Dark Secrets escrita por Sky Salvatore


Capítulo 33
Capítulo 32 - Teimosa




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Acordei com o Damon mexendo em meus cabelos levantei meu rosto para olha ló melhor e ambos sorrimos, ele ergueu meu queixo e beijou minha boca docemente.

A casa ainda estava silenciosa, o que significava que ninguém ainda havia voltado, por um segundo ao lado do Damon quase me esqueci de como Elena estava na Mansão Salvatore, só de lembrar-se de suas feições que eu vi ontem eu sentia um medo extremo.

-O que foi? – perguntou Damon.

-Preciso ir ver Elena – disse.

-Ela está bem meu amor, está com o rei das boas ações – disse irônico.

-Se algo tivesse acontecido Caroline já teria me ligado – sorri.

-Ah, vamos deixar eles por alguns minutos e vamos ficar aqui.

-Mas, nós tivemos quase uma semana para ficarmos juntos – disse brincando.

-Mas, acontece que não foi o suficiente, e acho que a loira deve se lembrar de que nós não estamos juntos oficialmente, por tanto eu tenho que ficar longe de você quando estivermos perto dos seus amigos humanos.

-Amigos humanos não, longe do radar da Barbie, ela pega as coisas no ar, se nos descobre já até imagino o discurso do seu irmão.

-Porque do meu irmão?

-Porque ele tem mais cara de autoritário e embora você não perceba ou não queira enxergar Elena e Stefan nos vê como dois adolescentes irresponsáveis e eles gostam de agir como nossos pais.

-Tem razão, espero que com essa criança eles cuidem menos das nossas vidas.

-Mais é sem sombra de dúvida que não vão deixar – sorri.

-Mas, temos que admitir que agimos como dois adolescentes irresponsáveis – disse ele malicioso.

- Só um pouco – brinquei.

Ficamos em silêncio por alguns minutos e apenas nos mantemos abraçados.

-Será que um filho nosso seria tão lindo quanto você é? – perguntou Damon.

- Se ele puxasse ao pai seria sim – disse – Você nem pode ter filhos.

-Mais você pode – disse ele malicioso – E aposto que seria uma grávida bem sexy.

-Nem brinque com algo dessa forma Damon – disse.

-Porque?

-Porque minha irmã me mataria, seu irmão nos mataria e você tem razão somos dois adolescentes irresponsáveis.

-Não é só por isso – disse ele sério – O que você está escondendo meu amor?

-Nada Damon, nada – sorri fraco mais querendo chorar.

-Pode falar – disse ele me abraçando.

-Eu já estive grávida – disse escondendo meu rosto em seu peito.

- O que?

-O filho era do Calleb, eu iria aguentar ter aquela criança, e fugiria dele, mas, não ouve tempo, ele arrancou a criança de mim da maneira menos convencional – disse.

-Se eu pudesse o mataria de novo – rosnou Damon.

-Está vendo? – disse levantando minha blusa e lhe mostrando o enorme corte em meu abdômen que quase sumia já – Ele cortou aqui com uma faca.

-Se o filho fosse nosso, eu jamais, jamais faria algo do tipo, porque se eu amasse essa criança com a metade do que eu amo você, ela seria sem dúvida a pessoa mais feliz do mundo – sorriu beijando minha testa.

-Eu te amo tanto Damon Salvatore – disse sorrindo.

-Lembra-se quando eu disse que alguém no mundo procurava a sua Verônica?

-Lembro sim, naquela noite em que eu te desmaiei.

-Pois é, acho que eu era essa pessoa.

[…]

-Agora tenho mesmo que ir – disse me levantando.

-Eu vou com você – sorriu.

-Damon, Damon você está querendo me deixar louca mesmo.

-Imagina eu fazendo uma coisa como essa – disse sínico.

-Fica aí eu vou tomar banho.

Levantei-me e Damon continuou deitado, peguei minha roupa e entrei para o banheiro.

Entre debaixo do chuveiro e deixei a água molhar todo o meu corpo, sai do chuveiro coloquei um jeans preto e uma regata da mesma cor, arrumei meus cabelos deixando os soltos e passei um gloss, assim que sai peguei minha jaqueta preta e arregacei as mangas.

Damon estava com outra roupa, embora fosse preta os detalhes da jaqueta preta se diferia a outra e a blusa de baixo gola V era azul marinho, até mesmo seu cabelo estava meio molhado.

-Onde você tomou banho? – perguntei colocando as mãos na cintura.

-No quarto do Jeremy – disse ele sínico.

-Onde conseguiu a roupa?

-Peguei na minha casa – sorriu.

-Como você é rápido – sorri.

Damon me pegou pela cintura e nós descemos a escada e andamos ate a Mansão.

Quando estávamos a menos de meio metro de sua casa nos soltamos e rimos, entramos como se não fossemos mais que dois desconhecidos em que éramos apenas unidos pela união amorosa dos nossos irmãos.

Elena estava de pé encostada no Stefan, Caroline estava ao lado de Tyler no sofá, assim que nós entramos eu ria de alguma coisa que Damon me dizia, todos olharam para nós e depois se entre olharam e riam.

-O que foi? – perguntei.

-Nada – responderam em coro.

-É que eles são comediantes – disse Damon com desdém.

Ele então sorriu discretamente e subiu para o seu quarto, Elena agora estava sentada no sofá.

