Black And Blue escrita por Pequena Gafanhota


Capítulo 10
Capítulo IX


Notas iniciais do capítulo

OLÁ SEUS BISSSSSSSSHCOITOS
gente, sotaque carioca é ♥ ♥ ♥
desculpem a viagem
OK, AÍ NINGUÉM VAI LER ESSE CAPÍTULO PQ TAO PULANDO ONDINHA NA PRAIA DE NÃO SEI DA ONDE, DIFERENTE DA MINHA PESSOA, COM DOR DE CABEÇA.
O D Rock recomendou minha fanfic *0000000000*
SEJAM FOFOS-LINDOS-PERFEITOS IGUAL A ELE E FAÇAM O MESMO
Brincadeirinha, só se vocês gostarem
Fiquei muito feliz, cara, sério mesmo. Obrigada. Eu não mereço recomendações porque eu demoro 273612931381942721947 anos pra postar, mas obrigada, mesmo assim.
QUEM NÃO LER AS NOTAS FINAIS VAI SE VER COM O SLENDER, BEIJÃO -sou fofa mesmo, uma rosa pra quem não achar isso.



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Eu não sabia quando havia dormido, mas eu estava acordando novamente. Para a minha surpresa, Nico estava dormindo enquanto me segurava á seu lado.

– Nico? - chamei da maneira mais delicada que pude. Como resposta, ele soltou um gemido ainda de olhos fechados. Depois de alguns minutos, seus olhos se abriram.

– Uh, eu dormi também. - observou, sonolento. Ele me soltou devagar, libertando meus braços.

– Como terminamos dormindo? - perguntei.

– Você chorou. E dormiu. Aí acho que eu dormi também. - ele se espreguiçou e bocejou, parecendo um bebê.

– Uh, desculpe. - falei. Nico deu de ombros.

– Ah, tudo bem. - ele aproximou o rosto da minha bochecha lentamente. Minha reação foi me esquivar para o lado com um sorriso. Mesmo assim, ele continuou avançando e deu uma mordida leve. Eu ri. - Desculpe, eu precisava fazer isso. - seus lábios formaram um sorriso malicioso. E fofo, tenho que admitir.

– Idiota. - revirei os olhos. Seu sorriso se alargou.

– Vai me dizer que não gostou, Grace? - não soou como uma pergunta, e sim como um desafio. Diga que não gostou e ele vai te provocar mais., uma parte de mim me alertou. Revirei os olhos e o silêncio se derramou sobre o quarto. Nossas respirações enchiam o ar. Por mais estranho que seja, não era um silêncio desagradável. Ponderei por algum tempo. Eu havia finalmente me tornado amiga dele.

– Vem cá. - ele quebrou e silêncio e me puxou para perto dele. Meu corpo involuntariamente se jogou para frente e eu passei uma coxa por cada lado de seu corpo, apoiando os joelhos na cama. Sentei em seu colo sem nenhuma segunda intenção.

Ficamos assim por algum tempo. Enquanto ele parecia pensar, mordi sua bochecha carinhosamente.

– Ei! - ele reclamou, com um sorriso.

– Desculpa... - gargalhei. Ele revirou os olhos. Na cômoda, meu celular vibrou e começou a tocar. A música era Brain Damage, do Pink Floyd. O toque especial de Silena. Praguejei mentalmente contra ele. Aquele era um momento tão raro, quando eu e Nico estávamos em paz...

“Alô?” falei.

“Oi, Thalia.” coloquei no viva-voz para que Nico ouvisse também.

“Oi,Silena.” ele disse.

“Nico! Oi. O que voc- ah, esquece. Nem quero saber o que você e Thalia estão fazendo juntos.” eu fiquei corada e ele riu.

“Olha, Silena, não estávamos fazendo nada demais.” pude imaginar ela revirando os olhos.

“Tudo bem. Vai ter uma festa aqui em casa hoje, ás dez. E vocês virão.”

“Ok, estaremos aí.” prometi.

“Aham, espero vocês e... Uh, desculpe... eu devo ter atrapalhado. O que estava acontecendo? Você já estava sem sutiã? Me diga que estava usando aquele com tachinhas porque ele te deixa muito mais bonita e-”

“Chega!” gritei. “Porra, Silena!” Nico riu.

