My Last Memory!NewYork escrita por Porcelain


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Antes eu queria demonstrar minha frustração por postar os capítulos e as pessoas que se inscreveram não comentarem. Então quer dizer que só veio aqui pra mandar a ficha e esperar eu aceitá-la? É assim que quer ser aceito na fic? Por favor né gente, eu dei a chance de se inscreverem pra ter mais interatividade com os leitores, mas não adianta nada várias pessoas se inscreverem pra só uma ou duas pessoas lerem os capítulos.
Pensem bem nisso, posso muito bem desconsiderar uma ficha por falta de comentários.



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Depois de receber seu uniforme e todos os dados necessários para trabalhar na Eat Me, Lola e os outros foram em busca de um hotel para dormirem. Andavam nas longas ruas de Manhattan, procurando um hotel.

— Ainda está cedo! – Gee resmungou. – Não podemos esperar até de noite?

— Não. De noite é muito em cima da hora. É melhor procurarmos logo de tarde para de noite já termos para onde ir. – Toneide deu uma lambida em seu picolé de limão.

— É. – Sophie confirmou. – Olhem, tem um hotel ali.

O hotel era um alto prédio dourado, com um tapete vermelho que seguia até a calçada. Um grande outdoor estava acima do hotel, escrito “Starnight” em letras elegantes e douradas. Entraram no grande saguão do hotel, onde Sophie dirigiu-se até a recepção.

— Bom dia. – A morena sorriu. – Eu queria reservar alguns quartos para passarmos a noite.

— São quantas pessoas? – O recepcionista, que era o jovem homem de cabelos negros e olhos castanhos disse simpático.

— Nove. – Ela disse.

— Hum, o limite de pessoas em cada quarto são três pessoas. Então, por favor, decidam quem vai ficar no quarto de quem. – O homem disse.

— EU VOU FICAR NO QUARTO DA MEIKO. – Lucky e Gee disseram ao mesmo tempo, cada um segurando um braço da morena.

— Ah, eu queria... Mas ok, então. – Sophie suspirou.

— Eu estou aqui de sobra. – Guii e Gegaito disseram ao mesmo tempo.

— Queria ficar no mesmo quarto que o Gee... – Toneide choramingou.

— Vou ficar no mesmo quarto que a Lola. – Sophie agarrou o braço da garota de cabelos curtos, que ajeitava seu lacinho.

— E eu no do Pierre! – Lola agarrou o braço do maior, que estava distraído olhando para as malas.

— Então tá, né. – Guii agarrou o braço de Toneide e o de Gegaito, que rapidamente soltou-se do garoto.

O homem registrou cada um, com seus respectivos documentos, e entregou um cartão que era a chave das portas.

— Obrigada. Poderia pedir para levarem nossas bagagens? – Sophie pediu. O homem assentiu, e assim outros dois homens apareceram, usando um uniforme amarelo. Pegaram as malas e colocaram-nas em uma espécie de carrinho, onde levaram até o elevador e assim sumiram de vista.

— Agora vamos te matricular, Guii. – Sophie disse.

— O quê? Não, não é assim! Temos que escolher a melhor das melhores academias de Nova York. – O garoto disse.

— Garoto, frescura tem limite. – Meiko revirou os olhos. – Vamos te matricular na que for mais perto do apartamento.

— Tá, então. Mas pra me matricularem, precisa primeiro saber onde é o apartamento, né? – Guii revirou os olhos também. Todos suspiraram.


Depois de arrumarem suas suítes, resolveram procurar o apartamento. Eram 13h00 da tarde. Não sabiam onde começar a procurar, já que Nova York era realmente muito grande.

— Sei lá, só acho que deveríamos estar pulando nas camas acolchoadas do hotel em vez de procurar um apartamento. – Meiko deu de ombros. Sophie virou-se para a garota.

— Você pode voltar, se quiser. Não se preocupe com o apartamento, eu o procurarei. – A morena de olhos azuis disse, e em um instante Meiko correu de volta ao hotel. – Pra pular nas camas é rapidinho, mas para lavar a louça nada.

— Acho que também vou para o hotel, estou precisando descansar um pouco. – Guii disse, apontando para suas olheiras vermelhas que davam mais destaque aos seus olhos verdes.

— Também vou, talvez tenha chá gelado no frigobar. – Gegaito deu de ombros e acompanhou o garoto.

— Eu também iria, se não estivesse preocupada o suficiente com uma vaga de emprego. – Toneide bufou, com os braços cruzados.

— Ué, onde estão o Gee e o Lucky? – Sophie perguntou, olhando para os lados.

