Shifts escrita por jéssica r


Capítulo 8
Capítulo VIII


Notas iniciais do capítulo

I'M BACK BITCHSSSSSSS \ô/
Para BelLex, obrigada pelo recado bb ♥



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Marvel

Caminhamos em direção de minha casa. O fim de tarde era bom e Clove aparentava não ligar em andar, já que meu carro estava na lavagem.

Com braços abertos Clove oscilava passos no meio fio e até me dava algumas risadas. Ela gostava da brincadeira e ria cada vez mais. Até que comecei a imitá-la e ela soltou uma gargalhada.

Foi algo bom a se compartilhar com Clove mesmo não sendo minha intima. Cansei-me da brincadeira e a acompanhei pela calçada.

Certo ponto Clove vacilou com os pés novamente e insegura segurou em minha mão. Ela me lançou um “tudo bem” e sabíamos o que fazer.

– Gosta disso? – Puxei assunto.

– Sim, um pouco.

– Por quê?

– Me lembra a infância – Seus olhos brilharam – minha verdadeira infância.

– Como as cassetes.

– O quê? – Perguntou com dificuldade.

– Fitas cassetes, sabe? – A verdade é que eu tinha várias. Herdadas de meus pais, avós, bisavós. Algumas boas, outras nem tanto porém todas me recordavam a infância.

– Mas são boas? – Pergunta.

– As minhas, sim!

Claramente aquilo já estava feito. Clove iria na minha casa, ouviria algumas cassetes, pegaria algumas e de retribuição receberia lucros: vários beijos.

Pov. Clove

Marvel possuía pilhas de cassetes agrupadas. Todas classificadas por cor, gênero, duração e afins. Eram todas encantadoras.

Logo após selecionar suas prediletas, as entregou-me algumas com cuidado e me senti perdida no tempo. As fitas eram boas e fiquei perturbada de não poder ouvi-las.

– Quer ouvir? – Marvel perguntou.

– Sim.

Não recusei já que sentia os cantarolados escapando da minha boca. Possíveis “but now I need a little give to take, The New York Times, The Daily News” ou “I thought I was a fool for no one but I’m fool for you”.

– Bela voz.

– O quê? – Perguntei distraída.

Ele não cedeu-me atenção. Decidimos insistir nas fitas: as verdes eram do bisavô, as vermelhas do pai e as rosas da mãe. Por Marvel, aquelas eram suas prediletas.

– Cor de rosa – Marvel olhou-me feio, como se houvesse sentimentos ali. E de verdade existia. Sua mãe, família, infância.

Não puxei muito assunto após as “fitas coloridas”. Marvel queria comer e eu a apoiava, na realidade tinha um pouco de sono também.

Marvel foi para o segundo piso. Em direção a cozinha, bem provável pois voltou bastante comida. Porém nesse meio tempo enjoei-me das fitas e resolvi vasculhar.

O quarto de Marvel era grande. Haviam gavetas para todos os lados, bagunças e um local apropriado para maiores onde não fiquei tão feliz de encontrar. Entre a bagunça acabei achando algo legal: um toca fitas.

Marvel garantira ter o posto em algum lugar, porém não sabia onde. Mas agora eu lhe achei e poderíamos escutar algo.

O toca fitas estava com boa qualidade. Um pouco velho, porém com bom estado. Nós poríamos o escutar por horas e aquilo seria algo muito engraçado. Além disso, Marvel teria uma memorável surpresa.

Pus o antigo toca fitas sobre a cama. Havia uma pouca poeira, era mínima porém a retirei com um assopro fraco. Ele demonstrou estar mais bonito e com cuidado ficará perfeito.

Silencioso Marvel retornou ao quarto, porém não conseguia retirar os olhos do tocar. Era fascinante quanta história havia ali dentro. Tenho de confessar, havia muita vontade de usa-lo em mim.

– Oh, desculpe – Escutei a voz e não era a de Marvel.

“Desconectei-me” da máquina. O reparei ali, parado. Cato estava com o peito amostra, cabelos encharcados e apenas a toalha nas pernas.

No caminho para cá, Marvel me garantiu que não teria ninguém em casa. Os pais ... ninguém! Estaríamos apenas nós e por eu ser um garota, não haveria tantos problemas.

Porém ele esqueceu esse detalhe: Cato.

