O assassino da Lua Cheia escrita por Anny Taisho


Capítulo 15
Moonlight finish




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Cap. 16 – Moonlight finish


Os militares se encaminharam para as coordenadas indicadas pelo celular de Winry. Com extrema organização, os militares vão cercando o perímetro das ruas ao redor da mansão fazendo os guardas caírem um a um.


O plano consistia em contar com o efeito surpresa e com as defesas do Assassino da Lua Cheia inexistentes.


No comboio principal de carros estava Roy, Ed, Hughes, Havoc, Breda, Fallman, Maria, Demmy e Al. E assim que o sinal foi dado eles pararam os carros cercando a mansão.


A essa altura, os guardas já haviam sido pegos, no entanto, não sabiam como estava a casa. Teriam apenas uma chance.


Roy estava a frente das tropas.


- Quero quatro grupos. Um vai ficar aqui e cercar o perímetro para o caso de algum imprevisto. – ele aponta – Vocês vão pelos fundos com o FUllmetal. – ele aponta para outro grupo – Vocês vão comigo... E por fim, vocês vão cercar a casa.


- General...


- Você pode entrar com seu irmão Alphonse.


- Hai.


- Nosso objetivo são duas mulheres loiras, a capitã Hawkeye e a senhorita Rockbell, aqueles que não forem militares devem ser eliminados. Estamos entendidos?


- Sim senhor! – o batalhão bate continência –


- Vão.


Os militares começam a invadir a casa.


-


-


Luis que estava sentado sobre sua escrivaninha a olhar a jovem Rockbell que dormia profundamente e já tinha a face pálida ouve o barulho da invasão.


- O que é isso?


Ele se levanta e pensa em abrir a porta, mas os barulhos de tiro fazem-no ficar quieto. Seu quarto ficava onde deveria ser o sótão, por preferência, já que para chegar lá era preciso subir uma escada que era reversível, não gostava de ninguém em seus aposentos.


- Só pode ser o exercito. Mas como?


Ele se aproxima da loira e pega o pulso dela.


- Só mais alguns minutos e tudo estará acabado.


O loiro se senta no chão ao lado da cama e fica acariciando a pele alva da moça.


- Tudo está cercado, não há como fugir e eu com certeza serei fuzilado... Logo estarei junto de você minha menina.


-


-


Adam olhava para loira, até o momento não havia tido coragem de afundar o punhal no peito da mulher. Não sabia por que, mas a coragem não vinha, nem a vontade.


- Vamos Adam... Só falta ela...


Os barulhos de portas sendo chutadas, tiros e gritaria das empregadas despertaram o ruivo.


- O que é isso?


Adam vai para a porta e quando a abre vê a correria e imediatamente fecha a mesma e faz estacas de gelo travarrem a porta.


- Os militares.


Não acreditava como aquilo havia acontecido. Seus guardas haviam sido rendidos? Como foram localizados? Aquela distração não havia sido tão boa assim...


- Hum...


Ele olha para a loira que começava a se remexer na cama.


- Já voltando os sentidos?


Ele se aproxima.


- Adam... – ela rola e quase cai da cama e para –


- Não, ainda está grogue.


Estava na hora de agir, não sabia o que tinha dado errado, mas nem tudo estava perdido. O porão era muito bem escondido, era quase nula as chances dos militares entrarem ali.


- O amor não é tão bom assim.


O homem vira novamente o corpo da loira e posiciona o punhal, no entanto, alguns centímetros abaixo e o afunda no tronco da mulher que apenas dá uma arfada e começa a sangrar.


- E... El... Ele... Não...Vai... Desistir.


- Você acredita demais naquele idiota. – ele tira a franja do rosto dela –


Tudo aconteceria numa progressão de tempo... Assim que os militares saíssem tiraria o corpo dali e o colocaria onde pudesse ser encontrada.


-


-


Os militares já havia revirado a casa e os arredores e nada.


- Prendemos muita gente, mas não as achamos, senhor.


Roy da um chute numa mesinha que ficava atrás do sofá que a joga longe.


- Elas têm que estar aqui!


