de biscoitos de gato para Kirara, que soltou um miado de felicidade ao ver sua refeição.

A colegial se aproximou da gata youkai, abriu a comida dela e a deixou no chão para ela a poder comer. Depois, voltou para junto dos outros que a estavam esperando. Todos juntos agradeceram a comida e começaram a comer.

Depois de Inuyasha comer 3 copos de ramen, Miroku 2 copos e Sango, Kagome e Shippou um cada, o grupo ficou satisfeito. Kirara também já havia acabado de comer seus biscoitos e agora dormia à sombra da árvore.

– Ah! Que bom! - exclamou Shippou – Agora não consigo caminhar de certeza!

– Agora o melhor a fazermos seria descansar um pouco! - disse Miroku.

De repente Kagome, que estava a arrumar tudo, levantou a cabeça como se tivesse tido uma ideia.

– O que foi, Kagome? Se lembrou de algo? - perguntou Sango.

No entanto, Kagome, como se não tivesse ouvido a pergunta de Sango, se levantou, foi até sua mochila e começou a procurar. Todos olhavam muito curiosos para ela, que continuava a remexer dentro do saco, buscando por algo.

– Aha! - exclamou vitoriosa e, tirando algo de dentro do saco, acrescentou – Encontrei!

Todos olhavam para aquilo que a colegial segurava em suas mãos: uma bola branca, simples e gasta. Uma bola?A mochila da Kagome é maior do que parece…

– Quem quer jogar? - perguntou bem alto, para todos ouvirem.

– Eu quero! Eu quero! - exclamou Shippou, muito animado, indo para a beira de Kagome a correr.

– Eu também! - disse Sango, se aproximando de Kagome e Shippou, sendo seguida por Miroku, que acrescentou – E eu também!

Kagome reparou que só Inuyasha não tinha dito nada.

– Inuyasha! Não quer jogar com a gente? - perguntou suavemente, com um sorriso.

– Feh! Não, obrigado! - respondeu e depois saltou para um dos ramos mais baixos da árvore.

– Vá lá, Inuyasha! Venha! Vai ser divertido! - insistiu Kagome.

– Não se incomode, Kagome! Eu vou ficar por aqui. - disse o hanyou.

Foi então que ouviu aquilo que ele menos queria ouvir no momento:

– Senta. - dessa vez Kagome não pronunciou a palavra maldita por raiva, mas sim com calma, porque queria que Inuyasha viesse se divertir com eles. Se aproximou do hanyou e começou a o puxar pela manga, dizendo – Por favor, Inuyasha! Venha jogar com a gente!

Normalmente, quando Kagome fazia aquela voz e colocava aquele olhar, Inuyasha não resistia e fazia o que ela pedia. Porém, daquela vez não foi assim. Ele se levantou, retirou gentilmente a manga das mãos da garota.

– Kagome, não insista! Eu não quero jogar, por isso não enche mais! - respondeu, quase gritando. Depois voltou para o ramo de onde tinha sido arrancado à força e acrescentou para si, de forma que ninguém ouvisse – Eu odeio esse jogo.

Kagome ia começar a brigar com ele, mas reparou que ele estava agindo meio estranho e decidiu não insistir mais. Murmurou muito baixo, tão baixo que um humano não conseguiria ouvir, mas ela sabia que Inuyasha ouviria "Me desculpe! Não o queria aborrecer." Depois se virou para trás e foi ter com os outros. Formaram um círculo largo e todos começaram a jogar.

Inuyasha observava os amigos se divertindo: Kagome, Sango e Shippou formavam um largo triângulo e Miroku estava no meio, tentando apanhar a bola, que sempre passava por cima dele. Shippou ria da figura de Miroku até que ele tropeçou e deixou cair a bola, que foi logo apanhada por Miroku. Este, com um sorriso sádico, disse para Shippou "E agora? Quem vai ao meio fazer de idiota?", ao mesmo tempo que o empurrava para o meio e fazia a bola passar por cima dele, em direção a Sango. O pequeno youkai raposa saltava o mais alto que podia, mas mesmo assim não conseguia chegar à bola. Kagome e Sango ficaram com pena dele, trocaram um breve olhar e, as duas juntas, empurraram Miroku de novo para o meio. "EI! Isso é trapaça!" ele tentava reclamar, mas Sango respondia que Shippou era muito pequeno e por isso era justo, sempre com Kagome a concordar e acenar com a cabeça.

Inuyasha observava toda aquela cena enquanto se encostava na árvore e fechava os olhos. Ele não gostava do jogo por ser aborrecido ou chato, mas sim porque lhe trazia memórias de um tempo que ele queria muito esquecer. Um tempo já passado mas que tinha deixado marcas nele. Num dia em especial, ele tinha ido jogar à bola com as pessoas, mas elas lhe atiraram a bola e se foram embora. Também foi nesse dia que ele tinha visto sua mãe chorar pela primeira vez.

Assim, ele queria esquecer aquele tempo em que seres humanos e youkais tinham insultado e mal tratado um pequeno hanyou, mesmo ele tendo apenas sete anos de idade. Um tempo em que ele não conhecia o significado de amizade e amigos e tinha esquecido o que era o amor.

Por isso, ele queria escapar ao seu passado. Ele não queria recordar aqueles tempos cruéis e cheios de más recordações. Ele queria viver o presente com Kagome, a garota que conseguiu curar seu coração de todas aquelas feridas e sempre o aquecia com seu sorriso, que lhe tinha ensinado a sorrir e a fazer amigos, a garota que o ajudou a superar momentos difíceis, a garota que ele tinha de proteger e lhe deu uma nova razão para viver. Sim, porque se não fosse Kagome, ele tinha continuado a deambular pelo mundo, procurando mais poder, e não perceberia que o verdadeiro poder estava em querer proteger quem lhe era mais importante e não numa simples joia, e teria estado para sempre preso ao passado. Ela também lhe tinha ensinado a ser aquilo que ele era, se orgulhar dele mesmo e que o mais importante era o conteúdo e não as aparências. A verdade é que ela lhe tinha ensinado muita coisa mesmo.

Com este pensamento, Inuyasha abriu os olhos e logo sentiu em seu peito o gelo que se tinha formado com todas aquelas horríveis memorias. Mas este logo derreteu ao ver Kagome sorrir, ao mesmo tempo que atirava a bola para Miroku, enquanto Sango, que estava no meio, a tentava agarrar.

Kagome ria às gargalhadas, juntamente com Shippou, porque Sango estava jogando charme para o monge lhe dar a bola. Miroku, idiota como era, já estava todo babado e deixou cair a bola. Sango correu para a apanhar e empurrou Miroku para o meio, pela terceira vez. Este suspirou e percebeu a besteira que tinha feito, fazendo com que Kagome e Shippou se deitassem na grama e se dobrassem ao meio de tanto rir.

Inuyasha estava observando Kagome e não conseguiu evitar um pequeno sorriso se formar no canto de sua boca. Afinal, a alegria de Kagome era contagiosa. Havia mais uma coisa que aquela garota lhe tinha ensinado. Algo muito importante. Ela lhe tinha ensinado a sorrir.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos os que leram! Do fundo do coraçao! So lhes queria pedir uma coisa: deixem reviews/comentarios, por favor *^* Seja a criticar ou a elogiar, todos me fazem feliz e incentivam a continuar!! Quantas mais reviews, mais capitulo >u
Bem, nos vemos no proximo entao!!!
Kissus
Jaa ne
Babb-chan