Dark Secrets escrita por Sky Salvatore


Capítulo 35
Capítulo 34 - Deixe Ele Entrar [ Bônus ]


Notas iniciais do capítulo

Gostei muito dos reviwes do capítulo passado , então decidi escrever outro capítulo ou melhor um bônus !
Espero que gostem >.



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POV Verônica

Agora eu conseguia ouvir perfeitamente os passos se aproximando da sala onde estávamos meus músculos se enrijeceram, era o problema de estar na casa de vampiros, ninguém precisava convidar ninguém para entrar.

Elena já estava acordada e sentada no sofá, embora estivesse fraca ela queria parecer que estava melhor Stefan e Caroline tomaram uma forma defensiva na frente dela já que ela não poderia proteger-se sozinha.

Damon estava na minha frente, discretamente e sem ninguém perceber ele segurava minha mão, não sabíamos o que estava prestes a cruzar a porta da sala.

-Está tudo bem – sussurrou ele tão baixo que nem mesmo os dois vampiros na sala conseguiram ouvir.

As palavras de Damon tinham um efeito calmante e sua mão gélida segurando a minha, me faziam acreditar realmente que estava tudo bem, que ninguém estava entrando pela porta e que nós estávamos imaginando.

De repente nossos olhos se fixaram para as duas figuras que entravam na sala, um grito que não saiu desceu pela minha garganta, Elena olhou para mim com os olhos arregalados.

Klaus e Calleb atravessaram a porta, suas feições esbanjavam ódio e demonstrava o quão sádico eles estavam, aqueles sorrisos que me causavam arrepios, embora fosse uma das poucas vezes em que eu estivesse frente a frente com o Klaus, apenas seu semblante me causava medo.

-Começo a achar que é impossível exterminar uma de vocês da face da terra – disse Klaus sadicamente.

-Matar uma de vocês é uma estratégia um tanto… impossível – disse Calleb.

-O que vocês querem? Acho que devem ser bem breves – disse Damon irônico como sempre.

-Eu vim buscar minhas filhas – disse Klaus irônico – Ou melhor, a Elena.

-Nunca tive pai – rosnei Elena – E não e agora que eu vou ter.

Ele se aproximou de Elena, mas, Caroline e Stefan tornaram-se defensiva novamente mostrando suas presas.

-Estou morrendo de medo de vocês – disse Klaus rindo junto a Calleb.

-Deixem a Elena em paz – rosnou Stefan.

-Eu vou cuidar bem dela e dessa criança que é ainda mais inútil do que o sangue dessas duas – disse Calleb.

-Aí é que mora o problema, você não vai levar nenhum delas em lugar nenhum – disse Damon simplesmente.

-Como se vocês três fossem alguma coisa para me impedir – rosnou Klaus.

Ele afastou com apenas uma das mãos Stefan e Caroline para longe de Elena e Calleb tratou de não deixar que eles voltassem para próximo dela novamente.

Klaus pegou Elena pelo braço fazendo-a levantar, como estava fraca logo seu corpo cedeu ouvimos então um estralo era alguma parte da Elena que estava se partindo ao meio, estava tão fraca a ponto de ser igual a uma boneca de louça.

-Solta ela – gritei.

-Pensei que tivesse conseguido rachar sua cabeça ao meio – sorriu.

-É eu sou mais resistente do que você imagina – disse autoritária.

-Não por muito tempo – disse irônico.

Elena estava se degradando nas mãos de Klaus, enquanto ele a arrastava ela pela sala Elena chorava de dor, algo estava se quebrando ou estava quebrado dentro dela.

-Acho melhor dar tchau para eles Eleninha – disse Klaus – Não voltaremos mais.

Stefan e Caroline estavam paralisados, imóveis, apenas paralisados o que dois vampiros poderiam fazer?

-Não se preocupe o hibrido cuidou bem da Verônica, não vai ser diferente com a Elena – disse Klaus.

-Hibrido? – perguntei.

-Você o crio minha filha – disse Klaus – Seu sangue me deu a oportunidade disso, se eles tivessem conseguido me trazer antes e o Salvatore não tivesse matado a minha bruxa.

-É uma pena matei, ainda se lembra disso? Agora solte a Elena.

-Ótimo Damon, agora se não se importa tenho que esperar uma criança nascer – disse Klaus.

Quando ele estava com Elena quase saindo da casa, fechei os olhos, estava prestes a tomar uma péssima atitude.

-Esperem – gritei e todos olharam para mim.

Calleb e Klaus se viraram para ouvir o que eu tinha a dizer.

-A deixe aqui, ela vai morrer se vocês a levarem, por favor, não matem minha irmã – supliquei.

-Como se alguém nesse mundo se importasse com você – disse Calleb – Como se a sua opinião fosse importante.

-Eu vou no lugar dela – disse.

-O que? – perguntou Klaus incrédulo.

-Eu vou no lugar da Elena – disse chorosa.

-Apenas seu sangue é útil você não está esperando um filho – disse Klaus.

-A menos que ela aceite ficar grávida – disse Calleb malicioso.

-Eu aceito – disse e nesse instante uma lágrima rolou dos meus olhos.

-Está mesmo falando a verdade? – questionou Klaus.

-Estou, se deixar minha irmã em paz e ficar longe dessa criança, eu aceito ir com você e lhe dou uma criança – disse chorando.

-Sendo assim acordo feito – sorriu Klaus.

Ele entregou Elena para Calleb e devolveu-a para o sofá.

-Vamos – rosnou Calleb.

Damon não queria soltar minha mão, apenas nos olhamos e eu vi uma lágrima brotar daqueles olhos azuis como o mar, meu coração se destruiu em um milhão de pedaços.

-Temos um trabalho a começar – disse Klaus.

Ele se aproximou de mim arrancando-me do Damon, pegou meu braço e o apertou, não tinha como impedir que as lágrimas caíssem do meu rosto, sábia com o que tinha me comprometido, sábia que havia me entregado para a própria morte, mas, ao menos morreria no lugar de alguém que eu amo.

Olhei para trás enquanto nós três saiamos, todos aqueles rostos choravam, Elena implorava com os olhos que eu não cometesse tal insanidade.

Mas, logo meus olhos correram para o Damon, que estavam paralisados no canto da escada.

-Eu te amo – disse apenas com os lábios sem emitir som nenhum.

Levantei a mão que ele colocado minha pulseira, que ele mesmo arrumara depois que Calleb a quebrou, mostrando discretamente a pulseira disse apenas mexendo os lábios:

-Você vai estar comigo – e então uma lágrima caiu dos meus olhos.

E então eles me arrastaram para fora da mansão e quando já estávamos do lado de fora Klaus disse:

-Hora de dar boa noite heroína – sorriu.

Então de seus bolsos tirou alguma coisa, era uma seringa e a aplicou em meu pescoço, havia ficado tonta e então tudo ficou escuro.


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