“Tudo bem, vou deixar vocês terminarem o que começaram. Na minha casa, ás dez. Quer dizer, não venham transar na minha casa, mas é pra virem pra cá ás dez, sabe? Não quero sexo no meu quarto.”

“Pode deixar.” falou o moreno, segurando o riso.

“Usem camisinha!” gritou antes de desligar.

Silena... - grunhi para o nada. Nico riu de novo. Era incrível a capacidade dela de moldar uma conversa pura e inocente para algo totalmente sujo.

– Calma. - ele disse com seus lábios ainda esboçando um sorriso. Oh, ele era tão lindo. Ele tinha covinhas na bochecha e o nariz perfeitamente desenhado. A pele era branca, mas não tão pálida. Parecia ter sido bordada sob medida.

E os olhos... ah, aqueles olhos escuros.

– Tudo bem. - Suspirei. Me pus no chão com extrema facilidade.

– Ei! Aonde você vai? - ele disse, se levantando.

– Vou comer alguma coisa. Já é 12h30.

● ●

21h30.

– Pronta para caçar, Grace? - zombou Annabeth com um sorriso malicioso nos lábios.

– Prontíssima, srta. Chase. - brinquei. Realmente, minha roupa não sugeria algo muito diferente. Eu estava toda vestida de preto. O sutiã de tachinhas que Silena havia customizado para mim. Uma camiseta de mangas com tecido fino e botões dourados, um short jeans desfiado um pouco... hm... curto... e uma ankle boot com salto e cadarços.

Fui até o banheiro e soltei meu cabelo. O escovei da melhor maneira que pude e ele caiu sob meus ombros como uma cortina escura.

Fechei os pequenos botões dourados da camisa e voltei para o quarto, onde Annabeth calçava uma sapatilha preta. Ela estava usando uma camiseta regata da mesma cor com estampa de coruja, junto com um short jeans branco com tachas redondas do lado direito.

Fui até o espelho e delineei meus olhos em meia-lua da melhor maneira que consegui. Passei um batom nude e corretivo para esconder as olheiras pouco aparentes, mas que me incomodavam muito.

– Vamos? - disse a loira se postando ao meu lado. Seu reflexo no espelho sorria para mim.

– Claro. - respondi me virando. Ela desceu as escadas á minha frente e abriu a porta. Percy e Nico nos esperavam conversando.

Ele estava... impressionante.

Com uma calça jeans escura e uma camiseta dos Ramones. Seus olhos encontraram os meus e pude ver um sorriso se formando em seus lábios. Isso, involuntariamente, me fez sorrir debilmente em resposta.

– Hey, Grace. - disse Nico. Ele desviou os olhos para Percy e Annabeth. - Quem dirige? - ele balançou uma chave nos dedos.

– Você, com certeza, não. - resmungou o amigo, puxando a chave de seus dedos. - Minha vez. - Di Angelo revirou os olhos, mas entrou no banco de trás do carro. A loira foi na frente, conseqüentemente me fazendo ficar com Nico.

Pisando fundo no acelerador, em dez minutos estávamos na casa de Silena.

● ●

– Cala a boca, Nico. - falei pela milésima vez. Ele continuou a falar sobre o quanto o Robotnik era malvado. (N/A: Se você não sabe quem é Robotnik... Enfim, é o “vilão” do Sonic. Agora, se você não sabe quem é Sonic, me diga em qual planeta você vive e talvez eu te faça uma visitinha. E leve um Vídeo-Game junto comigo, claro.) - Puta que pariu, Di Angelo, dá pra você calar essa porra dessa sua boca? - gritei, exausta.

Ele me olhou com uma expressão de surpresa, depois pavor. Logo em seguida, triste. Pelo menos ele calou aquela porra daquela boca.

Abri o carro com a chave que tinha achado no bolso de um Percy... um pouco bêbado. Entretanto, seu estado não se comparava ao de Nico, que insistia que Robotnik, Bowser e Wario dominariam o mundo em breve numa invasão de Koopas fortemente armadas.
Sentei no banco do motorista e dirigi até a casa dos garotos. Isso só porque o idiota, estúpido, filho de uma... o Percy havia perdido a chave.

