Xeque-Mate! escrita por Queen of Hearts


Capítulo 7
A Rainha e a Incógnita


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem o capítulo ;D



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Pov Scorpius Malfoy

Era uma manhã tranquila aquela. Não havia nuvens no céu e a todo canto que me dispusesse a olhar, havia alguém contente ou aliviado por finalmente ter chegado o fim de semana. No entanto, mesmo sendo um domingo sem aulas, meu humor parecia piorar a cada minuto. O que significa que o único a estar de mal com a vida era justamente a pessoa que lhe fala agora.

Havia se passado uma semana desde o episódio no banheiro e Weasley parecia fugir sempre que notava minha presença. Isso me irritava, pois se ela continuasse a agir assim a situação só iria piorar. Então me dispus a ignorá-la. Porém, estava parecendo um velhaco mal-humorado segundo Potter. Em falar no primo da cabeça de fósforo, esse parecia estranho nos últimos dias e só vim descobrir o porquê no dia seguinte.

Arrastei-me do jardim e sair em direção ao corujal, havia visto de relance minha coruja e pensei que minha mãe haveria de ter escrito alguma coisa. Quando cheguei naquele lugar barulhento, vi em um dos pequenos cubículos uma penugem preta e em formato de globo. Deduzi ser minha coruja, com a cabeça entre as asas.

— Ei, Eros. Vem cá garoto! — chamei.

Vi sua cabeça se mexer e algum tempo depois, dois olhos negros me encaravam. Levantei o braço e senti suas garras pousando em meu pulso. Minutos depois, eu acariciava suas penas, enquanto Eros parecia entretido em bicar o anel de prata da minha família que estava no polegar. Retirei o pergaminho e me sentei em algum lugar por ali com Eros, dessa vez em meu ombro. Como eu pensava, era uma carta de minha mãe, mas o que me incomodou era a indiferença um tanto forçada em sua letra. Parecia estar escondendo alguma coisa e meu sangue ferveu, não iria aceitar isso novamente.

“Oi filho,

Como estão as coisas em Hogwarts? Espero que bem.

Aqui está tudo como sempre, seu pai foi para o trabalho e estou ajudando no que posso. Estou lhes escrevendo porque sei que ficou chateado por não ter escrito quando chegou à escola. Mas houve um mal entendido nesses últimos dias, problemas do seu pai. Então não se preocupe, já está tudo resolvido e me desculpe por não ter lhe escrito antes. Mande notícias suas e se algo estiver incomodando me diga também, pois ainda não sei o motivo de meu filho ter chegado em casa com um roxo no braço no último natal! Seu pai também lhe mandou os cumprimentos e junto com esta carta há um presente mandado por ele.”

Se cuide, meu filho. Nos veremos em breve.”
Astória Greengrass Malfoy.

Quando terminei de ler a carta me senti feliz e um tanto vazio. Meu pai estava enfrentando problemas? Entretanto, minha mãe havia dito que já estava tudo resolvido. Engraçado como não conseguia acreditar nisso. Dobrei a carta e a guardei no bolso, me levantei em seguida. Eros voltou para seu cubículo e me lembrei do que minha mãe havia dito na carta, Draco Malfoy havia mandado um presente. Subi em cima de um banco que tinha logo abaixo dos cubículos e olhei o pequeno compartimento de Eros, bem lá no fundo onde a coruja parecia estar de costas para o presente, havia um pacote quadrado e empurrando um pouco Eros para o lado, consegui pegá-lo. Saí do corujal.

Pensei em ir em direção ao castelo, mas precisava ficar sozinho por um tempo, pelo menos até resolver todos os problemas que tinha em mente. Esses iam da Weasley ao meu pai. Então me ocorreu uma ideia absurda... Fui em direção à floresta proibida.

Ao chegar à clareira da floresta, vi um tronco de árvore cortado e me escorei ali, sentando nas folhas secas. Tinha certa ideia do que seria aquele presente, mas jamais esperaria encontrar o que vi quando retirei o embrulho. Era um álbum que continha toda a árvore genealógica da minha família e um pouco da história de cada um. Comecei a lê-lo.

Havia ali histórias que jamais pensei ver meus anfitriões e antepassados algum dia ter vivido e percebi que minha família sempre foi muito ambiciosa, passando por cima de tudo e todos em busca de realizar os próprios desejos. Senti-me estranho e não discordei de todos terem ido parar em sonserina. Descobri até mesmo que tive um ancestral chamado Armand Malfoy que prestou serviços obscuros ao rei William I, ganhando como prêmio o lugar onde foi construída a mansão em que vivo.