— Adivinha. – A ruiva revirou os olhos e Sophie suspirou, já sabendo a resposta. Agora só estavam Sophie, Lola, Toneide e Pierre. Os quatro andavam pelas ruas, enquanto Sophie procurava anúncios de apartamentos em jornais e Lola lia as tirinhas na outra parte.

— Estranho, aqui no anúncio diz que tem um prédio bem aqui. – Sophie olhou para frente, onde a única coisa que via era uma avenida com vários letreiros e cartazes espalhados até o que podia enxergar.

— Mas aqui é a Broadway. – Pierre disse, puxando o jornal das mãos de Sophie. – E isso aqui não é um anúncio de apartamento, é uma propaganda de um musical.

Sophie revirou os olhos, ignorando o tom de sarcasmo de Pierre.

— Então onde tem apartamentos por aqui? – A garota perguntou, e quanto percebeu Pierre estava bem à frente de todos. – Aonde você vai?

— Aqui diz que um dos teatros está sem uso. – Ele disse, apontando para um cartaz na parede.

— E daí? – Toneide colocou as mãos na cintura e franziu o cenho. – Por acaso vai fazer um teatro, Sr. Cozinheiro?

— Exatamente. – Ele disse, com sua voz grossa e rouca. – Vão procurando o apartamento enquanto eu vou contatar o dono do teatro. Encontro vocês no hotel.

Então o maior entrou no teatro, com passos lentos e preguiçosos.

— Pierre-san vai dirigir uma peça! – Lola disse, com os olhos brilhando. – Se tiver unicórnios ou gatos que voam e deixam rastros de arco-íris, irei me inscrever!

— Não é se “inscrever” e sim “fazer uma audição”. – Sophie corrigiu. – E eu tenho certeza que a peça do Pierre não será sobre isso.

— Ah... – Lola suspirou triste. As três garotas continuaram andando, atravessando toda a Avenida da Broadway.

— Com licença, vocês conhecem algum prédio onde tenha vagas de apartamento? – Toneide perguntou, parando um garoto moreno com um piercing na boca. Ele estava acompanhado de uma garota de cabelos castanhos curtos, com grandes cachos e um laço branco no topo de sua cabeça.

— AI MEU DEUS! – A garota tampou a boca, surpresa.

— Hã? O que foi? Tem alguma coisa no meu dente? – Toneide tampou a boca, ofendida.

— Não é isso! Você é a modelo perfeita pra nossa nova Coleção de Inverno da Vogue! – A garota disse, segurando as mãos de Toneide. – Vamos pra lá agora, se tivermos sorte a Annie te aceitará lá!

—... Vogue? – Toneide perguntou, com o semblante confuso.

— Você não sabe o quê é Vogue? – A garota perguntou, espantada. – Vamos pra lá, no caminho eu te explico.

— Espera, não vai nem dizer seu nome? – Toneide fitou os olhos avelãs da menina, que parecia uma versão adulta e tagarela de Lola.

— Meu nome é Ângela e esse aqui é Patch, meu irmão. E se você disser que não nos parecemos é por quê ele é adotado. E eu sei que eu falo demais, mas não se preocupe, eu estou indo no psicólogo pra ele resolver isso. Então vamos logo antes que meu sorvete derreta. – Ângela disse, dando uma lambida em seu sorvete. Agarrou o braço de Toneide e foi andando, junta de Patch até sumirem da vista de Sophie e Lola.

— Pois é, Lola. Parece que só restamos nós. – Ela disse, com um longo suspiro no final. Pegou o pedaço do jornal que restou com a garota e procurou anúncios de apartamento. Estavam no meio de Manhattan, procurando um apartamento.


Após algum tempo de procura, Sophie e Lola finalmente pararam em um grande prédio branco. Ele era cercado por um portão dourado, que seguia até o final da rua. Era um condomínio. A calçada era ladrilhada de cerâmicas beges, que estavam limpas e em bom estado.

— Vamos entrar. – Sophie disse, fitando Lola. Apertou delicadamente no interfone, onde uma voz masculina soou do pequeno aparelho.

— Residential Soft Nights, em que posso ajudar? – O homem disse.

— Boa tarde... Eu gostaria de falar com a síndica do prédio. – Sophie estava nervosa, parecia que arrumar um lugar para morar era mais difícil do que pensava.

— Seu nome, por favor?

— S-Sophie... Sophie Allster Lamonier. – Ela disse. Depois de alguns segundos em silêncio, o portão deslizou para o lado, permitindo que as duas passassem. Um homem vestindo um uniforme branco aproximou-se, era o porteiro.

