Dark Secrets escrita por Sky Salvatore


Capítulo 40
Capítulo 39 - Tios Originais




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As horas foram se passando lentamente como em um jogo mortal, nenhum de nós conseguia ao menos levantar por causa da verbena no ar, Verônica mal respirava mas, ao menos agora estava com os olhos abertos abraçada a mim, ela falava muito pouco e se não fossemos vampiros não ouviríamos.

–Ainda dói? – sussurrei para Verônica e ela apenas balançou a cabeça em sentido de afirmação.

–Você não pode arrancar meu coração? Sei que tem força o suficiente para fazer isso, está doendo tanto – disse ela implorando.

–Como se eu fosse fazer algo do tipo – disse.

–Por favor Damon – suplicou-me com os olhos cheios de lágrimas.

–Não Verônica, eu não vou matar você – disse – Seja arrancando seu coração ou sugando o resto de sangue que circula pelo seu corpo a resposta é não.

–Não tem só você de vampiro aqui – disse ela.

–Eu não ousaria – disse Caroline.

–Muito menos eu – disse Tyler.

–Nem preciso responder – disse Stefan.

–Pergunta mais idiota – resmungou Elena.

Verônica se ajeitou melhor em meu colo e dormiu novamente e isso deixou sua respiração quase que inaudível.

De repente, a porta se abriu e nós nos queimamos um pouco, então dois originai entraram o Kol e a Rebecca, eles estavam com sacos marrões nas mãos.

–Ótimo, uma morte mais rápida – murmurei.

–Nós vamos tirar vocês daqui – disse Rebecca.

–Ah sim e depois vamos tomar chá com a Alice no país das maravilhas – disse.

–Vamos se apressem – disse Kol jogando cada anel ao seu respectivo dono.

–Vocês tem que ser rápidos, bebam isso – Rebecca então tirou bolsas de sangue de um dos sacos e nos jogou.

Rapidamente abri o meu e tomei tudo, todos fizemos isso a vitalidade voltou a correr nas nossas veias e agora tínhamos força o suficiente para nos levantar e assim fizemos.

–Vêm, vocês vão sair pelos fundos – disse a loira.

Depois de me levantar peguei Verônica quase morta em meus braços, então todos nós saímos da sala e andamos por um longo corredor que dava para fora da casa e quando estávamos fora dela corremos todos nós inclusive os originais para a Mansão Salvatore.

Colocamos Verônica deitada no sofá da sala, já em nossa casa perguntei:

–Como sabemos que isso não é uma emboscada e vocês e seu irmão psicopata vão colocar fogo na casa? – perguntei.

–Estamos cheio das coisas que o Nik manda gente fazer, ele matou nossa família inteira, acabou com cada ano da nossa vida, não é justo viver na sombra dele – disse Rebecca.

–Por isso decidimos ajudar vocês, além do mais essa garota é minha sobrinha ela também é – disse apontando para Elena – E se há alguma família que vale apena preservar nós vamos cuidar.

–Mais e se Klaus voltar? – perguntou Elena.

–Ele não vai, Esther nossa mãe também está farta dele, ela vai cuidar dele e se caso ela não consiga nós vamos enfrenta ló – disse Kol.

–De qualquer forma, obrigado – disse Stefan.

–De nada, você tem uma linda filha Elena – disse Rebecca – A sua menina também seria linda Damon, sinto muito por isso.

–Deveria mesmo – murmurei.

–Posso? – perguntou Kol entendendo o braço mostrando que daria sangue a Verônica.

–Isso só vai deixa lá mais fraca – disse Caroline.

–Não exatamente, ela é sangue do meu sangue vocês gostando ou não e além do mais o meu sangue é original, vai ajudar ela a se recuperar um pouquinho mais rápido sem mata lá – disse Kol – Ela vai se recuperar melhor se tiver o meu sangue no seu organismo, isso vai ajudar a cicatrizar.

–Está bem – disse.

Kol se aproximou dela e cortou o próprio braço com boca, quando o sangue escorria de seu braço ele colou ele na boca da Verônica que por sua vez despertou meio sonolenta e ela tomou tudo.

–Qual quer coisa vocês vão saber como nos achar, espero que tenhamos ajudado – disse Rebecca.

–Nos vemos por aí – disse Kol – Não sumiremos tão fácil da vida de vocês, minhas sobrinhas.

E então os dois originais sumiram.

[…]

Naquela mesma tarde a Barbie e a Elena haviam levado Verônica para tomar um banho mesmo ela estando desacordada, depois elas colocaram um shorts jeans e uma regata na mesma, pentearam seu cabelo em uma trança lateral.

