Shifts escrita por jéssica r


Capítulo 4
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

Sábado, hallelujah!



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Cato

– Você só pode estar brincando – Marvel grita no corredor.

Um tempo atrás eu e Marvel estávamos brigados. Eu não entendia o porque mas nos separávamos. Minha mãe ficou sabendo, viu que eu estava diferente e que sentia a falta de Marvel.

Mamãe disse que eu devia o procurar. Como eu conheci Marvel, como ele era cabeça dura e como nada poderia estragar nossa amizade. Procurei por Marvel e o achei jogando em um boliche no litoral. Nós nos desculpamos, jogamos e comemos.

A noite foi ótima e fizemos o pacto: Toda sexta-feira nos reuniríamos, comeríamos besteira e jogaríamos. O trato foi feito e se cumpre a três anos.

Era só eu, Marvel e boliche mas dessa fez seria diferente. Clove descobriu tudo e por algum motivo queria ir. Não podia lhe falar não já que o que ela fez me ajudaria, muito.

– Marvel se acalma – Falo batendo o armário.

– A garota pode estragar tudo sabia?

– Clovely estragar tudo. Como?

_Você não me disse que era Clove_ Sussurra. O explico sobre o plano. Se aproximar de Clovely e assim de Clove. Seria fácil já que a garota é humilde demais.

Marvel respira fundo e mais tarde se sentando em uma carteira fala: – Tudo bem você levar a Clove cara.

– Não vou levar ela – falo alto demais e algumas pessoas olham.

– Ok então – Fala sarcástico. Sinto raiva e me sento rápido.

Sinto Marvel se inclinando até um de meus ouvidos. Ele sussurra para que ninguém ouça: – Não está gostando da caipira Cato? Ou está?

Dou um tapa em sua cabeça porém ele desvia. Clove entra na sala e nos dá “oi” com pequenos acenos. Marvel retribui. Eu o olho sério e reclama:

– E se ela for legal? Hum Cato?

Ele tinha razão. E se Clove fosse realmente legal será? Talvez sim. Talvez não. Cato descobriria.

Clove

Não consegui dormir a noite. Acordava de cinco á cinco minutos e um sorriso sempre aparecia em meu rosto. Desde que conversei com Cato era assim, o sorriso sempre voltava. Até papai o notou e me perguntou:

– Qual o motivo do sorriso?

– Nada – O respondo e ele não toca mais no assunto.

Chegamos em casa. O muro é alto feito de pedras e revestido de plantas e flores. O jardim é grande como a casa, que mostra o quanto meu pai andava dando duro.

Mas o meu lugar preferido é o jardim dos fundos. Lá há uma piscina, flores e até uma árvore com uma casinha. Ela é uma réplica da que eu tinha em Ohio apenas um pouquinho maior. Foi um presente de meu pai já que tinha esperança em minha volta.

– Você gosta da casa? – Me pergunta.

– Muito. Mamãe também teria gostado.

Falar sobre minha mãe depois de todo esse tempo é complicado então papai fala:

– Hoje estarei para o jantar.

– Hoje não estarei.

Falamos juntos e depois rimos. – Onde você vai posso saber?

– Num boliche. Ganhei um convite.

– Ganho é? – Fala em tom sarcástico.

– É seu bobo ganhei – Bato em seu ombro. Ele sorri e pensa um pouco.

– Vou poder ir não é?

– Hm – Ele pensa – acho que não faz mal.

– Obrigada obrigada – Beijo sua bochecha. Ele sorri e saio do carro. Logo o carro vira a esquina e já dentro do portão pulo de alegria que nem uma garotinha.

Entro em casa e já corro até meu quarto. É quatro vezes maior que o do internato e meu pai fez questão que eu ficasse com ele, era isso ou o porão.

Taco a mochila no chão e me deito na cama. Papai me deu o quarto mas de propósito, o deixou vazio. Me deu a tarefa de decorar o lugar do meu jeito. As paredes foram pintadas de roxo e a cor se repetia com tons de marrom e vermelho.

