Shifts escrita por jéssica r


Capítulo 9
Capítulo IX


Notas iniciais do capítulo

SUAS PFTS, AMO TANTO VOCÊS VLH JKSJSKSJSKJSKSJJS ♥
~le recomendo ler escutando música p chorar sabe? k



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Cato

Eu tinha um ferimento na face. A área onde Mark socara (na testa), começava a pulsar e avermelhar. Não era algo grave, porém perturbava.

– Obrigada – Agradeci recebendo um embrulho de gelo trago por Glimmer.

Flash Back

Terça-feira. Eu estava em meu armário, pegando alguns livros. Até o último tempo tinha oito classes e sem a presença de Marvel, elas pareciam se arrastar lentamente.

Não trocamos palavras desde o dia no quarto. Ele estava puto, e confesso que com segurança. E foi dessa forma, e por cochichos nos corredores que descobri “o quarterback Ollan tinha uma nova garota”.

Não sou da espécie dos fofoqueiros, porém minhas vizinhas de armário sim. As distingui das aulas de álgebra. São as ruivas gêmeas, que ficam nas laterais das pirâmides.

Elas murmuravam alto e avaliavam a garota. “Ela é tão sem sal”, “Nem tem peitos”, “Não é a novata?”, “É tão ignorante, coitada”.

– Clove! – Supus alto demais.

– Clovely, dizem que é esse o nome. – A gêmea baixinha sussurrou.

– Bizarro – A outra gêmea enrugou o nariz.

– Acho exótico – Insiro-me no assunto e bato o armário.

As gêmeas esbugalham o olhar. Com discrição me dão “olá Cato” ao mesmo tempo, e pergunto-me se todos os gêmeos são dessa forma.

Logo após, saem cruzando os dedos mindinhos e pulando. Reviro os olhos e reabro o armário.

Busco certos livros, mas não encontro-os. Imagino que os tenha deixado em casa, então fecho o armário. O primeiro tempo era história, que agradeço já que poderia fechar os olhos um pouco.

Caminho até a sala 102, porém deparo-me com eles: Marvel e Clovely.

Os dois conversavam bem humorados. Marvel, encostado em um armário e Clove mexendo no próprio. Ela estava linda, porém vermelha de tanto rir.

Não conseguiria enfrentar os dois. Pelo menos, não tão alegres. Tão feitos um para o outro.

Notei um armário aberto perto e disfarçando me escondi. Os dois aparentaram não me notar, já que juntando a mão seguiram para uma sala.

Expirei fundo e duro bati o armário. Não tinha suspeita do que sentia, ódio, antipatia ... rancor. Só sentia.

– Bom o perfume – Ela murmurou apavorando-me.

Era Glimmer.

A loura chacoalhava na mão direita uma chave. Estavam gravados os números “208”, então calculei que aquele era seu armário. Ótimo.

– O quê? – Perguntei.

– Gostoso seu perfume. Que marca é? Caras e ganância? – Glimmer respondeu irônica.

– Ha, Ha, Ha.

Glimmer me ejetou de seu armário. Era dela, e eu era o intruso.

Nosso histórico é extenso. Desde criança somos amigos, ou algo similar. Jamais tive amigas garotas, então para mim Glimmer era encantadora. Era o que eu necessitava.

Então o ginásio aconteceu. Ela afiliou-se as líderes, eu fiz amizades e geramos rótulos. Porém, conversamos ocasionalmente, ou quando estamos de roupas.

– O que a caipira têm? Açúcar? – Glimmer falou ríspida.

– Relaxa, continuas gostosa! – Falo rindo.

– Sério – Ela sorri e fecha o armário. Então sussurra – por que ela?

– Deus, como isso? Você é tipo o garoto mais rico e sarado dessa merda. E ainda bom de cama, todas te querem, até eu quero.

– Já teve sua chance Glimmeranha.

Rio alto e Glimmer me empurra. Logo, ela cede. Velha história, onde tive que auxilia-la com as unhas antes que transarmos.

– Após você, todos amaram minhas unhas.

– Oh, claro – Falo embaraçado.

Ela gargalha até a sala. Tínhamos história, como Clove e Marvel. Travo na porta os vendo, mas Glimmer me empurra com a força de um homem.

– Desde quando es tão forte? – A pergunto perplexo quando sentamos.

Por alguma razão 10 á 15 mesas de nossa sala são juntas. É meio esquisito, já que nos faz parecer lerdos. Sempre “dividia minha retardadice” com Marvel, porém agora tinha me satisfazer com Glimmer.

– Se acalma – Glimmer abriu uma apostila – são só, seu ex-melhor amigo e a garota que você deseja.

