Dark Secrets escrita por Sky Salvatore


Capítulo 38
Capítulo 37 - Baile Morte... Ops Mikaelson


Notas iniciais do capítulo

O capítulo tá bem grandinho hoje mais espero que goste , hoje surpresas.



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POV Verônica

Ainda olhava para Klaus sem entender o intuito das palavras que ele acabara de me dizer, ambos nos encarávamos e ele estava com uma enorme caixa em suas mãos.

-Ir aonde? – perguntei me certificando de que estava maluca.

-A um baile – sorriu ele – Rebecca disse que isso iria lhe servir.

Ele me entregou a caixa e sorriu, como se aquilo fosse um tipo de presente que o pai dá a filha.

-Quem é Rebecca? – questionei.

-Minha irmã, sua tia para todos os casos, nós vamos dar um baile o que você pode chamar de vovó está mais viva do que nunca – riu de forma estranha.

-Vó? Tia? – perguntei confusa.

-É Esther voltou e meus irmãos Kol e Rebecca também, mas, isso não vem ao caso agora.

-Você tem irmãos? – perguntei meio sarcástica.

-Na verdade nem somos irmãos de verdade, é como se nós originais fossemos divididos em dois.

-Divididos em dois?

-É Rebecca e Kol tem o Finn também mas, ele não está mais nesse mundo, então eles são filhos da Esther com o Mikael e eu sou apenas filho da Esther, então somos meio irmãos e nem ao menos temos o mesmo sangue, porque minha mãe é muito levada – riu ele – Quando teve os outros não era bruxa, ou pelo menos não usava magia negra, e quando eu nasci ela já era uma bruxa do outro lado, não tinha o mesmo sangue.

-Porque está me dizendo isso?

-Porque mesmo eu não estando nem aí você é minha filha, não merece viver para sempre como uma indigente.

-É – murmurei.

-Esteja pronta.

-Está bem – murmurei.

-Rebecca vai arrumar seu cabelo – disse ele – E dar um jeito nessa sua cara pálida.

-Tudo bem – fingi sorrir.

-Você está diferente, está se sentindo bem? – perguntou.

-Ótima – disse arrogante.

-Espero que esteja pronta, a propósito sua sobrinha é uma gracinha – disse.

-Você prometeu deixar Elena e os outros em paz – rosnei – Estou aqui agora deixe minha família em paz.

-Calma filinha, eu só vi sua irmã e o seu amor Salvatore estão convidados para vir aqui essa noite – disse sombrio.

-Se estiver aprontando algo… – rosnei.

-Se eu estiver meu amor, não é da sua conta, então fica quietinha se não eu mando seu amiguinho vir aqui e te tratar como uma prostituta, só que ele não vai lhe pagar…

-Pode sumir agora? – rosnei.

-Como quiser – sorriu.

Então Klaus saiu do meu quarto, agora as palavras antes ditas caiu como uma bomba sobre tudo, ele tinha razão Calleb me tratara como uma prostituta que não era paga para transar com ele, eu vivi minha vida inteira assim.

-Eu não sou nada – murmurei sozinha.

Lágrimas quentes começaram a cair do meu rosto, doíam com a mesma intensidade de um tiro, de repente então eu comecei a passar mal de uma forma estranha, tudo começou a girar, estava me sentindo estranhamente enjoada então corri ao banheiro do quarto e então coloquei tudo pra fora, mesmo que nos últimos dias eu não tivesse comido nada, meus pulmões doíam.

Levantei e me limpei na pia do banheiro olhando-me no espelho, estava pálida e horrível e com orelhas fundas.

Ouvi então alguém abrindo a porta e sai correndo, limpando minhas lágrimas.

-Rebecca você viu o meu ter… - começou dizendo um rapaz que não parecia ter mais velho do que eu.

Ele tinha os cabelos arrepiados em um caramelo fascinante, olhos escuros que se acentuavam muito bem eu seu rosto pálido, ele estava com uma blusa gola V preta e um jeans lavado.