Minha cabeça estava doendo. Pela primeira vez desde que eu começara a morar sozinha, não havia bebido em uma festa. O motivo da dor poderia muito bem ser pelo barulho tanto pelo fato de eu ter chorado mais cedo.

A chave estava atrás de um vaso de plantas. Eu abri a porta e nós entramos, cada uma apoiando um dos garotos.

– Vem, Nico. - eu falei da maneira mais gentil que pude. Ele, como um cãozinho obediente diante de sua dona, subiu as escadas, me acompanhando até o segundo andar, onde era seu quarto. Annabeth seguiu com Percy até o quarto dele, no primeiro.

Abri a porta do quarto, que era do lado da porta do banheiro. As paredes eram beges, e uma delas tinha REVOLUTION, feito em preto e vermelho por sprays. As única s letras em vermelho eram EVOL, viradas na direção contrária. Eu havia visto aquilo várias vezes, mas ali parecia melhor, mais bonito. E claro, as letras EVOL, ao contrário, significavam LOVE. 

Prendi meu cabelo com um elástico que estava em meu pulso em um coque desajeitado. Foda-se, ele não se lembraria de nada amanhã. Tirei os sapatos e os coloquei atrás da porta.

– Fique aqui, ok? - eu disse. Ele assentiu e se sentou na cama, quieto. Fui até a despensa da cozinha e abri o armário. Felizmente, encontrei o que eu queria. Uma barra de chocolate. Voltei para o quarto e deixei ela em cima do criado mudo.

O chamei até o banheiro comigo. Lavei meu rosto enquanto ele me vigiava na soleira da porta, sereno. Pelo reflexo no espelho eu podia ver o esboço de um sorriso.
Tirei toda a maquiagem, tentando não prestar atenção em meu guarda-costas pessoal.
Isso foi impossível.

Ele chegou mais perto em silêncio e passou suas mãos pela minha cintura. Nico me abraçou e começou a beijar meu pescoço, ora passando a língua ou mordendo, ora somente beijando. Suas mãos passearam pela lateral do meu corpo. Fechei os olhos e suspirei baixinho e ele riu contra minha pele, me fazendo cócegas.

– Nico, para. - eu estava realmente decepcionada e por mais que meu corpo se arrepiasse com cada toque dele, eu me sentia temerosa. Eu me virei e o empurrei até a parede, mas ele não desistiu.

Seus lábios fizeram o trajeto da minha nuca até meu ombro deliberadamente. Fechei os olhos, somente aproveitando seu toque.

– N-não. - sussurrei, voltando á realidade. - Vai, Nico, tome um banho. - eu o empurrei até debaixo do chuveiro ligado. Ele sorriu. Eu duvidava muito que ele realmente estivesse bêbado.

Seus braços me enlaçaram e ele me puxou para junto dele, me molhando. Meu corpo ficou ainda mais visível e definido devido á camisa molhada, que agora colava em meu corpo.

– Nico! - protestei. Ele riu e se inclinou até meu ouvido.

– Desculpa, baixinha. - ele me abraçou e eu não pude deixar de sorrir. Ele era um bêbado confuso e legal.

Ficamos por algum tempo assim, só ouvindo a água nos molhar.

– Thalia? - chamou a voz de Annabeth no quarto. Destranquei a porta do banheiro.

– Eu. - respondi. Ela me olhou da cabeça aos pés com a expressão confusa.

– Porque você está-?

– Nico. Ele me puxou para debaixo do chuveiro junto com ele. - a loira me avaliou da cabeça aos pés de novo.

– Uh, ok. - ela balançou a cabeça para dispersar pensamentos. - Enfim, Silena trouxe essas roupas para nós. Mas ela só trouxe uma muda de roupa. Achei que uma de nós podia dormir com a roupa que veio e pelo visto vai ter que ser eu.

– Ah, não precisa. Eu pego uma camiseta do Nico. - ela arqueou a sobrancelha, mas concordou. Sua expressão estava exausta.

– Ok, tudo bem então. - ela jogou uma toalha em cima da cama e estendeu a outra para mim, junto com uma bolsa de academia branca. - Tem um sutiã e uma calcinha aí. Boa sorte. - falou antes de sair.