- Ou nós fomos enganados de novo.


- Não pode, Maes! Não pode...


Maes via o olhar do amigo, estava arrasado.


- Você não tem culpa.


- Se eu não tivesse sido idiota, ela não teria ficado sozinha.


- Ele ia arranjar uma maneira.


Edward entra na sala.


- Nada! Essa casa foi revirada e os presos não falam.


- NII-SAN!


Al  entra correndo.


- O que foi?


- Achei o celular da Winry-chan, estava jogado lá fora.


- Elas devem ter sido tiradas daqui.


- Melhor mudar as ordens, Roy! O melhor a fazer é dar uma batida na cidade.


- É o que vou fazer...


Antes que se retirassem, um tiro corta o silêncio.


- Tem homens aqui dentro?


- Não.


- O tiro veio do telhado...


- Ou...


Ed e Roy se olham.


- Do estuque!


Os militares correm para onde o barulho do tiro foi mais forte.


- puxa uma cordinha que havia passado despercebida – Um sótão.


Ed sobe as escadas e entra no quarto de Luis que jazia caído aos pés da cama com um tiro no peito.


- Winry!!


Ele nota que a mão esquerda de Luis estava entrelaçada com a direita da loira que tinha o braço caído para fora da cama.


- separa as mãos – Vamos maluca, acorda!


Ed chacoalhava a loirinha que permanecia inerte.


Os longos cabelos louros deslizam para baixo e o roxo causado pela coronhada é avistado por Ed.


- Desgraçado!


Ed pega Winry nos braços e desce as escadas.


- Nee-chan!


- Como ela está?


- Desacordada.


- Al paga o pulso dela – Não tem pulso?


- O que?? Não, ela não está morta!


- Ela pode estar somente com o pulso reduzido, leve-a para um hospital, do aço!


- E você?


- Eu me viro por aqui!


- Certo!


Ed e Al saem.


- Roy...


- Ela está aqui! Eu vou achá-la!


- Ela pode não...


- Ela está, ela jurou estar do meu lado até o fim, ela não vai descumprir a promessa.


-


-


- Edward! – Maria corre até eles –


- Um carro, eu preciso de um carro para levá-la a um hospital!


- joga a chave para ele – Vai lá. Como está o general?


- Vão lá havoc! Ele ainda não encontrou a Riza-san, mas ela deve estar em algum cômodo da casa.


- Hai.


Havoc e os outros entram na mansão para ajudar Roy na busca.


- Você dirige, Al. Eu vou no banco de trás com a Winry.


- Não é melhor...


- Não! Eu vou com ela!


- Hai.


Ed estava desesperado. A sua maluca não podia estar morta. Ela era... Especial.


Lembranças da infância, das visitas a Rizempool, da vida em comum cheia de arranca rabos...


Não conseguia imaginar a vida sem implicá-la, sem tê-la por perto.


- Aguenta meu anjo! Só um pouco!


Ele deposita um beijo na testa dela.


-


-


 


Os militares estavam revirando a casa, cada centímetro no chão, nas paredes, no teto, ela tinha que estar ali e precisava ser achada rápido.


- Achei uma escada subtêrania!


Todos correm até Havoc.


- Ela só pode estar aí!


Roy toma a dianterira e dessa a escada que levava a uma porta de madeira antiga.


O moreno chuta a porta que nem se mexe.


- Afastam-se!


O general usa sua alquimia para explodir a porta que acaba por voar longe.


- Eu vou fazer isso sozinho.


- Mas...


- Mas nada! Vocês ficam aqui e corram se alguma coisa der errado.


Roy dá tempo para réplica, entra no porão que ainda estava cheio de fumaça devido a explosão.


- Mustang...


Em meio a fumaça, Roy consegue identificar o rosto.


- Summerland... Não acredito.


- Ou é bem burro. Eu disse a todos que eu chegaria ao topo.


- E como matar inocentes vai te ajudar?


- Olhe você mesmo.


A fumaça que já estava se dissipando e Roy direciona seu olhar para a grande cama de casal onde estava Riza.