-Não sou Rebecca – disse.

-Desculpa, ainda não acertei os milhares de quartos dessa casa – sorriu.

-Não sei se há muitos quartos, eu não posso sair daqui – forcei um sorriso.

-Você deve ser a filha do Klaus – disse ele – Você está sendo muito falada lá embaixo.

-Infelizmente sou eu mesma – disse.

-Desculpa, nem me apresentei eu sou Kol Mikaelson – disse.

-Verônica Gilbert – disse colocando a mão na minha testa e fechando os olhos, tentando espantar a tontura de mim.

Ele então rapidamente apareceu do meu lado, olhando com uma feição preocupada me ajudou a voltar a me sentar na cama.

 -Você está bem?

-Estou… é só uma tontura – disse novamente forçando um sorriso.

-Há quanto tempo você não come Verônica?

-Há uns dois dias, mas, não estou com fome Kol.

-Humana, mente muito mal – disse ele brincando.

-Metamorfa – corrigi.

-Bem disso eu não sábia – sorriu – Como é esse lance?

-Quer ver? – perguntei.

-Se não for doer – brincou.

-Me de sua mão.

Kol estendeu a mão e eu absorvi sua imagem física, ele olhava fascinado para mim como se nunca tivesse visto algo tão estranho, então logo depois voltei a minha forma normal.

-Isso é legal – disse ele.

-É até hoje só me trouxe problemas – disse.

-Bem eu tenho que ir, nos vemos no baile.

-Ainda tem mais essa – gemi.

-Não gosta de bailes?

-Nunca tive a chance de ir a um deles

-Nem mesmo da escola?

-Nunca frequentei muito a escola – disse.

-Sendo assim, eu estou convidando você – sorriu – Acho que somos parentes então aceita ir ao baile comigo?

-Aceito – sorri fraca e cansada.

- Nos vemos mais tarde

-É nos vemos

E então Kol saiu do quarto, me deixando sozinha novamente, com meus pensamentos insanos, ele era legal, tinha que admitir isso nem parecia ser irmão do Klaus.

Então fui tomar um banho, longo e demorado, assim que sai procurei o que precisava no guarda roupas e peguei o vestido, ele era lindo e assim que o vesti sábia que caiu perfeitamente em mim, acentuando meu corpo e suas curvas.

Vestido Verônica:

Bateu-se então na porta, apenas disse que podia entrar, então a loira que deveria ser a Rebecca, entrou gloriosa em um vestido vermelho.

-Verônica? – questionou.

-Eu mesma – murmurei – Você deve ser a Rebecca.

-A própria – sorriu – Sente-se aqui, vou lhe arrumar.

Rebecca parecia ser gentil como Kol, então me sentei na cadeira com a penteadeira como ela me pedira.

Enquanto ela me arrumava deixei uma lágrima escapar dos meus olhos, mas, logo a limpei e sorri olhando para Rebecca, que me olhava com piedade.

- Você está linda – disse ela enquanto finalizava meu cabelo.

-Obrigado – disse com a voz fraca – Você também está.

[…]

Rebecca terminou de me arrumar, meu cabelo ficou com um topete muito bem feito e solto com meus cachos loiros caindo em fora de cascata, fez uma maquiagem preta esfumada.

Estava pronta quando alguém bateu na porta e eu apenas disse, para entrar, e então Kol entrou estiloso e perfeito em um terno preto justo com uma gravata borboleta.

-Vamos? – questionou estendendo-me o braço

-Vamos.

Então enganchei o braço no dele e nós saímos do quarto e só agora conseguia ver a magnitude da casa, ela era realmente grande e em estilo clássico, como se fosse algo do século 16.

Nós andamos em direção à escada que dava para o salão principal, já estava cheio de gente muitos eram moradores locais e alguns colegas de escola.

Enquanto nós dois descíamos a escada, conseguia ver Calleb cantando algumas garotas, Klaus conversando com algumas pessoas que pareciam ser importantes da cidade e via até Rebecca conversando com um loirinho do cabelo arrepiado.