Porém, ainda não sabia o motivo de meu pai ao me dar aquele álbum. Entretanto, toda aquela história me pareceu um grande jogo de interesses, a qual, a maioria das vezes minha família saia vencedora e em outras, derrotada pelo o adversário.

Após algum tempo de leitura, percebi que ia escurecendo e fechei o livro com a intenção de me levantar, mas ouvir um barulho antes que pudesse ficar em pé completamente. Minha primeira reação foi o silêncio e juro que por um momento pensei que pudesse ser aqueles desgraçados novamente. As torres e o bispo adversários a mim, mas não poderia ser eles. Os movimentos eram muito simples e parecia ser uma única pessoa. Então, fiz apenas uma pergunta:

— Quem está aí? Apareça!

No primeiro momento pensei que tudo não passava de imaginação da minha cabeça, mas aquelas mãos finas e pálidas não enganariam ninguém. Quando percebi que ela se afastaria da árvore, ao qual estava escondida, não pude esconder meu desespero. Já estava cansado daquela briga idiota. Então não tive alternativa, puxei seu braço.

— Peguei!

— Droga Malfoy, me solte! — reclamou ela.

— Só se me contar o que estava fazendo aí, Weasley.

Observei-a emburrar.

— Não tenho que lhe contar nada — respondeu e suas sobrancelhas pareciam tão juntas que senti uma vontade de rir.

Estávamos no meio da clareira, próximos a uma árvore e Weasley parecia querer se livra de mim de qualquer maneira, como se o simples toque da minha mão em sua pele pudesse lhe queimar. Não iria deixar barato. Vi-a espernear e puxar o próprio braço com o propósito de me desequilibrar, mas não saí do canto. Então ela se escorou na árvore e colocou a mão nas têmporas como se estivesse sentindo uma enorme dor de cabeça. Ainda segurava seu braço esquerdo.

Enquanto ela permanecia assim, lhe observei por um momento. A meia calça marrom clara até depois da saia onde já não era mais possível ser vista, um sapato simples, a saia preta longa até o joelho e um suéter. Vi em seu pescoço também um colarzinho que tinha certeza ser um símbolo de sua família assim como meu anel, mas esse estava escondido no suéter. Hugo Weasley, seu irmão, também tinha um e descobrir que nos dois estava um grande “W” de ouro.

— Só me desculpe, ok? — a ouvir dizer. — Sei que só queria ajudar.

Levantei meus olhos para ela e a vi abaixar a mão me encarando como se estivesse envergonhada. Soltei seu braço e me aproximei, Weasley se encolheu, mas passei por ela e fui me escorar na mesma árvore do lado oposto da ruiva. Não podíamos nos ver, mas a voz era bem nítida. Só não queria encará-la, ela nem ao menos precisava se desculpar, pois já a havia perdoado. Também não sei o que deu em mim naquele dia. Chutei uma pedrinha que estava perto de mim e comecei.

— Não precisa se desculpar, já que eu não tenho o quê perdoar, mas ainda sim, quero que me desculpe por ter gritado. E se você foi idiota em duvidar de mim, então somos dois idiotas — disse e nesse momento, parecia que uma enorme pedra estava presa em minha garganta. — Agora, não me peça para acreditar naquele cara. Não acho que eu seja capaz disso.

— Certo. Não vou lhe levar a fazer nada, nem acreditar em ninguém. Simplesmente tenho motivos para acreditar que não foi ele. Só quero que pare de me olhar irritado sempre que passo e que... Pare de me ignorar. — ela respondeu e a última frase me fez sorri involuntariamente.

— Foi você que começou com isso, idiota — rebati. — Antes pelo menos nos tratávamos por monossílabos.

— Não preciso de ninguém mandando olhares irritados para a nerd da escola, uma vez que já tenho o suficiente! — reclamou.

— Eram irritados porque você fugia sempre que me via.

— Ora, só cale a boca! Vim me desculpar e já está levando a situação toda para seu lado — falou irritada, tentando olhar para mim.

Saí de trás da árvore e me aproximei dela, Weasley parecia querer se fundir com a árvore. Ela tinha tanto medo assim? Puxei-a para mais perto e antes que ela pudesse falar algo, afundei minha cabeça em seu pescoço. Weasley soltou um ganido estrangulado e pareceu paralisada. Quanto a mim, estava estranhamente calmo e podia ouvir as batidas do meu coração contra minhas costelas.

— Você é culpada, Weasley e não adianta negar — respondi com a voz abafada pelo suéter.

Ficamos assim por um tempo e eu já estava brincando com a correntinha em seu pescoço, quando ela começou a ficar nervosa de repente. Senti-a empurrar-me e em menos de um minuto, Weasley já estava indo em direção ao castelo. Deixando essas palavras que me deixaram curioso para trás:

— Preciso de umas férias.