- Riza! – ele que estava parado no primeiro degrau da escada  corre até a cama, é quando vê o sangue que manchava a colcha também vermelha – O que você fez com ela?!


Uma fúria começava a tomar conta do Mustang, não podia acreditar que ela estava morta. Riza não podia ter perdido a vida de uma maneira tão tosca.


- Desgraçado!!!


Roy estala os dedos em direção do ruivo que já esperava a ação e se defende com uma barreira de gelo.


- O fogo não pode com a água.


Adam dá uma risada debochada e maníaca que ecoa nos ouvidos do Mustang piorando o estado de raiva o frustração que o dominava.


- Seu desgraçado!


O moreno avança em direção ao homem e lhe dá um murro. Assim os dois começam a brigar enquanto uma chama da ultima lufada de fogo lançada por Roy começava a se espalhar pelo cômodo.


- Não adianta! Ela morreu, eu a matei!


Na cama, Riza abriu levemente os olhos, e ainda grogue e com a visão turva devido a quantidade de sangue perdida, viu as chamas que subiam pelas paredes e ouviu a briga dos dois.


Tentou se mexer, mas tudo o que conseguiu foi despencar da cama já que não tinha forças para manter o corpo ereto ou se levantar.


- Riza... – Roy que estava surrando o ruivo, olhou para trás ao ouvir o barulho –


- Ela está...


- Viva!


Uma esperança invadiu as entranhas do Mustang que largou o ruivo no chão e correu até ela.


Cuidadosamente virou o corpo dela de maneira a tentar posicioná-la para pegá-la no colo.


- Riza! Graças a Kami...


A voz dele era um conforto tão grande, mas ela não conseguiu ignorar as chamas que cresciam ao redor dos dois e que possivelmente corroíam as estruturas da casa.


- Roy...


- Sou eu, agüenta firme...


- N... Não, m... Me deixe... aqui.


- Não!


Roy já se levantava com ela no colo.


- Eu... N... As cham...


- Eu sei, vamos sair daqui.


Quando já estava no meio da escada, Adam se recupera e dá seu último golpe, um tiro que acerta o braço de Roy fazendo-o deixar Riza cair.


- Maldito!


Mais uma vez usa de sua alquimia, mas dessa vez, acerta em cheio o Assassino da Lua Cheia. Aquele ali nunca mais atentaria contra nenhum inocente.


O tiro havia acertado de raspão o braço direto do moreno, mas aquilo não era o mais importante, Riza havia caído bem aos pés da escada onde as chamas já começavam a alcançar.


- Desculpe!


Ela a pega no colo, dessa vez colocando em volta dela o sobretudo negro para protegê-la das chamas.


- Kuso, ela perdeu os sentidos... Isso não é bom!


O mais rápido que conseguiu e sentindo as dores no braço, Roy sai do porão e começa a sair da casa, já sentindo que os alicerces da casa começavam a ceder as chamas.


- Cadê ele?


Maes não estava se contendo de ansiedade, pricipalmente, por causa da fumaça que saia de dentro da casa.


- Devemos entrar?


- Não, se ele estava no porão as chamas estão corroendo os alicerces da casa, não devemos arriscar!


- Hai.


Todos rezavam para que Roy conseguisse sair dali vivo e com Riza.


Foram segundos longos até Roy aparecer com Riza nos braços.


- Kami-sama!


Eles correm até eles.


- O que aconteceu com ele?


- Morreu! Agora saíam da frente, ela precisa de um médico!


- E você também!


- Ela está a beira da morte e vocês preocupados comigo?!


- Vamos general! Eu vou usar minhas técnicas de direção passadas de gereação em geração!


- Que seja! Maes, você cuida das coisas por aqui!


- Hai.


A tempestade começa a cair em todo seu esplendor e força. A Lua cheia finalmente fora vencida.


Continua...


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Notas finais do capítulo

Aqui está mais um cap, desculpem a demora e qualquer outra coisa!!!
Espero que gostem e que comentem!!!
Canpanha:
Deixe um poste, ganhe um cap!!
Kisss



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