Havia em seu rosto algo horrível. Aparentava estar acabado, que nem os olhos abriam de forma direita. Bem capaz dele ter retornado das festas já rotineiras, então por isso a ausência na aula.

– Eu que peço – O respondi.

– Você, aqui, com Marvel, Clove?

– E isso lhe interessa Hunthles?

– Agora ... sim. Sou homem curioso. – O sarcasmo não saia de seu rosto.

– Conto tudo – Ele sorriu – depois que você botar as calças.

No momento não me aguentei e sorri. Cato fez com que eu me sentasse e virasse. Eu o fiz e após alguns segundos ele estava vestido, mas apenas com calças.

– Ei, Marvel não tem blusas? – Reclamei sorrindo.

– Não tenho certeza – O empurrei e joguei uma jaqueta que achei por ali a ele.

– Ótimo.

– Então, vocês transaram?

– O quê?

– Os dois ... sabe – Cato estralou a boca – ficaram juntos?

– Não – Veloz o respondi. Senti minha face enrijecer. Havia fúria em mim.

– Clove, não pode ser. Você é virgem?

Entre nós havia ampla antipatia, mas agora reforçava-se pelo nojo. Nojo de sua boca, por tê-la beijado. Do corpo, por tê-lo taco. Nojo de completamente tudo sobre Hunthles.

– O virgem? Quem é? – Ouvi a terceira voz.

– Clove, você sabia Marvel? – E Marvel sentou-se em meu lado – Acho que não.

– Cato está certo? Hein Clove ...

– Não irei responder.

– Virgem – Cato falou de boca cheia, já que mastigava uma bolacha.

Os frutos, os pães, as bolachas e até o suco eram para mim. Apenas eu, Marvel e as fitas. Mas pelo medonho acontecimento, aquilo já era passado. Marvel até pôs uma flor, pequena, porém doce.

– Desculpe por isso – Sussurrou.

– Tudo bem.

– Oh que meigo, ele pôs uma flor. – Cato pegou-a e cheirou – Sem graça

– Chega Cato. Fora! – Marvel pegou Cato pelo braço. Ele tinha horror nos olhos, não ódio, nem nojo ... apenas raiva.

– Já bebeu, dormiu, relaxou, comeu, se chapou. Agora fora! – E atirou Cato para fora do quarto, literalmente.

Após Cato ser expulso do quarto, Marvel trancou a porta. Ele virou-se para mim e pareceu me compreender. Marvel me abraçou, ouve um último chute na porta e Marvel beijou minha testa.

– Com as garotas é diferente, não é?

– O quê? Com a virgindade?

– Sim – E abraçou-me mais forte.

– Muito.

– Entendo. – Marvel sorriu. Evidente que ele não “entendia”, era um garoto.

– As vezes, você precisa do companheiro certo. – Respondo.

– O certo? E quem é o sortudo?

– Agora? – Respirei fundo e encarei a porta – Você.

E beijei-o. A sua boca era diferente, divertida, me lembrava a de Cato.


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Notas finais do capítulo

Yeap, a nota vai ser gigante.
Yeap, vô me explicar.
Yeap, sei que sou uma filha da mãe.
Yeap, ses podem me bater.
Primeiro oi bbs, como tão? como foram esses 3 meses? pse ses tem sdds? não? okay KKKKKK
Mas eu senti muita, juro mesmo ♥
Tá por que sumi, parei de postar, etc.? Porque minhas notas tavam, ó um cú. Eu não ia passar, e nem sei como passei.
Enfim, tive que largar tumblr (3283pages +follow ai rs), fanfics e outras coisas que amava.
Mas por merlin passei, uhul! Omgd nem acredito que voltei KKK
Dediquei pra lindax da BelLex que deixou isso pra mim:
"Ooooi, bem eu leio sua fic e estou muuuito ansiosa para mais um capítulo.
Eu não sei o que pode ter acontecido, mas será que você postaria logo.
Fikei muito empolgada com a tua fic e estou ansiosa para o próximo capítulo.
Sem querer forças, mas você tem alguma previsão de quando irá sair o próximo capítulo??
Beijão e desculpe >,<"
Brigada mô, mesmo. Também senti muitas sdds ♥
E pros reviews "JÉSSICA SUA SHIPPADORA DO K7 DE CLARVEL, VSF ESSA FIC É SOBRE CLATO E BLA BLA BLA" pls leia a última frase do capítulo e bjs.