Sorri debochado.

~~XXX~~

Pov Alvo Potter

Maldição! xinguei. Já era a quinta vez que tentava começar aquele irritante pergaminho de astrologia e em todas às vezes não chegava a lugar nenhum. Havia pilhas de livros em minha mesa e todos me pareciam conter uma língua desconhecida. Mas aquela pilha não estava ali só por desorganização de minha parte, os havia colocado ali de propósito para não vê-la, como uma muralha, mas infelizmente eles não me impediam de escutar sua voz e nem a dele.

Sim, a voz da peça mais importante do xadrez, na qual sem ele não existiria jogo e cuja captura é o único objetivo, o rei. A questão era que existiam dois, um negro e um desconhecido alvo e realmente estava torcendo para o rei adversário acabar com o cara que estava em minha frente. Ajeitei os óculos no rosto e tentei me concentrar no pergaminho a minha frente, mas sua risada me fez derrubar o tinteiro e irritado profundamente, fiz o maior barulho que consegui ao me levantar. Vi Madame Pince me olhar mal-humorada, porém ignorei-a. Senti o olhar dela na minha nuca e percebi que havia ficado séria quando me viu. Virei-me e a olhei cínico, vendo sua expressão se retrair.

Ignorei-a também.

Garota estúpida! Fui apenas um brinquedo para ela e quando ele apareceu, fui lançado para longe sem nenhum valor. Como se diz, rainhas podem ser traiçoeiras. Já fazia duas semanas desde o incidente, mas ainda não havia me recuperado totalmente.

Era meia-noite e eu não tinha sono, mas como não era de ficar trancado em um lugar por muito tempo, saí dali. Os corredores estavam desertos, o que confirmava minha teoria de que todos estavam dormindo àquela hora e por isso achei estranho quando vi Nick-Quase-Sem-Cabeça e Pirraça andando sorridentes pelos corredores. Descobri logo depois que isso era devido ao aniversário de morte de Nick. Meu pai já havia comentado sobre isso e realmente fiquei aliviado por não ser um dos convidados.

Fui em direção aos jardins e notei alguém que não deveria estar ali, bem como eu. Mas não foi isso que me deixara impressionado e sim o que ela fazia. Morgan Brown estava parada em frente ao lago negro com um sorriso no rosto, mas estranhamente seus olhos permaneciam fechados. Não interrompi sua concentração, mas quis olhá-la de perto. Porém, no momento em que me coloquei atrás de uma árvore, seu roupão caiu e meu coração acelerou. Morgan não estava vestindo um pijama e tão pouco uma roupa comum, seus trajes eram de banho e quase não acreditei no que ela iria fazer.

Quando o barulho de água inundou a noite, comecei a me arrastar dali. Nem que fosse por um único momento, precisava observá-la e ver em seu rosto o sorriso da satisfação que sentia. Fui me aproximando involuntariamente e quando dei por mim a admirava da beira daquele pequeno lago escuro. Ignorei o fato de que ela talvez poderia me ver, mas seu sorriso assim como imaginei era tão grande, que me permitir a observá-la por mais tempo. Entretanto, eu realmente deveria ter pensado antes de ficar ali e quando vi seus olhos negros me encarando, parados na água, me assustei. Não mais que ela.

— Potter?

— Ah, olá Brown — respondi, coçando a nuca envergonhado.

— O que está fazendo? — perguntou novamente, seu sorriso havia sumido e sua expressão pareceu nervosa ao me ver ali, fiquei preocupado.

— Bem, eu estava... Er... Você nada bem, Brown.

— Ainda não respondeu minha pergunta, Potter. — rebateu ela, saindo do lago tremendo e desesperada atrás do roupão.

— Acho que isso é seu — disse, lhe entregando o que procurava.

— Obrigado. Se importa de se virar para lá?

— Claro que não. Prometo não olhar — respondi e me virei para o lado indicado.

— Então Potter, pode agora me dizer o que fazia me espionando? — a ouvi perguntar e realmente quis esconder minha cara em algum lugar.

Eu ainda estava de costas para ela e podia ouvir o roupão ser passado contra sua pele, senti-me quente por um momento ao pensar nisso, mas quando ouvi sua pergunta quis fugir dali.

— Eu não sabia que estaria aqui, vim ao jardim apenas porque estava sem sono. Desculpe se você foi a coisa mais interessante que achei aqui ou... Em qualquer parte do castelo — disse.

O silêncio reinou por um momento e me virei para ver sua expressão, o que vi me surpreendeu e parecia agora que Morgan era quem queria fugir dali. Ela estava vermelha e seus cabelos mais bagunçados que de costume. A admirei por um momento, mas quando seus olhos encontraram os meus, eu os desviei.

