Black And Blue escrita por Pequena Gafanhota


Capítulo 11
Capítulo X


Notas iniciais do capítulo

Miss Fim e Eliza Di Ângelo, muuuuuuuuuuuuito obrigada :D O capítulo é de vocês (e da insônia, porque sem dormir até 5h02 da manhã postando história...). Miss Fim: não é a minha intenção bagunçar tudo. É que eu sou bagunçada. Então tudo que é meu tem tendência á ser bagunçado também! ;333



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— Não vou fazer nada que você não queira. - ele disse, tentando me convencer.

— Tudo bem, Nico. - eu suspirei, por fim. Ele sorriu para mim, uma expressão indecifrável. - Vou ver como Percy está. - eu disse.

— Ok, vou pegar um colchão. Eu durmo no chão, por cortesia, certo? - não soou como uma pergunta. Revirei os olhos e assenti. Saí do quarto com Nico logo atrás de mim. Ele foi para a direita, eu fui para as escadas, á esquerda.

Bati na porta do quarto e Annabeth sussurrou através da porta.

— Thalia?

— Posso entrar? - respondi no mesmo tom.

— Sim, mas sem barulho. - sussurrou de volta. Abri a porta com cuidado e me arrastei para dentro do quarto. A porta era do lado da parede esquerda, que era preta. Havia um compartimento de mármore escuro cheio de livros e, em cima, algumas miniaturas. Havia uma guitarra vermelha, um bloco do Super Mario e um óculos que poderia pertencer á Harry Potter ou a John Lennon.

As outras paredes eram brancas e ao meu lado havia a cama. Annabeth estava sentada, com as costas escoradas na cabeceira. Em seu colo, Percy dormia serenamente enquanto ela brincava com seu cabelo.

— Alguém dormiu por aqui. - comentei baixinho. Ela sorriu para mim e depois para o garoto em seu colo.

— É... - respondeu, passando seus dedos entre os cabelos dele. Em seguida, seus olhos cinzentos me encararam brincalhões. - E Nico?

— Foi pegar um colchão pra mim. - falei. - Glicerina, sabe? Nunca falha. - ela assentiu e voltou a observar Percy. Eu nunca a havia visto assim, tão feliz. Eles tinham a sincronia perfeita. Eram... perfeitos.

— Gosta dele. - falei encarando o garoto no colo dela, assim como a mesma. O silêncio ficou no ar e eu achei que não teria resposta quando vi um sorriso em seus lábios.

Ela olhou para mim.

— Sim, eu gosto dele. Ultimamente eu tenho uma necessidade enorme... dele. Tão pouco tempo e eu... ah! - ela suspirou e relaxou os ombros. O silêncio pesou o ar de novo. Eu não sabia como consola-lá, eu só podia olhar enquanto ela encarava o chão. - Eu amo ele. - ela disse.

Havia um sorriso nos lábios dele.

Aquele viado filho da puta não estava dormindo porra nenhuma!, pensei. Tentei controlar minha raiva.

— Bom, Annabeth... Parece que você tem muita sorte. Porque ele também gosta de você. - girei os calcanhares e saí do quarto, subindo as escadas com rapidez. Babaca.

Quando cheguei ao quarto, havia um colchão no chão e uma guitarra em cima da cama. Me sentei e observei sua forma. Uma Explorer. Meus dedos percorreram a lateral do braço. Uma Gibson Explorer. Preta e branca.

— Linda, não é? - falou a voz rouca na porta.

— Sim. - respondi para Nico. Ele estava na soleira com os braços cruzados e o esboço de um sorriso. Se aproximou e sentou ao meu lado.

Seus dedos encontraram os meus ao lado do segundo captador. Levantei meus olhos e encontrei os dele me fitando, com um brilho desconhecido.

Ele apoiou meu pulso e eu deslizei meu braço pela sua mão enquanto impulsionava meu corpo para frente, ficando de joelhos e mais alta que ele.

Passei meus braços por seu pescoço e as mãos dele deslizaram até minha cintura. Fechei meus olhos e nossos lábios se chocaram em êxtase.

Era um beijo desesperado. Um beijo de tudo que havia acontecido até hoje. Um beijo que devíamos ter dado no primeiro dia que nos conhecemos, na frente de todas aquelas fãs enlouquecidas, sem ao menos nos conhecer. Um beijo pra matar toda a fome que um tinha do outro.

Segurei seu rosto com as duas mãos e sua língua pediu passagem. Brigamos insanamente um pelo outro. Eu queria o controle, ele queria o controle.