-Está melhor Elena? – perguntei ignorando Damon.

-Estou – sorriu ela fraca.

-Para de mentir Elena – advertiu Caroline.

-Caroline fica quietinha – disse ela deitando-se em Stefan.

-Então eu vou refazer a pergunta – disse – Caroline, a Elena está melhor?

-Não ela não está – sorriu Caroline – Mal dormiu a noite, ficou enjoada com toda comida que viu hoje e isso significa que ela não se alimentou, passou a manhã com dores e por isso mal se levantou.

-Obrigado pela verdade Caroline – disse enfatizando o nome dela.

Damon desceu as escadas e sentou se na sua poltrona e pegou um copo de uísque me ofereceu um e eu aceitei.

-Elena, eu acho que você tem que começar a mentir melhor, pelo menos quando for mentir para mim – disse irônica.

-Eu estou bem Caroline é quem exagera muito nas coisas.

-Essa criança dentro de você vai te matar – disse.

-Eu disse isso a ela – concluiu Caroline.

-Você pode tirar isso de dentro de você.

-Eu não vou tirar o meu filho ou filha – disse ela.

-Se você começar muito, não vai ter a opção de escolher – disse.

-Você disse que estaria comigo – rosnou Elena.

-Eu não vou deixar que essa criança lhe mate

-E não vai

-Você não tem metade da força que pensa que tem Elena – disse.

-Acho que não deve dizer o que você não sabe Verônica.

-Eu não passei os anos vivendo em uma cidadezinha, eu vi mais coisas do que você viu em um único ano, eu sei como a mãe de um hibrido fica eu sei como a criança o mata aos poucos.

-A escolha é minha e eu não volto atrás

-Eu não vou enterrar você Elena.

-Não vai ser preciso.

-Tem como as duas pararem? – Damon e Stefan pediram quase que juntos.

-Acho melhor eu ir embora – disse nervosa.

Levantei e fui embora, Damon não me seguiu então continuei a andar até chegar a casa e que para variar estava vazia.

Estava sentada no sofá vendo TV quando ouvi alguns passos atrás de mim.

-Damon? – chamei – Jer?

-Errado – disse maliciosamente.

Virei-me e meu corpo inteiro doeu, era Calleb usava roupas escuras e seu rosto era demoníaco.

-O que você faz aqui? – perguntei – Quem lhe convidou?

-Eu fui obrigado Verônica – disse Jeremy sendo arrastado por ele.

-Não mecha com o meu irmão – rosnei – Solta o Jeremy.

-Nossa como você está protetora meu amor.

Ele olhou Jeremy nos olhos, sábia que ele estava prestes a hipnotiza ló, mas, assim que cheguei perto ele me arremessou para longe chocando então minha cabeça na mesa de centro.

-Você vai para a escola, vai se esquecer de que estive aqui e se alguém lhe perguntar o que houve aqui nessa casa, você apenas vai se lembrar de mim e da Verônica juntos – sorriu – Entendeu?

-Jeremy – gritei, mas, era tarde ele apenas concordou e saiu de casa

Ele então riu malignamente e se aproximou de mim.

-Você me dá nojo – disse enquanto ele apertava a minha bochecha.

-Olha que lindo sua pulseirinha, aposto que ganhou daquele canalha do Salvatore – disse ele pegando meu braço e olhando minha pulseira que o Damon me dera.

-Tira suas mãos daí – rosnei.

-Acho que ela fica mais linda fora do seu braço – ele arrebentou minha pulseirinha e jogou longe, tentei correr para buscar lá, mas, ele segurara fortemente em meu pulso.

  -Me solta – gritei.

-Pode gritar o quanto quiser ninguém vai ouvir você – sorriu malicioso.

-O que você quer comigo? Algo a ver com aquele ritual?

-Aquilo não me importa mais, soube que a sua irmã está grávida de um hibrido bem rapidinha ela não é mesmo – disse rindo.

-Se você tocar um dedo nela eu arranco todos os seus outros dedos – sorri.

-Um netinho da filha do Klaus, imagine quanto isso é importante no mundo sobrenatural? Eu me arrependi amargamente de tirar o filho que nós teríamos – sorriu.

-Como assim vale?

-O neto do original, é um original ele querendo ou não, o seu sangue cria duplicatas e se usado em um vampiro com alguns anos de transição o sangue anula o sangue do vampiro e a pessoal volta a ser humana.

-Ótimo agora você pode ir – disse.

-Eu ainda vou lhe matar – sussurrou em meu ouvido – Mas, antes eu vou ter um filho seu.

-Não vai não – rosnei.

Aproximei-me e ergui os meus dedos e coloquei em seu pescoço mais nada aconteceu ele apenas riu maliciosamente.

-Isso não funciona para mim sabe por que meu amor? Porque eu não sou como os outros vampiros – rosnou – Vai precisar de mais que isso.

Ele então me ergueu com uma das mãos e me jogou conta a parede batendo minha cabeça e parte do rosto, cai então no chão próxima a escala, levei a mão a minha cabeça e no canto da minha testa tinha um corte que sangrava.

Calleb se agachou ao meu lado e disse:

-Eu vou amor

E então ele sumiu, fechei os olhos com a dor excessiva e a pressão que sentia na cabeça.



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Notas finais do capítulo

Reviwes? Recomendações?