My Last Memory!NewYork escrita por Porcelain


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Estou feliz com a quantidade de fichas que estão chegando (: Mas, vocês que já mandaram fichas, podiam também criar personagens masculinos né... Eu não me importaria se mandassem outra ficha com o sexo oposto. Até porquê até agora só meninas mandaram fichas...
Enfim, estão prontos para mais uma viagem em Nova York?



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O2.

Meiko lia um livro calmamente em sua poltrona, ao lado de Sophie que sentara com ela. Toneide, que lia uma revista de moda, estava sentada do lado da janela junta de Lucky. A única coisa que separava o garoto de Meiko era o corredor que estava entre eles.

Guii comia chocolates, enquanto Fluffy dormia dentro de sua pequena jaula que estava no colo do garoto. Gegaito sentava ao lado dele, tentando segurar-se para não dormir. Lola ouvia Nyan Cat com seu iPod enquanto desenhava na sua lousa-mágica. Pierre cochilava ao lado da garota, apoiando-se na janela. Gee sentava sozinho, reclamando que queria sentar com Meiko.

A viagem durou apenas quatro horas. Eram 11h30min quando o avião pousou no aeroporto. Desceram, e aguardaram a verificação de suas bagagens. Após isso, saíram do aeroporto com uma grande sensação de recomeço no peito.

— Então... Assim que é Nova York. – Meiko disse, tentando disfarçar sua fascinação. – Ainda acho que deveríamos estar em Londres com a probabilidade de encontrar com o Harry Styles.

Ainda estava de dia, e os carros corriam de um lado para o outro. Grandes prédios se estendiam até o céu, que estava azul apesar de toda a poluição. Havia várias avenidas e ruas que sumiam até o horizonte. Pessoas andavam depressa, e entravam e saiam das diversas lojas espalhadas até onde podiam ver.

— O que vamos fazer primeiro? – Guii perguntou, seus olhos cintilavam. – Eu juntei $200,00, não sei o que podemos fazer com apenas isso. Eu pensei em comprar roupas, mas seria muito egoísmo gastar tudo comigo mesmo.

— É, seria muito egoísmo mesmo. – Meiko disse. – Agora compra aquela guitarra pra mim, agora.

Meiko apontou para uma loja de instrumentos, mas Guii apenas virou o rosto.

— Esse dinheiro é pra investir em algo, não pra usar como passatempo.

— Não vou usar seu dinheiro como passatempo. A guitarra sim. – Meiko insistiu mais uma vez.

— Olha, primeiro vamos encontrar um lugar para dormir hoje à noite. Amanhã procuraremos um apartamento e aí poderemos procurar algo para fazer. – Sophie disse.

— Onde tem chás por aqui? – Gegaito revirou os olhos. – Eu preferia estar sentado naquela cadeira confortável bebendo chá enquanto observava vocês agirem como animais.

— E eu preferia estar dormindo no sofá do que ouvindo idiotices de pessoas que nem são da “família”. – Meiko retrucou, com as mãos na cintura.

— Eu queria um sorvete! – Lola choramingou. Sophie suspirou, derrotada.

— Ok. Vamos tomar sorvete e chás. Depois compramos sua guitarra, Meiko-chan. – A garota sorriu docemente. Guii andava na frente, com uma câmera fotográfica nas mãos enquanto Fluffy seguia-o. Chegaram em uma loja muito decorada, com garotas fantasiadas e com roupas curtas. Não era bem uma loja. Era, na verdade, um Maid Café.

— Estou começando à gostar de Nova York. – Disseram Gee e Lucky em uníssono, levando um soco de Meiko cada um.

— Não sabia que existia Maid Café em Nova York. – Toneide disse, imaginando-se naqueles uniformes que não chegavam nem na metade das coxas. Sentaram-se em uma mesa, e logo uma garota loira de cabelos cacheados surgiu. Ela vestia um micro-vestido que não tampavam nem a bunda inteira. Usava uma tiara com orelhas de gato e estava com uma gargantilha rosa com um pequeno sino pendurado.

— Bom dia! Em que posso servi-los? – Ela perguntou educadamente, debruçando-se sobre a mesa e colocado um cardápio nas mãos de cada um. Meiko olhou com antipatia para a loira e logo depois fitou o cardápio, procurando algo que saciasse sua fome.

— Vou querer um chá de menta com uma erva japonesa aleatória e duas gotas de adoçante. – Gegaito disse, sem nem verificar o seu cardápio.

— Que fresco. – Meiko sussurrou.

— Eu quero um sorvete de gatinho! – Lola exclamou, lambendo os lábios.

— Vou querer um cappuccino. – Guii disse. – De chocolate, claro.

— O que vocês têm aí que se pareça com sangue? – Meiko perguntou impaciente.

— Am... Suco de morango? – A garota franziu o cenho. Meiko riu sarcástica.

— Fica fria, não vou querer nada. – A morena revirou os olhos, entediada.

— Quero biscoitos. – Lucky pediu. – E bem assados, por favor.

— Eles já estão prontos, não fazemos biscoitos na hora. – A garçonete disse, envergonhada.

— Eu quero uma vitamina de morango com pedaços de chocolate. – Toneide pediu, colocando o cardápio em cima da mesa.

— Existe isso? – Guii arqueou uma sobrancelha.