Nico saiu do banheiro, molhando o chão. Ele foi até seu guarda-roupa e tirou de lá um short de corrida feminino, preto. Não fiz nenhuma pergunta. Depois, pegou uma camiseta e estendeu em minha direção.

– Te aviso quando estiver trocado. - ele disse. Um bêbado estável., pensei.

– Tudo bem. - fui em direção ao banheiro e tranquei a porta. Tirei as roupas encharcadas e as coloquei no lavatório.

Me sequei e coloquei o conjunto que Silena havia mandado. Eram pretos e o fecho do sutiã era na frente. Então, ela esperava algo mais entre Nico e eu...

Coloquei o short e a camiseta, que ficaram largos em mim. Da melhor maneira que pude, sequei os cabelos com a toalha e desembaracei os fios com os dedos.

– Thalia? Pode sair se quiser. - abri a porta do banheiro e fui até o quarto. Ele estava sentado na cama, de pernas cruzadas.

Me sentei na sua frente e peguei o chocolate. Abri a embalagem e quebrei dois pedaços. Me inclinei e coloquei um pedaço em sua boca. Seus dentes partiram o chocolate em dois e eu coloquei o outro pedaço em minha boca.

– Glicerina. - eu disse á ele. Não houve resposta. Dei o chocolate a ele e fui até a cozinha novamente. Peguei um copo de água e o misturei com uma colher de açúcar. Subi as escadas e entreguei o copo á Nico.

Ele não estava bom para discutir hoje, então bebeu tudo de uma vez só. Pareceu fazer efeito.

– Uh, estou melhor. - ele falou, piscando algumas vezes.

– Sempre funciona. - eu disse.

– Vai dormir aqui? - ele perguntou.

– Acho que sim, porque Percy perdeu a chave da nossa casa. - revirei os olhos. - A gente coloca um colchão na sala e eu e Annabeth dormimos lá.

– Nada disso. - ele protestou. - Dorme aqui. - eu quase engasguei.

– E você dormir na sala? Nunca. - um sorriso malicioso contornou seus lábios.

– Quem disse que eu vou dormir na sala? - falou com a sobrancelha arqueada.

– Nico, eu não quero-

– Eu não quero sexo, Thalia. Só uma vez, por favor. - ele me fitou com aqueles olhos noturnos. Bonitos, mas perigosos. Suspirei.

Vamos ver no que isso vai terminar...

x x x

Cupcake aqui.

Cupcake aqui 2. 


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Notas finais do capítulo

Vocês querem sexo, pegação, etc, etc... O NICO E A THALIA NÃO HAHAHAHAH sim, sou má.
Whatever, vocês já sabiam disso.
O CAPÍTULO FICOU GRANDÃO, MANO.
CÊS TIVERAM PREGUIÇA DE LER, ADMITAM HEUHEUHEUHEUHE
Tô inspirada, graças aos Engenheiros do Hawaii, me julguem U-U
ENTÃO, clica ali naqueles linkzinhos ali, que tem duas histórias legais. Deem uma chance ás meninas, bjão.
I'M BACK, BITCHES.
Ah, e não teve beijo porque foi bastante estranho. Eu sei que vocês pediram, mas não deu, se não eu ia colocar 203829837237 capítulos em um. E também, eu mudei a "trajetória" da fanfic um pouco (diga-se MUITO) pra ela ficar mais longa. Espero que não fiquem bravos, tá? Eu achei o capítulo bem... envolvente. Mas minha opinião não conta porque sou eu que escrevo e... é, vocês entenderam.
Agora, imaginem a cena:
- Mãe... o que a gente faz com uma pessoa pra ela voltar ao normal quando ela tá bêbada?
- ...
- Mãe?
- Õ-Õ QUE É ISSO, MENINA?
IMAGINEM A MINHA VERGONHA. Tudo por vocês. Aí eu acabei descobrindo que Glicerina ajuda bastante, mas eu não sei o tempo de efeito. ÓBVIO que não é assim: BEBE BEBE BEBE BEBE BEBE BEBE BEBE BEBE BEBE BEBE TOMA GLICERINA (água com açúcar, chocolate, alimentos doces, etc) e PÃ, CONSCIÊNCIA, mas enfim...
tchauzinho ^-^