Depois a colocaram na cama do meu quarto e como ela estava muito gelada, jogaram um cobertor por cima dela, agora no quarto estava apenas nós dois, já que a Barbie e o lobo tinham ido para casa e o Stefan e a Elena estavam cuidado da Gwen lá embaixo.

–Damon? – chamou ela fraca.

–Estou aqui meu amor – disse.

–Estou morta? – perguntou brincalhona.

–Não, está vivinha da silva.

–Como saímos de lá?

–Seus tios – sorri.

–Tios? Rebecca e Kol? – questionou ela.

–Eles mesmo, parece que nem eles aguentam mais a insanidade do Klaus nem eles e a Esther sua avó, eles nos ajudaram a sair de lá e agora Esther vai dar um fim nele.

Deitei-me ao seu lado, segurava sua mão delicadamente.

–Iria ser uma linda menina – disse ela olhando para mim.

–Se fosse parecida com você seria mesmo –sorri.

–Me desculpa Damon, eu sou tão fraca e inútil, não sou metade do que eu achei que fosse e eu deixei que eles matassem minha filha – disse ela.

Apenas peguei seu rosto e beijei sua boca docemente.

–Fica quietinha fica gatinha? – pedi deitando em seu ombro.

–Está bem meu gatão – sorriu.

–É gatão? – disse malicioso.

–Gatão – disse ela me beijando de forma excitante.

–Nada de sexo selvagem agora mocinha, você tem que se recuperar – disse.

–É uma das fases da recuperação – disse ela sínica.

–Nada disso – sorri brincando.

–Ai – gemeu ela ao se mexer para me abraçar – É tem razão ainda dói.

Ela levantou a blusa e ambos vimos o corte em seu abdômen que tinha uns dez pontos.

–Não é melhor tomar um remédio? – questionei.

–Não gosto de remédios.

–Não é questão de querer – disse.

–Não eu só quero dormir, é incrível porque eu sempre estou com sono.

–Então durma meu amor

–Parece que você vai desaparecer

–Eu? Para onde eu iria?

–Não sei a muitas garotas por aí, não consigo entender como alguém como você gosta de uma esquisita desajeitada como eu.

–É exatamente isso que te torna única e especial, você é a minha desajeitada esquisita – sorri – Mas, para sua informação você não é nada disso é sexy e linda, a minha linda.

–Sabe Damon, no fundo eu sempre soube que você era meu.

–Você é a única coisa que me impede de desligar minha humanidade e sair por aí matando as pessoas.

–Você é a única coisa que me impede de ir embora, eu sinto que não me encaixo aqui nesse ninho de felicidade que minha irmã criou.

–Eu só tenho você Verônica

–Eu sei – disse convencida – Você também não se encaixa nesse ninho de felicidade

–Acho melhor alguém convencida ir dormir – sorri.

–Eu também acho – bocejou.

–Boa noite.

–Não suma – disse ela agarrando minha blusa.

–Não faria isso – sorri.

Depois que ela dormiu o silencio fora tanto que eu também cai no sono, um nos braços do outro.


POV Elena

Finalmente estávamos em casa e tudo estava aparentemente bem, Damon dormia com Verônica em seu quarto e embora minha irmã fosse mártir de mais para admitir ela estava morrendo de dores.

Gwen sorria no colo de Stefan que ficava abobado com a filha, era tão lindo ver os dois juntos, éramos uma bela de uma família, mesmo que eu ainda tivesse medo de que tudo ainda não estava bem.

Kol e Rebecca disseram que Esther estaria cuidando do Klaus mas, e o Calleb? Onde ele estava? Porque insistia em querer Verônica?

Logo agora que Verônica estava tão feliz com o Damon, acho que os dois eram perfeitos um para o outro, aquele amor profundo e intenso que ambos sentiam era algo que poucos tinham a compartilhar.

–Eles são uma gracinha juntos – disse me referindo ao Damon e a Verônica, havia pensado alto de mais.

–Há quanto tempo você sábia? – perguntou Stefan.

–Que ela estava grávida?

–É, sobre os dois – disse.

–Que ela estava grávida eu não fazia idéia, mas, eu sábia por dois motivos Damon havia me dito quando ela sumiu que amava ela e depois Jeremy chegou em casa e viu os dois deitados dormindo juntos.

–Eles nos enganaram bem – sorriu.

–Sim, mais estão felizes juntos e isso que importa – disse.

–São como pessoas iguais mas, do sexo oposto – disse.

–Exatamente – sorri.

–Ela tem o seus olhos – disse ele mudando de assunto.

–E o seus cabelos – disse sorrindo.

–Ela é tão linda

–É a nossa filha – disse alegre beijando o docemente.



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