Dark Secrets escrita por Sky Salvatore


Capítulo 39
Capítulo 38 - Sinto Muito, Salvatore




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POV Elena

Todos no baile pararam de fazer o que faziam para ver Verônica estendida no chão, Damon olhava para ela com pavor, ela não respirava ao menos era isso que parecia.

Damon então a pegou nos braços e nós andávamos em direção a porta, mas, então os originais apareceram, aquele que estava com Verônica mais cedo, uma loira e o Klaus.

-Onde vocês pensam que vão? – rosnou Klaus – Podem deixar ela aqui.

Só agora notara que os outros dois estavam hipnotizando as pessoas para irem embora e esquecerem sobre o baile e então aos poucos o salão fora ficando vazio e então as portas trancadas, o que significava que nós estaríamos presos aqui.

-Sai da minha frente – vociferou Damon.

-Podem ir não vou impedir, mas, deixem ela, Verônica está aqui porque escolheu inocentemente vir no seu lugar Elena, então ela é minha propriedade agora e ela não sai daqui – disse Klaus de forma irônica.

-Ela não está bem, deixe que nós cuidamos dela – disse Caroline sabendo que ela encantava o original.

-Ela está perfeitamente bem – disse uma mulher mais velha.

-Não, não está – disse – Ela estava delirando.

-É normal minha cara Elena, tenho certeza de que o sangue de vampiro em seu organismo tenha algo a ver com isso – disse a mulher – A propósito eu sou Esther, sua avó.

Fiquei paralisada então queria dizer que era mãe do Klaus, ou seja, alguém realmente colocou aquela praga no mundo.

-Sangue de vampiro no organismo dela pode ser fatal, vocês vão mata lá, isso a está deixando louca – disse Damon.

-Isso não é da sua conta Salvatore – disse Klaus sarcástico – E eu diria que você deveria sumir, ou melhor, vocês deveriam sumir.

-Podem ir agora – disse a loira – Ela não é mais responsabilidade de nenhum de vocês.

-Rebecca, seja educada com a sua sobrinha – disse Klaus – Kol, leve Verônica daqui, por favor, e garanta de que ela receba mais sangue.

-Nem pense nisso – vociferou Damon apertando o corpo inanimado da Verônica contra seu corpo.

-Como eu disse Kol, sabe o que fazer – sorriu.

-Pode deixar Nik – sorriu Kol malicioso, ele então pegou Verônica dos braços de Damon e subiu as escadas sumindo do nosso campo de visão, confesso que minha alma congelou.

-Você vai mata lá – disse rosnando.

-Elena, como eu já disse ela não é mais problema seu – disse Klaus.

Damon tentou se aproximar dele, mas, Klaus fora mais rápido e o jogou contra a parede, então Klaus olhou para Esther e ela sorriu.

Começou então a pronunciar um feitiço em voz alta, seus olhos ficaram brancos como a neve e aos poucos ela aumentava o tom de voz o que significava que o que ela fazia estava se intensificando.

Então minha cabeça começou a doer inexplicavelmente, olhei para os lados e os outros também gemiam de dor e então nós caímos no chão gelado, tudo finalmente ficou escuro e a dor cessou.

POV Damon

Não sábia ao certo como havia chegado até aqui, minha cabeça ainda rodada, olhei ao redor e vi Elena, Caroline, Stefan e Tyler.

Estávamos em uma sala escura, nossas mãos estavam presas a correntes fortes no teto, estávamos sentados no chão, a sala tinha cheiro de verbena isso significava que de algum lugar emanava a maldita planta.

Por isso estávamos fracos, minha cabeça tombou para o lado apenas imaginando o que poderia ter acontecido com a Verônica.

Todos já estavam acordados e confusos.

-Onde estamos? – questionou a Barbie.

-Lhe garanto que não é na Disney – disse.

-Cadê a Verônica? – resmungou Elena.

-Não sei – disse Stefan

-Ainda estamos na casa do Klaus? – questionou Tyler.

-Provavelmente – disse.

De repente então uma porta se abriu deixando o sol entrar, e nós começamos a queimar e Klaus entrou, automaticamente olhamos para nossas mãos procurando os anéis, mas, eles não estavam lá.

-Estão procurando por isso? – perguntou Klaus irônico.

-Onde estamos? – perguntou Elena.

-Na minha casa, olha vocês poderiam ter me obedecido e ido todos embora, mas, não quiseram bancar os heróis e ai estão vocês agora definhando em um lugar cheio de verbena – riu ele.

-Onde está Verônica? – perguntou Stefan.

-No quarto ao lado, logo vocês vão ouvir os… gritos – disse ele.

Ele sorriu de forma sombria e saiu do quarto, ambos nos olhamos e tentamos nos soltar, mas, depois de tanto tentar nós desistimos estávamos cansados e exaustos.

-É o fim da linha – gemeu Caroline.

-Não vamos desistir, eu tenho que voltar para minha filha – disse Elena.

-Seja realista Elena, estamos presos aqui com essas cordas e no ar tem verbena e ainda estamos sem os nossos anéis, é o fim da linha – disse mau humorado.

-Damon tem razão –murmurou Tyler – Não há chance alguma de sairmos daqui.

De repente como Klaus dissera nós começamos a ouvir gritos vindos do quarto ao lado, eram gritos horríveis agudos misturados a um choro que vinha logo depois, ao julgar os barulhos dos moveis de mexendo alguém estava correndo, até ouvimos bancadas que julgávamos ser a cabeça de alguém.