Mas, então meu coração disparou e meus olhos ficaram petrificados, conseguia ver Damon bebendo no canto, estava lindo em um terno negro com uma gravata borboleta como a do Kol. Até mesmo Elena, Stefan, Caroline e Tyler estavam presentes.

Kol me arrastou para o centro do salão onde todos já dançavam.

-Eu não danço – disse querendo ir ver Damon.

-Mais eu danço – sorriu – Apenas me deixei guiar você.

Suas palavras foram familiares.

-Está bem – sorri

Enquanto nós dançávamos Damon me fuzilava com os olhos, conseguia sentir o seu ciúme por eu estar dançando com o Kol, a fúria em seu rosto era eminente.

-Eu tenho que falar com ele – disse enquanto Elena e Caroline olhavam para nós dois.

-Sabe que se sair agora Nik, vai lhe levar novamente para o quarto.

-Eu quero ver o Damon, Kol – resmunguei.

-Calma mocinha, vamos dançar – sorriu.

E então nós continuamos a dançar alegremente, até que a música parou e tudo começou a girar em volta de mim, quase cai no chão mas, Kol me pegou em seus braços e Damon me encarou com curiosidade.

-Você está bem?

-Acho que sim – sorri

Eu mal tinha visto e então Damon estava ao meu lado, sorrindo, de forma amigável e falsa para Kol.

-Pode me emprestar ela por um instante? – sorriu.

Kol me olhou como se eu estivesse de acordo e eu apenas assenti.

-Nos vemos depois Verônica – sorriu Kol – Apenas não banque a esperta.

-Nem tentaria – sorri.

Kol então foi embora ainda olhando de canto de olho para nós dois, Damon sorriu para mim e eu sorri para ele de volta, ele colou nossos corpos de uma forma excitante, sua boca roçava na minha orelha.

-Eu sinto sua falta meu amor – sussurrou.

-Eu também sinto a sua – disse meio chorosa.

-Está tudo bem? – disse ele pegando meu rosto em suas mãos.

-Está – menti, não querendo preocupa ló.

 Novamente aquela tontura voltou, mas, desta vez já estava nos braços de Damon, meus olhos queriam fechar, meu corpo queria desligar se desse mundo.

-Verônica você está me ouvindo? – chamou ele e sua voz estava longe como se ele me chamasse do outro lado do salão.

-Damon… você tem que ir – disse tonta.

Então uma senhora apareceu na escada, ela tinha a mesma cor dos cabelos do Klaus, ao julgar por isso ela deveria ser a tal Esther, em palavras banais minha avó.

Caroline, Tyler, Elena e Stefan se aproximaram de onde eu estava com Damon.

-Verônica? – alguém me chamou.

Mas, eu começava a delirar meus olhos não viam mais Damon e sim Calleb, meus amigos e minha irmã haviam se tornado membros da família do Klaus e Isobel e John.

-Por favor, Calleb me solta – disse tentando me soltar de seus braços.

-Sou eu Damon – disse.

-Não, me larga, por favor, não toque em mim, por favor – implorava.

Outra pessoa tentou tocar em mim mas, eu apenas via Klaus.

-Me deixa, em paz, você não é meu pai – rosnei.

-Verônica, sou eu Stefan – disse uma voz doce.

-Calma, nós vamos ajudar você.

-Sai de perto de mim Isobel – disse – Não me mata de novo.

Então consegui me soltar daqueles braços quentes e frios ao mesmo tempo, sai correndo olhando para trás e para frente ao mesmo tempo, estava cansada meu corpo doía, minha cabeça girava, alguém tentou tocar em mim acho que era Kol, mas, consegui me soltar e continuar a correr.

-Não Calleb, não – gritei assim que mais a frente ele parou.

-Verônica, calma – pediu.

-Me solta, por favor, não me leve de novo, não me machuca – chorei.

Continuei a correr o driblando, mas, então mais a frente tudo escureceu e eu cai me chocando contra o chão frio.


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