Dark Secrets escrita por Sky Salvatore


Capítulo 34
Capítulo 33 - Deixa , Eu Cuido de Você




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Abri os meus olhos com dificuldade por causa da luz forte, minha cabeça doía então automaticamente levei minha mão até ela, sabendo que um corte estava por ali em algum lugar.

Olhei em volta e estava no meu quarto deitada em minha cama, tentei me levantar para saber sobre o Jeremy, mas, Damon que estava ao meu lado e eu nem notara, sorriu e fez com que eu me deitasse novamente.

-Eu preciso ajudar o Jeremy – disse afobada.

-Não vai ser preciso, eu soube o que o Calleb o mandou dizer, consegui o fazer acreditar em outra coisa, está fora de perigo – sorriu.

-Ele está de volta – murmurei – Eu tenho que ir embora, agora.

-Você não vai para lugar nenhum – disse ele – Eu vou estar com você mas, agora vamos cuidar do seu machucado.

-Não precisa eu estou bem – mas, assim que me levantei minha cabeça doeu muito gemi e me deitei no colo o Damon.

-Estou vendo como está bem – disse ele rindo de forma irônica.

Damon se levantou por um instante e pegou uma maleta branca de primeiro socorros no banheiro, como ainda estava deitada ele abriu a maleta limpou o sangue que ainda restava.

-Vai precisar de três pontos – murmurou ele.

-Você vai me matar, socorro – disse rindo um pouco.

-Prometo que serei delicado, ao menos que você queira ficar de observação por hoje no hospital – disse.

-Não, estou bem na minha casa – sorri.

-Então fica quietinha

-Está bem – gemi.

Damon pegou então uma agulha e uma daquelas linhas cirúrgicas, espirrou algo na minha testa que a deixou meio adormecida respirei fundo e ele começou a dar os pontos na minha testa, ele fora delicado embora doesse de forma inexplicável, foram cinco pontos ao invés de três.

Depois ele limpou onde ainda atinha sangue com uma espécie de álcool.

-Ai, isso arde – reclamei.

-Eu sei, mas, isso vai ajudar a cicatrizar – sorriu.

Para finalizar ele fez um curativo bem discreto e se usasse meu cabelo na frente nem notariam.

Quando ele acabou, guardou a maleta em seu lugar foi até a cozinha e trouxe um remédio em gotas.

-Isso é ruim – disse afastando o copo da minha mão.

-Você não tem cinco anos, toma logo isso – disse ele.

-Não quero Damon, se eu dormir um pouco vou ficar melhor.

-Se não ficar você vai tomar isso – disse ele colocando o copo com remédio na escrivaninha.

-Está bem – sorri.

Damon jogou o edredom sobre nós dois, me deitei nele e me acomodei em seu peito frio, ele passou suas mãos por ele.

-Você contou para a Elena? – questionei – Ou para alguém?

-Não, nem para ela e nem para o Jeremy, eu vou cuidar de você sozinho.

-Por isso te amo - sorri.

-Eu sei – disse ele – Verônica você está ficando com febre.

-Estou não – disse me cobrindo melhor.

-Está sim – disse colocando a mão na minha testa – disse – Pode tomar o remédio.

Damon me deu o remédio e eu virei de uma única vez na minha boca e ele era muito amargo.

-Doeu?

-Sim, isso é ruim – choraminguei.

Ele então pegou meu rosto com cuidado e  beijou minha boca.

-Passou?

-Um pouquinho – sorri.

-Agora descanse um pouco, sei que vai querer ver sua irmã amanhã e se você for com essa cara de morta, ela vai querer saber o que aconteceu e nós vamos ter que inventar uma desculpa muito boa e sabe que Elena não acredita em desculpas – disse ele.

-E se ele voltar Damon?

-Eu vou mata ló dessa vez.

-Apenas não me deixa está bem? –implorei.

-Nem que você me mandasse embora daqui eu não sairia – disse em meu ouvido.

Embalada ao som da voz do Damon, logo estava dormindo em seus braços.

POV Damon

Verônica ainda dormia quando eu acordei, sua respiração estava acelerada e seus batimentos também batiam desregrados, mostrava que ela estava com dor por causa da pancada, mas, tinha certeza que quando acordasse ela diria que estava se sentindo bem.

Embora também não fosse admitir de forma nenhuma Verônica gemia de medo por dentro, ela temia desde que saira do hospital que Calleb não estava morto, algo naquele quebra cabeça não se encaixava, porque ela não tentara nocautear ele? O que realmente aconteceu nessa tarde? Que tipo de vampiro ele era?

Ela começou a se mexer em meus braços, estava tento um pesadelo dos mais terríveis, murmurava algumas coisas que eu não conseguia entender, e parecia querer correr.

-Verônica? – chamei seu nome.

Então ela acordou subitamente, seus olhos estavam avermelhados e sua pele pálida.

-Está melhor? – perguntei.

-Ótima – respondeu ela, mas, apenas de olhar na sua cara sábia que isso não era verdade.

-Mentirosa – sorri.

-É verdade, tão melhor que eu quero ir ver a Elena.

-Eu deixo você lá – disse.

-Eu vou sozinha, não tem problema – disse ela levando a mão a cabeça.

-Nem comece a teimar pode ser? – perguntei irônico.

-Como quiser – sorriu – Acha que ele está próximo?

-Espero que não esteja próximo o suficiente para eu arrancar seu coração.

-Eu também espero – disse.

[…]

Verônica já estava trocada, assim com eu estava de preto e cabelos soltos, a peguei pela cintura e como todas as outras vezes poucos metros antes de chegarmos à mansão Salvatore.

Ela entrou primeiro e depois eu entrei como sempre estavam a Caroline, Elena e meu irmão salvador da natureza.

-Que isso na sua testa? – perguntou Caroline do sofá assim que a gêmea sentou-se ao lado da irmã.

-Nada – disse ela escondendo melhor com o cabelo.

-Nada, sei – disse Caroline desconfiada.

Elena estava com a aparecia pior do que a da última vez que nós a vimos.

-Mais quanto tempo Elena? – questionou Verônica.

Como Elena estava quase dormindo, quem respondeu foi Caroline.

-Mais três semanas – respondeu –Não sabemos se vai ser possível.

-Mas, a Elena não desiste – disse Stefan.

-Como se vocês já tivessem escutado essa palavra no dicionário da Elena alguma vez – disse irônico.

-Faremos o possível para dar certo – disse Verônica.

-E se não der? – questionou o Stefan.

-Nós livramos a Elena de várias coisas na vida, de todas às vezes em que ela estava para morrer, nós temos um jeito e vamos dar mais um jeito nisso tudo – disse.

-Damon está certo – disse a Barbie – Nós vamos dar um jeito.

-Onde vocês dois estavam? – questionou Stefan.

-Eu estava em casa – disse Verônica

-Eu estava caçando – disse.

-Sei, sei – ele e Caroline disseram nos olhando de forma maliciosa.

-Não enche vocês dois? – disse

-É que eles vão ser palhaços de circo no futuro – disse Verônica – O filho ou filha do Stefan vai se chamar bozolina.

-Esse é um bom nome – disse rindo.

-Vocês ouviram isso? – alertou a Barbie parando de rir subitamente.

-Isso o que? – questionou Verônica.

-Tem alguém na casa – eu disse arregalando os olhos.


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