The Hunger Games - Peeta P.O.V escrita por Christine Silva


Capítulo 18
Idiota mas nem tanto.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, como prometido aqui está o capitulo 18.
Gostaria de agradecer de verdade a todos aqueles que colaboraram pra este capitulo ser feito. Eu estava com uma certa dificuldade de escreve-lo e vocês me ajudaram bastante. Obrigada mesmo.
Boa leitura.



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Caminho por varias horas. Minha garganta está tão seca quanto minha garrafa de água que acabou meia hora atrás. O lago que eu vi na Cornucópia, ele não deve ser o único. Deve haver outro em algum lugar por aqui.

Mal posso acreditar no que estou vendo a minha frente. Descubro que existe outra fonte de água na Arena. Eu sabia! Os Idealizadores dos Jogos querem ver os tributos tendo uma morte violenta, sangrenta e não um caso simples de falta de água. É um lugar até bonito, podemos assim dizer. Ao redor do pequeno lago, existe lama e belos lírios. Olho para todos os lados antes de me aproximar da pequena e preciosa fonte de água. Não existe nenhum sinal de vida.

Ando até o lago, encho minha garrafa, purifico-a com o iodo. Permito-me comer algumas tiras de carne seca e espero. Preciso de um lugar para dormir, mas onde?

Meus olhos varrem todo o local atentamente, centímetro por centímetro e depois do que me parece uma eternidade, encontro o que preciso. Uma pequena e vazia vala. Bom, não tão pequena assim, acho que me cabe deitado. Terá que servir. Escalar árvores está totalmente fora de cogitação depois do tombo que eu tomei tentando escalar uma não tão grande como as da floresta do Distrito 12.

Eu não posso simplesmente deitar-me aqui. Seria fácil demais me encontrarem. Pense Peeta, pense. Meu subconsciente ainda está zombando de mim por não ter acertado o coelho e deixado a lança cair em meio ao musgo. Graças a ele, eu tenho uma ideia. Imediatamente começo a passar musgo e lama pelas partes expostas do meu corpo. Não tenho muito trabalho, já que a jaqueta cobre os meus braços e as calças e botas cobrem o resto. Lembro-me da luva que achei dentro da mochila e visto-a, deixando assim só o meu rosto e cabelos para camuflar. Quando termino, ajunto um punhado de folhas verdes e folhas secas perto da vala que me servirá de cama. Acho que já tenho o suficiente. Deito-me na vala com minha mochila servindo de travesseiro. Cubro todo o meu corpo e a vala com as folhas, deixando apenas a região dos meus olhos e no nariz expostos. Em meio a todas essas folhas, musgo e lama, duvido que alguém poderá me ver.

Posso até imaginar o rosto sorridente de meu pai em casa. Ele deve se orgulhar de ver seu filho usando a técnica de decorar bolos que ele ensinou, no próprio corpo. Queria poder ver a cara dos Idealizadores dos Jogos agora!

Que os Jogos comessem de verdade!

Katniss lutando com o garoto monstruoso o distrito 2. Ela está sem o arco e flecha e o garoto é bem mais forte que ela. Eu não estou lá para ajuda-la e então...

- Katniss!

Tapo minha boca novamente e olho para todos os lados. Está escuro então acho que ainda é de noite. Não escuto nada a não ser a minha respiração descontrolada. Era só um sonho. Era só um sonho. Katniss é esperta demais para cair nas garras do garoto do 2. Respiro fundo.

O hino de Panem retumba pela arena. Olho para cima e vejo a insígnia da Capital. Eles vão mostrar os rostos dos 11 tributos mortos na Cornucópia. Espero que Katniss não esteja entre eles. O hino acaba. O céu fica escuro de repente. Eles vão mostrar os tributos por ordem de seu distrito como no desfile e na entrevista. De uma hora para outra, o rosto da garota do 3 flutua no céu. Depois dela, aparece o garoto do 4, o garoto do 5 – reconheço o garoto a que pertencia a mochila que eu consegui. - , ambos do 6 e do 7, o garoto do 8, ambos do Distrito 9 e por fim a garota do 10. O céu fica escuro novamente, a insígnia da Capital reaparece. E tudo fica escuro de vez.

Vejo uma série de luzes estranhas em meio a floresta. Parecem algum tipo de lanterna. Um delas está se aproximando. Cada vez mais perto do lago. Reconheço o rosto da garota do 2. Com muito cuidado para que ela não me escute, eu coloco minha mochila nas costas, pego minha lança e me escondo atrás de um arbusto perto do lago.

- Cato! Venha até aqui! Você não vai acreditar no que eu encon... – Com mais rapidez do que eu esperava, eu tapo a boca da garota com a minha mão para que ela fique quieta. Não é uma tarefa tão difícil, ela é uma garota magricela.

Ela tenta pegar uma faca escondida em sua jaqueta, mas eu impeço-a e seguro a faca com minha mão livre. As outras luzes estão se aproximando rápido. Vejo Cato a umas cinco metros de distancia junto com mais duas garotas e o garoto do 1. Eles ainda não me viram com a garota.

- Clove! – Cato grita. – Onde você se meteu garota? Eu disse pra não se separar do grupo.

Ele aponta a lanterna em minha direção e parece confuso ao me ver segurando Clove com a faca dela na mão.

- Olha só, vejam se não é o Conquistador. Parece que ele arrumou uma nova namoradinha. – Zomba o garoto do 1.

Cato olha feio pra ele. Tento manter minha reação impassível.

- Vamos Cato! Mate ele logo. – Diz a garota do 1 entregando um arco e uma aljava de flechas para Cato.

Ele coloca uma flecha no arco e o aponta para mim.

- Diga suas ultimas palavras Conquistador. – Ele diz com um sorriso tosco no rosto.

- Se eu morrer, ela também morre! – Seguro os braços de Clove e posiciono a faca em frente ao seu pescoço. Dirijo um sorriso cheio de sarcasmo a eles. Cato continua apontando o arco e flecha para mim, mas seu rosto parece preocupado.

- Deixe de ser molenga Cato uma hora ela vai ter que morrer mesmo, ande logo com isso. – Diz o garoto do 1.

- Cale a boca. – Cato grita e olha feio para ele.

- Eu proponho um acordo. – Digo a Cato.

- O que você quer Conquistador? – Ele pergunta.

- Eu não mato a Clove se me deixarem fazer parte do grupo de vocês. Pelo menos por enquanto.


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Notas finais do capítulo

E então? Comentem dizendo o que vocês acharam e me corrijam se houver qualquer erro. Obrigada.



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