— Ah, sei lá, acho que é só pegar os morangos e os pedaços de chocolate, colocar leite, bater no liquidificador e servir ué. – Toneide deu de ombros.

— Eu vou querer sushis. – Pierre disse, espreguiçando-se em sua cadeira.

— Eu quero um energético. – Gee pediu, dando uma piscadela discreta à Maid (e levando um tapa nada discreto de Meiko).

— Vou querer um café. – Sophie pediu, por fim.

— Ok, logo eu trago seus pedidos. – Ela sorriu falsamente e entrou á cozinha.

— Olha que bela moça temos aqui! – Um homem de cabelos castanhos com uma mecha vermelha surgiu, pegando nos ombros de Lola.

— Obrigado senhor! Você também não é feio! – Lola agradeceu. Sophie riu baixinho.

— Gostaria de trabalhar no nosso Maid? Você tem o perfil, é simpática, é bonita... Se você quiser, a vaga é sua. – Ele disse. Usava uma cartola com orelhas de gato e um terno. – Ah, meu nome é Joseph Roberts, prazer.

— O que é Maid? – Lola perguntou inocentemente. Joseph sorriu nervoso, tentando continuar simpático. Ele parecia ter uns 22 anos.

— Maids são garçonetes simpáticas, fofas e que sempre fazem de tudo para agradar os clientes, desde dar comida na boca à cantar com ele e desenhar gatinhos com calda de chocolate. – Ele disse, calmamente. – E pagamos $400,00 de salário.

— Lola, você bem que pode trabalhar aqui! Você é tudo isso que ele disse e ainda é inocente. – Meiko disse, assim que terminou de ouvir os “$400,00”.

— Ela pode ser abusada se usar um vestido desse tamanho. – Pierre revirou os olhos.

— Eu não vou deixar isso. Caso não percebeu, temos seguranças na porta. – Joseph apontou para a porta onde dois grandes homens de terno estavam, sérios e parados. Pierre suspirou derrotado, não tendo mais nenhum argumento para afastar Lola do tal Maid.

— Sophie-chan, você deixa? – Lola perguntou, fitando os olhos azuis da morena, que estava distraída fitando seu café. Estava tentando organizar suas ideias do que fazer em Nova York, mas estava cada vez mais difícil. – Sophie-chan?

— Ah, sim? Me desculpe, eu estou muito distraída. – Sophie fitou a garota que a fitava com um olhar pidão.

— Eu posso trabalhar neste Maid-Café? Joseph-kun disse que não posso ser abusada por que têm seguranças aqui, mas eu sei que de qualquer forma os unicórnios não me deixariam ser abusada. – Lola disse tudo rapidamente, envergonhada. Guii revirou os olhos com a infantilidade da “garota”, que já tinha 18 anos.

— Lola! – Sophie exclamou e segurou as mãos da morena. – Você não precisa pedir permissão pra mim! Você faz o que quer da sua vida, eu não posso interferir nas suas decisões!

— Isso é um sim?

— Isso é um “você que decide”. Por mim, tudo bem. – Sophie sorriu, fazendo Lola corar. Fitou Joseph que estava com o mesmo sorriso irritante no rosto.

— Eu aceito! – As palavras de Lola soaram como músicas no ouvido de Joseph. O maior deu a volta à mesa e sentou-se ao seu lado.

— Ótimo, Lola! Seja bem-vinda à “Eat Me”. – Joseph disse educadamente. Lola sorriu feliz, em resposta, e continuou comendo seu sorvete. – Amanhã você começa à trabalhar, ok? Já irei providenciar seu uniforme.

O homem levantou-se e entrou aos fundos da loja. Enquanto isso, terminavam de comer.

— Bom, a Lola já conseguiu o emprego dela. Precisamos arrumar o nosso. – Gegaito disse, quebrando o silêncio.

— É, ele tem razão. – Sophie suspirou, dando outro gole no seu café. – Antes de mais nada, precisamos encontrar um lugar pra dormir, como eu já disse.

— Eu vou ter que trabalhar também? – Guii perguntou. – Tipo, eu tenho 16 anos. Vou começar o Ensino Médio agora.

— Vai ter que trabalhar sim, oras. – Meiko fitou o garoto. – Se acha que vamos te sustentar está muito enganado e...

— Ah, que pena. Eu estava pensando em comprar aquela guitarra pra você e... – Meiko simplesmente virou o rosto.

— Que pena que a Sophie tem dinheiro suficiente pra comprar quantas guitarras eu quiser. – Meiko sorriu ironicamente pra Guii, que revirou os olhos.

— A Meiko tem razão, você precisa trabalhar. Todos nós precisaremos. – A garota de olhos azuis disse, fitando o menor. – E precisamos te matricular em algum colégio.

— Era isso que eu estava tentando sugerir.


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Notas finais do capítulo

E então, como será o colégio que o Guii se matriculará? E a Lola, no novo emprego dela? Será que ela vai se dar bem? E os outros personagens, finalmente vão decidir o que fazer da vida? Aguardem o próximo capítulo pra descobrir ;)
E ainda estou aceitando fichas! Estou precisando de personagens masculinos, então vocês que já se inscreveram podem mandar outra ficha como menino. E aos que ainda não se inscreveram, fique à vontade pra fazer a ficha como bem querer. Obrigado por lerem!