— Me acompanhem até o apartamento da síndica, já a avisei que tinha visitas. – Ele disse. As duas garotas assentiram e o seguiram até o elevador. Segundos depois, o porteiro indicou onde era o apartamento.

Bateram na porta lentamente, onde uma senhora abriu. Ela tinha cabelos loiros curtos, arrumados em um topete.

— Bem vindas.


Meiko estava tocando sua guitarra no hotel. Depois de tanto implorar, Guii comprou para a garota na condição de que ela teria que levá-lo no colégio todos os dias. Obviamente ela não cumpriria isso, mas pouco importava para o garoto. Ele só queria que ela calasse a boca.

— Treinando, mini-tigre? – Gee perguntou, entrando na suíte. Ele fora ficar um pouco na piscina, e resolveu voltar. Lucky estava dormindo na cama.

— Não preciso treinar. Sou boa em tudo que faço logo na primeira vez. – Ela disse. Gee tentou disfarçar sua cara pervertida, mas não conseguiu muito bem. – E não venha com essa cara safada se não quiser levar um chute nas partes baixas.

De repente, Sophie entrou na suíte junta de Lola. As duas tinham um grande sorriso esboçado no rosto, e seus olhos brilhavam mais do que o normal.

— Conseguiram? – Meiko largou sua guitarra e se levantou do sofá. Sophie assentiu com a cabeça e a ex-vampira correu para abraçá-la.

— Sim. Amanhã nos mudaremos pra lá. – Sophie sorriu.

— Foi muito caro? – Ela perguntou.

— Nem tanto, só vamos ter que pagar todo mês por causa dos custos de água, energia, gás e telefone. Já dei a entrada do apartamento, depois interamos no próximo mês com o dinheiro das contas. – A garota de olhos azuis disse, com um sorriso satisfeito no rosto. Lola e Gee giravam de alegria.

— Estou feliz que você esteja se tornando mais responsável. Agora sim, podemos procurar a escola do Senhorito Irritadinho. – Meiko revirou os olhos e Sophie riu.

— Então, vamos Lola. Vamos pra nossa suíte, estou precisando descansar um pouco. – Sophie disse.

— Ei, mas o Pierre e a Toneide não foram com vocês? – Gee perguntou.

— Ah, falando nisso, o Pierre foi abrir um acordo com o dono de um teatro da Broadway, e uma mulher e um homem arrastaram a Toneide para uma agência de moda, acho, pra ela ser a modelo da Coleção de Inverno. Acho que a agência se chama Vogue e...

— VOGUE? – A porta abriu-se subitamente, e Guii estava do outro lado.

— Sabia que é feio escutar as conversas dos outros, Senhorito Irritadinho? – Meiko bufou.

— A TONEIDE VAI TRABALHAR NA VOGUE? – Guii perguntou, aproximando-se de Sophie como se ela fosse feita de chocolate.

— Vai ué. E pra quê essa animação toda? Quer dizer, se isso for animação. – Meiko disse.

— Acho que está mais pra histeria. – Sophie corrigiu.

— Alguém tem um chocolate? Parece que ele vai explodir. – Gee disse.

— E NÃO É UMA AGÊNCIA DE MODA, É A PRINCIPAL REVISTA DE MODA E ESTILO DE VIDA DO MUNDO. – Guii bufou, irritado.

— Nossa, que interessante. – Meiko jogou-se na cama, esquecendo completamente que Lucky estava dormindo lá.

— Eu sempre soube que um dia a gente dormiria juntos, mas não que esse dia fosse hoje. – Ele disse, levando um tapa da garota segundos depois.

— Eu queria trabalhar lá. – Guii disse, triste.

— Ah sim, como modelo de vestidos. – Meiko revirou os olhos.

— Na verdade, sempre que eu não estou desenhando mangás ou tentando desenhar doujinshis yaois com a Toneide, eu desenho croquis de moda. Acho que eles poderiam aproveitar alguns dos meus desenhos.

— Tá, chega de conversa por que eu quero continuar treinando com a minha guitarra nova. – Meiko disse.

— Não se esqueça do trato, demônia. – Guii disse, irritado. O garoto, Sophie e Lola saíram do quarto e fecharam a porta. No corredor, depararam-se com Toneide.

— Eu consegui. – Ela disse, ofegante. – Consegui! EU VOU TRABALHAR NA VOGUE!




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Notas finais do capítulo

Lembrando que só vou aceitar as fichas até amanhã (05), então mandem logo suas fichas quem ainda querer se inscrever. E para as que disseram que iriam fazer fichas masculinas também, não se esqueçam de mandá-las pra mim por MP.
Não se esqueçam de comentar, já que não estou postando pro vento.