-E a Verônica – chorou Elena.

Nós sabíamos que era ela, os gritos não paravam e só ficavam cada vez mais piores e doidos.

-Me larga, por favor, não isso dói – grita ela.

Eu não queria ouvir, tentava desligar meu pensamento, mas, assim como os outros não era possível parar de ouvir.

-Não – gritava ela – Para, Calleb, para.

-Isso dói Calleb – rosnou – Eu não posso tomar sangue… não você vai me matar.

Os gritos continuaram pela tarde inteira, todos nos olhávamos agoniados e desesperados querendo que os gritos acabassem todos impotentes sem poder fazer nada para salvar Verônica no quarto ao lado.

[…]

Os gritos acabaram tudo que ouvíamos agora era um silencio assustador, Calleb a mando de Klaus deveria ter dado sangue a Verônica, isso a deixava fraca e incapaz de fazer qualquer coisa a não ser obedecer ao que eles queriam que ela fizesse.

De repente a porta abriu como uma explosão e que assim como eu Caroline abrira os olhos do nada.

Era Klaus e ele segurava Verônica pelo braço apertando fortemente, ela chorava a julgar pelas lágrimas que ainda caia de seu rosto, sua roupa estava em parte rasgada e suja se sangue, seu cabelo estava todo bagunçada, haviam alguns roxos no seu braços branco, estava com a cabeça em parte abaixada quando ele a arrastou para dentro do quarto.

-Eu vou matar você Salvatore – rosnou Klaus.

-Querem me matar quando eu nem ao menos sei o que eu fiz – disse irônico.

-Ela – disse Klaus jogando para frente – Está esperando um filho seu…

-O que? – todos perguntamos juntos.

-Ela está esperando um filho seu Salvatore

-Meu? – perguntei ainda incrédulo.

-É por isso Calleb não consegue engravida lá, mas, não se preocupe você não vai precisar carregar esse fardo – sorriu – Essa criança não vai mais existir.

-Você não ousaria – rosnei.

Até mesmo Verônica levantou a cabeça para ouvir sobre perder o filho, não sábia o que responder.

-Eu só quero lhes dizer que agora tenho um motivo a mais para matar todos vocês

-Por quê? – questionou Elena – Você não queria um herdeiro?

-Ela vai engravidar de um hibrido e não de um vampiro qualquer como esse nada do Salvatore – disse – Agora vamos filinha.

Ele a arrastou para fora do quarto e ainda em silêncio ela pediu desculpas por algum motivo para mim e então eles saíram e a porta se fechou novamente.

-Então Vegas… - começou Caroline.

-Não há hora para brincadeira Carol – disse.

-Ainda bem que vocês eram só amigos – disse Stefan – Desculpa irmão não podia perder a oportunidade.

-Ela vai morrer Stefan – disse abaixando a cabeça.

Minutos depois novamente os gritos voltaram só que dessa vez vinham do lado oposto da casa, mas, ainda eram os gritos de dor da Verônica.

Ela gritava não, e pedia para que não o tirassem dela, não queria imaginar o que estava lhe acontecendo, mesmo que eu acabara de saber que seria pai eu não podia deixar meu filho morrer, mas, o que eu poderia fazer?

O que nos prendia afrouxou e nós conseguimos nos soltar, embora não conseguíssemos levantar por conta da verbena, ou seja, não adiantou nada, imaginava que tudo isso era controlado por alguém fora daqui.

Com as mãos caída em meu colo e a cabeça tombada para o lado apenas um nome aparecia em minha cabeça: Verônica Gilbert.

[…]

Novamente Klaus apareceu, como mais sedo segurava o braço de Verônica só que dessa vez sua situação era mais sombria, estava descalça, havia vários cortes e roxos espalhados pelo seu corpo e o vestido branco que ela estava tava coberto de sangue na linha do abdômen, o que significava a forma como eles haviam tirado nosso filho lá de dentro.

-Está feito – disse ele jogando Verônica no chão e ela parou quase que do meu lado com a força ainda chocou sua cabeça contra a parede.

E então ele saiu, ainda muito fraco peguei Verônica e a arrastei para perto de mim, logo ela deitou em meu peito e começou a chorar só que eu pude fazer foi passar as mãos em seu cabelo e dizer que tudo ficaria bem.

-Eu estou morrendo – murmurou.

-Não está – sussurrei.

-O que fizeram com você? – questionou Elena.

-Eles me abriram irmã da mesma forma a alguns anos atrás está doendo tanto, e a tanto sangue de vampiro no meu corpo – disse ela sonolenta quase fechando dos olhos.

-Você vai conseguir Verônica – disse Caroline.

-Não, não vou eu só quero… ir – disse ela.

-Eu não vou deixar você morrer – disse.

-Damon… eu sinto muito por não ser forte e deixar eles a tirarem de mim.

-Era uma menina? – perguntei.

-Era – sorriu fraca chorando.

-Não precisa pedir desculpas – sorri.

-Eu te amo Salvatore – disse ela antes de fechar os olhos e quase que parar de respirar.

-Verônica? – chamou Elena quase que chorando.

-Ela mal respira – disse Caroline chorosa.

-Ela está morrendo – disse triste.

Estava com seu corpo gélido em meus braços, engolindo cada lágrima que ousava sair dos meus olhos, não podíamos fazer nada, não tínhamos como sair daqui a morte nos convidara para tomar chá e nós havíamos caído em sua traiçoeira emboscada.


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