— Só não me assuste assim, ok? — a ouvir dizer.

— Ok.

Vi um sorriso se formar em seu rosto e quando percebi estava recebendo um soco no braço por ela. Não doeu, mas suas palavras demonstraram satisfação.

— Cara, você é louco Potter. Sorte sua que foi a mim que viu.

— Por que? Tem outras garotas que vem aqui à noite? — perguntei, assustado.

Ela riu.

— Vamos Potter, é melhor voltarmos — respondeu, mas não a minha pergunta. Percebi um tempo depois que foi um tanto patético o que eu havia perguntado e me deixei ser guiado por ela.

Ao chegarmos em nossa sala comunal, ela se virou para mim. Ficou na ponta dos pés e depositou um beijo em meu rosto. Senti-me quente novamente e a observei subir ao seu dormitório. Não dormir aquela noite, simplesmente me joguei em um sofá qualquer e fiquei contando os objetos que estavam em minha frente, com os pensamentos totalmente longe dali.

~~XXX~~

Após aquele dia, nos encontramos mais vezes e parecia que agora já não ficávamos tão nervosos como antes sempre foi, mas em momento algum rolou mais que uma conversa entre amigos. Infelizmente porém, o sussurro das pessoas a nossa volta parecia aumentar e isso deixava Morgan cada vez mais irritada e a mim constrangido.

Quando enfim chegou o dia em que eu tomaria coragem para chamá-la a um encontro em Hogsmeade, vi algo que preferia não ter visto.

Malfoy e Rose estavam cada um de um lado ao redor de mim e seu silêncio acabava com qualquer clima. Aqueles dois eram naturalmente inimigos e ironicamente eram os únicos que podiam aguentar um ao outro. Rose aguentava o orgulho irritante de Malfoy e Malfoy a teimosia extrema de Rose. Mas infelizmente ninguém nunca sabia o próximo passo que iriam dar, o qual poderia fazê-los regredir ou ir um pouco além do semáforo. Entretanto, estavam irritados um com o outro e me cansei de mandá-los pararem com toda essa infantilidade. Então passei a mandá-los para o inferno, não era como se eu pudesse suportar aquela irritante discórdia onde era envolvido sem saber.

Ao passarmos pelo corredor, vieram sons de cochichos aos meus ouvidos e realmente me irritei pela primeira vez ao ouvi-los. Foi então, que percebi algo estranho. Os cochichos não eram sobre mim, nem sobre Rose e Malfoy que eram normalmente a maior fonte de fofocas e rumores falsos. Um pouco a frente estava um casal e vi as pessoas apontarem para eles. Algumas garotas pareciam encantadas ao vê-los juntos como se quisessem estar no lugar da garota, mas a única coisa que meu coração permitiu sentir foi humilhação e rancor.

Eles estavam encostados em uma parede, com as bocas coladas uma a outra e pareciam não ligar para ninguém ao seu redor. Meu sangue começou a ferver e já tendo entendido a mensagem que ela me mandava e a total derrota, busquei as únicas palavras que pude falar naquele momento:

— Vou para a sala comunal. Lhes vejo mais tarde.

E saí o mais rápido que consegui dali. Contudo, ouvi passos ao meu lado e dei de cara com Scorpius em uma tentativa falha de um sorriso. Olhei para trás e vi Rose sorrindo boba para um cara a sua frente. Pelo visto garotas podem ser cruéis mesmo sem se darem conta disso e quando me joguei em um sofá, vendo Scorpius jogar uma bolinha de papel nas chamas da lareira, percebi que isso podia ser uma eterna verdade.

Depois daquele dia não trocamos uma palavra, mas Morgan parecia feliz com seu novo namorado, Elliot Bennett, que era desconhecido por mim até um tempo atrás. Entretanto, sabia que ela queria que eu pensasse assim e minha irritação só aumentou. Não sabia seus motivos para tudo aquilo, mas se ela queria que eu a ignorasse, infelizmente não atenderia ao seu pedido.


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Notas finais do capítulo

Espero que este capítulo tenha aderido as expectativas de vocês. O que tenho a dizer sobre ele é que gostei de escrevê-lo e pude usar de um romantismo maior para com os personagens. Espero que tenham gostado.
Agora uma curiosidade é quando Scorpius fala sobre a família Malfoy no capítulo. Gente a informação que ele deu é uma informação real, escrita pela nossa escritora favorita na página do Pottermore. Achei interessante e não pude deixar de comentar sobre isso no capítulo.
Aqui está o link com o texto traduzido para quem se interessar: http://pottermore.potterish.com/harry-potter-e-a-camara-secreta/capitulo-04/momento-4/a-familia-malfoy
Comentem e até a próxima.
Beijos#



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