O assassino da Lua Cheia escrita por Anny Taisho


Capítulo 14
Enganados




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/26203/chapter/14

Cap. 15 - Enganados


Assim que Roy chegou ao suposto esconderijo do Assassino da Lua Cheia, foi direto a procura do Hakuro.


- Será que eu posso saber o que significa isso?


- A resolução de um caso.


- Meu caso! Sob minha jurisdição!


- Olha Mustang, você pode ter chegado a general, mas ainda é muito jovem, tem muito o quê aprender!


- Você não tinha o direito de chegar em meu campo de comando e dar ordens sem que eu soubesse o que estava acontecendo! Seu campo de comando é ao redor da Central!


- Olha garoto, não estou com tempo para birras! Tem um assassino a solta e ele ser pego é o que importa!


- E como você sabe que esse cara que você interrogou é o homem certo? Se ele for, por que entregou o jogo tão rápido?


- Eu sei o que faço! Apenas olhe e aprenda!


Hakuro deixa Roy falando sozinho, o que o deixa extremamente nervoso. Aquele prepotente!


- Senhor...


- O que foi Havoc?


- Eles vão invadir!


- Vamos ver como isso vai terminar!


Havoc estranhou a atitude do chefe, mesmo sabendo que Roy não poderia contradizer a ordem dada por Hakuro.


Todas as unidades estavam a postos.


Um sinal e elas invadiram por todos os ângulos possíveis o galpão afastado da cidade.


- Revistem tudo, atire naqueles que resistirem!


Foi a ordem dada por Hakuro durante a invasão do recinto que parecia estar desprotegido demais.


Roy e sua equipe estavam pertos dos jipes, um pouco afastados, apenas olhando a ação.


- Senhor...


- Esperem.


Não foram nem quinze minutos para que as unidades voltassem de mão vazias.


Um sorriso brotou nos lábios de Roy.


- Nada. O Hakuro se estrepou!


Não havia nada dentro do galpão além de caixas vazias.


- Como o senhor tinha tanta certeza de que não teria nada?


- Seja quem for esse cara, ele tem planos grandes e é esperto demais para deixar um de seus homens serem pegos tão facilmente, fora que esse Luis deve ter o que perder demais para abrir o bico tão facilmente.


- O que fazemos agora, Roy? – Era Maes que abria a boca depois de tanto tempo calado –


- Vamos para o quartel, eu mesmo quero interrogar esse tal Luis... Alguma objeção, do aço?


- Não. Apenas acho muito estranho esse cara ter nos mandado para um lugar tão isolado.


- Com certeza, esse lugar me dá arrepios!


Breda olhava para a escuridão que envolvia o lugar.


Os militares entraram nos jipes para ir embora e pelo retrovisor, Roy conseguiu ver Hakuro tendo um piti por ter dado uma bola fora daquela magnitude.


- Nem sempre experiência conta mais que faro.


- O que foi, senhor?


- Nada, Fallman.


Quando estavam para passar sobre a ponte de concreto que os colocaria na estada principal de volta a cidade, os jipes param bruscamente.


- O QUE FOI ISSO??


- Aquilo...


Fallman aponta para frente, onde antes havia uma imponente ponte de concreto, agora existia apenas um buraco que possuía um rio passando no fundo.


- Droga!!!


Todos descem dos Jipes.


- Como essa coisa veio parar aqui??


- Não faz nem meia hora que passamos por essa ponte.


Maes caminha até perto do precipício formado e passa a mão no chão.


- Explosivos.


- Mas como não ouvimos?


- Foram colocados em lugares estratégicos, não eram de grande porte, apenas fraturaram a estrutura para que ela caísse sem chamar atenção. Roy...


- O Hakuro não deu a ordem a toa.


- Bebeu fagulha?


- Chibi, o Hakuro tem anos demais de exercito para invadir o campo de comando de alguém e dar uma ordem de grande magnitude, por mais que ele não goste que a Central esteja sob minha jurisdição, ele não faria nada sem ter algo concreto...


Ed nem chiou por causa do apelido, não era hora para pitis, depois resolveria isso.


- Você não acha...


- Tenho certeza, Maes. Alguém manipulou o Hakuro para dar essa ordem que acabaria por tirar a vigilância das ruas, sabia que eu seria avisado e viria atrás tirar satisfações...


- Então o cara está fazendo uma vitima agora mesmo?!


- É muito provável.


- E você fala isso como se não fosse nada?? Qual é fagulha, deve ter alguma coisa para que possamos fazer!


- Perderemos muito tempo até dar a volta, e Central é enorme, dar uma batida nela toda pode demorar dias, mesmo com a quantidade de homens que temos.


- Não dá para consertarem a ponte, Edward... Alphonse...


- Não, Maria-san, precisaríamos das pedras que a compunham.


- Vamos, quanto mais rápido chegarmos a cidade, mais rápido poderemos ver o que fazer.