Eu queria á ele.

Ele queria á mim.

Nos afastamos, sem ar. Ele me observou e me puxou para perto dele sem desviar os olhos dos meus. Eu estava praticamente em seu colo.

— Nada que você não queira. - repetiu. Juntei nossos lábios de novo, num beijo mais curto e mais calmo.

— E se eu quiser tudo? - falei quando nos separamos. Di Angelo sorriu maliciosamente.

— Você quem manda aqui. Teremos que satisfazer seus desejos. - revirei os olhos e o beijei, sentindo seu sorriso contra o meu. Nos separei e o empurrei até que suas costas estivessem encostadas na cabeceira. Nico não protestou. Me puxou e beijou meu pescoço.

Escondi meu rosto em seu pescoço. O que eu estava fazendo? Ele era meu amigo. E estava totalmente á minha mercê, mas foda-se. Era meu amigo bonito, gostoso e com um beijo muito bom. Com cheiro de menta e costas ótimas para arranhar. E estava á minha mercê.

Ótimo você e seus impulsos, Thalia, falei mentalmente. Seus dedos percorreram a linha das minhas costas por cima da camiseta dele.

Fechei os olhos e beijei a linha de seu maxilar. Ele riu.

— Provocadora. - acusou.

— Eu? - falei, inocente.

— É. - disse. Di Angelo pegou minha cintura e me deitou na cama, á sua frente. - Sabia que provocadoras tem que ter castigo? - falou com um sorriso. Ele se arrastou e ficou por cima de mim, que estava com a sobrancelha arqueada. Ele beijou o canto da minha boca e mordeu meu lábio. Nico beijou meu pescoço e foi até meu ombro. Suspirei com os olhos fechados. Ah.

Ele riu contra a minha pele. O puxei para mim e o beijei.

Porra, Nico.

Abri os olhos e encarei a luz que entrava no quarto pela janela. Eu estava sozinha na cama, envolta de lençóis brancos. Consegui ouvir o barulho do chuveiro sendo desligado. Girei o corpo e me espreguicei, ainda sonolenta. Depois de alguns minutos, Nico saiu do banheiro com uma calça de moletom preta e uma camiseta preta do Dark Side Of The Moon, 1974 Tour.

— Bom dia, moça. - ele falou, sorrindo.

— Bom dia. - respondi. Annabeth apareceu na porta do quarto.

— Bom dia. - falou. Respondemos em uníssono e ela se dirigiu á mim: - Escova e pasta de dentes. - a loira estendeu para mim um estojo de plástico transparente.

— Obrigada. - falei o pegando.

— Andem logo. Café na mesa daqui a pouco. - ela disse antes de sair do quarto.

Me levantei e fui até o banheiro. Escovei os dentes e refiz o coque. Nico estava sentado na cama quando saí.

— Vem. - falou se levantando. Ele me deu passagem pela porta e desceu atrás de mim.

— Bom dia. - falei entrando na cozinha. Percy estava sentado enquanto observava Annabeth servir a mesa.

— Bom dia. - ele respondeu e piscou para mim. Jackson... ele sabia que eu tinha percebido que ele não estava dormindo ontem. Lancei a ele o meu melhor olhar de “você merece morrer, seu filho da puta” que pude e me sentei de frente para ele. Nico se sentou ao meu lado e a loira colocou o suco de laranja na mesa, se sentando depois.

Di Angelo não dirigiu nenhuma palavra á mim.


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Notas finais do capítulo

Suspenseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee ASLAKLKDAKKAJDA sou má, sim.
REVIEWS? Gostaram da pegação, né, seus safados? HM...
Compartilhem minha felicidade, porfa, e digam que ficou legal (mesmo eu sabendo que não ficou).
Ninguém comentou sobre Brain Damage ser o toque da Silena no último capítulo heuheuheuhehuheueh coitadinha
Eu tive uma idéia GENIAL (mentira, nem tanto assim) e FERREI COM THALIA/NICO MINHA GENT! WOOOOHUUUUUUUUUUUUUL
VOU COMPLICAR AINDA MAIS OS DOIS, OLHA COMO EU SOU LEGAL HEUHEUHEUHEUHE
Esse capítulo é dedicado á insônia, que não me abandona nunca s2 meu amorzinho *-* NOSSA CARA EU TÔ MEIA LOCA, Ó SÓ.
TCHAUZINHO, um beijo, um review e THAT'S IT, GUYYYYYS!