– Juntos.

– É, juntos. Mas não é tão ruim não é?

Ai aconteceu, ai piorou. Eles se beijaram.

O resto da sala criou um tumulto. Garotas espantadas, outras quasem choravam. Pareci até começo do verão. Tudo aquilo foi de acabar, porém ignorei.

– Opa – Marvel cochichou, mas todos decifraram. Os dois fizeram de propósito, ou o quê?

– É, foi de propósito – Glimmer falou indignada.

– Hã?

– Calado, garoto – E Glimmer me beijou. Na frente de todos, na frente deles.

Na mesma hora toda a algazarra virou-se para nós dois. Quando Glimmer largou-me, abri os olhos e virei para Clove. Ela virou o rosto.

Ciúmes, era aquilo ciúmes? Se sim, agradeceria muito a Glimmer mais tarde.

– Ops – Glimmer gritou, virou-se para Clove e mostrou o dedo do meio.

“Isso também foi de propósito caipiranha”, Glimmer sussurrou e voltou-se a mim.

Até que, o primeiro sino tocou. Todos retornaram a suas careteiras em duplas, fazendo confusão. A caduca professora entrou na sala e exigiu silêncio.

Momentos quando a professora virava-se para o quadro-negro, a turma suplicava por beijos. Enojado com aquilo, enterrei a cabeça em minha carteira.

Cochilei nos períodos seguintes.

Já que, quando acordei tudo estava vazio. Glimmer dera-me cobertura e deveria pôr na lista coisas-que-devo-agradecer-a-Glimmer, mais tarde.

Abri os olhos e preso em meu cabelo havia um bilhete. As palavras em cor de rosa, eram de Glimmer. “Você chamou por Alicia”, diziam.

– Saco.

Permaneci imóvel. Não queria que eles voltassem. Os pesadelos, as noites de insônia, minha família e Alicia.

Fechei os olhos de novo.

Porém, não foi por tanto tempo. Escutei múrmuros, mas continuei calmo. Se fosse alguém da direção, estaria com grandes problemas. Não podia entrar em confusão, não agora.

– E o combinado? – A voz era conhecida. Doce, era de Clove.

– Só com ele perto.

A voz secundária também me era comum. Era de Marvel. O que os dois faziam? Estavam se pegando, na sala de história?

– Apenas amigos. Lembra?

– E se eu quiser mais, não ser só seu amigo? – Ele sussurrou.

– Ei, por favor.

– Ok, desculpe. Tinha esquecido o quão fantástico com planos sou.

– Para seu tolo! – Clovely gritou e riu.

– Acordas ele? – Marvel referiu-se a mim.

– Tá.

Fazendo barulho, senti Clove sentar-se em uma carteira em minha frente. Também, retirou o bilhete de minha cabeça e bagunçou meu cabelo. Por esses instantes gosto de Clove, da Clove meiga, da minha Clove.

Me agitei devagar. Não a queria assustar, então fiz aquilo parecer natural. Abrindo os olhos a vi ali, sorrindo pra mim.

– Olá – Murmurou.

– Oi. Que horas são?

– Meio dia e algo. Já estamos no almoço.

– Oh.

– Cato, você dormiu muito. Tipo em todas as classes! – Falou rindo e revirou os olhos.

– Pois é. O showzinho me deixou cheio.

Clove rápido aparentou ter entendido. Sobre os beijos, sobre o falso casal, sobre eu e Glimmer ... sobre os dois.

– Você escutou não é? Mas, tudo? – Ela perguntou.

– Tudo.

Estudei-a por um certo tempo. Não tinha certeza do quê fazer, e Clove mostrava o mesmo. Devia beijá-la, tocá-la ou abraçá-la? Não senti isso nunca, com ninguém, com nenhuma garota, o quê?

Ela aproximou-se. Pondo um dos dedos pálidos em meus lábios, Clove sorriu. De certeza ela queria ser beijada, porém aquilo era jogo duro. Nossa garotas, nunca as entenderei.

Clove aparentava estar ansiosa, porém não a entendia. Deveria só beijar-me. Um beijo, de talvez outros. Por que diabos então ela não agia?

– Cato, quem é Alicia?

– Quê?

– Hã? – A perguntei confuso.

– Você entendeu, quem é Alicia?

– Ninguém. Não é ninguém.

– Só mais uma ingênua – Murmurou.

– Sério, você acha mesmo? Por Deus Clove ... Clove ... é coisa da Glimmer ... eu não ... Clove ...

Ela saiu correndo. Á vi enxugando lágrimas, ou foi impressão? Droga. Correndo, á segui mas algo tirou-me a atenção.