-


-


Dentro da casa, Adam colocou Riza em um porão que ficava bem escondido. Esse que parecia mais um quarto luxuoso do século passado.


Riza ainda estava apagada quando fora colocada sobre a luxuosa colcha de veludo vermelha.


- Nesse momento, todos devem estar naquele galpão... Como é fácil manipular o estado quando se sabe com quem falar.


Adam abriu uma gaveta de uma escrivaninha de mogno e retirou um objeto que estava enrolado em um tecido de veludo vermelho com bordas douradas.


Ao desenrolar o objeto, viu-se um sai da prata. (N/A: Para quem não sabe, sai é uma arma que parece uma adaga, mas é mais delicado.)


- A última vitima...


Adam caminhou até a borda da cama e sentou-se perto da mulher que jazia adormecida, passou delicadamente as costas dos dedos na pele clara da face adormecida.


- Se você não fosse dele...


O ruivo ajeitou a mulher na cama, de maneira que as costas ficassem no colchão. Tinha que calcular perfeitamente o lugar da incisão, não gostava de usar mais que um golpe.


Toc Toc


- O que será??


Muito irritado, Adam se afasta da loira e vai até a porta do porão.


- O que foi?


- Já descobriram tudo! O exército já sabe que foi enganado.


- Já tiram o Henrique do poder dos militares?


- Sim, senhor.


- Então não importa. Eles não podem chegar até mim, mas mantenham vigilância, qualquer movimentação estranha quero ser avisado.


- Adam-sama...


Uma criada chega.


- Ligação de Xing.


- Mais que droga, isso lá era hora de me ligarem!!


Adam vai para seu escritório cuspindo fogo.


-


-


Luis estava sentado sobre a escrivaninha olhando Winry desacordada. Sabia o que tinha que fazer, mas não queria fazer. A garota a sua frente era tão diferente das outras que conheceu.


- Por que você tinha que ser tão curiosa...


O loiro caminha até a cama e se abaixa a altura da mesma.


- Desculpe... – Luis retira uma mexa do cabelo dela que caia sobre a face – Eu juro que não queria...


Não teria coragem de atirar nela, então só havia um jeito.


Rapidamente, o rapaz levantou-se e saiu do quarto, não sem antes trancar a porta. Precisava pegar uma coisa no laboratório que Adam mantinha no recinto.


- Luis?


- Adam-sama, o que houve? Pensei que estivesse cuidando da Marie.


- Estava, mas recebi uma ligação de Xing... E você? O que aconteceu, veio me seguindo como se não quisesse ser visto?


- Nada. Apenas sendo cuidadoso.


- Então não tem nenhum problema?


- Não.


- Espero mesmo que nada esteja acontecendo.


- Não está, pode voltar para a pequena Marie.


- Tudo bem...


Adam caminha de volta para o porão.


- Esse cara parece ter um sexto sentido...


Luis entra no laboratório que estava vazio e pega um frasco transparente que possuía um liquido azul dentro. Era um preparado que diminuía as funções vitais até extingui-las completamente.


Assim Winry morreria dormindo, não sentiria dor.


- Ela é só uma garota. Não vale a pena se arriscar por causa dela.


Luis queria muito se convencer disso, mas era tão difícil quando olhava para aquela face de anjo.


Tirou uma seringa da gaveta e pegou uma dose suficiente para acabar com ela, mas não o suficiente para causar um colapso imediato, isso poderia causar alguma dor.


- Desculpe. – o garoto aplica a dose com cuidado e se afasta – Melhor isso do que um punhal no peito.


Mas agora tinha que pensar em como sumir o corpo sem arranjar problemas.


-


-


Estavam de volta ao quartel, depois de quase duas horas.


O clima estava pesado.


- Os soldados já foram recolocados.


- E o Hakuro?


- Já foi embora.


- Idiota. Agora esse desgraçado deve estar rolando de rir.


Roy estava afundado em sua cadeira de couro com uma caneta entre os dedos.


- Nii-san, e a Winry-chan?


- Nossa! É mesmo, nem lembrei dela com essa confusão toda! Estranho ela não ter ligado!


- Ela deve ter ligado para você.


Ed vai até o vestiário e seu armário pega o carregador e volta para a sala.


- liga o celular – Ela ligou mesmo, deixou até mensagem.


Ed escuta a mensagem e fica atônito.


- O que foi, nii-san?


- Fagulha, você precisa ouvir isso!


- Não tenho tempo para ouvir recados da sua mecânica.


- Idiota!


Ed põe no viva-voz.


Kuso seu anão! Isso lá é hora de não atender!? Mas isso não importa, pegaram a Riza, não sei é o tal assassino, mas ela está em perigo, estamos no...


O último barulho antes da ligação se findar é a do aparelho caído, ou pelo menos era o que parecia.


- Kami-sama!!


- Roy dá um murro na mesa – Não, a Riza não... Não a minha Riza!!!


