The Hunger Games - Peeta P.O.V escrita por Christine Silva


Capítulo 22
Pesadelos


Notas iniciais do capítulo

Feliz Natal Leitores! Muitas felicidades pra vocês!
Me desculpem por passar tanto tempo sem postar, eu pensei que nas férias teria mais tempo pra me dedicar a vocês e a fanfic, mas as coisas estão um pouco corridas por aqui. Eu sei que novamente o capitulo não tá do tamanho certo, mas eu queria postar hoje como um 'presente' de natal. Esse capitulo foi um tanto hmm 'complicado' pra eu escrever porque eu não fazia a minia ideia dos pesadelos do Peeta, mas enfim, espero que gostem!
Obrigado ao meu amigo Gustavo que recomendou a fic novamente rs.
Obrigado pra quem comentou e pra quem não tem tempo de comentar, mas lê a fic. Beijos e que a sorte esteja a favor de vocês.



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Cato não morreu. Ele não morreu. Eu não posso ter o matado.  Eu não posso mata-lo agora. Ele vai acordar em breve. Logos os outros chegarão.  Se Cato acordar e eu estiver aqui feito bobo olhando pra ele, ele irá me matar. Parece que eu estou paralisado vendo Cato e Glimmer no chão.

Minha cabeça está um completo caos e eu não consigo pensar direito. Deve ser o veneno das 4 picadas se espalhando por meu sangue.

Eu não posso ficar aqui.

Tenho que sair daqui. Agora.

Minha tentativa de dar um primeiro passo não foi das melhores. Isto é: como alguém consegue tropeçar nos próprios pés e em um punhado de vegetação rasteira? – que por sinal me parece mais um bando de minhocas verdes, gosmentas e nojentas. – Oh não! Se eu não continuar andando, logo estarei ferrado.

Eu meio caminho/tropeço sem destino.

E aqui estou eu. Peeta Mellark. O filho de padeiro do Distrito 12. O falso Amante Desafortunado. Sozinho. Sem armas. Completamente tonto. Entorpecido. Ferido. Uma presa fácil.  Em um lugar que me parece um lago ou riacho porque sinto meus calcanhares molhados. Olhando para baixo vejo, no lugar de água, uma gosma transparente e consistente que gruda na sola de minha bota. A região do joelho de minha calça está totalmente perdida. Vejo sangue escorrendo na gosma que deveria ser a água, mas rapidamente é varrido lago abaixo.

Eu devo estar pirando.

Eu tenho que me esconder... mas, onde?

As margens do riacho, a lama, as árvores, o céu e as rochas adiante, todos mudam de cores rapidamente, mas nenhuma delas se parece com cores naturais. Todas são como os cabelos e maquiagens das pessoas que vi na Capital. Acho que eu vou vomitar.

Aonde irei me esconder? Droga Peeta pense! Voltar pra floresta não é uma boa ideia. Escalar as árvores seria pior ainda. - seria uma piada do jeito em que me encontro. A única saída que eu tenho são as rochas à frente, eu poderia me camuflar usando algas e lama e ficar por lá enquanto eu aguentar.

Caminho para as rochas procurando uma brecha entre elas para me esconder. Finalmente encontro e começo a me camuflar com algas, lama e substancias da margem do lago. Camuflagem não é muito diferente de decorar bolos, de fato. A única coisa que tenho que fazer é trocar o glacê por coisas do lago e o bolo por meu próprio corpo.  Quando acabo de esfregar o máximo de coisas possíveis por meu corpo e quando finalmente pareço uma rocha, eu simplesmente adormeço.

No inicio não vejo nada, mas com 4 picadas de teleguiadas, não sentir nada seria pedir muito. Logo eu assisto muito nitidamente todos os meus familiares – de maneiras que eu nem imaginava serem possíveis  - morrerem ou serem torturados até a morte. Meu pai. Meus irmãos e até mesmo minha mãe. Eu acordo diversas vezes – Gritando. Confuso e com raiva. - e sempre que volto a dormir, os vejo mortos de maneiras diferentes. A ultima – a mais real delas – mostrava todos eles mortos queimados por grandes chamas. Todos agonizando, chamando por mim. E eu não posso ajuda-los. Eu não posso ao menos morrer com eles. Seria bem mais fácil, mas eu sei. Nada é como se espera. Nada na vida é fácil. Qualquer caminho que seguimos nos leva ao lugar mais difícil principalmente aqui, em Panem, onde temos que seguir ordens  de um velho gagá caduco que gosta de ver crianças e adolescentes morrerem.

Tudo se apaga. Não posso ver mais nada. De repente uma chama cada vez mais preenchendo  a escuridão. Ao longe vejo uma garota com arco e flecha nas costas e com uma trança em seus longos cabelos. É ela. Ela sorri, caminha por entre as chamas e não é queimada por elas.

“Peeta, Peeta, Peeta. De onde você tirou toda essa ideia ridícula de amantes desafortunados? Isso é besteira. Você é um tolo. Esperava que eu fosse acreditar nisso? Eu nem me lembrava mais de você. É do Gale que eu gosto. É dele que eu sempre gostei. Ele sempre esteve ao meu lado. E você? Você nunca teve coragem de falar comigo. E ai você chega assim e acha que pode me humilhar e me fazer parecer fraca na frente de todos dizendo aquelas coisas? Não mesmo. Eu mesma vou lhe matar. Eu mesma vou lhe dar o golpe final se for preciso. Eu vou me vingar. Você foi longe demais. Você não tinha o direito de juntar-se ao bando de Carreiristas. Todos eles são sujos, sanguinários. Até eu me encaixaria com eles melhor que você. Eu vou esgotar todas as minhas forças te caçando. Ao contrario de você, eu vou honrar o Distrito 12 e vou ser a vencedora da septuagésima quarta edição dos Jogos Vorazes.”

Ela se vira, entra no meio das chamas, mas suas ultimas palavras pairam no ar.

‘Eu vou esgotar todas as minhas forças te caçando. Ao contrario de você, eu vou honrar o Distrito 12 e vou ser a vencedora da septuagésima quarta edição dos Jogos Vorazes. ’


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Notas finais do capítulo

Me indiquem fanfics do Green Day gente, sou fascinada por eles.



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