No quarto haviam penduras fotos por todos os cantos e os pisca piscas na cama de madeira eram a minha peça preferida.

A sacada complementava o cômodo que junto das estandes e das pilhas de livro deixaram o quarto mais apertado.

Olho para o meu despertador na cômoda. Ele mostra 18H37MIN. Eu teria pouco tempo para me arrumar.

Tomei uma ducha e na hora de escolher uma roupa foi complicado. Saí com meu pai alguns dias atrás para comprar roupas novas mas só queria meus tênis e moletons velhos ali comigo.

Quando me olhei no espero não me reconheci. Meu cabelo estava em um rabo alto com os fios repicados. Meu rosto estava maquiado, pouco brilho e apenas olhos puxados com preto.

A roupa era bonita. Calça preta e rasgada em certos pontos, da blusa que cai em um dos ombros saia uma fitinha brilhante preta (que vinha da blusa de baixo). Nos pés tênis com taxinhas atrás e de acessório anéis, brincos e a bolsa revestida de bottons tira colo.

Lembro de não ter pedido carona a papai e que não havia peço a Cato o nome do boliche. Ou seja iria a pé e sozinha.

Quando saia peguei a câmera que meu pai me dera anos atrás, mas ainda era ótima e inseparável e minha bolsa.

Saí do condomínio onde moramos e fui em direção ao litoral. Lá ficava as praias, a diversão e a movimentação. Durante o caminho fui batendo fotos que irei guardar como recordação da primeira noite com Cato Hunthles.

Cato

Penso em Clove o resto do dia. Ela não parece mais a garota fraca do primeiro dia, com o tempo amadurece e aprende. Me lembro de que estou nessa por Glimmer e apenas isso.

Não tenho mas o que pensar até que deito com dor de cabeça e a pedido de minha mãe adormeço.

Não sonho nem com Glimmer, nem ninguém.

Quando acordo a dor de cabeça só está pior. Ainda por cima segundo o relógio atrás da minha porta estou atrasado, ótimo.

Me levanto. Tomo banho rápido e do mesmo jeito me arrumo. Ponho uma bermuda, uma camiseta e tênis all star. Hoje haverá uma garota entre nós mas será Clove, ela irá de tênis sujo então nem ligo.

Pego minha bicicleta. Pedalando vou em direção ao litoral. Vou rápido e o vento bate em meu rosto. A movimentação se aproxima e andar com os carros é impossível, subo na calçada.

Está cheia de gente e quando confundo algumas com uma caixa de correio bato de frente.

Tudo em minha volta viram ao dobro e Clove também. Ela aparece para ajudar e pega o celular em meu bolso e disca algo. Fecho os olhos e quando volto está com as mãos frias em meu rosto. Ela beija minha testa e Marvel chega.

– O que está fazendo? – A pergunta.

Havia ligado por Marvel talvez por desespero. Ele havia visto o pequeno beijo.

– Sai da frente – Fala e empurra Clovely.

Ele toca meus ossos e tudo está normal até as costelas. Sinto pontadas quando me toca e reclamo gemendo.

– Está machucando – Clovely grita.

– Cale a boca caipira – Marvel a insulta. Bato em sua cabeça não gostando de seu tom e Clove pergunta:

– Como fez isso?

– Isso o que? Ah isso – Toca em minhas costelas de novo e grito. Clove da um pulo.

– Dá pra parar.

– Deixa ele falar – Resmungo.

– O garotão só esta fazendo viadagem. Só de burro levou um tombo e está ótimo – Marvel responde. Clove se alivia e da um tapa na cabeça de Cato.

– Obrigado – A agradeço sorrindo.


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Notas finais do capítulo

BEM FEITO PARA O CATO KKKKKKKKKKKKK by: Clove
Osh maior dó do meu ops ... nosso Cato, para Clovely >
Beijão!