Persegui-a até um corredor vazio. Todos já estavam no almoço, e tenho razão que Clove não iria para um lugar social. Então, fiz eu o caminho até o refeitório.

– Ai, me soltem idiotas – Era uma voz aguda, a voz de Glimmer.

– SOLTEM-ME, AH SOCORRO! – Merda, o que era aquilo?

Corri até sua voz. Quando finalmente a achei, Glimmer era beijada a força. Ela se debatia contra o garoto, porém ele não a soltava. Com força, os afastei e dei um soco no garoto.

Ele era do meu tamanho, o reconheci como Mark, um babaca do futebol. Me virei para Glimmer e tentei ajuda-la, mas Mark me revidou um soco. Filho da mãe.

Abrindo os olhos, após a dor passar mirei uma mão. Via dois de Marvel, que me ajudaram a ficar de pé.

– Tudo bem?

– Sim, sim – Gritei pondo a mão na testa. Quando enxerguei, minha mão sangrava.

– Cato, está sangrando – Clove falou.

– Circulem, circulem idiotas – Glimmer gritava.

O último sinal tocara. Todos estavam indo para suas classes, porém se depararam com isso. O que foi diferente, e juntou pessoas.

– Anda, vamos te levar par a enfermaria. Isso está muito feio velho – Marvel falou.

– Obrigada.

– Relaxa, Marvy – Marvy? Não o chamavam assim a anos – a gente carrega o herói, você o nojento.

– Tá.

Mais tarde, contara-me que Marvel dera uma surra em Mark. Por isso ela havia desmaiado, ou algo assim.

Os três caminharam até a enfermaria comigo. A enfermeira mais nova atendeu-me, e pude jurar que Marvel murmurou “gostosa”. E Glimmer o bateu.

A enfermeira Caroline, estava em seu cartão limpou-me e até me deu pirulito. Glimmer o roubou, afirmando estar com fome.

– Também estou. Quer Clove? – Marvel a ofereceu.

– Não – Disse irada. Clove cruzava os braços me encarava.

A ignorei. Tentei focar-me em outras coisas, como Glimmer e Marvel e os pirulitos. Não funcionou, porém olhei para o outro lado da sala e Mark encarava-me louco. Ô, droga.

– Tenho que ir. Não posso perder aula sabe? Vocês vão ficar bem? – Glimmer perguntou.

– Sim, sim.

– Tá e, obrigada – Ela beijou minha bochecha e de Marvel.

– De ... d ... e ... nada – Vermelho Marvel gaguejou.

– Vai lá, bebe uma água – Revirando os olhos, Clove falou com raiva.

– Uhum.

Distante, Marvel bebia sua água. Clove murmurava para mim, coisas como “vou te matar”, “estamos “encrencados”, “quero matar você”, “quem diabos é Alicia? uma de suas vadias?”.

– EI – Gritei quando Clove saiu dos limites.

– EI DIGO EU. NÃO POSSO MAIS SAIR POR DOIS SEGUNDOS? QUE MERDA, SE COMPORTEM. JÁ ESTAMOS FERRADOS O SUFICIENTE. AGORA CALADOS, IDIOTAS – Glimmer berrou.

– Glimmer, quem diabos é Alicia?

– Woah, woah, isso não é comigo – Glimmer falou zangada.

– Como assim Cato, você não contou a ela? – Marvel soltou as palavras bebendo água. Ele se engasgara, e agora estava muito vermelho.

– Ô, estou aqui. Alguém pode falar algo?

– Vou embora – Furioso falei, já pegando minhas coisas.

– É a irmã dele – Ela deixou escapar. Glimmer deixou escapar – A irmã mais nova dele, morta. Deu falei.

– QUE MERDA GLIMMER – E Marvel falou puxando-a pelo braço. Os dois discutiram no lado de fora, eu pude escutar.

– Cato ... eu ... eu não ... – Clove gaguejou.

– Tudo bem, todos têm essa reação. Eu só quero ir embora.

E foi isso que eu fiz, fui embora. Fui embora derramando lágrimas, como Clove.


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Notas finais do capítulo

fuma fuma fuma, folha de bananeira, fuma na boa só de brincadeira ♫ nops eu não fumei
QUÊ? CATO? IRMÃ? W-T-FFFFFF?
Yes, vcs vão chorar mt ainda.
Yes, vcs vão ter que aceitar o fato que o Cato tem uma irmã nessa poax (UA - UNIVERSO ALTERNATIVO VLW?)
Yes, adorooo oo o matar pessoas. ô deus.
Bjs minhas lindas.