Ed apenas deixa o corpo cair sobre o sofá.


A maluca estava em perigo e pela hora da ligação fazia mais de uma hora e meia.


- Vamos raciocinar com calma, a Winry marcou com a Scieska na porta da coffe house, então o que a Winry viu estava perto, ela não poderia ter seguido sozinha para muito longe.


- Mas ela não estava. – todos olharam para Roy – Ela disse “estamos” tinha mais alguém com ela.


- PRECISAMOS FAZER ALGUMA COISA!!!


- Calma, nii-san, lembre-se do celular, com alguma sorte ele ainda está ligado!


- Como se ela pudesse atender!


- Mas se o celular estiver ligado podemos localizá-la em qualquer lugar do mundo!


- Lógico! Scieska, você e o Fury podem localizar o sinal pelo computador?


- Você tem o código?


- Tenho. – Ed tira da carteira um pedaço de papel  e entrega ao casal –


- Vamos encontrá-la.


- Hughes, reúna os grupos de novo! Assim que encontrarem a Winry nós saímos!


- Hai.


Maes sai da sala, mas em menos de um minuto, um soldado adentra a sala eufórico.


- General...


- O que foi?


- O prisioneiro fugiu!


- O QUE??


- Fui avisar que o senhor ia interrogá-lo e quando foram buscá-lo na cela ele havia sumido!


- Era falso! O tempo todo ele sabia o que fazia... Vocês tem uma foto dele?


- Sim, vou buscar!


- Encontramos! O último sinal está vindo de um complexo industrial a alguns quarteirões da coffe house!


- O velho complexo industrial?


- Hai.


- A foto senhor.


- Edward...


- Ed pega a foto – É muito parecido, mas não é ele!


Roy e Ed sentiam vontade de entrar em crise, mas não era momento de fazer isso, era momento de agir.


Com alguma sorte elas ainda estariam vivas.


Os trovões do lado de fora se tornavam mais altos, os relâmpagos clareavam cada vez mais a noite e a Lua Cheia ainda se fazia presente.


Continua...


Oi galera!!


Aqui está mais um capitulo que espero que lhes agrade. Muito obrigada por lerem e comentar a fic, estou adorando os reviews!!


E antes de me despedir queria usar mais um pouco da opinião de vocês em uma pesquisa de opinião sobre uma idéia que vai virar uma fic.


Como sou uma ficwriter que gosta de receber reviews e que para isso necessita que vocês gostem o que escrevo, vou lhes mostrar a minha idéia e dar opções para que vocês escolham o rumo das coisas. Assim todo mundo fica feliz e eu mais ainda por receber comentários.


A fic vai começar mais ou menos assim:


- Você não precisa fazer isso se não quiser.


- Eu disse que te empurraria até o topo, se é esse o preço a pagar, eu pago!


- Então essa será nossa carta na manga.


Explicações:


A fic vai se passar após o término do anime tradicional. O governo será dividido da seguinte maneira...


- 50% do poder com o exército.


- 25% do poder com povo, através de plebiscito.


- 25% do poder com o parlamento.


O exército escolherá seu representante através de uma votação dos generais ( Brigadeiro e Coronel) , dessa votação sairia dois representantes, dos quais um seria o próximo marechal.


Essa escolha seria feita através dos méritos que fariam os generais-coronel votar e assim seria escolhido o representante militar.


Roy seria um dos escolhidos, o outro eu ainda não pensei (Se vocês tiverem alguma idéia de nome...) E Roy ganharia três votos contra dois do outro, no entanto, o adversário fará um veto falando que Roy não tem conduta para ser o representante do país, já que não passaria uma imagem sólida, em outras palavras, não era casado.


O veto será aceito, mas Roy jogará sua carta coringa.


- Se esse é o problema, não vejo motivo para veto.


- Mas por quê?


Todos estariam desesperados a essa altura o campeonato.


- Eu gostaria de lhes  apresentar minha esposa, a senhora Elizabeth Marie Monteclaire Hawkeye Mustang...


Ele estenderia a mão e Riza sairia do lugar onde estava, uma espécie de platéia do julgamento e caminharia até Roy.


Bem, agora vem a parte da votação...


O que vocês querem?


a)   Que a fic mostre a vida deles no exército e pessoal, levando em conta que eles estão casados mas abstentes coisa que os deixaria nervosos, confusos e tentando não se agarrar... Até que acabam por se entender. Lógico que teria seu lado romantico. Resumindo: Hentai.


 


b)   A opção acima, só que levando para o lado água com açúcar, invés de hentai, aquela coisa que diabéticos não podem nem chegar perto, eles se declarando...


 


 


c)   Ou vocês querem que eu esqueça essa idéia e me concentre em alguma coisa mais produtiva.


 


Depois de toda essa enrolação... Xau, ja ne!


 


Riizinha


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O assassino da Lua Cheia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.